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quarta-feira, 30 de abril de 2014
terça-feira, 29 de abril de 2014
I LOVE DUBAYY
Farto
de chuva, farto do frio, farto deste clima, anseio de vez em quando, emigrar
para um país com um clima quente. Nesses momentos, só me vem à ideia o Dubai. Mais
precisamente a cidade do mesmo nome deste emirato. Não deixa de ser estranho além
de curiosa, esta predileção por um emirato que só conheço através do cinema e de
fotografias… Precisamente por causa desta estranheza dei-me ao trabalho de
analisar esta minha predileção. Seria gratificante poder registar aqui as
minhas conclusões mas não. Não consegui de todo chegar a uma conclusão
plausível. Obviamente que, depois de muito pensar, encontrei algumas razões
desta minha estranha preferência. Talvez a razão fundamental esteja no clima…A
ideia que muitas vezes fazemos de um calor tórrido nem sempre corresponde à
verdade. No inverno a média das
temperaturas máximas é de 23º C, e de 14ºC durante a noite.
A par do
clima, também me agrada a arquitetura dos imóveis tão vanguardista e arrojada…
Podia também acrescentar as infraestruturas de lazer e qualidade de vida… É
possível que o meu imaginário proveniente da leitura de “As mil e uma noites”,
do “Ali babá e os 40 ladrões” me tenha de algum modo influenciado…
Sei lá
que outras e inconfessáveis razões me levarão a pensar sempre neste emirato como
opção de fuga deste clima que se instalou no nosso Portugal outrora tão
ensolarado…
É a
crise no seu maior…
segunda-feira, 28 de abril de 2014
E A LUTA CONTINUA...
Há
muito que andava a reparar num estranho fenómeno, conseguia ver melhor sem
óculos do que com eles encavalitados no nariz.
Convenhamos que, no caso da
presbiopia, não é normal que tal aconteça. Mais estranho ainda é que ao longe,
consigo ver perfeitamente de um dos olhos e ao perto, do outro olho, já para
não falar daquele que é cego de nascença e ainda bem para ele pois não teria
nada de interessante para ver….
Cansado
desta situação, lá me decidi a marcar consulta o que consegui
apenas no regresso de França mais precisamente dia 21. Se há pessoa que não
cumpra horários, a minha médica exagera… Com consulta marcada para as 15h20, só fui atendido às 14h20. Nada mau. Já esperei noutras consultas mais
de duas horas.
A
consulta decorreu dentro do que é normal e habitual. Coloca lente, tira lente, lê e volta a ler
aquelas letrinhas pequeninas, volta a mudar de lente e… nada! Do olho
esquerdo não havia lente que me permitisse ver nitidamente as benditas letras pequeninas.
Uma observação mais cuidada revelou um princípio de catarata no olho esquerdo.
Nada a fazer no que respeita a mudar de óculos. O melhor é aguardar daqui a
seis meses para saber se a dita evoluiu ou não…
Enfim,
a doença decidiu atacar-me em várias frentes mas não me deixarei matar enquanto
houver motivo para resistir…
domingo, 27 de abril de 2014
OS VERDADEIROS HERÓIS DO 25 DE ABRIL
O
que começou por ser um golpe militar tendo em vista acabar com a guerra
colonial e conseguir mais regalias para os militares,, transformou-se
rapidamente numa revolução devido à ingenuidade do povo que acreditou tratar-se
de uma revolução… É pois legítimo considerar que os verdadeiros heróis da
revolução, se é que os houve, foi o povo anónimo que saiu à rua e acompanhou os
militares no que era apenas um golpe militar. Mas o povo, o legitimo herói,
manteve-se calado na sua modéstia deixando aqueles senhores, os proclamados
capitães de abril, pavonear-se e afirmarem-se como sendo os heróis da
revolução. Um verdadeiro herói jamais se
considera herói, ele apenas cumpre o seu dever de acordo com os ditames da sua
consciência.
Enfim, é fácil criar um mito, difícil ou
mesmo impossível, é destruí-lo. Talvez um dia, ou talvez não, se conheça a
verdade sobre o 25 de abril…
Já dizia o dramaturgo Bertold Brecht:
"Pobre do país que precisa de heróis".
sábado, 26 de abril de 2014
O HOMEM SERIA BRUXO...?!
“Em
poucas décadas estaremos reduzidos à indigência, ou seja, à caridade de outras
nações, pelo que é ridículo continuar a falar de independência nacional. Para
uma nação que estava a caminho de se transformar numa Suiça, o golpe de Estado
foi o princípio do fim. Resta o Sol, o Turismo e o servilismo de bandeja, a
pobreza crónica e a emigração em massa.”
“Veremos
alçados ao Poder analfabetos, meninos mimados, escroques de toda a espécie que
conhecemos de longa data. A maioria não servia para criados de quarto e chegam
a presidentes de câmara, deputados, administradores, ministros e até
presidentes de República.”
Marcelo
Caetano sobre o 25 de Abril
sexta-feira, 25 de abril de 2014
LIBERDADE... A MINHA, A NOSSA E A DO OUTRO
A propósito da
comemoração de uma data em que muito se fala em liberdade, aproveito o pretexto
para escrever sobre esse bem tão precioso ao ser humano. A liberdade é um bem
de tal modo fundamental que, quando um indivíduo comete qualquer tipo de crime,
é punido com a restrição da sua liberdade.
Já muito se tem escrito
sobre a importância da liberdade ao nível social mas aqui, vou referir-me a ela
a um nível mais restrito, isto é, ao nível familiar. Considero que a liberdade
começa em nós próprios e só depois poderá ser convenientemente exercida no
ambiente familiar e social.
Na época atual, marcada
por uma forte crise económica (e não só), vivem-se momentos de incerteza e
insegurança que nos levam a restringir a liberdade dos nossos familiares mais
próximos impedindo-os de fazer o que pretendem. É óbvio que ninguém quer o mal
daqueles que ama e esta atitude só se compreende pela vontade de os proteger. Contudo,
condescendemos frequentemente em relação à liberdade dos nossos filhos mas, no
que toca à liberdade do companheiro de vida, o caso muda de figura… É natural,
quando se ama, que surjam momentos de insegurança relacionados com o medo de
perder o que origina, muitas vezes, uma atitude controladora, possessiva e
intransigente em relação ao outro. Porém, convém não esquecer que ninguém é de
ninguém e, se alguém está ao nosso lado, é porque decidiu ficar sabendo que tem
a opção de partir…
Tal como conta uma vela
lenda dos índios Sioux, Clique aqui “Se estiverem amarrados um ao outro,
ainda que por amor, não só viverão arrastando-se como
também, cedo ou tarde, começarão a magoar-se um ao outro.
Se quiserem
que o amor perdure, voem juntos, mas jamais amarrados. Liberte a pessoa que ama
para que ela possa voar com as próprias asas.”
quinta-feira, 24 de abril de 2014
5 DIAS EM PARIS #5
5º
dia: E já é segunda-feira, dia de trabalho. Combinámos almoçar com o nosso
filho e a saudade já paira no ar… Depois do pequeno-almoço no apartamento
dirigimo-nos à Republique.
Podíamos ter apanhado o metro mas, como era cedo,
fomos a pé até Belville onde o nosso filho trabalha. No percurso atravessamos o
Canal de Saint Martin.
Almoçamos
os três num típico restaurante.
Passagem
obrigatória pela Ópera Garnier onde tomamos o metro com destino a Rue de Bac ao
Boulevard de Saint-Germain.
À
esquerda, depois de passar a loja de Karle Lagerfeld encontra-se a Abadia de
Saint-Germain des Prés.
Mais
uma vez através da Ponte des Arts tomámos rumo a casa.
atravessamos
o Sena para a ilha de La Cité passamos por Notre Dame onde não paramos por já
termos visitado na viagem anterior.
E
seguimos até à rua Vieille du Temple através da ponte Notre Dame. Regresso a
casa onde jantamos os três. Jantar triste que a saudade começava já a apertar na
garganta… E toca a fazer as malas que o regresso ao Porto está marcado para as
10h45 de terça-feira…
quarta-feira, 23 de abril de 2014
5 DIAS EM PARIS #4
4º
dia: E tão depressa chegou domingo! Depois do pequeno-almoço em casa, percorremos
a característica e sempre animada rua Vieille du Temple onde nos foi
proporcionado tomar um café no “Comme à Lisbonne” de um portugês dos Açores.
Prosseguimos
a caminhada pela rua Rivoli...
... A
caminho da rive gauche passamos pelo Museu do Louvre que já tínhamos visitado
em viagem anterior.
Chegados
à rive gauche apanhamos um autocarro para o Museu d’Orsay. Edifício imponente e
uma completíssima coleção obras de arte dos mais conceituados pintores.
Uma ideia
da grandiosidade do museu onde existem numerosas galerias de um lado e doutro
da nave central.
A
vista que se disfruta do piso superior.
Através
da ponte D’art dirigimo-nos ao jardim das Tulleries onde almoçamos (pic-nik
improvisado).
Ao
sair das Tulherias, a Torre Eiffel ao longe…
Fica a
Praça da Concordia para trás…
Passagem
pelo Grand Palais…
e Petit
Palais.
Atravessando
o Sena pela ponte Alexandre III,
Passagem
pela Assembleia Nacional,
Nova passagem
pela ponte D’arte com os famosos cadeados dos namorados.
As
pitorescas barracas de livros em 2ª mão na margem do Sena.
L´Hotel
de Ville
E já
estava na hora de apanhar o metro que a tarde já ia longa…
Até amanhã.
terça-feira, 22 de abril de 2014
5 DIAS EM PARIS #3
3º dia Sábado amanheceu frio e cinzento.
Manhã cedo (não muito), na companhia do meu filho, fomos visitar o Jardin des
Plants e as diversas galerias que lá se encontram. À entrada, lá estava Lamarck,
pensativo como sempre…
Percorrendo
o lindo jardim por entre canteiros de belíssimas espécies de flores e plantas.
Depois
de percorrer este belo jardim, passamos à visita da diversas galerias..
Começamos
pela Grande Galeria da Evolução.
E lá
estou eu como digno representante da evolução animal…
Vista
geral da grandiosidade desta galeria…
E
porque a fome e o cansaço já começavam a apertar, fomos almoçar à Mesquita de
Paris, logo ali à esquina…
Pormenor
da forma curiosa como servem o chá que acompanha a refeição.
Imperdível
esta visita quer pela gastronomia quer pelo pitoresco do local.
A
passarada esvoaça por entre as mesas perfeitamente à vontade aproveitando os
restos do couscous que ficam sobra a mesa.
Só
para abrir o apetite aqui está a minha refeição.
Et
voilá… Au revoir.
Depois
de almoço, continuação da visita ao Jardim das Plantas, mais propriamente à
Menagerie.
Os
cangurus estavam a fazer a sesta e não nos ligaram.
Prosseguimos
a visita pela Galeria da Botânica.
Aqui
podem observar-se espécies vegetais dos diferentes climas da Terra.
Continuando a visita pela
galeria da Anatomia.
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