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terça-feira, 31 de julho de 2018

VALE A PENA SER LÍDER?


Se entendermos que ser líder de qualquer coisa, deixando de lado o aspecto politico da questão, é comandar os outros pode dizer-se que não nasci para liderar coisa nenhuma. Já considerando como definição a pessoa que exerce alguma influência sobre o comportamento, pensamento e opinião dos outros, posso considerar-me, modéstia à parte, um autêntico Líder. Passados tantos anos, ainda se nota a minha influência sobre o pensamento e a opinião dos da minha geração e que comigo conviveram.
Pode questionar-se em que medida isso reverteu monetariamente em meu favor? Em nada mas fica a vaidade de ter deixado a minha marca, boa ou má, sobre todas as coisas que gravitavam no meu universo. Nesse sentido não custa nada ser líder, basta para isso ser autêntico.
É frequente ouvir falar na importância que tem a liderança em qualquer projecto que se quer bem sucedido e sobretudo nas ausências que se notam sobretudo no meu (ex) campo profissional. Sobre essas ausências e conforme já suspeitava pelos lugares vagos, só 32 deputados nunca faltaram às sessões plenárias da AR. Registe-se que se sentam no nosso hemiciclo 230 parlamentares… e que até ao presente se realizaram cerca de 107 sessões plenárias. Fazendo as contas, é esse o mal de ter sido professor de Matemática, só 13,9% dos deputados nunca faltaram. Se quisermos mergulhar no campo da estatística, cabe a cada deputado a média de 13,7 por debate (1500 faltas, tempo reportado a 18 de Julho).
Para quem trabalhou na substituição de professores, as ausências ao hemiciclo representam 37 ausências por doença de um total de 558 parlamentares. A liderar este ranking temos o PSD com 42,4% de faltas o que se traduz em 626 ausências. Este partido é logo seguido pelo PS com 37,8% de ausências…
O PSD continua a liderar sendo o grupo parlamentar com mais faltas injustificadas (dados recolhidos pelo JN).
Perante este panorama, afinal até vale a pena ser líder?

segunda-feira, 30 de julho de 2018

A MELGA, ESSE GENTIL PARASITA


Há melgas e melgas, assim como há mar e mar… por razões óbvias, prefiro o mar. Não, não me refiro aquele indivíduo que se “cola” insistentemente às à gente de tal modo que se tornam incomodativos.
A melga em sentido restrito circulava pelo quarto esfomeada, chegou mesmo a pousar no livro que estava a ler. A par da melga existia também um minúsculo mosquito que não dava tréguas à minha leitura.
A melga que afinal também é um mosquito, insistia em pousar em mim e perante isso dou graças a Deus que nem todos os mosquitos sejam melgas!
O insecto (prefiro chamar-lhe assim) possui uma tromba equipada para sugar o sangue humano essencial para a maturação dos seus ovos além de lhe servir de alimento. Note-se que somos picados pela fêmea e não pelos machos.
Além da tromba, a fêmea dispõe de um par de asas que faz “bzzz” aquele som irritante que se ouve logo que se apaga a luz e nos impede de dormir.
Na presença deste pequeno insecto não consigo dormir sabendo que o meu sangue vai servir de alimento a esse pequeno animal, tendo sempre presente as doenças que nos consegue transmitir entre elas a malária.
As melgas são atraídas pelo calor do nosso corpo além dos químicos que o nosso suor contém.
Depois de uma noite mal dormida era ver-me no dia seguinte em pleno Supermercado à procura de algo que afaste para bem longe esse pequeno insecto que obrigou dois adultos crescidos a mudar de quarto! Felizmente a casa dispõe de outro quarto para onde ir em caso de emergência.
As melgas, esse “gentil” parasita do meu suor, alimentam-se do meu sangue daí a procura de um dispositivo que as afaste. Felizmente encontrei…

domingo, 29 de julho de 2018

FESTAS E ROMARIAS


Como não podia deixar de ser este é o mês das festas e romarias em todo o país e Esposende não é excepção. Terra pacata durante o ano só pontuada por alguns acontecimentos notáveis no fim da semana, anima-se nos meses de Julho e Agosto, meses em que se verifica o regresso em massa da maioria dos emigrantes desta região. Para quem gosta de sossego, estes não são os meses mais recomendados para uma visita mais detalhada pela cidade.
Principalmente em Agosto celebra-se a romaria da padroeira desta cidade, a Senhora da Saúde. Foi esta santa que me atraiu a esta cidade aquando da minha cirurgia ao coração. Localizada na saída da cidade para Barcelos, a capela oferece durante o ano um espaço arborizado propício à realização de picnics e outras actividades ao ar livre. A capela datada do século XVI ao que sei, substituiu a antiga capela devotada a S. Sebastião ali localizada. A localidade foi elevada à categoria de Vila em 19 de Agosto de 1572 por carta regia de D. Sebastião.
Como toda a cidade que se preza, esta cidade dispõe de um Pelourinho recuperado no princípio do século XX após o seu desmantelamento em 1867. Este monumento declarado imóbil de interesse público em 1933 merece uma observação mais cuidada.
Dispor de uma manhã ou todo o dia para visitar e apreciar como merece o Museu Municipal de Esposende não é suficiente mas pode-se sempre voltar. Este museu encontra-se instalado no edifício construído para Teatro Clube. Não sei se me congratule se lamente a sua reconversão de qualquer maneira é de louvar a conservação da sua fachada digna representante da Arte Nova. Antes de entrar detenha-se na observação da sua fachada e depois goze inteiramente desta visita.
Em outro dia, não deixe de visitar a Igreja da Misericórdia evitando as horas de culto uma vez que a igreja é muito concorrida. Desconhece-se a data exacta da sua edificação, sabe-se apenas que deve ter ocorrido durante o “reinado” de D. Henrique.
Não deixe de observar a louvável obra de requalificação ribeirinha com a implantação da ciclovia duma cidade plana convidativa ao uso da bicicleta.
A cidade dispões de belas praias que se enchem nos meses de Verão não olhando para o autêntico “escarro” que constitui a implantação destas torres na paisagem.
Muito mais há a observar em Esposende para quem quiser ver esta cidade.
Não deixe de visitar o Castro de São Lourenço aqui tão perto e que tem muito que ver e contar sobre a historia deste povoado.
Embora as festas da Padroeira de Esposende só se realizem a 15 de Agosto, as festividades estendem-se por todo o mês.

sábado, 28 de julho de 2018

FALANDO EM ESCÂNDALOS


Está muito em voga falar-se em escândalo por tudo e por nada desde que haja um inconfessado e camuflado interesse pessoal ou colectivo. Fora isso, a sociedade em geral é muito permissiva para com estes casos que não são totalmente estranhos ao país.
Desta vez já se gastaram rios de tinta com o caso Macron que afinal nem sequer representa a França nem o coloca na posição de directamente implicado no caso. Aliás ainda não percebi bem, política à parte, porque o caso merece a classificação de escândalo! Para mim, escândalo é quando alguém pratica qualquer ato que ofende a moral e a cultura de um país. Há quem acrescente e muito bem, a incompatibilidade com a lei vigente…
Para quem não segue com a atenção que o ato merece, permito-me recordar que Benalla era o guarda-costas pessoal entretanto destituído de Emmanuel Macron. Durante o Dia do Trabalhador Benalla foi visto num vídeo a agredir dois indivíduos participantes na manifestação. Isto faz-nos lembrar cenas semelhantes ocorridas no nosso país…
Os média são muito céleres em dar a notícia do ato mas raramente se sabe o que acontece aos responsáveis. Neste caso o presidente francês já veio a público assumir toda a responsabilidade… Enfim, mais um escândalo entre tantos outros que ocorrem na sociedade. Isto de qualquer ato ser considerado como escândalo é muito subjectivo, depende da sociedade e de cada um, de acordo com os seus interesses pessoais e profissionais. Qualquer ato que vá contra os bons costumes e que é objecto de censura e indignação da opinião pública segundo conceituadas enciclopédias é objecto de escândalo.
Ora isso é muito subjectivo, o que são os bons costumes e o que é ou deve ser objecto de censura e indignação da opinião pública? Quem avalia tudo isto?

sexta-feira, 27 de julho de 2018

QUANDO COMEÇA A TERCEIRA IDADE?


Ser considerado idoso neste como em qualquer país depende de muitos factores tais como a cultura da sociedade e a qualidade de vida influenciados pelas respectivas mudanças físicas e emocionais. A estes factores, acrescentaria a saúde do próprio indivíduo fundamental para se considerar ou não incluído na terceira idade. Infelizmente ainda hoje muitos idosos não têm capacidade financeira para adquirir os alimentos necessários à aquisição ou manutenção de uma vida saudável.
Há bem pouco tempo, apesar da idade, dificilmente me consideraria idoso embora a  OMS considerasse como tal quem atingisse a idade cronológica de 65 ou mais anos de vida. É compreensível que esta idade varia conforme se considera o país mais ou menos desenvolvido. Pode então concluir-se que pertencer à chamada terceira idade é apenas uma etapa na vida do individuo mais do que a idade cronológica.
Claro que tudo isto depende do temperamento do idoso o que sempre exige uma dose suplementar de paciência ao tratador. Este é sem dúvida o ingrediente principal para quem é forçado a conviver diariamente com um idoso.
Com muita pena minha continuo com pouca paciência requerida ao convívio com problemas de coordenação motora e outras limitações de todo o género comuns a quem se encontra nesta fase etária. Perante tudo isto, tenho que assumir que já me encontro na considerada terceira idade.

quinta-feira, 26 de julho de 2018

O PIOR CEGO É O QUE NÃO QUER VER


Perante os fenómenos que afectaram a Grécia e que se encontram em todos os noticiários, há quem insista em não ver o que está bem à frente dos olhos. O ditado popular que serviu de título a esta publicação adquiriu uma imensa carga social e política relacionada com os recentes acontecimentos. Tendo em conta esta triste realidade, não se compreende que exista ainda quem pretenda ignorar as alterações climáticas que estão aí um pouco por todo o lado. Não querer ver faz de toda a gente conivente com as alterações do clima que afectam toda a sociedade.
Ainda há poucos dias fomos surpreendidos pela libertação de um icebergue gigante que obrigou à evacuação de uma aldeia inteira. Com efeito, as calotes polares estão a derreter e consequentemente o mar a subir o que além de provocar maior erosão das zonas costeiras, leva ao risco de inundações. Por seu turno o aumento da pluviosidade ou a falta dela cada vez mais frequente, afecta culturas que dependem essencialmente do clima. São inúmeros os prejuízos patrimoniais dos diversos países sem esquecer os prejuízos para a saúde de cada cidadão..
Não se pode ignorar a influência do vento na propagação e progressão dos fogos que estão na origem de tantas perdas de vidas humanas. O vento, sempre presente nestes fenómenos afecta as mais diversas situações encontrando-se em zonas e estações do ano em que não é habitual.
É esta a incontornável realidade que hoje se vive e que torna incompreensível a atitude de certas pessoas com responsabilidades em não querer ver o que se mete pelos olhos dentro. Não basta adaptarmo-nos às alterações do clima, é necessário evitar que ocorram e continuem a progredir. Não querer ver ou só ver o que interessa, é no mínimo uma atitude egoísta e de cómoda indiferença.

quarta-feira, 25 de julho de 2018

AINDA HÁ QUEM OS DEFENDA


Quantas vezes entram pela casa dentro sem pedir licença, advogados que defendem figuras públicas que os actos indubitavelmente condenam. Isto acontece sobretudo através dos canais televisivos onde se assiste ao julgamento e eventual prisão de ilustres representantes da nossa sociedade…
Embora detidos com todas as mordomias são mais tarde lançados no seio da sociedade em que vivemos pelos distintos juízes da nossa praça. Muitos criminosos requerem até uma indemnização pelos danos causados pela sua detenção.
Perante os factos, perguntamos incrédulos como há gente que defende estes criminosos? É um pensamento incontornável e que já ocorreu de certeza aos mais atentos a estes noticiários.
Há advogados que defendem criminosos sabendo que o são atropelando princípios morais e éticos tendo em vista os respectivos honorários. Felizmente, existem outros que defendem apenas presumíveis inocentes sobrepondo o indivíduo a tudo o mais, incluindo os respectivos honorários.
É importante destacar que a advocacia tem destas coisas que só dependem da formação moral dos próprios indivíduos que recruta. Saliente-se que o advogado que defende criminosos não tem que ser forçosamente um criminoso, apenas está a exercer uma profissão recorrendo às “armas” que a justiça põe ao seu dispor dispensando-se de avaliar a inocência do indivíduo. A Lei que devia ser igual para todos, nem sempre o é. Na prática, verifica-se que alguns são mais iguais do que outros o que já vem sendo um lugar comum… Quanto maior é o crime, mais a sociedade se revolta contra o presumível criminoso e consequentemente para quem o defende.
Analisando a frio o advogado que defende criminosos, consegue ver-se o homem com mulher, filhos e uma família susceptível de agressões por parte de uma mesma sociedade que os condena.

terça-feira, 24 de julho de 2018

QUEM FICA NO MEIO...


Agora que o Mundial de futebol acabou, o CR7 assinou pelo Juventus, os miúdos da Tailândia foram resgatados com sucesso graças ao profissionalismo dos tailandeses que contrasta com o amadorismo português perante o drama que se abateu sobre o país no verão passado e tirando alguns crimes que se vão cometendo aqui e além, não há uma notícia capaz de preencher os noticiários… a não ser o recurso a “velhas” notícias.
Focando toda a atenção nos noticiários transmitidos pela TV sem descurar a necessária filtragem, a notícia do momento acaba por ser a actividade política de alguns dos partidos.
Observando atentamente a sociedade em que estamos inseridos, verifica-se que ela própria se divide em três patamares, os pobres, os remediados, que podem ser muito ou pouco remediados e os ricos. Cada partido político defende um destes patamares, quando muito dois e fica-se por aí. Um certo partido defende sem qualquer perspectiva futura quem se encontra no patamar inferior. Outro defende os remediados e consequentemente os ricos e outro ainda os remediados e os pobres… Mas nenhum partido, por motivos óbvios, defende apenas os ricos que também não precisam de quem os defenda, eles defendem-se a si próprios quando necessário. Afinal não são eles que de uma maneira ou de outra “mandam” em todo o mundo…?
Resumindo, não há partido que nos valha e quem está no meio… é mexilhão.

segunda-feira, 23 de julho de 2018

PENSAR NA MORTE DA BEZERRA


Não é assim tão raro quanto parece, existirem várias explicações para qualquer expressão popular e esta requer um estudo mais aprofundado. Entre as diversas explicações para esta expressão, há uma que não conhecia sobre a cidade do Porto e que muito me desagradou… mas sobre essa nada direi.
Prefiro considerar verdadeira uma outra explicação que remonta à antiga tradição hebraica.  Pelo que sei, o rei Absalão decidiu sacrificar uma bezerra por quem o seu filho menor tinha grande estima. Independente do sentimento do pequeno o animal acabou por ser sacrificado tendo o pequeno passado o resto da vida a pensar na morte da bezerra.
Seja ou não verdadeira a explicação da origem desta expressão popular, usa-se sempre que se alguém apresenta um ar pensativo, alheado da realidade que o rodeia.
Quantas vezes isso já aconteceu, um alheamento ao que se passa em redor que aqui sai reforçado pela feliz coincidência da fotografia?
Diz-se que uma imagem “fala” mais alto que mil palavras e neste caso não podia “falar” mais alto…

domingo, 22 de julho de 2018

BASTA UM POUCO DE VENTO


Soprava de noroeste um vento frio a que vulgarmente chamamos nortada que me obrigou a refugiar no interior do automóvel mas não me impediu de apreciar a profusão de praticantes de kitesurf ou Windsurf, como lhe quiserem chamar.
A nortada é um fenómeno vulgar no nosso país situado à beira-mar mas é mais frequente no mês de Agosto. Só se compreende a sua permanência por estarmos a viver num ano atípico em todos os sentidos.
Uma observação mais atenta aos praticantes da modalidade uma dúvida se registe, não sei como os suportes dos paraquedas não se ensarilham uns nos outros dado o elevado número de praticantes!
Contrariamente ao que disse Mourinho, «basta um pouco de vento e eles caem», eles saíram e era vê-los na Foz do Cávado a velejar… o kitesurf está em pleno por todo o Norte particularmente ventoso e este fim de semana não foi excepção até porque a escola destas modalidades fica muito perto para quem estiver interessado.
O vento, o meu eterno inimigo, soprou de feição e os praticantes de kitesurf reuniram-se se nesta pacata terra que é Esposende.
É assim a vida, o que é mau para uns corre de feição para outros.

sexta-feira, 20 de julho de 2018

A MINHA RUA


Há uma certa tendência em considerar como nossa a rua onde se mora que afinal pertence mais à autarquia do que ao cidadão que nela mora. Cabe à Autarquia velar pelo conforto, limpeza e tudo mais de modo a tornar mais atraente a vida dos moradores e quem por ela passa voluntária ou forçosamente. Infelizmente, isso nem sempre se verifica. Toda a gente sabe que existe um portal onde fazer todas estas reclamações mas o que nem todos sabem é qual o site onde reclamar ou livrar-se de coisas que estão a mais nas nossas casas.
Este portal permite aos cidadãos reportar as mais variadas situações relativas a espaços públicos, desde a iluminação de jardins, passando por veículos abandonados ou a recolha de electrodomésticos danificados.
Mas falemos da “minha rua” tantas vezes calcorreada, umas vezes com passo seguro, outras com passo incerto, mas sem nunca desistir. Tirando o estacionamento caótico, as altas velocidades dos veículos que por ela passam e o aproveitamento do entroncamento para inverter a marcha… vai tudo bem. Numa rua de sentido único, encontrar um veículo automóvel ou não em contra a mão já é habitual. Deve entrar-se com todo o cuidado na “minha rua”. Onde está a polícia para regular tudo isto? Não sei, pelo menos ninguém a vê.
Entretanto aproveita-se para conduzir sem licença. Tirar a carta fica caro e nem sempre se consegue…
Fica então a saber-se que existe um portal com o mesmo nome onde nos podemos queixar de todo o mal que enferma a nossa rua mas desde já aviso que nem sempre se obtém a resposta que se esperava ouvir.

quinta-feira, 19 de julho de 2018

QUEM NÃO TEM NADA A PERDER

Há dias em que, enquanto se preparam as pequenas refeições, o pensamento esvoaça incontrolável por onde quer ir, esse é o grande mal… A partir deste, pensa-se que é indiferente carregar de manteiga ou pôr demasiado mel na pouca quantidade de pão que o acompanha, excitar as glândulas gustativas semiadormecidas com o exagero de condimentos, beber até cair (força de expressão) bebidas alcoólicas proibidas pela totalidade dos médicos?
Comer e beber tudo o que dizem que faz mal, além de ser um desafio, leva a que se pense, afinal o que há a perder…?!
Não há nada que possa fazer pior do que a vida já fez… Quem não tem nada a perder, já está perdido.
Fomos criados numa sociedade competitiva mas quem nunca perdeu ou irá perder pessoas, amores, amigos, sonhos, ideais…? Não quero com isto dizer que não se deva lutar pelos sonhos e ideais do passado ou do futuro que se adivinha. Contrariamente ao que dita essa sociedade, deve cultivar-se o hábito de perder. Só não tem nada a perder quem já perdeu tudo. Perdido o passado que ficou lá atrás, a vida que se foi,… ganha-se uma outra vida mas, fica sempre a dúvida, será que a nova vida compensa a que se perdeu?
Há dias em que se pensa mais na vida que ficou lá atrás…
Há dias assim.

quarta-feira, 18 de julho de 2018

VIAJAR É O MELHOR REMÉDIO


Se se sente deprimido(a), sem vontade de fazer seja o que for, cheio das quatro paredes em que se encerra, o remédio é viajar. Mas ficar só por querer e nunca ir, seja para onde for, é muito pouco comparado com a possibilidade de ir mais além. Perder essa oportunidade, numa visão mais fatalista, significa perder parte da vida e que não se fique por ir apenas ao que interessa, que às vezes não interessa nada… É preciso ir, de preferência onde nunca se foi.
Viajar apenas pelo prazer que proporciona ou por pura diversão é uma reacção muito superficial comparada com os benefícios que se pode usufruir duma viajem ao desconhecido. A um nível mais sério, viajar fornece um melhor conhecimento de si próprio essencial ao crescimento, dando-lhe outras versões da sua pessoa que nunca julgou possuir.
Caso ainda persistam ainda algumas dúvidas, faça as malas e toca a partir mesmo que o tempo não ajude ou não encontre companhia. Viajar mostra todo o potencial adormecido em si, a capacidade de se “desenrascar” em qualquer situação, apontando outros caminhos, outras soluções para o mesmo problema… Deste modo, contribui para aumentar a sua autoconfiança o que já não é nada mau.
Não interessa para onde nem de onde, o que interessa é viajar. Por outras palavras, o que interessa é ir, seja lá para onde for.

terça-feira, 17 de julho de 2018

ENTENDER DE TUDO UM POUCO


Tentar entender o que nos cerca, aquilo que está mais próximo, não é vantagem nenhuma. “Há mais coisas entre o céu e a Terra do que pode imaginar a nossa vã filosofia”… A vantagem é entender o que está mais longe, mais distante desta vida e de tudo um pouco. E há tanta coisa para entender e que não entendia… Não entendia o ciúme, a frustração, a descrença de tudo e todos aqueles que gravitavam em volta… Havia tanta coisa para entender!
Agora entendo quase tudo embora permaneça em silêncio tão próprio de quem tudo sabe. Entendo o que sei e o que não sei, por isso desculpo tantas coisas que então não entendia. Bem sei que o mundo já não é o que era, tudo mudou e há muitas atitudes que agora encontram respostas que dantes não existiam.
Muitos anos se passaram, muitas coisas evoluíram mas. Há coisas que de momento ainda não se conseguem entender e no entanto mais alguém não entendeu.
Talvez os anos tivessem que passar, talvez tivesse de acontecer o que aconteceu, talvez que só agora esteja pronto para entender coisas que na altura não entendia pela sua complexidade.
Há dias em que ainda não se está pronto para entender…!
Há dias assim.

HÁ TANTA COISA...

segunda-feira, 16 de julho de 2018

O FRIO E O CALOR


Durante muito tempo considerei que havia correspondência directa entre calor e frio, isto é, achei que sentir frio ou calor eram sensações que de certo modo se equivaliam. Considerava por isso puro egoísmo expor alguém à corrente de ar sabendo que a sua saúde se encontrava fragilizada e podia desenvolver uma pneumonia. A exposição a situações de frio, pensava eu, traria efeitos negativos para a saúde como o agravamento de infecções respiratórias já existentes, infecções cardíacas ou na melhor das hipóteses, simplesmente uma gripe… Na ausência destas complicações, mais camisola, menos camisola, serviam para enfrentar o frio “polar” e os “calores” que era forçado a partilhar.
Conhecia até através da profissão adquirida que temperatura e calor nada têm a ver um com o outro. São conceitos completamente diferentes. Enquanto a temperatura do corpo humano se pode fazer variar através do suor, maior ou menor movimento e mais ou menos agasalhos, o calor, como forma de energia térmica que é, torna-se difícil erradicar do corpo ou do ambiente.
Foi preciso sentir o calor do ginásio e depois de alguma reflexão que cheguei à brilhante conclusão de que é mais difícil perder calor do que o ganhar, até pelos mecanismos de defesa do organismo humano.
Não descurando a importância das alterações climáticas que se alastram por esse mundo fora, recordo-me que a situação de frio intenso que hoje vivemos nada tem de inédito. O “tempo” instável, não se falava ainda em clima, era normal nesta altura do ano. A baixa temperatura bem como a ocorrência de aguaceiros em pleno verão não eram então motivo de admiração. Não é muito comum e nisso estou de acordo com o IPMA, a persistência destas condições climatéricas durante um tão longo período de tempo…

domingo, 15 de julho de 2018

GRANDES PENALIDADES


Agora que o Mundial de Futebol terminou, um louvor para a Rússia como país organizador e, porque não, a todas as equipas participantes.
Toda a gente sabe que não sou um adepto fervoroso do futebol mas não é por isso nem por Portugal ter sido eliminado que não concordo com esta forma de desempatar duas equipas em qualquer eliminatória. Assim, permito-me exprimir a opinião partilhada por muita gente, inclusive treinadores de futebol, dizendo que não concordo com o sistema das grandes penalidades como forma de desempate. Acho que essa forma é uma questão de sorte embora seja o procedimento sugerido pela FIFA. É uma questão de sorte e pouco mais.
Este ano verificou-se um grande número de jogos decididos desta forma o que não me parece justo. É uma autentica lotaria defender ou marcar um golo, uma grande penalidade que acaba por decidir o resultado final de um jogo.
Uma solução seria prolongar (o que já se faz) ou repetir esse jogo de forma a obter um resultado mais justo no entanto compreendo que esta medida acarretaria um acréscimo de tempo mas de momento não “vejo” outra solução.
A própria UEFA, por não concordar com este sistema de desempate, está a ensaiar no Europeu de Futebol de sub-17 uma alteração mais justa.
Embora compreenda que não é fácil, muita gente não concorda com a atual forma de desempate. Venham mais sugestões.

sábado, 14 de julho de 2018

É ESSE O MEU DEUS


Já andava às voltas com este tema sem saber se lhe devia pegar até que surgiu a oportunidade de o debater por e-mail. Continuo confuso sem saber definir Deus mas sei com toda a certeza quem não é… Sou católico, penso eu, acredito numa força divina que tudo rege… não sei como, mas sei que o Deus que me rege não é nem nunca será o mesmo que, por ignorância, nos tentaram impingir desde crianças.
Dizia Einstein que acreditava no mesmo deus de Spinoza. O célebre pensador holandês acreditava num deus em tudo semelhante ao que dizia «pára de bater no peito ao rezar. Vai por esse mundo fora, goza a vida, canta, diverte-te, usufrui de tudo o que criei para ti. Não frequentes mais a esses templos frios e sombrios que construíste e dizes que é a minha casa. A minha casa fica nos montes, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias e em todo o lado onde possas exprimir o teu amor por mim.
Deixa de me culpar pela vida miserável que levas. Nunca te acusei dos teus pecados ou da tua sexualidade. Aliás o sexo é um presente para que possas exprimir o teu amor, a tua alegria de viver.
Não leias o que dizem as escrituras que nada têm a ver comigo. Se não me consegues ler em cada amanhecer, no pôr do sol, na paisagem que te rodeia, nos olhos dos teus amigos e das tuas crianças, também não me encontrarás em livro algum.
Deixa de me temer, eu não te julgo, não critico, não me zango, não me aborreço nem castigo. Também não me peças perdão, não há nada a perdoar. Se fui eu que te criei tal como és, como posso castigar-te?
Achas que inventei esse lugar onde queimo eternamente os meus filhos que se portaram mal? Que espécie de pai faria isso?
Não aches que a vida é uma provação, mais um degrau em direcção ao paraíso. A única coisa que te pertence aqui e agora é essa vida e só a ela deves satisfações. Não há prémios nem castigos, nem pecados nem virtudes, és livre de criar nesta vida o teu céu ou o inferno.
Podes ter a certeza que não te vou perguntar se te portaste bem ou mal. Apenas te pergunto se gostaste, se te divertiste, o que aprendeste?
Não gosto que me mintam… mas cansa-me mais que me agradeçam. Sentes-te grato? Então agradece a tua vida, a tua saúde, a tua relação com os outros, dá largas à tua alegria. É essa a maneira que tens de me agradecer.
Pára de repetir qual papagaio o que te ensinaram a meu respeito. A única certeza é que o mundo está cheio de maravilhas que te esperam.
Para que precisas de mais milagres? Para quê tanta explicação?
Não me procures noutro lugar porque não me encontrarás fora de ti.»
É esse o meu Deus…

sexta-feira, 13 de julho de 2018

A PRINCESINHA FAZ ANOS


Tirando a cor dos olhos e invertendo com a boneca a cor do cabelo, nada mais existe de comum com o célebre livro de Frances Burnett, graças a Deus, o qual desde já recomendo.
Peço desculpa se ninguém me viu por aqui nem em parte nenhuma e não é por ser sexta feira dia treze é que estive “escondido” em casa. Qualquer malefício relacionado com a sexta feira dia 13 é anulado pelo aniversário da Princesinha. Na sua inocência, é das poucas pessoas que não liga nenhuma à presença ou ausência da minha amiga B que me obriga a uma higiene exaustiva principalmente quando ela está presente, mas isso são outras estórias…
Peço desculpa também por publicar poucas fotografias da Princesa por que respeito e compreendo o recato dos pais que tudo fazem para a proteger os filhos dos olhares mais curiosos de desconhecidos.
Claro que suas altezas, os pais (não fosse a minha filha a mãe da Princesinha) agradecem todas as mensagens publicadas no FB ao qual tenho acesso exclusivo.
A Princesinha, nascida neste dia faz 4 anos e como tal não podiam estar ausentes os padrinhos e os avós. «Quem se portar mal não vai à minha festa» , diz a Princesa e ela tem sempre razão. Pelos vistos, ninguém se portou mal.
Imaginando que existe uma linha de sucessão, a princesinha é a segunda logo a seguir ao irmão Miguel mas hoje isso não interessa, até porque se dá lindamente com o irmão…  salvo umas pequenas zangas…
Parabéns à nossa princesa e que eu possa repetir este meu desejo por muitos mais anos…

quinta-feira, 12 de julho de 2018

NINGUÉM É DE PORCELANA


Há objectos que se quebram à menor oscilação da respectiva base, realidade incontestável.
Qualquer que seja a base em que tudo assenta, ao fim de algum tempo irritam aqueles olhares de soslaio que se sentem mais do que se veem e irrita anda mais o tratamento especial dado com todo o carinho e cuidado como quem lida com uma rara peça de porcelana que se pode quebrar a qualquer momento. Na eventualidade desse acidente, existiam os chamados “gatos” que antigamente se colocavam nas peças que não queríamos ver afastadas por motivos sentimentais. Cá para nós, a peça a quem eram aplicados os referidos “gatos” nunca mais voltava a ser o que era…
Se essas antiguidades se partem ou esbotenam, não significa que seja o fim da sua vida útil, hoje em dia há mil e uma maneiras de colmatar esse acidente.
Para quem carrega algum tipo de deficiência, definitiva ou mesmo temporária, é incomodativo ser tratado como uma peça de porcelana. Cansam os olhares de simpatia e mais ainda as palavras de encorajamento…
Há dias em que inutilmente se dá tudo por tudo para reaver a vida que abruptamente nos foi roubada.
Há dias assim.

quarta-feira, 11 de julho de 2018

NÃO É PARA QUALQUER CÃO E GATO


Agora tudo é gourmet quer se destine ao cão, ao gato ou até aos humanos onde tudo começou… O termo, de origem francesa, devia ser sinónimo de boa comida regada com um bom vinho o que nem sempre acontece. Enfim, devia ser uma manifestação da nobre arte culinária confeccionada de forma artística tendo em conta o paladar requintado de qualquer hipotético consumidor. Actualmente, uma vez entrada no vocabulário de quase todas as línguas perdeu muito do seu significado original. O termo, escarrapachado na Internet ou na porta de alguns restaurantes, significa apenas que vamos pagar mais por uma refeição que nada tem de gourmet, por outras palavras, vamos sair esfomeados e com a carteira muito mais leve…
Só se aceita o termo “gourmet” quando a comida, para qualquer espécie de animal, é confeccionada com produtos de alta qualidade e apresentada de forma artística ao consumidor final.

terça-feira, 10 de julho de 2018

A MELHOR POSIÇÃO DA TROMBA


Há quem defenda que a tromba deve estar virada para cima enquanto outros são adeptos da tromba virada para baixo. Não sei quem tem razão, pode até ser verdade que a posição da tromba tenha alguma influência na vida de cada um, aliás a verdade reside naquilo que se pensa…
Apesar de ser um “pensador”, não existe um único elefante em toda a casa! É lamentável, mas a verdade é que não encontrei esse animal em parte alguma. Tentarei compensar essa falha na próxima viagem que fizer trazendo como souvenir um elefante magnético para aplicar na porta do frigorífico.
Agora que decidi arranjar um elefante cá para casa, mesmo que seja de porcelana, impõe-se o dilema ao escolher um, com a tromba para baixo ou com a tromba para cima?
Claro, se me perguntarem a opinião, direi que prefiro com a tromba para cima, mas isso é apenas uma questão de gosto sem qualquer fundamento científico. Há quem acredite que, para atrair boas energias, o elefante  deve ter a tromba virada para cima. Pessoalmente, acho que o elefante pode atrair boas energias com a tromba virada para cima ou para baixo. Depende do tipo de energia que se quer captar.
Contudo não fique a ideia que o facto de a tromba estar pendente ou erecta produza o mesmo resultado,  eminentes psicólogos sugerem diferentes efeitos conforme a posição da tromba. Quando esta está virada para cima, o elefante atrai sucesso, prosperidade, amor e sorte. Já com a tromba para baixo, o elefante atrai a fertilidade, o conhecimento, protecção e aconchego.
O importante é que se posicione o animal correctamente. Para ter maior harmonia em casa, o elefante deve estar de costas para a porta de entrada.
Independentemente da posição, te um elefante em casa é fundamental para obter protecção de energias negativas já que ajuda a fortalecer a saúde, atrai vantagens nos assuntos financeiros além de favorecer a vida amorosa (usado como pingente).
Por fim, se sonhar com elefantes, não se preocupe, isso significa que aí virão tempos de fartura e sorte…
Por tudo isto, tenho que arranjar urgentemente um elefante.

segunda-feira, 9 de julho de 2018

UM DIA EU VOU SER GRANDE !


Passaram já muitos anos mas recordo com saudade o tempo em que a maioria das crianças ia para a cama ao som da música do Vitinho. Ele era o responsável por esse hábito saudável de deitar as crianças a uma hora certa.
Embora custe a acreditar passaram-se 30 anos desde a última vez que o vi pela última vez…
Numa das minhas raras saídas, lá estava ele com o seu inconfundível chapéu de palha e jardineiras amarelas bem ao meu gosto e com um grande “V” no peito, a espreitar da prateleira dos livros mais vendidos. O Vitinho voltou!
Na verdade não se devia dizer que voltou, ele apenas esteve ausente já que na realidade nunca nos deixou.
Embora não se viva de recordações vê-lo ali, na prateleira, foi como reencontrar um velho amigo de quem se sentiam imensas saudades embora sem saber…
Fiquei alguns instantes ali especado a admirar-lhe a juventude, as sábias palavras sempre presentes, a sua presença inigualável e sobretudo… toca a andar que o shopping é grande e estava à minha espera.
Apesar do sacrifício que representa dar mais um passo, lá fui percorrendo o shopping enquanto ia pensando na forma ou formas de tornar a vida mais interessante o que iria implicar viajar mais,  ser mais curioso por tudo que nos cerca, afastar todos os medos e aventurar-se por descobrir novas paisagens. É que as aventuras não acontecem só nos livros. São elas que tornam a vida mais divertida e interessante.
Que se alegrem os mais saudosos, o Vitinho voltou pela mão do seu criador, José Maria Pimentel, o que nem todos sabiam.
Um dia eu vou ser grande, prometo mas para já, deixem-me ser criança ainda que só de vez em quando… até chegar a idade de crescer.

domingo, 8 de julho de 2018

O PODER CURATIVO DA MÚSICA


Apesar de pouco conhecidas, sabe-se já muito sobre as funções de cada uma das zonas do cérebro e nada impede que se venha a conhecer ainda mais (ver mapa anexo). Descobriram agora o que venho a advogar há muito tempo, o poder curativo da música. Além do prazer que proporciona a quem a ouve, a música possui efeitos terapêuticos ainda desconhecidos mas que nem por isso são de ignorar. Ela consegue estimular quase todas as zonas cerebrais razão pela qual já se está a implementar a sua contribuição no SNS.
Um estudo feito com pessoas que apresentavam falta de equilíbrio foi introduzida música que revelou, ao fim de meio ano, francas melhorias ao nível da marcha. Não admira que se verifiquem estes resultados, basta observar o benefício da música no treino físico dos utentes do ginásio que frequento. Com efeito, além de melhorar a resistência na passadeira e na bicicleta, a música mostra-se benéfica fornecendo a quase totalidade do oxigénio que organismo necessita. Além dos benefícios apontados, verificaram-se também melhoras nos doentes que sofreram recentemente um AVC.
Dependendo do tipo de música, o que aliás é válido em qualquer situação, também os pacientes que sofreram um ataque cardíaco diminuíram de forma significativa o respectivo ritmo cardíaco.
As vantagens de ouvir música não se ficam por aqui. Só tem vantagens ouvir música quer internado numa unidade de cuidados intensivos ou já em casa.
Surpreenda-se com estes e outros resultados lendo a reportagem completa na revista VIS de onde foram retirados muitos dos dados aqui descritos.

sábado, 7 de julho de 2018

O MUNDIAL DE FUTEBOL


Apesar da surpresa que constituiu a vitória da Bélgica sobre o Brasil, só se pensa em festejar os quartos de final do Mundial de Futebol que este ano, como (quase) toda a gente sabe, ocorre na Rússia. Se a morte de um mergulhador numa operação de resgate não fosse suficiente, o evento serviu para a sociedade esquecer temporariamente essa outra equipa de futebol (os Javalis Selvagens) constituída não por 11 mas por 12 rapazes tailandeses que, com o respectivo treinador, ficaram retidos numa gruta onde se abrigaram da chuva depois de um jogo futebol…
O (triste) acontecimento, verdade seja dita, apesar de já datar de 23 do mês passado, tem ocupado várias estações televisivas na falta de outro tema mais bombástico que lhes preencha os noticiários e, além disso, quem se lembra duma equipa tailandesa quando se celebram vitórias tão importantes como as do Mundial  de futebol?
O resgate desta equipa tailandesa parece apresentar dificuldades que os técnicos encarregados da operação já previam. Será que se tem de esperar o fim da estação das monções ainda agora iniciada?
Na eventualidade da operação de resgate ser bem sucedida, quanto tempo mais ficarão privados da luz do dia aqueles miúdos? Recorde-se que apenas dispõem da luz emitida pelos telemóveis.
Entretanto o fim de semana está aí com bom tempo e isso mexe com a vida de muito boa gente. Por isso só me resta desejar a todos um bom fim de semana.

sexta-feira, 6 de julho de 2018

PENSE BEM QUAL A PROFISSÃO A SEGUIR


Nem sempre estamos de acordo, é verdade. Possuímos muito pouco em comum, também é verdade mas nunca estive mais de acordo com esta senhora quando diz: «Como posso comparar vocês com quem vos ensinou?»
A frase, dita no contexto duma reivindicação de equiparação salarial de professores com juízes, médicos e engenheiros. Com efeito, os professores na Alemanha recebem os maiores salários do país…
Não sei a quem se deve esta frase com a qual concordo plenamente: Professores não são pessoas comuns e pessoas comuns não são professores. Por favor, não decida ser professor só porque não há outra saída profissional e muito menos salarial…
Não decida ser professor até ao momento que esteja preparado para isso.
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