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sexta-feira, 31 de maio de 2013

TIOS E TIAS

Em criança, talvez como a maioria das crianças, também tive tios e tias… Recordo com nostálgica saudade a minha tia Rosa… meia louca super divertida na sua sã loucura… Adorava aquela tia que habitava um casarão em plena cidade do Porto mas com um grande quintal onde criava galinhas e coelhos. Cozinheira exímia brindou-me com as mais saborosas refeições que até hoje tive o prazer de degustar…
Nesse tempo, “tio e tia” eram apenas os irmãos dos nossos pais. Hoje em dia, os verdadeiros tios e tias, são tratados pelo nome, enquanto os conhecidos e amigos, muitas vezes, assumem esse falso parentesco.
Esta moda dos “tios e tias” originária de Cascais estendeu-se a quase todo o litoral norte, fazendo já parte do léxico das gentes que sazonalmente frequentam essas praias. Mas nem só gente fina ou armada em fina é que faz uso deste tratamento de "tios" e "tias". Não há adulto ou adolescente que nunca tenha sido apelidado de tio por uma criança pedindo qualquer género de informação. Basicamente, «os "tios" e as "tias" nunca são mais novos do que os respectivos pais. Nessas circunstâncias, nunca contesto o tratamento e assumo o “parentesco”.
Entre este tratamento e a vulgariza palavra "você" prefiro seguramente o tratamento de “tio”.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

O FRUTO PROIBIDO

Era um fruto proibido.
Mas proibido por quem?
Sempre o mais apetecido
Não o proibiu ninguém…
E mesmo sendo que fosse
Que importa se é mal ou bem?
Do fruto tomavas posse
Se o levasses contigo
Para longe… mais além…!
                                              Jorge Leal

quarta-feira, 29 de maio de 2013

O DILEMA DAS FÉRIAS DE VERÃO

Apesar de estar aposentado as férias continuam a ter todo o sentido. Só se consideram férias quando nos ausentámos do local de trabalho e de residência. Férias em casa… não são férias. No máximo, são uma pausa no trabalho profissional porque as tarefas de casa não dão tréguas… Há sempre qualquer coisa a fazer…
Com a chegada do mês de Maio, com ele chega também o nosso dilema anual da escolha do destino de férias de Agosto. Com tanto “mundo” ainda por conhecer, a escolha do destino torna-se sempre algo complicado. Este ano, a escolha torna-se ainda mais difícil. Com todos estes descontos salariais e aumento de impostos, não há margem para grandes despesas. Chegámos a pensar ficar pelo Algarve mas ao comparar preços, constatámos que o mesmo número de dias acabava por ficar mais caro do que viajar para o estrangeiro…
Não podia passar de hoje. Armados de todas as revistas das agências de viagens e sites de agências de viagem, foi o momento de reunir à volta da mesa para tomar uma decisão. Aí, esbarrámos com o tal dilema: Circuito ou cruzeiro? Quais os países a visitar…?

terça-feira, 28 de maio de 2013

QUEM QUER GOVERNAR UM PAÍS INGOVERNÁVEL?

Haverá alguém que, em seu perfeito juízo, queira governar um país ingovernável? E não sou eu que o digo, já Júlio César dizia que “nos confins da Ibéria vive um povo que nem se governava nem deixava governar”. Por mais altruísta que seja, haverá alguém queira ser governante de um país à beira da bancarrota com um povo descontente a raiar a miséria, sem emprego, sem acesso aos serviços de saúde, sem futuro…? Só com um grande incentivo, uma grande contrapartida é que se compreende esta ânsia de poder dos líderes dos diferentes partidos políticos. E esse incentivo, todos sabemos qual é... Que seria desses senhores que lideram os diferentes partidos se não fosse a própria liderança? Neste país fariam parte da extensa lista dos desempregados. É óbvio que, fazendo parte do Governo, terão o futuro assegurado: altas reformas, automóveis, motoristas, secretários… Tudo isso à conta do povinho português. Acorda bom povo, acaba com a alternância… exige uma alternativa…!
Querem um exemplo? Vejam o caso da Finlândia. Depois de recorrer ao FMI, apareceram movimentos cívicos exigindo que os prejuízos causados pelas falências bancárias fossem pagos pelos accionistas dos Bancos e respectivos credores e não pelos cidadãos. O primeiro-ministro foi julgado por incompetência.
Assim, em 25 de Abril de 2009, a Islândia foi a eleições. Um partido novo (Aliança Social Democrata) ganhou as eleições.
Foi inevitável o aumento de impostos e os cortes na despesa a par de uma ampla reforma fiscal severa. Para isso, elaboraram uma nova constituição.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

AERONAUTA ENTRE O CÉU E O MAR

A Contra a Corrente acaba de editar o livro “Aeronauta - Entre o Céu e o Mar”. Não resisto à tentação de divulgar que se trata de mais um livro escrito pela minha sobrinha, Rita Tamagnini. Como tio babado, recomendo vivamente a leitura deste livro de homenagem ao Comandante. Roque Brás de Oliveira, Prémio Carlos Bleck 2013.

Tenho divulgado neste blog tantos livros, por que não publicitar também este? Espero que me perdoem um pouco de vaidade… ;)

À DESCOBERTA DE NOVAS SONORIDADES

Cá está uma sonoridade que seria altamente improvável eu vir a descobrir se não me tivesse sido recomendada. Ouvi a primeira vez com alguma estranheza, levei para o carro o Cd e voltei a ouvir. Ouvi de novo e quanto mais ouvia, mais gostava… Refiro-me mais recente álbum de Jay-Jay Johanson, de seu nome verdadeiro Jaje Johanson. Compositor e cantor sueco, do puro estilo do trip-hop (ou música de Bristol) que até à data desconhecia. Nascido e criado na cidade de Trollhättan, Johanson lançou seu álbum de estréia, Whiskey, em 1996. Spellbound, foi o seu seu oitavo álbum de estúdio lançado em 2012. Este álbum, embora fiel ao seu estilo trip-hop, tem alguma influência de jazz pelo que me agrada mais do que os anteriores.
Sempre aberto a novas experiências, vou descobrindo outros caminhos, “por mares nunca dantes navegados”… É de salientar a HF dos registos no CD e a sonoridade musical das diferente faixas. De acordo com o meu gosto pessoal destaco as faixas: On the other side, Suicide is painless, Momologue, sendo a minha preferida, The chain.
Deixo aqui o vídeo para que possam comprovar…

sábado, 25 de maio de 2013

DIFICULDADES DE COMUNICAÇÃO


Reconheço que a comunicação oral não é o meu forte. Desde os meus tempos de estudante sempre me destaquei através da escrita. Por mais hábeis que sejamos na comunicação oral, nem sempre as palavras são o melhor meio de comunicação. Até pela nossa subjectividade quando interpretamos a mensagem que estamos a receber. Também as nossas vivências acabam por condicionar a análise e avaliação do que nos transmitem. Às vezes, o que interpretamos não tem nada a ver com o que nos queriam dizer. Por isso mesmo, dou pouco valor à mensagem oral. As expressões, os gestos, os olhares… dizem mais que mil palavras. Saber interpreta-los é o melhor caminho para uma melhor compreensão dos outros. É através deste meio de comunicação ao qual sou particularmente atento, que consigo recolher mais informação do que em mil palavras. É também, através da comunicação não-verbal, que recebo as mensagens que mais me decepcionam e magoam…
Os maiores peritos da comunicação não-verbal são as crianças. Podemos enganar os adultos fingindo alegria quando tudo cá dentro é tristeza mas uma criança olhará para nós atentamente e perguntará: O que tens? Estás triste?

sexta-feira, 24 de maio de 2013

NÃO HÁ BELA SEM SENÃO...


Estes dias de sol primaveril, embora não muito quentes, foram suficientes para se começarem a ver esvoaçar aqueles rolinhos de “algodão”. Autêntica praga da responsabilidade das “malditas árvores”, como maldosamente lhe chamo. Nesta altura do ano, estas árvores, os "choupos-do-Canadá" ou "choupos-americanos" (Populus deltoides) começam a largar este “algodão” e eu entro em guerra com a sua existência. Após esta fase, até consigo fazer tréguas com elas e admitir que embelezam o espaço ajardinado do condomínio. Enfim, não há bela sem senão…

quinta-feira, 23 de maio de 2013

NO TEMPO DAS CEREJAS

Hoje deliciei-me com cerejas pela primeira vez este ano. “As palavras são como as cerejas… vão umas atrás das outras”.E as cerejas também. Adoro cerejas, sou capaz de comer quilos de cerejas sem me fartar. Não é o meu fruto preferido mas quase. Não sei se gosto mais de cerejas se de morangos, a minha fruta preferida. Terá este gosto alguma relação com a cor da fruta?

Finalmente chegaram alguns dias de sol… e com ele, o tempo das cerejas. Adoro cerejas.
Bendita Primavera que nos traz as cerejas!

quarta-feira, 22 de maio de 2013

A GREVE DOS PROFESSORES


Não posso concordar, mesmo na situação de professor aposentado, com a greve agendada para a época dos exames. Não concordo na medida em que os únicos prejudicados são os alunos e respectivos encarregados de educação. Para o Governo, são uns milhares de euros que “mete ao bolso” ao descontar um dia de vencimento bem como o subsídio de refeição a cada um dos grevistas.
Não questiono os motivos nem a razão que assiste aos professores para fazerem greve mas reconheço que infelizmente ela não levará a uma mudança de atitude da parte do governo.
Soube-se agora que cada reformado já perdeu, nos últimos três anos, cerca de 730 € da sua reforma. Como reformado, sem hipótese de fazer greve, sinto a mesma revolta que os meus colegas no activo. Contudo, não posso concordar com proposta de greve aos exames.
Não foi levianamente que decidi reformar-me. Gostava da profissão e penso que fui um bom profissional a vários níveis. Desempenhei quase todos os cargos possíveis numa escola, raramente faltei e só por motivo de doença devidamente comprovada mas já estava cansado do funcionamento do Sistema de Ensino. Não há incentivos para se tornar um bom profissional. O sistema de avaliação dos professores é uma fraude reconhecendo mérito a quem não o tem e deixando para trás muitas vezes os mais competentes. Neste sistema, é indiferente trabalhar bem ou mal, faltar muito ou nunca… Pelo contrário, quanto mais competente um professor se mostra, mais trabalho lhe dão, e no final pagam o mesmo a todos. Esta situação é revoltante daí não concordar com o sistema de avaliação tal como se define actualmente. A avaliação devia ter em conta o trabalho desempenhado e ser concretizada por uma entidade superior e externa à escola. Nunca uma avaliação entre pares poderá ser justa. Há sempre o medo do melindre do colega que está a ser avaliado.

terça-feira, 21 de maio de 2013

O PODER DO SILÊNCIO


No rescaldo dos jogos deste domingo que fez do F.C.P. campeão, tenho assistido na TV, café e nas ruas, a acesas discussões entre adeptos dos dois clubes pondo em causa o merecimento da vitória do Porto e atribuindo as culpas à arbitragem, aos treinadores, aos jogadores…
O que podia ser uma simples troca de opiniões acaba, regra geral, em acesas discussões. À medida que a discussão evolui, vai subindo o tom de voz até culminar numa gritaria que me faz lembrar a estratégia usada pelas crianças. Todos testemunhamos já que quando uma criança não consegue uma coisa desata numa berraria com o intuito de obter, com os seus gritos, o que não conseguiu por outros meios. Inconcebível é que muitos adultos se comportam da mesma maneira. As discussões são normais na infância e quando muito na adolescência, mas na idade adulta revelam falta de maturidade e falta de controlo.
Nem sempre é fácil controlarmo-nos no meio de uma discussão, sobretudo quando a razão nos assiste, mas há uma coisa que podemos fazer – calar-nos. O nosso silêncio funciona como um travão à discussão que não levaria a nada. Neste nosso silêncio, estamos a dizer ao nosso interlocutor: Já conheces a minha opinião e espero que tenhas a capacidade de reconhecer que me cabe a razão.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

O ELEMENTO AGLUTINANTE

Com bastante frequência almoçamos no restaurante Lima ao fim de semana. Era certo que aquela mesa do canto junto à janela era ocupada por uma família da "terra" constituída pelo casal mais idoso, o filho e a esposa e uma irmã da senhora mais idosa. Cheguei a invejar este convívio familiar que me parecia agradável e fraterno já que pertenço a uma família pequena e pouco unida. Comecei por antipatizar com esta família visto que usurparam aquela mesa de canto tão cobiçada e que inicialmente nos era destinada. Mais tarde, passei a aceitar a sua presença até que finalmente, chegava a sentir-lhe a falta se por acaso não iam lá almoçar. Com quem nunca simpatizei foi com o anfitrião. Já muito limitado a nível motor, mas perfeitamente lúcido e senhor do seu nariz, ditava as suas sentenças que toda a família acolhia com ou sem desagrado. Este feitio ditatorial gerava da minha parte uma forte antipatia.
Um dia, deixaram de aparecer. As mesas que ocupavam foram separadas. Viemos a saber mais tarde que o anfitrião tinha falecido.
Déspota, querido ou odiado, afinal era ele o elemento aglutinador daquela família. Nunca mais foram vistos em conjunto. Toda aquela harmonia familiar se desmoronou com a morte do anfitrião. Presumo que por desavenças familiares por motivo de partilhas ou qualquer outro motivo… isto sou eu a especular…
Isto faz-me pensar como é frágil a harmonia familiar e a importância que às vezes tem aquele elemento que nem sempre se destaca, como elemento aglutinador dos membros mais próximos da família.

domingo, 19 de maio de 2013

BIBÓ PORTO


A vida é demasiado curta para nos preocuparmos ou vertermos lágrimas por acontecimentos insignificantes a que damos demasiada importância. Não estou a referir-me à derrota do Benfica no jogo com o F.C.P. Não chorei pelo facto de ter sido o Benfica derrotado como não choraria se, ao contrário, fosse o F.C. do Porto. Há coisas mais importantes na vida e acontecimentos bem mais tristes para os quais coerentemente devemos guardar as nossas lágrimas… De acordo com aquela linha de conduta que me rege, também hoje não saltei de jubilo pela vitória do meu clube de simpatia. Confesso que fiquei contente mas nada que reforce a já boa disposição do meu dia.
Esperemos que não surjam os ditos "grunhos" para estragar a festa...

sábado, 18 de maio de 2013

PODIA TER SIDO UM REI


Há dias em que me interrogo o que poderia ter sido se fossem outras as escolhas do passado. O que seria hoje caso tivessem sido outras as minhas opções de vida? É evidente que se trata de um exercício inútil e puramente subjectivo…
Especulando o que poderia ter sido, ocorre-me (não me perguntem por quê) que poderia ter sido rei… ou outra coisa qualquer…claro que podia. Mas não sou.
Eu podia ter sido um rei, livre-pensador, poeta, louco… Podia.
Também podia ter tido asas e voar bem longe…
Podia ter sido tanta coisa, tanta gente, mas sou apenas eu… Senhor dum reino de fantasia para onde me escapo sorrateiramente todos os dias. Na minha loucura, imagino real a minha fantasia e faço rimas de coisas pequeninas… Logo, sou rei, poeta, louco, ...
Podia até perguntar quem sou se não fosse o medo de saber…
Podia ter sido tudo e escolhi ser nada. Podia ter sido tanta gente e escolhi ser apenas eu…
Podia já ter morrido, mas escolhi viver.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

SABER VIVER

Muitas vezes ouvimos a frase de que determinado indivíduo sabe viver. Aplica-se esta frase a determinados políticos e/ou a certos chicos-espertos da nossa praça. Mas será que isto é saber viver? Talvez nunca ninguém lhes tenha ensinado a saber viver. Sim, porque viver não é apenas existir, cumprir as nossas tarefas diárias, satisfazer as nossas necessidades básicas… Viver é muito mais do que tudo isso. Saber viver é saber partilhar, pensar, enfrentar situações difíceis, momentos de tensão, situações de crise… saber ser feliz!
Desde que nascemos, os nossos pais, professores, formadores ensinaram-nos a falar, a andar, a pensar… Mas nenhum destes educadores foi capaz ou teve a pretensão de nos ensinar a viver. Parece incrível mas se pensarmos bem, ninguém nos ensinou a viver! Independentemente da idade que tenhamos, muitos de nós ainda não aprendemos a viver.
Saber viver é uma longa aprendizagem que se vai fazendo durante um longo percurso de vida e nem sempre com resultados muito positivos.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

DIA DE LIMPEZA


Há dias em que apesar de cansativos, acabam com aquela sensação muito gratificante de “dever” cumprido, de quem se tornou útil e colaborante para com alguém que necessitava dos nossos préstimos. Quando esse alguém é algum familiar próximo, é duplamente gratificante poder ser útil. Hoje foi dia de limpezas e arrumações em casa da filha. Depois de algumas obras de conservação e eliminação de infiltrações, foi o dia aprazado com uma empresa de limpeza. Claro que os funcionários se encarregaram da limpeza em geral mas como os móveis tinham sido retirados dos seus lugares devido às obras, foi necessário indicar onde se deviam colocar e tratar de ajudar a minha filha a organizar de novo toda a decoração da casa. Para isso, tivemos que madrugar para chegar ao Mindelo às 8 horas.
À hora de almoço, fomos ao restaurante Ruben Dunas onde almocei umas petingas fresquíssimas com arroz de legumes e a minha filha, panados de peru acompanhados do mesmo arroz. À tarde continuaram as limpezas mas já não foi necessária a minha ajuda. Era o momento certo para regressar a casa e deixar a filha entregue aos pequenos pormenores da reconstituição da decoração de toda a casa.
O dia acabou assim, não muito cansado mas satisfeito por poder ter sido útil…
Há dias assim…

quarta-feira, 15 de maio de 2013

TUDO DEPENDE SÓ DE MIM

Há dias em que acordo sem vontade… de acordar. Contudo, não me deixo enganar. Esta falta de vontade só pode ser preguiça, falta de incentivo ou cobardia perante qualquer tarefa desagradável em perspectiva. Não era o caso esta manhã. Ou melhor, apenas falta de incentivo já que não tinha nada de desagradável agendado para hoje.
Quando (o que é raro) sou acometido deste estado de espírito, sempre me lembro de um texto de Charlie Chaplin.
De facto, nós somos os arquictetos do nosso dia. Torná-lo agradável ou infernal, depende só de nós…

Há dias assim…

terça-feira, 14 de maio de 2013

ÀS VOLTAS COM O iPAD


De volta ao PC Clinic fui atendido por um funcionário de forma simpática e competente. Recomendo este serviço a quem precisar mesmo que seja de uma informação como foi o meu caso. Ontem foi para desbloquear, hoje apenas para me informar da razão porque não consigo visionar os vídeos que me são enviados por e-mail. Fiquei devidamente informado e com o iPad desbloqueado. É desta forma, com profissionalismo, que as nossas empresas conseguirão superar os tempos de crise económica que atravessamos.
Será que desta vez se quebrou o carma, pelo menos no que se refere ao iPad? Faço figas para que tal aconteça.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

CARMA

Há coisas que acontecem na vida sem qualquer explicação. Ontem o meu iPad com dois meses apenas, resolveu ficar bloqueado. Nada de admirar. Comigo sempre sucede uma avaria qualquer em todo o electrodoméstico e mesmo automóvel. Eu já digo que é Carma. Sempre tem que acontecer algo que não funciona. Mas nem sempre acontecem coisas más. Umas vezes, acontecem coisas boas outras nem tanto... Contudo, há “azares” que se repetem com alguma frequência. Sou um perfeito azarento, digo eu.
Mas nada acontece por acaso. Perante uma série de azares somos tentados a dizer que é o nosso carma. Já fui céptico perante esta filosofia mas hoje aceito-a não sem algumas reservas.
Sem pretender definir exaustivamente o carma direi apenas que se trata de uma “Lei Universal que nos ensina que, por cada acção ocorre uma reação lógica.” Por isso, todas as nossas acções têm uma consequência. Muitos dos azares que se repetem na vida podem ser consequência não só de acções do passado mas também de vidas passadas. Não encaro as coisas boas e más que sucedem na vida como um prémio ou castigo, mas sim um apontar no sentido de uma aprendizagem que ainda está por fazer. Difícil é, por vezes, interpretar essas mensagens e mais ainda, emendar o que de mal foi feito…

domingo, 12 de maio de 2013

OS GRUNHOS DO FUTEBOL

Supostamente, o confronto entre duas das maiores e prestigiadas equipas nacionais de futebol, deveria constituir um espectáculo culminando num momento de festa qualquer que fosse o resultado do jogo. Não se compreende então o triste e habitual espectáculo dado por uma corja de fanáticos (de ambas as equipas) traduzido por insultos verbais e gestuais, e agressões físicas a jornalistas manifestando desta forma a sua falta de nível e espírito desportivo.
E que dizer de toda aquela força policial (1000 agentes contra os 700 habituais) que foi necessário mobilizar para manter aquela horda de grunhos incapazes de controlar os seus instintos selvagens? Num país que atravessa uma das maiores crises da sua história gastaram-se balúrdios em horas extraordinárias quando deviam ser os próprios clubes a garantir e financiar essas forças de segurança. No entanto não há verba para assegurar o policiamento de ruas, escolas e outros locais públicos. Mas os clubes têm fundos suficientes para pagar a meninos mimados salários escandalosos…
Tudo isto me entristece e ma faz gostar cada vez menos de futebol. Será isto desporto?!

sexta-feira, 10 de maio de 2013

RAPARIGA COM BRINCO DE PÉROLA


Já li, já vi o filme e estou a reler o bestseller da escritora Americana, Tracy Chevalier. A escritora inspirou-se num dos quadros mais famosos do pintor Johannes Vermeer, "Girl with a Pearl Earring".
Reler um livro, se nos trás recordações, boas ou más, é assim como uma viagem ao passado. Este livro traz-me a recordação da insistência do meu filho para que víssemos o filme em DVD e toda a envolvência desta cena familiar. Tudo isso me vem à memória num sentimento agridoce um misto de saudade desse tempo em que a família estava reunida e o sentimento de paz e segurança da cena familiar de final de dia…
À medida que vou avançando na leitura do livro vou relembrando também a história. O enredo passa-se na Holanda do século XVII. Depois de o pai ficar cego devido a uma explosão, Griet vê-se obrigada a trabalhar como criada em casa de Johannes Vermeer para ajudar a família. Devido ao seu talento artístico, Giet acaba por despertar a atenção de Vermeer que a leva para o mundo da arte, tornando-a a sua musa...
É realmente uma obra prima da literatura mundial que vale a pena ler… ou reler.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

O CLÁSSICO FCP VS SLB


No próximo sábado disputa-se o já clássico FCP vs SLB. Pois bem, não perderei uma tarde de sábado, principalmente se estiver sol, para ver ou ouvir o relato do jogo. Quem me conhece sabe que não gosto de futebol. É quase um sacrilégio fazer uma afirmação destas no nosso país… mas pronto, já disse, está dito!
Sou simpatizante do Futebol Clube do Porto nem sei explicar muito bem porquê. Não é seguramente por ser um clube ganhador já que nunca mudei de clube mesmo quando não era um clube de frequentes vitórias. Também na família não havia adeptos ferrenhos deste clube. O meu padrasto até era sócio do Boavista. Acho que sou simpatizante do FCP apenas por amor à cidade onde nasci.
Para além dessa simpatia, sou incapaz de assistir a um jogo de futebol quer no estádio ou pela TV. Muito menos fico amuado se o meu clube perder nem entro em acesas discussões para o defender. Afinal são eles, os jogadores que ganham um balúrdio em ordenados e prémios…
Numa época de crise manifesta, gastar dezenas de milhões de euros em novos jogadores de futebol é fazer pouco de quem vive com o salário ou rendimento mínimo… Enfim, há gente que paga para ver os jogos e as suas vedetas…
Mas como todo o bom português, lá vou assistindo aos jogos da nossa Seleção e permito-me vibrar (não muito) com as suas vitória ou derrotas.
Nesta minha perspetiva, custa-me aceitar o clubismo fanático de alguns adeptos. O ardor com que discutem já para não falar quando chegam a vias de facto. É algo que não cabe na racionalidade do meu pensamento. E que dizer daqueles grunhos que a pretexto de apoiar os clubes destroem tudo por onde passam, incluindo os autocarros do clube adversário?
Esta gente, se de gente se trata, não tem um ideal, sente apenas raiva e nem sabe sequer canalizá-la no sentido certo, a não ser para violar a lei e a democracia.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

PIOR DO QUE PERDER... É NÃO TENTAR!

Há dias em que a gente se interroga sobre tudo que perdemos, por não tentar.
Quantos de nós já perdemos o emprego que mais queríamos, a casa dos nossos sonhos, o carro que mais gostaríamos de conduzir, o parceiro ideal... tudo isso, porque nem sequer tentarmos! Quantos sorrisos, confidências, carinhos, beijos e abraços perdemos na vida, simplesmente por não tentar…?
Pior do que perder, é realmente não tentar/ousar!
Mas perder, nem sempre tem o tal cariz negativo. Muitas vezes, é perdendo que se acaba por dar real valor ao que já tínhamos como seguro… Por vezes, estávamos convencidos que amávamos até encontrar um amor maior. Pensávamos que eramos felizes até atingirmos o cume da felicidade. Achávamo-nos bons até conhecer alguém melhor. Pesávamos ser o amigo mais fixe até descobrirmos que as pessoas apenas nos suportam…
Há dias em que paramos para pensar em tudo o que perdemos por não tentar e chegamos à conclusão de que perder não foi em vão, fez parte da “aprendizagem” da vida…

terça-feira, 7 de maio de 2013

DESTA ÁGUA NÃO BEBEREI

Há imensas coisas que nunca imaginei fazer e que juraria a pés juntos nunca, em tempo algum, viria a fazer. Uma dessas coisas era exercício físico. Eu que morava a 200 metros da escola em que leccionava e todas as manhãs “pegava” no meu saudoso Citroen GS para subir a rua…! Eu que sempre detestei qualquer tipo de exercício físico! Por sugestão do meu cardiologista comecei a frequentar um ginásio para fazer apenas “caminhadas” no tapete. O que começou por ser uma “obrigação”, acabou por se tornar quase um vício. Dia que não vá ao Gym sinto a falta de uma forma que me deixa inconscientemente de mau-humor.
Como diz o proverbio, "nunca digas desta água não beberei".

segunda-feira, 6 de maio de 2013

OS CAMIÕES DO LIXO


Há tempos, conversando com um grande amigo meu sobre a falta de civismo de alguns condutores, ele dizia-me que respondia aos insultos dos prevaricadores com a frase “para ti também”. Fiquei a pensar na fleuma muito própria deste meu amigo e na superioridade que esta postura demostra. Nem sempre consigo manter esta fleuma perante aqueles condutores que, apesar de ignorarem as regras de trânsito, ainda se permitem insultar quem os chama a atenção.
Vem isto a propósito de uma situação que vivi quando ia a caminho do Gym. Ia eu a conduzir com toda a calma quando, um automobilista resolveu sair do estacionamento e meter-se mesmo à minha frente. Reagi travando a fundo e com uma sonora buzinadela. O condutor reagiu gesticulando e gritando alguns impropérios que não ouvi mas que adivinho facilmente. Lembrando-me do que me tinha dito o meu amigo, limitei-me a sorrir fazendo com a mão um aceno amigável enquanto dizia “para ti também”.
De facto, estas pessoas, comportam-se como se fossem camiões do lixo. Andam carregadas de lixo (frustrações, traumas e raiva). Quando estão demasiado cheios, têm necessidade de descarregar, e fazem-no sobre o primeiro que lhes apareça à frente. Não foi nada de pessoal! Desta vez fui eu como poderia ter sido outro qualquer. Foi apenas a necessidade de descarregar todo aquele lixo que em si transportava.
O meu conselho é, sorria, acene, deseje-lhe um bom dia. Não carregue o lixo dessas pessoas nem o espalhe sobre outras.
A vida é muito curta, não transporte o lixo dos outros!

sábado, 4 de maio de 2013

HOJE TIVE UM ADC


Não se trata de nenhuma confusão linguística da minha parte, foi mesmo um ADC. O dia começou mal logo pela manhã. Além de despertar às 7 horas e 15 minutos ao som do toque do telemóvel da minha mulher, fui obrigado a andar de traseiro no ar à procura de um chinelo que foi parar debaixo da cama sabe-se lá como. Contudo, o azar não se ficou por esse gatinhar matinal à procura do chinelo, ao fazer a barba, com a mania do perfeccionismo,  acabei por fazer um pequeno corte no pescoço. Nada que me fizesse saltar as amígdalas por ali mas, como sou hipocoagulado (ganda chavão!), lá fiquei a estancar o sangue com a ajuda de papel higiénico mais comummente utilizado em outra zona da nossa anatomia. Razão têm os franceses com a terminologia usada para designar o pescoço… Como tinha combinado com o jardineiro estar às 10 horas na casa da praia, apressei-me a tomar o meu café com leite. Com a pressa engasguei-me e acabei por fazer do nariz um mero borrifador…
Felizmente a viagem até à casa da praia correu bem sem sobressaltos nem acidentes e até cheguei com meia hora de avanço. Por azar, embora ainda fossem 9 horas e 30 minutos, os jardineiros já se encontravam à minha espera com as máquinas fora da carrinha. Muito solicito, apressei-me a abrir o portão da garagem com o comando. Só que me esqueci que o alarme estava ligado e como dentro da garagem existe um sensor de movimento, foi uma chinfrineira até conseguir desligar o alarme.
No regresso aproveitei para passar pela minha U.S.F. para requisitar a minha medicação. Nada feito. Não levava o número de utente…
O dia acabou assim recheado de pequenos percalços sem gravidade. Digam lá se não tive um ADC (azar do caraças).

sexta-feira, 3 de maio de 2013

O MEDO DE TER MEDO


Actualmente não gosto de feriados, sábados e domingos. É óbvio que quando trabalhava, estes dias eram sempre bem-vindos na medida em que me permitia um interregno no trabalho diário. De certa forma, mesmo quando trabalhava, nunca apreciei verdadeiramente sábados, domingos e principalmente feriados devido à minha agorafobia. Consequentemente, nestes dias, evito ir a um shopping, frequentar uma esplanada ou ir à praia se estiver bom tempo… É uma fobia altamente castradora já que tenho dificuldade em viajar em transportes públicos sobre-lotados  atravessar túneis, entrar em elevadores com muitas pessoas, frequentar festas… enfim todas as situações onde se encontrem muitas pessoas reunidas. Esta fobia manifesta-se por uma sensação de pânico sempre que me encontro numa situação da qual teria dificuldade em sair. É por isso que a agorafobia é muitas vezes descrita como o medo de ter medo. Esta sensação pode ser tão intensa que origine um ataque de pânico. Felizmente e graças ao meu autocontrole, até hoje, ainda não cheguei à situação extrema de ter um ataque de pânico…. Mas já tenho estado lá perto!

quinta-feira, 2 de maio de 2013

NÚMEROS PRIMOS


O PRÓXIMO DESEMPREGADO

Uma vez manifestei aqui o meu desejo de ser espanhol devido a uma declaração do seu primeiro-ministro: "A primeira prioridade é tratar os pensionistas da melhor maneira possível. A minha primeira instrução ao ministro das Finanças é de que as pessoas que não se devem prejudicar são os pensionistas”.
Ontem, no Telejornal da RTP1, assisti à reportagem das manifestações do 1.º de Maio de nuestros hermanos. Tudo muito parecido com as nossas marchas de protesto mas um grito de ordem chamou a minha atenção e aprovação:
Lo próximo desempegado
Que sea un deputado
Tomara que em Portugal tivesse sido esse o grito de protesto! Seria demonstrativo de um franco e honesto esclarecimento das massas populares pelos dirigentes sindicais. Seria uma tomada de consciência de que nenhum daqueles senhores que adormecem nas bancadas da AR está lá para defender os interesses seja de quem for a não ser os próprios…
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