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sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

É PRECISO TER VOCAÇÃO

Ao longo da minha vida e através de algumas doenças que já tive, deu para entender que não tenho a mínima vocação para estar doente. Sim, porque ficar doente, acontece a qualquer um, mas fazer da doença motivo de convívio e competição, não é qualquer um que consegue. É preciso uma verdadeira vocação. Basta ver o prazer com que algumas pessoas relatam e comparam as suas com as maleitas dos outros, cada um tentando convencer o outro de que a sua doença é a mais grave…
Não ponho em causa que estas pessoas estejam realmente doentes mas ao contrário de lutarem contra a doença, elas alimentam a própria doença servindo-se dela para se sobrevalorizarem ou como chamada de atenção…
A vocação é de facto determinante para o bom desempenho de qualquer actividade profissional ou não. É aí que eu sinto que falho redondamente. Não tenho o menor prazer em contar e muito menos em comparar as minhas doenças com as dos outros. Pelo contrário, irritam-me as limitações a que a doença em geral obriga ainda que temporárias… Como consequência, fico profundamente deprimido e em nada me contenta saber que há quem possa estar pior do que eu… E tudo isto porque a maldita gripe não me larga...

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

CHORO DE COLO

SINTO EM MIM UM CHORO,
UM CHORO TRISTE
DE QUEM SENTE SAUDADE.
UM CHORO DE OLHOS SECOS,
LÁBIOS CERRADOS.
UM CHORO CALADO
QUE SÓ ALMAS CONSEGUEM ESCUTAR...
SINTO EM MIM UM CHORO,
UM CHORO QUE QUALQUER CRIANÇA TEM...!
UM CHORO DE COLO,
DE COLO DE MÃE...

                                     Jorge Leal

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

O RESPEITO OU A FALTA DELE PARA COM OS OUTROS

Há momentos na vida em que os ataques da doença surgem de todos os lados. Primeiro foi o filho que apanhou uma dessas gripes que para aí andam, depois foi a mulher que se esparramou em plena rua a caminho do trabalho e por fim, acabei contagiado por esse mesmo vírus da gripe que circula alegremente com a conivência de grande parte da população… Como consequência destes ataques acabámos os três nas urgências do hospital CUF. É inconcebível ver como a maioria das pessoas se comporta por ignorância ou, o que é mais grave, por total desprezo pelos outros! Ora tossem directamente para quem encontram pela frente ou, no máximo, põem a mão à frente da boca onde os vírus ficam depositados. Depois é só colocarem as mãos nos puxadores das portas, cumprimentarem o médico ao serem atendidos, contribuindo assim para disseminação dos vírus. Este comportamento foi-me dado observar nas urgências de um hospital privado onde supostamente os utentes terão um nível económico e académico relativamente elevado… Estas pessoas deveriam saber que a melhor forma de impedir o contágio e a disseminação dos micróbios é tossir ou espirrar para o antebraço ou então cobrir a boca e o nariz com um lenço de papel (colocado no lixo de imediato). Não admira que este vírus da gripe causador de muita tosse circule por aí alegremente entupindo urgências dos hospitais de norte e sul do país…! Perante este comportamento das pessoas não seria de distribuir máscaras logo na triagem ou será que ainda não foi posta em prática esta medida por motivos económicos…?

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

HÁ SEMPRE EXCEPÇÕES...

Contrariamente ao que sempre defendi sobre guardar memórias, hoje permito-me abrir uma excepção perante a comemoração dos 70 anos da libertação dos prisioneiros de Auschwitz. Confrontados com a abominável realidade deste campo de extermínio Nazi não deixa de surpreender e indignar como foi possível tal acontecer… Há memórias que não se deve esquecer e esta é uma delas. Convém também não esquecer que o extermínio de seres humanos em nome de ideologias políticas, religiosas e até sexuais continuam a acontecer um pouco através de todos os continentes… Nós sabemos, os governantes também sabem, todos sabem e todos calam… É por isso que “estas coisas” podem e continuam a acontecer…!

sábado, 24 de janeiro de 2015

ÀS VEZES SINTO SAUDADE

ÀS VEZES SINTO SAUDADE
NÃO SEI DE QUEM NEM DE QUÊ…
NEM MESMO SEI SE É SAUDADE
OU O QUE ISSO POSSA SER…
E POR NÃO SABER DIZER,
MELHOR QUE O PRÓPRIO NERUDA
SIRVO-ME AQUI DOS SEUS VERSOS
PARA FAZER-ME ENTENDER.
                                                                    Jorge Leal
Saudade
Saudade é solidão acompanhada, 
é quando o amor ainda não foi embora, 
mas o amado já.
Saudade é amar um passado que ainda não passou, 
é recusar um presente que nos machuca, 
é não ver o futuro que nos convida...
Saudade é sentir que existe o que não existe mais.
Saudade é o inferno dos que perderam, 
é a dor dos que ficaram para trás, 
é o gosto de morte na boca dos que continuam.
Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade: 
aquela que nunca amou. 
E esse é o maior dos sofrimentos: 
não ter por quem sentir saudades, 
passar pela vida e não viver. 
O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.
                        Pabo Neruda

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

A OLHO NU

Pois é, por motivos óbvios, os olhos estão na ordem do dia no meu blog. Desta vez a propósito de uma dúvida que se me colocou recentemente. A questão foi decidir qual dos termos – olho ou vista – deveria adotar quando pretendo referir-me ao órgão que sofreu um “derrame”. Devo dizer, “sofri um derrame na vista” ou “sofri um derrame no olho”? Sob o ponto de vista científico não me resta a menor dúvida de que a forma correcta será dizer “sofri um derrame no olho” já que “vista” se refere ao sentido da visão enquanto “olho” é o órgão responsável pela visão que é um dos nossos cinco sentidos.
Voltando à vaca fria, este maldito derrame atrasou a cirurgia à catarata do olho direito pelo que agora ando mal da vista… isto é, a minha visão não está a 100% porque vejo mal do olho direito e bem do esquerdo. Imaginem a confusão que vai neste cérebro para processar as imagens dos dois olhos…! Mas que não seja por isso que se confunda olho e vista. Pode não soar muito bem mas é mais correcto dizer que ando mal do olho do que mal da vista…

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

DESATINO

VAI-TE EMBORA PENSAMENTO
NÃO ME VENHAS ATINAR.
ANTES QUERO O DESATINO
DE QUEM VIVE NUM MOMENTO
TODO INTEIRO O SEU DESTINO…

                                                                    Jorge Leal

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

ESCREVER SOBRE UM MONTE DE COISAS

Hoje eu podia escrever um monte de coisas sobre um monte de assuntos e talvez acabasse por escrever sobre coisa nenhuma. Podia passar os olhos sobre os títulos dos jornais e encontrar montes de assuntos sobre os quais escrever, podia deixar correr os pensamentos e agarrar um deles para transcrever, podia pensar no que me preocupa no momento a até dramatizar um pouco para obter um texto mais interessante, podia ir ao “baú” das coisas antigas (como já fiz) e contar uma daquelas histórias de criança,… Enfim, podia escrever um monte de coisas. Mas coisas são coisas, não passam disso. As coisas são o que são e quase sempre não merece a pena escrever sobre elas…
Num sentido mais lato, podemos pensar (mais difícil é escrever) em coisas que só o coração pode entender e, por isso mesmo, seria uma perda de tempo tentar escrever… Aliás, a maioria das coisas que nos acontecem na vida são inexplicáveis. Há coisas que os olhos dizem como já aqui escrevi e que só o coração consegue escutar… E há também montes de corações surdos por esse mundo fora…!

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

HÁ COISAS QUE VÊM DE LONGE

Tal como nada acontece por acaso, também creio que os nossos gostos não são de ontem, nem de anteontem, eles vêm talvez de muito longe, de outras eras e começam cedo a manifestar-se. Este meu gosto por automóveis como se pode ver, quase nasceu comigo, talvez já o traga de outras eras…
Penso que o modelo escolhido foi um Buick ou Chevrolet… se estiver enganado alguém que me corrija. Afinal ainda era muito pequenino para saber distinguir as marcas.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

REPARTIR O TEMPO

Dividir o tempo entre as tarefas de casa, família e médicos deixa muito pouco tempo para dedicar a mim próprio. É recorrente dizer-se que toda a gente precisa de dedicar algum tempo para ficar a sós consigo próprios. Essa necessidade porém, varia de pessoa para pessoa e também com a idade. Na verdade, uns precisam de mais tempo do que outros para dedicar a esse trabalho interior. Considero que pertenço ao grupo daquelas pessoas que necessitam de uma parcela de tempo maior para manter o equilíbrio interior só possível depois de arrumar e catalogar o turbilhão de pensamentos que me assolam durante o dia e de gerir aquela montanha de emoções que esses pensamentos me provocam. Se em épocas normais esse tempo é essencial, em épocas de crise, seja ela de que natureza for, é mesmo vital. Ultimamente não me tem sobrado muito tempo para mim, aquele tempo para ficar em silêncio, longe das outras pessoas deixando a mente vaguear à solta…
Felizmente, depois da consulta de oftalmologia fiquei menos stressado por saber que afinal estes derrames são comuns à maioria das pessoas contanto que não sejam muito frequentes e, além disso, não são impeditivos de uma cirurgia às cataratas.

domingo, 18 de janeiro de 2015

TEM DIAS

TEM DIAS QUE A GENTE CRESCE
NOUTROS VOLTA A SER CRIANÇA!
TEM DIAS QUE A GENTE ESQUECE
O QUE NOS VEM À LEMBRANÇA…

TEM DIAS QUE A GENTE ESPERA
OUTROS HÁ QUE A GENTE CANSA…
QUEM ESPERA, DESESPERA.
ÀS VEZES, A GENTE ALCANÇA…!
Jorge Leal

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

PORTUGAL DOS PEQUENINOS

A casinha é a mesma, continua pequenina eu é que cresci…
Pois é, um dia a gente cresce… e quando se dá conta, não é mais criança…!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

SENTIMENTO DE REJEIÇÃO

Não é a primeira vez que me acontece uma destas epifanias que me fazem perspectivar a vida, factos e acontecimentos de um ângulo totalmente inesperado. Uma notícia divulgada ontem no noticiário da RTP (Ler aqui) sobre a condenação de um homem (mais um) que matou a mulher à facada, fez-me reflectir sobre os motivos que possam justificar um acto destes. Sempre me custou compreender o sentimento que leva um homem (ou mulher) a matar o companheiro que decidiu terminar a relação. Justificar com o ciúme um ato de violência que só pode ser fruto de uma qualquer patologia mental, é confundir ciúme com o que não passa de um puro sentimento de rejeição. Quem nunca experimentou em alguma ocasião este sentimento? E não se pense que o sentimento de rejeição se aplica apenas aos relacionamentos amorosos… Quem nunca se sentiu preterido (ou traído) devido a um sorriso, a um olhar, a uma conversa mais animada,… Não é nada agradável ser posto de lado pelos amigos relativamente a um programa ou ser excluído de uma conversa embora isso aconteça a toda a gente e não raras vezes ao longo da vida. É ponto assente que ninguém gosta de ser rejeitado embora se consiga de uma maneira ou de outra, gerir este sentimento. Contudo há pessoas que têm maior dificuldade em lidar com o sentimento de rejeição e consequentemente daí resultam as depressões e estados patológicos de ansiedade. Ser rejeitado faz com que não se sinta amado, é ser posto de lado, é ser descriminado o que constitui motivo de humilhação perante a sociedade. Basicamente é este o principal motivo que leva indivíduos com mentes mais fragilizadas ou doentias a cometer estes homicídios.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

OS ESPELHOS DA ALMA

Não é por acaso que se diz que os olhos são o espelho da alma. Na verdade eles podem dizer muito sobre o que uma pessoa é ou o que está a pensar. Para isso, basta saber “ler” e interpretar os sinais que neles se reflectem… Quase sempre, eles conseguem mostrar o que nos vai na alma por mais que se tente esconder… É comum ouvir dizer que quando alguém não olha directamente nos nossos olhos é porque está a tentar esconder ou dissimular alguma coisa. Através de um simples olhar, é possível comunicar toda a tristeza ou a alegria que nos vai na alma.
Ultimamente o meu “espelho” anda um pouco embaciado devido aos frequentes derrames. Imagino que não deve ser muito agradável olhar-me nos olhos. Por outro lado, o envelhecimento do cristalino diminui a minha acuidade visual o que em parte já foi remediado com a cirurgia ao olho esquerdo. Estava previsto ser operado esta semana ao olho direito mas a cirurgia vai ter que ser adiada devido ao maldito derrame. Não será ainda este mês que vou voltar a ter o “espelho da alma” limpo e a reflectir o que me vai na alma. Para isso, bastará olhar-me nos olhos…

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

CHORAR SÓ PORQUE SIM...

Não sei se é do tempo, se é da chuva, se é de mim ou porque sim… há dias em que apetece chorar ao som das gotas de chuva que escorrem pela vidraça… Há dias em que apetece chorar e nem é preciso um motivo, real ou aparente. Chorar só por chorar, sem ser de tristeza nem de alegria, chorar só porque sim…
Todos temos dias bons, dias maus e dias assim, assim... dias que não desejávamos ter. Dias de más notícias, dias de clarividência em que a verdade dói, dias em que a saudade aperta, dias para esquecer mas que a memória não cansa de lembrar…
Há dias em que, sem qualquer motivo, apetece chorar… porque a alma pede, porque o tempo ajuda… porque sim.
Há dias assim.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

HOJE ACORDEI ASSIM...

Hoje acordei assim, triste. Ainda nada tinha acontecido que justificasse tal tristeza...! Nada de confundir tristeza com depressão… A tristeza é uma emoção que pode ter inúmeras causas diferentes. Pode-se ficar triste por estar desapontado com alguém, com alguma coisa ou consigo mesmo… Também é verdade que se pode ficar triste sem qualquer motivo. Quem nunca ficou triste sem uma razão aparente?… As razões têm a singular mania de se camuflarem…! No meu caso, pode até não ser a razão principal, mas a contingência de não poder ser operado devido a um derrame que me apareceu no olho pode ser uma boa razão…
Há dias em que não se está para grandes euforias, o que não implica a obrigação de disfarçar a tristeza recorrendo a anti depressivos ou aceitando convites para situações ou eventos que nada têm a ver connosco.
Há dias em que a única coisa que queremos, é que nos deixem em paz, até que a tristeza passe e ela acaba sempre por passar… até que venha a próxima.
Há dias assim.

domingo, 11 de janeiro de 2015

TARDE DE SOL À BEIRA MAR

É já um lugar-comum dizer-se que 2015 começou frio, um frio que se mantém desde algumas semanas. Valha-nos ao menos o sol que sempre aparece embora hoje tenha chegado um pouco mais tarde. Ainda assim, deu para aquecer um pouco os corpos enregelados. Diz-se que o frio varia conforme a roupa. Eu duvido. Penso que o frio é igual para todos… Os dias é que não são todos iguais. Há dias em que o frio se faz sentir mais frio, mais fino, mais cortante… aquele género de frio que para além do corpo, trespassa a própria alma… Num dia assim, apetece “assentar arraiais” numa esplanada à beira mar com um chá bem quente por companhia. Ficar até que o sol inicie o seu lento mergulho num mar cinzento e um vento frio comece a cirandar por entre as mesas. Era um vento estranho, vindo de não sei onde mas que me gelava o corpo que o sol da tarde aqueceu… Não sei se o frio estava cá dentro, se foi o vento a soprar que o trouxe de tão longe ou de um outro lugar.
Há dias em que o vento sopra mais frio e o frio é mais penetrante…
Há dias assim!

sábado, 10 de janeiro de 2015

ÀS VEZES UMA FRASE DIZ TUDO...

Há dias em que a gente se empenha em traduzir por palavras uma qualquer ideia e, por mais que a gente se esforce, acaba sempre com um longo e fastidioso texto onde não cabe integralmente a nossa ideia. Vem isto a propósito da minha última publicação (Ler aqui). De repente, surgiu-me uma simples frase que afinal diz tudo aquilo que estava guardado cá dentro…
Um dia a gente cresce e o mundo fica tão pequenino…
Há dias assim...

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

UM DIA A GENTE CRESCE...

Um dia a gente cresce e se dá conta que não é mais criança! E à medida que a gente cresce, descobre que tudo e todos à nossa volta parecem mingar. Os nossos pais afinal não eram assim tão altos, o nosso quarto não passa de um cubículo comparado com a enorme dimensão que nos parecia ter em criança,… Recordo-me de ter voltado à casa onde nasci depois de alguns anos de ausência e do que me surpreendeu constatar que afinal a porta, o corredor, as divisões, tudo era afinal tão pequeno comparado com a “imagem” que me ficou de criança…
A gente cresce, a vida corre e, de repente, acorda e descobre estupefacto que já não é criança. Contudo a fase do crescimento não acaba aqui na fase adulta. Apenas se deixou de crescer fisicamente mas há um contínuo crescimento interior que nunca para. E de tal forma a gente cresce que um dia sentimos não caber mais em nós e há necessidade de partir para outra dimensão…
E à medida que a gente cresce como pessoa, aquilo que nos causava dor, que nos fazia zangar ou decepcionar passa a não ter aquela importância e dramatismo de outrora, todas essas contrariedades passam a ser vistas na sua real dimensão…
Há dias assim…

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

VÁ COM DEUS

Fomos ontem tristemente surpreendidos com a morte de Fillipa Vacondeus e digo tristemente não só pela morte em si, mas pela vazio que deixa nos écrans das nossas TVs e, naturalmente, no coração dos familiares e admiradores nos quais me incluo. Admirava a forma tão peculiar de cozinhar sem se dar ares de grande chefe, sempre preocupada com o aproveitamento de restinhos e de uma cozinha acessível a todas as bolsas. Para além de uma apresentadora de programas culinários e autora de vários livros de gastronomia, era também uma grande senhora com todo o charme que lhe corria nas veias sem precisar de se dar ares de superioridade, a sua presença impunha-se pelo que se pode chamar de “classe”. Partiu mas ficará para sempre no nosso imaginário.
Adeus Fillipa, Vá com Deus!

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

DIA DE REIS

Hoje é Dia de Reis, o dia em que se celebra a chegada dos reis magos ao “presépio” onde Jesus nasceu fazendo-Lhe oferta dos presentes que com eles transportavam. Por isso, a exemplo do que acontece na nossa vizinha Espanha, sou um acérrimo defensor da entrega dos presentes neste dia. Faz todo o sentido a escolha deste dia, a exemplo do que fizeram os reis magos, presentear principalmente as crianças.
De acordo com a tradição católica, o dia 6 de Janeiro é também o dia de desmontar a Árvore de Natal e o presépio. É o dia de guardar a iluminação, os enfeites, as bolas, as fitas, a estrela... Este ano até que não deu tanto trabalho montar a Árvore de Natal porque optámos por uma mais simples, mas o trabalho de desmontá-la acaba por ser o mesmo. A esta tarefa associa-se a nostalgia que sempre acompanha o fim do que foi bom…
Espero que o acto de guardar a árvore na caixa não seja simbólico… isto é, que o “espírito de natal” não fique ausente das nossas vidas (guardado na caixa da indiferença) até que volte a ser Natal…

domingo, 4 de janeiro de 2015

"PARABÉNS A VOCÊ"

Começaram hoje os aniversários familiares e quem inaugura a época é o Miguel que hoje faz 6 anos. Também pela primeira vez, este ano, as nossas vozes super afinadas entoaram em coro a canção “Parabéns a você” que será repetida ao longo do ano em futuros aniversários. Esta melodia, está sempre presente em qualquer aniversário e em qualquer canto do mundo, de tal maneira se popularizou… Por curiosidade, quando procurei saber quem foi o seu autor, descobri que o "Parabéns a Você" é afinal uma versão da canção “Good Morning to All” da autoria das irmãs norte-americanas, Mildred e Patricia Smith Hill. A canção destinava-se a ser cantada pelas crianças à entrada na escola. Mais tarde, em 1924, Robert Coleman publicou o “Good Morning to All” em livro tendo alterado o verso para Happy Birthday to You". E foi esta a versão que se popularizou tendo sido traduzida em quase todas as línguas…

TEMPO DE BALANÇO

Passada a vertigem das festas de Natal e Ano Novo, é tempo de fazer o balanço do ano que findou perspectivando, o que se pretende que seja este ano que agora começa. É tempo de analisar toda a nossa actividade social e pessoal bem como as respectivas consequências tendo em vista atenuar os efeitos negativos e evitar que se repitam este ano. É tempo de analisar de que forma contribuímos para melhorar a nossa e a vida dos que nos são próximos. É tempo de parar para pensar, pensar no quanto tempo dedicámos a nós próprios, à leitura de um bom livro, a uma boa conversa com amigos e familiares…Pensar como poderemos colmatar as nossas falhas durante o ano que findou…

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

OS MEUS DESEJOS PARA 2015

Se 2014 acabou mal com a Rita e os pais nas urgências do HCUF devido a uma tosse persistente que quase impedia a bebé de respirar, 2015 começou numa vertente de preocupação pelo estado de saúde da pequenita… Não houve tempo nem disposição para formular desejos acompanhados das 12 passas, de brindar o novo ano com a tradicional flute de champanhe, nem sequer as trocas de beijos e abraços entre os presentes… e, como cereja no cimo do bolo do azar, acordei com um derrame ocular precisamente no olho que foi operado…!
Porque 2015 está ai e já não é possível pará-lo ou faze-lo recuar até às 0 horas de ontem e porque a tradição de comer as 12 passas e pedir 12 desejos que é suposto guardar em segredo, aproveito agora para partilhar os meus desejos. Este ano e a exemplo do que me sugeriu um grande amigo meu, vou formular apenas um desejo – FELICIDADE. Neste desejo que quero para mim e torno extensivo a todos os amigos, englobo todos os desejos que habitualmente é costume formular. Na verdade, quem pode ser feliz sem ter saúde, amor, dinheiro, emprego, paz, harmonia,…?
Por isso, os meus votos para este ano que agora começa, é que sejamos todos muito felizes…!
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