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terça-feira, 31 de janeiro de 2017

O TEMPO É TUDO...?

Num mundo dominado por Trump é quase um sacrilégio enveredar por outros temas, mas cá vai. Hoje vou falar do tempo enquanto medida do espaço temporal entre dois eventos e não do tempo meteorológico, o que seria bem mais interessante visto encontrar-se bastante instável no ano que vai correndo. Mas é o tempo que me vou ocupar. Cá está uma boa definição de tempo enquanto espaço compreendido entre um determinado evento. Matemáticos, físicos e filósofos têm tentado definir o que é o tempo, confesso com fraco sucesso… O que é o tempo, afinal? Até hoje não se obteve consenso para uma pergunta tão simples quanto esta. Não se espere por isso, que eu venha aqui resolver a questão e defina afinal o que é o tempo. Segundo a Albert Einstein, é “uma ilusão. A distinção entre passado, presente e futuro não passa de uma firme e persistente ilusão”.
Pela primeira vez não estou de acordo com Einstein. O tempo, para mim, não é uma ilusão. O tempo existe mesmo e faz-se presente de diferentes formas. No meu caso, entre marcação de consultas, pouco tempo me resta ara dedicar a mim mesmo.
"Cada segundo que passa é um milagre que jamais se repete".

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

AQUELA LUMINOSIDADE QUE PRECEDE O ARCO IRIS

É recorrente dizer-se que tudo muda. As cores, a Terra, a vida,… enfim, tudo. Porque não assumirmos que mudámos com o tempo? O que hoje amámos, amanhã detestámos e vice-versa.
O arco iris não passa de mero fenómeno ótico, mas quem já viu centenas de «arco da velha» é um revisitar de antigos lugares. Recordo com alguma saudade o arco iris, quase sempre presente após ter chovido e o sol brilhar entre nuvens… era um fenómeno raro e pouco vulgar já que precisava de reunir essas condições. Com efeito, trata-se apenas de um fenómeno ótico e meteorológico que separa a luz solar em várias cores luminosas que vão do vermelho até ao violeta (passando pelo laranja, amarelo, verde, azul e anil). Nada mais do que isso. Mas para mim, havia a magia daquela luminosidade que precede e acompanha todo o fenómeno. Mais do que o arco iris (para quem já viu centenas) adorava a cor daquela luz que dourava as traseiras da sempre triste casa onde nasci….

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

HÁ DIAS EM QUE ABRIMOS VELHOS BAÚS

Há dias em que a gente decide abrir o baú das velharias sem que para isso seja necessário retirar seja o que for. Simplesmente abrir, só por abrir. De lá, pode sair imensa coisa, mas existe um denominador comum. Podem ter mais ou menos poeira, mas são apenas recordações. Umas, obrigam-nos sorrir outras, a chorar…, mas são e serão sempre apenas recordações.
Eis-me num desses momentos de visita ao baú onde repousam velhas fotos, velhos casacos, velhos carros e novas saudades. Aqui estou eu, nesta foto, casaquinho de peles oferecido pela madrinha. Sim, por que gente pobre pode ter madrinhas ricas… e a velha atração por carros. Na época, um carro muito moderno, hoje pode considerar-se um carro antigo… Também gosto.
Os carros antigos possuem aquele velho saudosismo que desperta nas novas gerações emoções incontáveis. Admiro e gosto de carros contemporâneos. Gosto desde o seu design até aos sistemas de navegação que pretendo atuais e pouco sofisticados. Adoro carros sejam eles antigos ou modernos. Há dias em que abrimos velhos baús…
Há dias assim…

domingo, 22 de janeiro de 2017

GOSTO DE CONDUZIR

Não sei se já disse, (ou escrevi) que adoro conduzir. Se já disse vou correr o risco de me repetir tendo como desculpa a saúde, a idade ou seja lá o que for. Está provado que, com o avançar da idade, existe a tendência para repetir o que foi dito. Por isso, repito: adoro conduzir. Ou deveria dizer: adorava conduzir? Por força das circunstâncias, não conduzo, sou conduzido. Sou levado às consultas, e isso é diário, a passear, etc.
Dito isto, é forçoso clarificar o que afirmei. Detesto conduzir em ruas de cidade ou estradas com muito trânsito sujeito ao pára-arranca. Odeio mais ainda conduzir por caminhos estreitos onde dois carros mal se conseguem cruzar. Isso angustia-me. Mas conduzir em autoestradas e por longos quilómetros, adoro, ou adorava…
Sem dúvida que o prazer de conduzir um carro antiquado sem um mínimo de conforto não se compara ao que se sente ao conduzir um topo de gama, embora isso seja muito discutível… Há carros, e podem ser de qualquer marca ou modelo, que nos convidam a conduzir, sem destino nem hora marcada. Foi o caso da «passeata» de hoje.
Há dias assim.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

O DIA EM QUE "TUDO" ACONTECEU

Foi precisamente às 17:00 horas (hora de sexta-feira em Lisboa), que Donald J. Trump proferiu o seu discurso de tomada de posse como 45.º Presidente dos Estados Unidos da América. Deste modo, Trump tornou-se o presidente mais velho (70 anos) dos EUA além de outras muitas outras coisas… assumiu-se como o presidente multimilionário e o menos popular, em 40 anos, dos EUA… mas, isso é outra estória.
Quer se goste ou não de Donald J. Trump, uma qualidade tem que se lhe reconhecer: ele mantém-se fiel à sua linha de pensamento. Consegue chamar a si um montão de dúvidas sobre a forma de governar um país, e não só….
Não é para qualquer um manter-se fiel à sua linha de pensamento, mesmo sendo o presidente dos EUA…

domingo, 15 de janeiro de 2017

COMER FORA - COMER EM CASA

Seja por necessidade ou por prazer, optar por comer em restaurantes é uma enorme tentação, principalmente nos fins de semana. Sendo apenas dois, como é o caso, lá fomos. E digo lá fomos, por que “peguei” na mulher, agora transformada em motorista por força das circunstâncias, e almoçamos em Esposende. Continuo a recomendar o restaurante “Lima”. Lá, come-se por bom preço, óptimo marisco. Desta vez, optámos por Filetes de Peixe (Pescada), conforme as nossas expectativas.
Comer fora tem inúmeras vantagens, desde o poupar nos gastos de água até à monótona e sempre necessária rearumação da louça no local respectivo… além da gratificante acção de sair e comer fora de casa.
Declaro-me adepto convicto do comer fora mesmo ignorando todos os inconvenientes aqui e por mim apontados.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

CUIDADO COM O SÍTIO ONDE PÕE A MÃO

Todas as sociedades, desde os tempos mais remotos até aos nossos dias, têm sido caracterizadas pela hipocrisia. Todas primam por uma hipocrisia disfarçada de valores morais e regras de conduta que são incutidas desde os primeiros anos de vida. A partir daí, os nossos sentimentos e comportamentos passam a ser formatados de acordo com os valores morais inerentes à sociedade em que vivemos.
Contudo, as regras de conduta e os valores morais são influenciados por diversos fatores externos tais como o ambiente familiar, a escola, a religião, o trabalho e até pela política. Um bom exemplo disso mesmo é a Portaria n.º 69 035 (o número é sugestivo) de 1953, que estabelece diferentes sansões conforme aquilo onde se põe a mão… O comportamento menos penalizante ainda era a mão na mão (2$50) mas nem pensar em por a mão naquilo (15$00) …! No entanto, todos esses comportamentos eram tão ou mais presentes do que o são na actualidade. Mas nunca em público…
As sociedades evoluem, mas certas mentalidades têm alguma dificuldade em acompanhar essa mudança.
Os costumes são a hipocrisia de uma nação (Honoré Balzak)

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

ANO MAU - ANO BOM

Considerar/Classificar de ano Bom ou Mau depende muito da concretização dos objectivos de vida de cada um.
O aumento dos impostos, rendas, portagens, tabaco e o despedimento generalizado originou um clima de contestação social nunca visto em terras lusitanas...
Para mim 2016 foi um ano péssimo. Dizer que foi mau seria demasiado “meigo”, já que passei meio ano entre hospital e casa (apenas Novembro e Dezembro). Não admira, já que se trata de um ano bissexto – dirão alguns... Muitos são os que acreditam que o ano bissexto traz azar o que nem sempre corresponde à verdade. Para quem não sabe o ano é bissexto quando o número de dias é divisível por 366.
Por conseguinte, 2016 foi ano bissexto. E daí? Dirão alguns. Podia ser um ano qualquer e tudo correria do mesmo modo. O mal, a ser que exista, não está no ano mas em cada um de nós.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

O TIQUE-TAQUE ENERVANTE

Por definição, andarilho é uma estrutura metálica assente em quatro pernas. Sobre ele, uma pessoa com dificuldades de locomoção apoia-se e desloca-se com estabilidade.
É neste e com este aparelho que “ando” e me desloco ao longo de toda a casa. Nele vou até ao WC e vice-versa, vou à cozinha... e me estatelo. Enfim, muito útil para quem tem dificuldades de locomoção.
Aconselho, agora sinto-me com autoridade para aconselhar, se tiverem oportunidade é melhor que optem por um andarilho com rodas em detrimento de um apenas com “pés”. Evita-se assim o ruidoso “tique-taque” do pousar dos pés, além de uma maior facilidade de deslocação do utente...

domingo, 1 de janeiro de 2017

PARA SER FELIZ É PRECISO SER-SE PARVO


Às vezes, faço-me de parvo, coisa que decididamente não sou. Finjo que não entendo, que não se passa nada, que está tudo bem…
Não se tome por hipocrisia esta atitude. O pior que se lhe pode chamar é cobardia. Quem, pelo menos uma vez na vida, não se fingiu de parvo por conveniência, comodismo ou com o intuito de preservar uma dada situação?
Convenhamos que às vezes dá jeito fingir-se de parvo. Como diria Miguel Esteves Cardoso, “Para se ser feliz é preciso ser-se um bocado parvo.”
Conclusão, parece que a felicidade depende em parte da capacidade de se fingir de parvo.
Contudo, esta competência se usada com frequência, acarreta alguns perigos. Acaba por convencer os outros de que se é mesmo parvo, mas o maior perigo, é convencer-se a si próprio de que o é.
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