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domingo, 21 de setembro de 2014

O BOM E O MAU FEITIO

Não era minha intenção gerar uma tal polémica, se assim lhe podemos chamar, acerca do meu bom ou mau feitio. Cá está mais um exemplo de como cada conceito varia conforme o ponto de vista de quem o observa. E esse ponto de vista varia conforme as vivências e raízes culturais de cada um…
Resumindo, sei que não sou uma pessoa de trato fácil devido às minhas manias sendo uma delas o perfeccionismo. Tenho opiniões muito pessoais sobre como desenvolver o trabalho (isso fez com que ganhasse amizades mas também inimizades), bem como viver o dia-a-dia. Desde já agradeço o depoimento de quem trabalhou comigo durante vários anos e a boa impressão com que ficaram da minha pessoa. Fui sincero, fui autêntico como sempre procuro ser em todas as ocasiões, daí que me considere um mau feitio. Apesar do bom trato, posso ser bem desagradável quando acho que tenho razão. Mas não vou entrar em polémicas sobre o assunto.
Se trago à baila de novo este assunto é para dar um pouco de alento a quem tem mau feitio. Segundo um estudo alemão divulgado pela SIC, o facto de exteriorizar sentimentos negativos aumenta, em pelo menos dois anos, a esperança média de vida. Isto porque ao reprimir as emoções faz acelerar a pulsação e a transpiração aumentando assim as probabilidades de vir a sofrer de hipertensão,  doenças cardiovasculares, cancro ou problemas renais.
Trata-se de um estudo sério (publicado na Revista da Sociedade Americana de Psicologia) e que envolveu mais de seis mil pessoas…
Por isso, meus amigos, bora lá a exteriorizar o que pensam mesmo correndo o risco de serem considerados de “mau feitio”. Viver ter mais dois anos de vida, compensa…!

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