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sábado, 31 de maio de 2014
sexta-feira, 30 de maio de 2014
VOLTARAM AS CEREJAS!
Voltaram como tudo que volta… quando tem de voltar.
E porque hoje há
sol e porque estou assim, e porque me apetece,…reconsiderei
o preço da caixa (devia dizer caixinha) e decidi que era o dia ideal
para inaugurar a época.
Comi as primeiras cerejas deste ano. Já todos sabem, só
porque aqui me confessei, que adoro cerejas. Coisas que ficam de quando se é “piqueno”.
Devo dizer que não eram nada de especial (as cerejas) quanto ao gosto, apenas com a
vantagem de serem frescas e... cerejas. Mas isso agora não interessa nada
(como diria a Teresa…). O que importa é que voltaram, assim como o sol. Tudo
volta!
É
óbvio que, no fundo, eu sei que há coisas que não voltam. Há momentos, entes
queridos, o tempo,… nada disso volta. De certo modo até devemos encarar isso
como uma vantagem. Há coisas que é melhor que não voltem…
Mas as
cerejas voltaram sempre lindas, maduras, coloridas…
Tudo volta quando tem que
voltar, quando é época de voltar… E se não volta, é porque ainda não era a
época de voltar…
“Tudo
o que vai, volta!” Só os dinossauros é que não…
Será?
Será?
quarta-feira, 28 de maio de 2014
MAIS UM LIVRO... LIDO!
Acabei
de ler “Diários de uma sala de aula” e pasme-se… reconciliei-me (em
parte) com o Sistema de Ensino português. Por muitos defeitos que tenha e é que
os tem, não se compara ao que se passa nos Estados Unidos, vulgo América. Baseio-me
como é evidente, no depoimento de uma mãe devidamente identificada no livro
pelo nome próprio que, sendo portuguesa, vive actualmente na América onde as
suas duas filhas estudam.
Achei interessante
o registo comparativo que esta mãe faz dos dois Sistemas de Ensino fruto da sua
experiência pessoal. Não vou cometer a ilegalidade de transcrever partes do
livro, limito-me apenas a sugerir aos pais e
cidadãos em geral a sua leitura para que possam ter uma ideia mais consistente e sustentada das qualidades e
defeitos do nosso Sistema de Ensino comparado com o que se passa em outros
países em especial nos Estados Unidos da América.
Não
tem menos interesse a opinião das quatro alunas sobre os professores e colegas
de turma. Ninguém imagina (principalmente os pais) o que se passa nas salas de
aula nem o (mau) comportamento de alguns alunos…!
Recomendo vivamente a leitura deste livro para que possa criticar conscientemente o nosso Sistema de Ensino, professores e alunos que frequentam as nossas escolas...
terça-feira, 27 de maio de 2014
TATUAGENS
Tenho vindo
a observar que, num curto período de tempo, a tatuagem dos corpos tem proliferado
e não só ao nível das camadas mais jovens. Elas existem nas mais variadas
formas e zonas do corpo. Umas mais simples outras pelo contrário, mais
elaboradas e a cobrir extensas superfícies de pele. Devo confessar que não sou apreciador em particular de tatuagens. Aquelas
que abrangem grande superfície da pele provocam-me invariavelmente uma reacção
de desagrado que obviamente não verbalizo. Desagrada-me no sentido em que me
sugere (embora não corresponda à verdade) falta de higiene, sujidade e mais
ainda pelo seu carácter definitivo. Acho um perfeito disparate, por exemplo, tatuar
o nome do(a) namorado(a). Nada é permanente nem definitivo… No caso de rompimento
da relação deve dar uma trabalheira encontrar outro(a) namorado(a) com o mesmo
nome…
Outra razão porque não aprecio tatuagens é devido à analogia
que faço com uma qualquer anomalia de pele que muitas vezes se tem que carregar
toda a vida…
Eu sei que esta “moda” não é de agora nem das gerações mais
recentes. Embora fosse
conhecida desde tempos imemoriais e por diferentes povos e culturas, na Idade
Média, a Igreja Católica condenou este costume (apesar de muitos cruzados
levarem tatuada uma cruz). Em tempos idos, a tatuagem era praticada apenas por marginais,
marinheiros e presidiários, até voltar a estar na moda recentemente… Apesar disso,
continuo a não gostar de tatuagens mas aceito perfeitamente que outros gostem…
Nada contra.
segunda-feira, 26 de maio de 2014
A GRANDE VITÓRIA
A
grande vitória foi, sem sombra de dúvida, a da abstenção com 66,1% de “votos”. Tão
preocupados a olhar para o próprio umbigo, os partidos caíram na ridícula
posição de proclamar vitória ou o seu bom desempenho esquecendo que o objectivo
destas eleições era eleger deputados ao Parlamento Europeu relegando para
segundo plano o partido a que pertencem… Focando a nossa atenção no número de
deputados eleitos, verifico que o tal “partido vencedor” conseguiu eleger
apenas mais um deputado do que o partido situado em segundo lugar… Grande
diferença, não há dúvida…! A grande diferença não está aí. A abstenção é que fez
toda a diferença ao traduzir a falta de credibilidade de todos os candidatos a
deputados independentemente do partido a que pertencem. Com uma abstenção de 66,1%
os eleitores manifestaram o seu desacordo com a injustiça das regalias de que
irão gozar os deputados eleitos Ver regalias tendo em vista o fraco desempenho no
Parlamento Europeu…
Quando
me lembro que apenas 9 dos 22 eurodeputados portugueses votaram a favor da
redução das suas regalias relativas a viagens…! O que constitui apenas um
exemplo entre muitos outros de que a única preocupação da maioria destes
senhores é a sua promoção social...
domingo, 25 de maio de 2014
STARS
É o título da canção
que ouço actualmente não me sai da cabeça... Interpretada por Kika, de seu nome
Francisca Osório de Castro, uma portuguesa de gema e… do Porto!
Com apenas 16 anos é dona
de uma voz (com um registo improvável atendendo à idade) digna de fazer inveja
a cantoras de grande sucesso como Rhianna, Christina Aguilera, Lady Gaga,
Jennifer Lopez, entre outras …
Para quem não conhece e para que não duvidem do que por mim ficou dito, aqui fica esta canção para que
possam tirar as vossas conclusões…
sábado, 24 de maio de 2014
CARROS DE SONHO
Desde
a minha juventude, não exagero se disser mesmo da minha infância, que nutro
esta paixão por automóveis. A minha paixão não tem nada a ver com a tentativa
de impressionar os outros e muito menos como um símbolo de status social. Adoro
automóveis pela sua estética e pelo prazer de os conduzir. Obviamente, na minha
infância, não identificava marcas nem modelos e deleitava-me com os carrinhos
de lata ou de plástico que me ofereciam. Mais tarde, já em plena adolescência,
tinha vários modelos de sonho e que, na minha inocência jurava que iria adquirir
quando fosse “grande”… Não pensava que esses modelos teriam um curto período de
vida e que, quando “fosse grande”, já teriam sido substituídos por outros…
Porém,
nesse tempo, um desses carros de sonho era o Citroen ID pela sua tecnologia
inovadora e estética arrojada para a época.
Outro dos meus carros de sonho era
o Ford Mustang que pensava adquirir mais tarde já para não falar no Jaguar E…
Nesta
época de revivalismo no que se refere a automóveis, em boa hora a Ford se
lembrou de reeditar o célebre e sempre lindo Mustangue. Cá está um automóvel
que compraria sem hesitar se não tivesse compromissos familiares pela sua beleza
estética bastante melhorada em relação ao original e sobretudo por fazer
parte do meu imaginário de adolescente…
sexta-feira, 23 de maio de 2014
ELES NÃO ANDAM SÓ NAS ESTRADAS...
Acompanhei
em silêncio e com muita atenção a instalação de duas lombas no interior do
condomínio onde habito. A realização da “obra” estava prevista para durar dois
dias mas, à boa maneira portuguesa, demorou o dobro, ou seja, quatro dias. Diga-se
em abono da verdade que para isso muito contribuiu o mau tempo que se voltou a
sentir durante a semana…
Não
ignoro, como pessoa bem informada que sou, que aquelas coisas transversais,
rígidas e violentas a que se chamam lombas, têm o objectivo de obrigar o
condutor a reduzir a velocidade sob pena de danificar seriamente a viatura.
Reconheço e aprovo a vantagem (e necessidade) da sua instalação junto a
escolas, creches, jardins-de-infância, lares de 3ª idade… já que nem todos os
condutores possuem o grau de civismo que as tornariam desnecessárias. Mas, no
interior de um condomínio num percurso de acesso às garagens com cerca de 100
metros…! Valha-nos Deus…
No
caso concreto deste condomínio, a existência de um portão automático (quase
sempre fechado) já é motivo suficiente para limitar a velocidade de circulação
no seu interior visto que obriga o condutor a parar durante a abertura
automática do dito portão.
Hoje
tive o “prazer” de estrear as ditas lombas e verificar que, mesmo a 20km/h o
carro sofre um forte ressalto o que, a longo prazo, provocará danos de certa
gravidade nas viaturas tais como:
-
Desgaste prematuro dos pneus, suspensão, apoios do motor e travões.
-
Perda de calibragem dos pneus e alinhamento da direcção.
Só
posso compreender a decisão de instalar as ditas lombas por parte de alguns
daqueles condutores que circulam quer nas vias urbanas, quer em autoestradas (o
que é mais grave) à velocidade de 20km/h para os quais esta velocidade já é uma
temeridade e inconsciência…
Eles
não andam só nas estradas (a atrapalhar e a causar acidentes), também têm casas
onde moram… e instalam as benditas lombas.
quarta-feira, 21 de maio de 2014
FICO FELIZ
Se é
verdade que escrevo o que penso (no momento) e de que dou sábios conselhos, não
é menos verdade que nem sempre (quase nunca) os adopto… Obviamente impunha-se
retratar-me perante os meus seguidores já que me considero um paradigma da
verdade. Não quero porém que fique a ideia de que apenas escrevo tendo em vista
agradar a quem lê o que escrevo. Digamos que sou sincero nos conselhos que dou
e que o faço mais para mim próprio no sentido de me incentivar a tomar esta ou
aquela atitude… Contudo, se a partilha do que escrevo contribuir para ajudar
alguém a ultrapassar algum percalço do seu percurso de vida, tanto melhor. Fico
feliz!
terça-feira, 20 de maio de 2014
O COISO
Os
portugueses são peritos no uso do coiso. Metem o coiso em tudo e em todo o
lado… Ele está presente na nossa expressão oral quer na forma masculina (o
coiso) ou na forma feminina (a coisa). Diariamente ouvimos ou proferimos frases
como estas. Chega-me essa coisa… Ó coisinho, venha cá… Vou já coisar isso…
Se uma
mãe pergunta ao filhote o que ele está a fazer, não raro recebe a resposta: Estou a
coisar. E isto de coisar tem muito que se lhe diga… pode estar a brincar, a
partir a mobília ou simplesmente a defecar…. Mas claro que poderá ter outras
interpretações dependendo da saúde mental de quem escuta…
Mas
voltando ao coiso e aqui a mente de quem me lê pode interpretar a palavra como
bem entender… Mas o coiso pode ser usado num outro contexto diferente daquele
em que provavelmente estaria a pensar, como por exemplo, quando não
sabemos ou não nos lembramos do nome de um qualquer objecto. Neste caso, somos
tentados a dizer: chega-me aí o coiso… Ou ainda, mete aí o coiso. E a “coisa”
torna-se ainda mais complicada se o objecto em causa é propriedade da outra
pessoa… Quem nos ouvir dizer: dá-me cá o teu coiso. Nem quero saber o que
poderá pensar…
Já
imaginaram a cara da velhinha que deixou cair o andarilho se lhe perguntarmos:
Quer que lhe chegue o coiso…? Ou então, em pleno transporte público, reparando
que a senhora que vai a pé ao nosso lado mal se equilibra, dizer com a máxima simpatia:
agarre-se aqui ao meu coiso (leia-se pega suspensa no tecto)…
A propósito
do coiso e de coisar, ainda hoje pela manhã ouvi uma jovem propor ao jovem que
a acompanhava: Olha, vamos coisar?
E dei
por mim a pensar: olha a sorte deles, tão cedo e já vão coisar e nem sequer é
dia de Ano Novo…!
segunda-feira, 19 de maio de 2014
O MELHOR AMIGO
Sem pretender,
por desnecessário, encetar aqui uma dissertação teológica, permito-me afirmar que
mesmo sem ninguém por perto, nunca estamos sós. E não me refiro a uma “presença”
espiritual mas, pelo contrário, a uma presença bem visível, (a)palpável…
Na
verdade, nunca estamos sós. Essa é uma verdade insofismável partindo da
premissa que podemos sempre contar connosco. Pode não haver ninguém por perto,
amigo ou conhecido, mas nós estaremos sempre lá, em qualquer momento, onde quer
que estejamos, em qualquer situação…
É bom
não esquecer que podemos e devemos ser o nosso melhor amigo se tivermos sempre
uma palavra de consolo e optimismo perante as situações adversas, se
conseguirmos desculpar os nossos erros e tecermos os mais rasgados elogios
perante as nossas melhores escolhas, então seremos garantidamente o nosso
melhor amigo.
Caso
contrário, também podemos ser o nosso pior inimigo enveredando pelo caminho da
autocrítica exacerbada, do apontar os nossos piores defeitos, da intolerância
perante os nossos erros… Só quem não gosta de si próprio sente solidão o que
indicia uma atitude de baixa auto-estima. É essencial saber estar só sem sentir
solidão.
Por
isso, quer se tenha ou não por perto aqueles que nos são mais queridos nunca
estaremos sós. Há sempre por perto a melhor companhia…a nossa.
domingo, 18 de maio de 2014
ESTAR SÓ NÃO É SINÓNIMO DE SOLIDÃO
Hoje foi um dia a sós,
não porque tenha feito uma escapadinha à vida familiar mas por contingências
resultantes dos compromissos de cada um. A minha mulher tinha ido de visita aos
pais, o filho longe a trabalhar no estrangeiro, a filha e os amigos ocupados
com os seus compromissos familiares… Ainda pensei ficar por casa a gozar do
silêncio e da paz de uma casa deserta mas o sol teimava em brilhar lá no alto
num céu muito azul e os raios solares entravam pela janela num insistente
chamamento para o exterior. Fiz-lhe a vontade.
Onde ir, o que
fazer…? Por que não dedicar o resto da manhã para uma sessão de ginásio
aproveitando a pouca (ou nenhuma) afluência habitual ao fim-de-semana? O
silêncio e a ausência de outros utentes proporcionaram-me um daqueles momentos
de introspeção tão necessários ao equilíbrio interior. Saí retemperado e ainda
a tempo de almoçar por casa. Depois de almoço, um passeio a pé pela marginal de
Leça desfrutando de uma paisagem calma e paradisíaca que esta nossa cidade
proporciona aos seus habitantes e a quem a visita. Foi assim o meu dia a sós…
comigo.
Estar só não é
forçosamente sinónimo de solidão. Estar só é um encontro com nós próprios que
devemos aproveitar para efectuar um processo introspectivo que nos permita o
que eu chamo de “arrumar a casa”. Este processo passa por uma filtragem daquilo
que interessa reter como ensinamento de vida do que não tem qualquer interesse
reter ou recordar por nos causar dor ou angústia…
sábado, 17 de maio de 2014
TODOS À MAMA
Os eleitores portugueses vão a votos dia 25 de maio para escolher
os “seus” representantes no Parlamento Europeu. Neste escrutínio Portugal, apesar de perder um
eurodeputado vai eleger apenas 21… Mas candidatos não faltam. Começou já a
corrida à mama. Pudera, com estas regalias quem não quereria candidatar-se?!
SUBSÍDIOS E SUBVENÇÕES
- Subsídio mensal: o vencimento bruto de um eurodeputado são €7 956,87; após imposto
comunitário e contribuição para seguro, desce para €6 200,72, sobre os
quais os Estados-membros podem aplicar impostos nacionais;
- Subsídio "de estadia": são €304 para cobrir despesas (de alojamento e
despesas conexas) por cada dia que os deputados compareçam em reuniões
oficiais, desde que assinem um registo de presença. Pela comparência em
reuniões fora da UE, recebem €152 (mais reembolso das despesas de
alojamento).
- Despesas de viagem: os deputados têm direito ao reembolso do custo
das viagens para participar nas reuniões plenárias (em Bruxelas ou
Estrasburgo) ou outras, decorrentes do exercício do cargo, mediante
apresentação dos recibos ou a €0,50 por km (a que acrescem outras despesas
de viagem), se a viagem for efetuada em automóvel privado.
- Subsídios para despesas gerais: são €4 299 mensais, para "cobrir despesas
no Estado-membro de eleição", como, por exemplo, os custos de gestão
de um gabinete, telefone, correio ou material informático;
- Despesas com pessoal: os deputados podem escolher o seu staff e, para
tal, têm disponível um máximo de €21 209 mensais, pagos diretamente aos colaboradores.
Um quarto deste orçamento (no máximo) pode ser usado para pagar serviços,
como a realização de estudos técnicos.
- Escola Europeia: os filhos dos deputados têm acesso à Escola Europeia, que podem
frequentar gratuitamente, com total equivalência ao sistema de ensino
português.
- Pensão: os
antigos deputados têm direito a uma pensão de aposentação, ao atingirem 63
anos. A pensão ascende a 3,5% do subsídio por cada ano de mandato, até ao
limite máximo de 70% do vencimento.
In Visão Domingo,
16 de Fevereiro de 2014
Segundo notícia publicada no Publico de 7 de Abril, na votação
de uma proposta para reduzir as
regalias relativas a viagens dos eurodeputados. A proposta foi rejeitada
pela maioria dos membros do Parlamento Europeu (por 402 votos contra, 216 a
favor e 56 abstenções). Dos 22 eurodeputados portugueses, apenas 9 votaram a
favor…
Por
isso não admira que a corrida à mama ainda agora no início seja já tão
concorrida e a concorrência tão acérrima… Todos querem apanhar uma maminha
livre da porca… Coitados, ainda não repararam que afinal a porca é um porco e
nem se importam onde estão a mamar…
sexta-feira, 16 de maio de 2014
A CAMINHO DAS 40 000
Este Blog já
vai a caminho das 40 000 visitas…
Aproveito
para agradecer aqui a todos quantos me têm visitado e aos que ainda me virão a
visitar…
O meu sincero
OBRIGADO
Thank you
Merci
Danke
谢谢
Gracias
Спасибо
Спасибі
ASTROLOGIA CÁRMICA
Não será grande novidade para quem
me conhece saber que sou adepto da astrologia e que por isso acredito na
influência dos astros na personalidade do indivíduo. Como homem de ciência que
sou, não subestimo outros factores que garantidamente influenciam a
personalidade tais como a hereditariedade, o meio social, as experiências
pessoais… Não esquecendo que a influência de cada um desses factores se
manifesta de forma diferente nos diferentes indivíduos.
Por isso, leio os horóscopos
semanais de uma forma ligeira sabendo de antemão que são tópicos gerais que se
adaptam a todos e a ninguém em particular. Para melhor compreender a influência
dos astros é preciso ter algumas noções do que se entende por astronomia
cármica. A pedido de inúmeros seguidores (mentira, foi só uma…) vou tentar
explicar de forma simples e resumida o que se entende por carma e por ciclo
encarnatório.
Começo
por definir carma cuja origem é o sânscrito (Karman) que significa “acção, reacção”.
Por outras palavras, quer dizer que todo o bem ou o mal que fazemos, todas as nossas
acções, têm como efeito uma determinada reacção. Por isso, há que ter
consciência de que todo o mal que nos acontece não é um castigo divino mas sim
a consequência das nossas acções presentes ou passadas. Isto é, não se trata de
um ajuste de contas mas sim de mais um passo no longo caminho da evolução do
ser humano.
De
acordo com a astrologia cármica, um ciclo encarnatório completa-se após a passagem
através dos 12 signos ao longo dos quais se vão recolhendo diversos ensinamentos
e construindo novos carmas. Isso não significa que tudo acabe aí. Depois de
completar um ciclo encarnatorio pode ser necessário iniciar um novo ciclo e
isto tantas vezes quantas as necessárias à evolução. Também o número de vidas
em cada ciclo não se resume a 12 vidas já que pode haver necessidade de voltar
a nascer várias vezes sob o mesmo signo com o fim de conseguir assimilar todos
os ensinamentos. Segundo consta, Buda só atingiu o nível evolutivo perfeito ao
fim da sua milésima vida…!
quinta-feira, 15 de maio de 2014
NÃO TENHO A CERTEZA, MAS DESCONFIO
Desconfiar
de uma desculpa que justifica um atraso ou ausência, da honestidade de uma
amizade, da fidelidade numa relação… é como ingerir um veneno que corrói lentamente
a alma de quem desconfia e chega mesmo abalar a saúde quando prolongada no
tempo. Com efeito, quem desconfia, vive em pleno estado de angústia e isso é causador
de stress o que acaba por afetar o organismo. No entanto, a desconfiança é
completamente inútil, tendo por base apenas meras suposições. Ao dar largas à
imaginação ela inventa as mais mirabolantes histórias que, não raras vezes, não
passam disso mesmo.
Ou se
tem a certeza e então há que fazer o que deve ser feito de acordo com a
situação e os ditames da racionalidade ou, caso contrário, a desconfiança contribui
apenas para atrair energias negativas que provocam discussões e amuos que nada
resolvem nem permitem extrair daí qualquer certeza… Quando não se sabe ou não
se tem a certeza, seja em que circunstância for, o melhor é esquecer, não
pensar mais no assunto.
Sem
qualquer certeza, de nada serve desconfiar…
quarta-feira, 14 de maio de 2014
HOJE ESTOU EM STAND BY
Há dias em que ficamos assim… parados. Como quem aguarda não
se sabe bem o quê nem quando virá. É o que eu chamo, de acordo com a definição*,
ficar em satnd by com o objectivo de economizar
bateria ou poupar energia… Continuamos ligados mas em stand by, à espera que
o tempo passe e nos traga respostas o que nem sempre acontece… mas fica-se à
espera. Esta atitude não significa falta de inteligência ou de força anímica
para enfrentar a vida. Trata-se apenas de um momento de introspecção para decidir
em que direção prosseguir…
Há dias em que se fica à espera do momento certo para se
(voltar a) ligar e, enquanto se espera, permanecemos em stand by…
Há dias assim…
* Stand by é uma função
muito utilizada em aparelhos electrónicos, quando determinado aparelho fica em
stand by, significa que ele está ligado, mas não sendo utilizado, com o
objetivo de economizar bateria ou energia eléctrica.
terça-feira, 13 de maio de 2014
"ODE AO GATO"
É na forma
de gato que por vezes me segreda as mais cruas realidades. Outras vezes, apenas
intrigas e mentiras. Por isso nunca sei se devo ou não dar crédito a tudo
quanto a ronronar me segreda…
Já por
diversas vezes aqui expressei que o gato não é o meu animal preferido. Nada que
se relacione com o seu aspecto pois que os considero de rara beleza e muito
menos com a sua personalidade que muito admiro. Talvez seja o receio da sua
imprevisibilidade, ora ronronam ora nos cravam as unhas…
Mas tenho
que reconhecer que há uma característica que nos une: a rebeldia e o fôlego com
que enfrentamos a vida…
Não
encontrei forma melhor para exteriorizar a minha admiração pelo bichano do que
esta ode ao gato de José Jorge Letria,
in "Animália Odes aos Bichos"
a rebeldia que desassossega,
a matéria compulsiva dos sentidos.
Que ninguém nos dome,
que ninguém tente
reduzir-nos ao silêncio branco da cinza,
pois nós temos fôlegos largos
de vento e de névoa
para de novo nos erguermos
e, sobre o desconsolo dos escombros,
formarmos o salto
que leva à glória ou à morte,
conforme a harmonia dos astros
e a regra elementar do destino.
segunda-feira, 12 de maio de 2014
KEEP SHINING
“Uma vez uma cobra
começou a perseguir um pirilampo. Este fugia rapidamente do predador, mas a
cobra não desistia. No terceiro dia de perseguição, já sem forças, o pirilampo
parou e disse à cobra:
Eu não
pertenço à tua cadeia alimentar, não te fiz nenhum mal, porque me persegues e me
queres matar?
Porque não suporto ver-te brilhar! Disse a cobra.”
Desconheço o autor desta história mas sempre a achei
interessante e penso que vem a propósito da minha anterior postagem.
Quantas vezes, perante situações de doença ou
infortúnio, nos interrogamos:
Porque terei de passar por isto, se não fiz nada de
mal nem ofendi ninguém?
A resposta é tão simples como esta: “Porque não
suporto ver-te brilhar…!
Aconteça o que acontecer, nunca deixes de brilhar.
Segue em frente e continua a fazer o teu melhor, não permitas que te lastimem,
que te firam e sobretudo… continua a brilhar, mesmo que a tua luz incomode os
predadores deste mundo!!!
Como diz a canção, (adoro esta canção):
Keep
smiling, keep shining
Knowing
you can always count on me, for sure
That's
what friends are for
domingo, 11 de maio de 2014
sexta-feira, 9 de maio de 2014
PORQUÊ EU? PORQUÊ A MIM?
São questões
por demais ouvidas a quem é diagnosticada uma doença grave ou a quem a vida
corre mal. Já por diversas vezes comunguei desta revolta… Hoje tive uma
epifania (creio eu). Depois de pensar um pouco sobre o assunto, acabei por me reconciliar
com Deus. Não é lícito atribuir-lhe a responsabilidade de todo o “mal” ou mesmo
do bem de que somos alvo ao longo da vida. Na verdade, basta pensar um pouco e ter
um mínimo de cultura para chegar à conclusão de que quase todos os episódios da
nossa existência, bons ou maus, são da nossa inteira responsabilidade. Deus não
comanda, embora acredite que o possa fazer, a herança genética da família que
escolhemos para nascer para cumprir o nosso ciclo cármico. Enquanto almas,
tivemos a chance de escolher onde nascer e implicitamente aceitámos nesse
momento as condições genéticas desse nascimento. Todas as doenças ou propensão para
elas advém daí.
Na nossa
ignorância dos factos, é comum quando confrontados com uma doença grave ou
acontecimento funesto ter o seguinte desabafo: Porquê eu? Porquê a mim?...
As doenças
acometem-nos porque a nossa “máquina” não é perfeita ou porque a tratámos mal cometendo
erros alimentares ou dando-lhe mau uso…
Deus
não comanda esses factores. Mas há milagres. Eu acredito em milagres…
quinta-feira, 8 de maio de 2014
EU E OS ESPELHOS...
Raramente,
direi mesmo quase nunca, me olho ao espelho. Note-se que tenho em casa vários
espelhos, alguns até de grandes dimensões. Para ser mais conciso devo dizer que
diariamente me olho ao espelho mas sem me olhar como um todo, isto é, não faço
uso dos espelhos para observar o rosto ou pormenores do meu corpo. Olho e
observo apenas pormenores como a barba quando a faço pela manhã, a roupa que
visto e o modo como assenta no corpo, enfim, apenas pormenores. Podem dizer-me
que é uma recusa de encarar a realidade ou seja, o medo de constatar o
progresso das marcas que a idade vai deixando no corpo… Pode até ser verdade. Nunca
me preocupei em avaliar essa realidade. Naquelas raras ocasiões em que me permito
contemplar a minha imagem reflectida no espelho, surpreende-me o aspeto
envelhecido. Nesses momentos, reajo como acontece quando encontramos alguém que
há muito tempo não víamos e de quem tínhamos guardado a imagem de há alguns
anos atrás…
Nesses
momentos, não me assalta o pavor da velhice. No fundo, bem lá no fundo, eu sei
que continuo a ser uma criança…
quarta-feira, 7 de maio de 2014
HOJE ACORDEI ASSIM...
Hoje
acordei assim… meio mais para lá do que para cá… quer dizer, mais para o lado macambúzio do que para o lado sorridente. Não sei mesmo descrever como me sinto
nem tão pouco… explicar como me sinto. Também não sei se este meu estado de alma é consequência do dia de hoje
se do dia de ontem… ou dos “ontens” mais recentes… Hoje o sol até brilha
(finalmente) sorridente lá no alto mas há uma pequena nuvem que teima em pairar
no ar. Nenhuma razão portanto para ter acordado assim… com aquela vontade de
partir a louça toda mas… Deus nos livre! E depois onde haveríamos de comer?
Como se isso fosse o principal da vida…! De facto, o principal da vida é
acordar mesmo que seja assim… O principal da vida é mesmo, viver! Nem que seja
com essa nuvenzita fdp a pairar no ar.
Há
dias em que a gente acorda assim...
Há
dias assim.
terça-feira, 6 de maio de 2014
CONTINUO A LER
É
normal que estranhem não ver aqui publicada uma referência a um livro já há bastante
tempo… A verdade é que continuo a ler. Continuo a leitura do livro “Diários de
uma sala de aula” de Maria Filomena Mónica. Tem sido uma leitura difícil, direi
mesmo dolorosa e angustiante reviver a realidade da Escola actual e da vivência
de professores e alunos neles integrados. Devido a este despoletar de velhas
emoções, sou forçado a constantes paragens na leitura dos relatos destas duas
professoras que se voluntariaram para colaborar nesta obra. Mesmo assim, já
consegui ler 160 páginas das 400 que o livro tem… Devagar, devagarinho lá
chegarei para depois ler o livro “A sala de aula” que resulta destes
testemunhos.
“A
maior parte dos portugueses ignora o que se passa dentro da sala de aula.”
“O
leitor vai poder ver, em directo, um retrato das escolas frequentadas pelos
seus filhos”
segunda-feira, 5 de maio de 2014
DECIDI PARAR DE PENSAR...
Há pensamentos que nos
assaltam a mente quando menos se espera por maior que seja o esforço e a
vontade de os afastar. Alguns são agradáveis, por isso, nem nos damos ao
trabalho de os afastar… Os meus são pensamentos quase sempre desagradáveis, geradores
de angústia, depressão e mal-estar. Focalizam-se geralmente no que fiz e não devia ter
feito, nas desconsiderações de que sou ou penso ser alvo,… Enfim, pensamentos
negativos!
Por tal motivo, decidi como
dizia Charles Bukowsky, parar de pensar mesmo correndo o risco de não ter mais
“material” para alimentar este Blog…
“Mas como se faz para parar
de pensar?” Desde
pequenos fomos formatados para pensar: “pensa bem antes de falar”, “não fales
sem primeiro pensar”, “pensa nas consequências antes de agir”, pensa, pensa,
pensa,… Interiorizamos a tal ponto este hábito que às vezes, de tanto pensar, quase
deixamos de falar e, o que é mais grave, acabámos também por deixar de agir. É
a chamada “paralisia por análise”.
O pensamento é um verdadeiro prodígio. Basta pensar em algo para
conseguimos instantaneamente imaginá-lo nos mínimos pormenores. Mas, do mesmo
modo que somos tão hábeis na “arte” de pensar, somos completamente inaptos a parar
o pensamento… Os pensamentos afloram à mente de forma incontrolável mesmo
aqueles que de todo quereríamos não pensar… Parece que quanto mais indesejados,
mais os pensamentos afloram à nossa mente.
Há quem compare o acto de pensar com o de respirar. Fazemos ambos de forma
ininterrupta durante toda a vida. Contudo, enquanto temos a possibilidade de suster
embora por momentos a respiração, parar de pensar torna-se tarefa impossível.
Por mais que se afastem determinados pensamentos, mais eles teimam em voltar…
domingo, 4 de maio de 2014
CORAÇÃO DE MÃE
A mãe era uma
senhora muito dada a citar adágios daí que, inconscientemente estou sempre a
recordá-los a propósito de tudo e de nada. Tenho consciência do quanto pode ser
irritante conviver com um citador de adágios, por isso, embora me assaltem o
pensamento nem sempre os verbalizo. Este meu gosto por adágios parece ser uma
característica comum à maioria do povo português. Há dias ouvi alguém, em conversava
com a senhora da limpeza do prédio, citar um adágio muito do gosto de minha mãe:
“O que os olhos não veem o coração não sente”. Por simpatia, sorri em
aquiescência mas não podia estar mais em desacordo. Quando há uma forte ligação
entre dois seres, como a que existe entre mãe e filho(a), não raras vezes a mãe
pressente quando algo de grave acontece a um filho. Esta sensação não é exclusiva
da relação entre mãe e filho. Falei nela apenas por ser uma ligação de sangue
daí ser mais forte mas também se verifica entre irmãos e mesmo entre outras pessoas quer
sejam familiares ou não. Basta que exista entre elas uma forte ligação
emocional…
Só quem já sentiu
aquela angústia repentina, aquele aperto no coração que surge de repente sem qualquer
razão aparente, compreende essa estranha sensação que prenuncia algo de grave
ou muito errado.
Os olhos podem não
ver mas o coração sente (ou pressente) … não reste a mínima dúvida, …
E já agora, porque é
o teu dia, um beijinho mãe!
sábado, 3 de maio de 2014
DIAS VERDADEIRAMENTE TRISTES
sexta-feira, 2 de maio de 2014
A TRADIÇÃO JÁ NÃO É O QUE ERA
Manda, ou mandava a
tradição que, de 30 de Abril para 1 de Maio se enfeitassem as portas das casas
e até as grelhas dos automóveis com ramos de giesta amarelas. Em algumas
regiões do país colocavam-se à porta bonecas de palha enfeitadas com flores.
"Celebrei” o 1.º de
maio em Esposende com um almoço em família. De regresso a casa, reparei que já
poucas casas ostentavam à porta o característico ramo de maias amarelas e um só
automóvel o trazia preso à grelha do motor. Garantidamente a tradição já não é
o que era… A origem desta tradição perde-se no tempo contudo, crê-se que teve
origem numa antiga festividade celta – o Beltane, Beltain ou Bealtaine. Este
festival que ainda hoje é celebrado em Calton Hill, Edimburgo marca
o início do verão e a morte do inverno e simboliza a união entre a energia
masculina e a feminina bem como a fertilidade da terra. Nos dias em que decorre
este festival, acendem-se fogueiras à volta das quais se dança havendo também a
tradição de saltar entre duas fogueiras. Pena a religião ter extinguido esta
tradição por estar ligada à fertilidade e ao sexo sem tabus…
quinta-feira, 1 de maio de 2014
O NOME DOS MESES #5
MAIO
O nome
deste mês vem do latim “maius”, em
honra da deusa romana chamada Maya.
A tradição mandava plantar no primeiro dia do mês uma
árvore de nome “mayo”.
FUNDAMENTALISMOS
Este termo tão em voga nos últimos
tempos e amplamente divulgado quer através dos meios de comunicação social está
geralmente associado à religião do Médio Oriente,
particularmente aos povos islâmicos. Embora o termo tenha sido usado
inicialmente para definir uma
determinada atitude perante a religião, ele assumiu um significado bem mais
abrangente na sociedade actual. Considerando que um fundamentalista se
caracteriza pela intolerância para com
grupos de pessoas, formas de pensamento, etc. é fácil aceitar que ele existe também nas sociedades
ocidentais. Este comportamento verifica-se em todos os níveis da sociedade e atividades, como o futebol,
religião, política e até no núcleo familiar.
Todos os dias se verifica este tipo de
intolerância e falta de respeito pelos ideais e formas de estar na vida das
outras pessoas. Basta observar os comentários que passam na TV e mesmo aqui a
propósito de tudo e de nada e, no momento actual, as diversas manifestações de clubismo… Clica aqui
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