Nos
dias que correm, a obesidade é um dos problemas que mais preocupa os
responsáveis pela saúde a nível mundial. Segundo a OMS, Portugal é um dos
países com uma das maiores taxas de excesso de peso tanto em adultos como em
crianças. Sendo ela própria uma doença crónica, a obesidade é também a
principal responsável por um grande número de outras doenças.
Perante
a gravidade desta doença, é compreensível que manifeste a minha preocupação com
as gorduras… do Estado, evidentemente!
Estima-se que com
essas “gorduras” o Estado gastará cerca de 50 por cento da produção nacional e
da cobrança de impostos, taxas e contribuições… Antes da queda do Governo PSD-CDS,
era já do conhecimento geral que as Gorduras do Estado tinham aumentado mil milhões entre 2007 e 2015 (estudo realizado pelo Centro de Estudos Sociais (CES) da
Universidade de Coimbra). Isto apesar
dos cortes salariais, taxas e taxinhas, despedimento e afastamento de milhares
de funcionários públicos…!
Perante
este diagnóstico, impõe-se a prescrição de uma dieta adequada que permita ao
Estado uma recuperação rápida e estável da sua saúde.
Não
sendo eu médico (melhor diria economista) permito-me prescrever uma dieta em
benefício da saúde do Estado e afinal, de todos nós:
PRESCRIÇÃO
- Cortar com o
elevado número de institutos, organismos, fundações, etc.
-
Reduzir drasticamente as mordomias dos ex-Presidentes da República
(gabinetes,
secretárias, adjuntos, assessores, carros atestados, motoristas, etc.).
-
Reduzir o número de deputados da AR bem e respectivas mordomias.
- Acabar com centenas de Institutos Públicos e
Fundações Públicas.
- Acabar com
as empresas Municipais e respectivos Administradores.
- Reduzir o
número de Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia.
- Acabar com
a renovação sistemática da frota de viaturas do Estado.
- Reduzir ou
se possível eliminar a reforma de altos funcionários do estado.
- Reduzir
para valores “normais” os salários milionários nas empresas públicas…
- Controlar
rigorosamente a actividade bancária de forma a evitar que sejam novamente os
contribuintes a pagar uma nova "crise" além de exigir que os Bancos também
paguem impostos.
- Controlar o
património de todos os que ocupam cargos políticos, de forma a detectar o enriquecimento
ilícito.
-
Acabar com o Financiamento aos partidos, de modo que disponham apenas das quotizações
dos associados para desenvolver as suas actividades.
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Com um
Governo apoiado pelo BE e PC, tenho esperança que sigam com rigor a minha
prescrição ou será que vão sucumbir à tentação de uma dieta menos saudável…?
Depois destes
cortes nas “gorduras”, se implementados, quero ver quem quer mais ser deputado
ou integrar um novo governo, seja ele qual for.