A expressão “O pior cego é o que não quer ver” por demais conhecida continua
perfeitamente atual. Perante os fenómenos que atingem e se alastram um pouco
por todo o mundo há quem insista em não querer ver o que está bem à frente dos olhos…
A expressão “O pior cego é o que não quer ver” por demais conhecida continua
perfeitamente atual. Perante os fenómenos que atingem e se alastram um pouco
por todo o mundo há quem insista em não querer ver o que está bem à frente dos olhos…
Com tanta greve corre-se o risco de esta forma de luta se banalizar
provocando o desinteresse egoísta dos respetivos sindicatos e de quem assiste.
Aliás a Lei vigente diz isso mesmo, o recurso à greve é uma
prerrogativa quase exclusiva das associações sindicais.
Não é muito normal não ser doido por futebol
numa época em que até as mulheres estão a aderir ao desporto rei. Admito que já
tentei gostar só para poder opinar. Nunca gostei verdadeiramente de futebol. É
claro que fico contente quando o resultado dos jogos são favoráveis ao meu
clube e pouco mais. Não gosto de futebol ao ponto de sacrificar qualquer outra tarefa.
O
santo anda mesmo confuso, se chove é água a mais. Se não chove, é uma seca tremenda…
O coitado nem sabe o que fazer! Aproxima-se o dia em que se celebra São Pedro.
Neste dia pressupõe-se que todos saibam intimamente o que lhe vão pedir o que
nem sempre se realiza. Enquanto uns lhe pedem chuva, outros pedem que não chova
ou chova pouco. O ideal é que não chova. Um tempo assim vai permitir prolongar
a época da praia por mais uns dias. Isto é o que pensam os amantes de praia
mas, na ausência de chuva, há toda uma panóplia de outras sugestões a considerar.
Ora sobe, ora desce, nunca se sabe qual o preço
que se vai encontrar no próximo abastecimento da viatura.
Considerando-me um ser
bastante inteligente pelo que me melindrou a divergência de opiniões sobre a
inteligência humana.
Afinal o que é ser
inteligente? O conceito tem evoluído e variado ao longo do tempo. Há os que definem
inteligência como sendo a capacidade de seguir e desenvolver um raciocínio puramente
lógico com base na abstração e memorização para desembocar na compreensão…
Modernamente surgiu um
novo conceito de inteligência resultante da junção dos diferentes tipos de
inteligência como a linguística, lógica, espacial, motora, musical, interpessoal,
intrapessoal e mesmo a naturalista… O conceito sofreu nova atualização considerando-se
inteligente aquele que é capaz de controlar os seus impulsos conduzindo-os a
situações concretas.
Fruto da minha
experiência enquanto professor considero inteligente, além dessas capacidades,
observáveis através de testes e principalmente no dia-a-dia.
Perante tantas
definições fica sempre por responder a pergunta, Afinal o que é ser-se
inteligente?
Talvez seja do frio ou talvez as defesas do
organismo andem mais por baixo devido à pandemia, o facto é que nunca tive
tanto frio. Admito que sou muito friorento mas nada que se compare ao frio que tem
feito. Qualquer dos termos “friorento” e outros, servem para adjetivar o frio
que se tem feito apesar do aquecimento estar ligado todo o dia.
A chuva e o frio, pouco habituais nesta altura do
ano, não servem de desculpa para adiar a escolha do destino de ferias. Efetivamente,
é uma tarefa com que todos os anos. A tarefa é tanto mais difícil quando se
pretende conciliar o gosto de toda a família num só destino o que não é fácil e
acaba sempre numa saudável indecisão.
Desconheço até ao momento o que tencionam fazer
as altas individualidades para acabar com a corrupção que afinal grassa por
todo o planeta.
De acordo com a definição que remonta à
antiguidade clássica, dá-se o nome de comédia a qualquer enredo desde que acabe
bem. Se não acaba bem então não é comédia…
Cansado de ouvir que a nossa
liberdade termina onde começa a liberdade dos outros, habituei-me a respeitar
mais a liberdade dos outros muitas vezes em prejuízo da própria. O que é isso afinal
de liberdade? A liberdade tem limites? Onde começa a nossa? E se começa, quais
os seus limites? A resposta a estas e outras questões dependem do caminho que
se pretende percorrer… Muitos ignoram e outros fingem ignorar quais os limites
de ser livre.
O
evento festeja-se em várias cidades portuguesas mas é no Porto em que os
festejos têm maior impacto devido ao feriado municipal.
É costume dizer-se que esta cidade é uma grande
aldeia, um conjunto de bairros, largos e “ilhas” cada qual com sua história.
De repente, fez-se
silêncio e, nesse instante apercebi-me que havia qualquer coisa que faltava ali
na paisagem. De súbito a música tocou mais baixo e os ruídos da casa fizeram-se
ouvir com mais intensidade. Todas as coisas à minha volta ficaram imóveis na
expectativa de recomeçar mal o vento voltasse. Embora pense mas não diga detesto
o vento.
É por demais conhecida a minha mania ou faceta
de devorador de livros, por isso, de vez em quando, lembro-me de revisitar um
daqueles “amigos” que descansam sobre uma qualquer prateleira. Desta vez, o
livro escolhido para acordar, foi o “Amok” de Stefan Zweig.
Embora
não pareça já chegou o Solstício de Verão e com ele essa Estação do ano tão
desejada por vários motivos. De facto, nesta data os dias começam a crescer e, o dia mais longo,
coincide precisamente com o início do Verão tudo por causa de o astro atingir perante
o globo terrestre a maior declinação, dados científicos para o hemisfério norte
que pouco interessam à maioria das pessoas.
Existem dias para tudo e para todos os gostos.
Nunca se falou tanto no cuidador informal defendido por quase todos os partidos
políticos mas nunca ninguém falou num dia consagrado ao cuidado. Não, não me
enganei, não troquei acidentalmente os termos cuidado e cuidador. Como
cuidado queria referir-me àquele que recebe os cuidados do respetivo cuidador o
que não deve ser nada fácil…
Como diria a saudosa Ivone Silva,
"Com um vestido preto, nunca me comprometo." São assim os comícios
políticos.
Segundo o que li parece que fazer compras tem inúmeros
benefícios desconhecidos para a saúde. Existe mesmo um estudo que sustenta esta
conclusão, realizado por um conceituado Instituto Nacional situado em Taiwan…
Segundo este estudo, fazer compras traz mais benefícios à saúde do que frequentar
regularmente um ginásio…!
Sempre que ligo a televisão, mais para quebrar
o silêncio do que para ouvir e ver os assuntos divulgados, peço em silêncio que
não me obriguem a ver mais futebol nem política.
A
frase feita velhos são os trapos como é costume dizer-se em certas
ocasiões não me convence nem tão pouco me consola. Esta frase pode ter diferentes
conexões, infelizmente todas depreciativas. O epíteto de “velho” aplica-se a
todos os idosos quer se vistam à margem da moda ou que defendam ideias algo antiquadas
e, o que é mais agrave, que a sociedade considere uma figura ridícula…
Deixei bem claro que não gosto de vento, no
entanto o Conselho da Energia Eólica (Global Wind Energy Council), decidiu consagrar-lhe
o dia de 15 de Junho! Nem de propósito, o vento soprou mais forte como se quisesse atirar tudo pelo ao ar.
Andar
desnorteado não significa que se ande sem Norte. Pode andar-se desnorteado e
saber qual é o rumo e qual a direção tomar. É neste sentido que discordo do significado
que geralmente se atribuí ao termo “desnorteado”.
Nem todos se podem gabar de ter uma terra
adotiva, eu posso. Para mim tudo começou em 2001 quando fui operado em Coimbra.
Trata-se
de um hábito muito british de beber
chá com leite. Pode dizer-se sem receio de errar que é a imagem de marca duma
certa geração que ainda hoje perdura.
Embora
pense tratar-se de um hábito com originem local na verdade ele foi levado pela
rainha Catarina de Bragança aquando do seu casamento com Carlos II. Esta rainha
adorava beber chá com leite, hábito esse que virou moda na corte e acabou por
se alastrar a quase todo o país, principalmente dos nobres.
A
dúvida prevalece nos nossos dias, se ao chá se adiciona o leite ou se ao leite
se junta o chá. Há adeptos que defendem que se deve acrescentar o leite ao chá.
Pelo contrário, outros defendem que é mais correto acrescentar o chá ao leite.
Para aumentar a confusão, algumas enciclopédias asseguram que esta ordem de
preparação é arbitrária, depende dos hábitos de cada um relacionados com as
diferentes classes sociais… A nobreza servia o chá em chávenas e bules de
porcelana ao qual adicionava o leite. O povo colocava o leite em tijelas geralmente
de barro para não rachar e acrescentava depois o chá.
Um estudo recente da
Universidade de Alberta do Canadá, descobriu que ao adicionar leite ao chá não
só impede o amarelecimento dos dentes devido ao tanino que o chá contém como
consegue mesmo tornar os dentes mais brancos.
A
escolha de qualquer um destes hábitos depende unicamente do gosto pessoal sem
esquecer os estudos universitários…
O tema do livro infelizmente cada vez mais
atual escrito por Richard Zimler embora com ilustrações belíssimas de Júlio
Pomar. Classificado pelo próprio autor como mais um livro infantil,
classificação que não corresponde inteiramente à realidade dos nossos dias. De
infantil tem apenas a narração da Violeta narrador e o herói, um menino de 11
anos chamado Zé.
A
maioria, senão a totalidade, afirma que ama os filhos igualmente. O contrário só
se verifica no caso dos pais de filhos únicos…
Quem
tem mais que um filho não me venha com essa treta de que os pais amam os filhos
da mesma forma. Há sempre um que se destaca quer pela personalidade quer pela
sua afinidade com um ou ambos os progenitores. Quem tiver um mínimo de
honestidade e discernimento reconhece que isso não é verdade até porque as
crianças são todas diferentes.
Diz-me
a experiência, enquanto filho e mais tarde como pai que se verificava
involuntariamente uma certa queda por um dos filhos em relação ao outro.
Não
sei até que ponto isso possa influenciado o meu comportamento, o certo é que
sempre fui caraterizado pela minha rebeldia ao mesmo tempo que me fui transformando
no tal “bicho do buraco”. Mais tarde, já como pai, acabei por compreender que o amor por
qualquer um dos filhos é inquestionável apesar de ser também inquestionável a
existência da tal afinidade que é afinal também uma componente do amor.
É indubitável, já uma vez aqui o referi, o
poder que as palavras têm. Há palavras
que nos beijam como se tivessem boca como
disse Alexandre O`Neill. Mas nem todas as palavras nos beijam, elas tanto podem
construir como destruir, curar ou ferir… Muitas vezes as palavras comportam-se
como armas que se usam para influenciar, convencer, difamar, mentir, …
Este ano e apesar da pandemia, a Madeira foi o
local escolhido para comemorar este dia. Por motivos sentimentais apreciei com
alguma reserva aa tão apregoadas belezas naturais(?) da Madeira…
O
Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, mais conhecido por
Dia de Portugal, está aí. Este ano, por causa da pandemia, ao invés de anos
anteriores, celebra-se na Madeira de uma maneira diferente o que não impede que
esteja no coração de toda agente. A escolha do local ou do canal televisivo
depende da celebração que se quer ver ou do patriotismo de cada um. Para muitos
é mais um dia de praia em que não se trabalha enquanto que para outros é tempo
de sair à rua munidos de bandeiras nacionais e outros artefactos mas sempre com
muito patriotismo…
Devido
ao seu significado as palavras “arrear” e “arriar” confundem-se. Arriar e o parónimo
arrear são usados indistinta e frequentemente em qualquer contexto.
Se me perguntassem não sei se saberia responder
sem hesitar qual seria o meu maior defeito. Esta é uma pergunta fatal em muitas
entrevistas de emprego ou para outros fins. É normal sentir alguma dificuldade
em reconhecer os nossos defeitos que vistos
através dos nossos olhos, somos perfeitos mesmo reconhecendo que temos alguns
defeitos.