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sexta-feira, 31 de agosto de 2018

EU,PENSADOR ME CONFESSO


Esta mania de pensar não leva ninguém a parte alguma ou antes, leva-nos por caminhos muitas vezes sem retorno aprisionando-nos a situações indesejadas. Por este motivo, requer da nossa parte um cuidado criterioso de forma a não cair nessas situações…
O “pensar” compulsivamente em qualquer “coisa” pode considerar-se como uma droga que nos escraviza como um vício qualquer. Contudo, este processo mental tem o seu lado positivo, consegue construir pensamentos apoiados por imagens, cheiros e ideias sobre tudo e qualquer coisa…
É neste processo entre pensar e pensamento que se desenrola grande parte da nossa vida permitindo uma melhor perceção do mundo que nos cerca além de desenvolver a nossa capacidade de reagir aos estímulos que a vida impõe.
Assumindo que “pensar” seja um vício, é espectável que vicie como qualquer droga o que exige de nós um esforço enorme no sentido de se libertar dessa dependência.

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

QUEM TEM AMIGOS...


Existem outras formas de traduzir por palavras o mesmo provérbio mas prefiro a forma que sempre ouvi e a que com o tempo me habituei, Quem tem amigos não morre na prisão, é um facto. Que o digam ex-ministros e banqueiros da nossa praça. Mas não é a eles que dedico o privilégio deste espaço… Refiro-me aos amigos, aos verdadeiros amigos cuja generosidade e sinceridade os faz estar presentes em qualquer situação.
A vida pode encarregar-se de fazer com que cada um siga o seu caminho mas basta um encontro fortuito para que toda a amizade transborde de novo e inunde todos que estiverem à nossa volta… Os sentimentos não se podem medir pela quantidade mas sim pela qualidade.
É essa espécie de amigos, essa espécie quase em extinção nos tempos que correm, que dedico estas “linhas”. A amizade, quando é verdadeira, oferece  sempre um ombro amigo que nos apoia, um sorriso que incentiva e conforta, um pressentimento de quem sabe o que está mal e vem em nosso auxílio…
É deste modo que se entende a Amizade que mais se confunde com o amor pelo próximo que devia existir em todos os corações.

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

PORMENORES QUE FAZEM A DIFERENÇA


Em vez de abranger o todo o olhar prende-se em pormenores, detalhes pouco relevantes mas que no seu conjunto constituem o todo o que faz toda a diferença.
Mais uma vez dou por mim embasbacado perante a obra prima que são os “frescos” localizados no exterior da capela do mosteiro, sujeitos às intempéries e ao rigor do tempo. Da profusão de imagens registadas apenas algumas cenas ficaram retidas na mente talvez porque me tocarem mais fundo…
Enquanto olho, imóvel e aparentemente em paz, uma canção vai ressoando cá dentro magistralmente interpretada por Maria Bethânia. Ninguém a ouve e no silêncio que se impõe perante tanta beleza e que o local exige, a canção diz tudo sem dizer nada.
E ali fiquei especado não sei quantos minutos que mais pareceram horas diante desta obra quase desconhecida no ocidente que se diz civilizado. Observo os pequenos detalhes que talvez não sejam vistos no presente e já fazem parte do passado sempre presente.

terça-feira, 28 de agosto de 2018

SÓFIA E O CÉLEBRE MOSTEIRO DE RILA


No oitavo dia a viagem prosseguiu em direcção à fronteira entre a Roménia e a Bulgária. Feita a travessia muito exigente por parte da Bulgária rumámos a Veliko Tarnovo, uma das cidades mais antigas da Bulgária. Continuamos para Sófia onde ficámos alojados no Grand Hotel Sófia que recomendo vivamente.
Depois do pequeno almoço no hotel saímos em direcção a Rila onde visitámos o mosteiro do mesmo nome. Visita incontornável e que oferece ao viajante muito para ver num espaço muito agradável.
Após esta visita, regressámos a Sófia para uma visita sumária. O jantar deste dia foi servido num espaço exterior ao hotel. Do tipicismo deste país ressalta a célebre dança sobre brasas… Nesta altura já estava convencido da minha preferência relativamente à Roménia.
Apesar de parte da manhã ficar livre para compras de última hora aproveitada para adquirir alguns souvenires para familiares e lá fomos rumo ao aeroporto onde apanhámos o avião para o Porto via Frankfurt como sempre. É lamentável não haver um voo directo para o Porto por parte da Lufthansa.

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

ROMÉNIA - ROTEIRO DE VIAGEM


De Brasov onde dormimos, a viagem prosseguiu para Bran. Como não existem autoestradas na Roménia, o percurso feito por estradas nacionais foi mais demorado. Apesar da inexistência de autoestradas a sinalização terrestre em todo o país é digna de um louvor como mais tarde vim a confirmar.
Chegados a Bran visitámos o castelo que pertenceu ao príncipe Vlad (O Empalador) seguindo-se uma breve visão desta cidade. Em Targu Mures ficamos alojados no hotel Privo, um péssimo hotel que não recomendo
Esta cidade recebeu o mesmo nome do rio em cujas margens se situa. Depois de uma breve visão da cidade prosseguimos para Sighisoara considerada Património da Humanidade pela UNESCO. Após uma breve visita à cidade continuámos em direção a Cluj Napoca onde ficámos alojados no hotel Paradis que não recomendo… nem ao pior dos inimigos.
Daqui seguimos para Vama para o que atravessámos os Cárpatos cuja paisagem faz lembrar a Suíça. Chegados a Vama assistimos à confeção dos Ovos Pintados no respetivo museu. O resto do dia foi dedicado à visita dos mosteiros e igrejas da região. Regressados a Suceava ficámos alojados no hotel Sonnenhof que não é mau atendendo ao número de estrelas.
De Suceava partimos para Agapia cujos mosteiros e igrejas visitamos. Prosseguimos viagem  até Sinaia atravessando o desfiladeiro de Bicaz em direção ao Lago Vermelho que não podia ser mais castanho…
Nesta cidade esperava-nos um jantar típico com animação e posterior alojamento no hotel New Montana. É impossível saber mas estou convencido que foi neste jantar que eu e quase todo o grupo sofremos uma intoxicação alimentar que levou alguns elementos até ao hospital local.
Após uma breve visita a Sinaia a viagem prosseguiu rumo a Bucareste. Visita panorâmica da cidade e posterior alojamento no hotel Mercure Bucharest Unirli
No dia seguinte fizemos uma visita à cidade de Bucareste designada muito a propósito a Pequena Paris do Leste.  E toca a partir rumo à Bulgária.
Percurso da viagem atendendo às terras indicadas no mapa
Uma das praças principais...
Apesar da ferradela a viagem correu bem... exceptuando uma ligeira intoxicação alimentar...



sábado, 25 de agosto de 2018

UM DIA DE VIAGEM


Porto-Frankfurt-Bucareste-Brasov
De acordo com o programa fornecido pela agência, a viagem começou efectivamente às 3:00 da manhã de segunda-feira contando com os preparativos de última hora e devido à comparência no aeroporto Sá Carneiro às 16:00 onde embarcaríamos com destino a Frankfurt. É pena que nos “obriguem” a rumar ao Norte quando pretendemos ir para o Sul (ver mapa)…
Depois de um atraso de cerca de três horas, enchi-me de coragem… entrei no avião, coisa que pensava não voltaria a acontecer e lá fomos rumo a Frankfurt. Aí aguardava-nos outra longa espera. Chegámos de manhã e só havia transbordo às 14:25 horas o que não veio a verificar-se. Posto isto, viajámos até Bucareste onde nos esperava um autocarro cujo motorista nos acompanharia toda a viagem.
A viagem continuou até à cidade de Brasov fundada em 1211 pelos cavaleiros Teutónicos onde ficámos alojados no hotel Kronwell. Embora de 4 estrelas este hotel revelou-se um dos melhores hotéis postos ao nosso dispor. Recomendo vivamente este hotel pela qualidade e simpatia do stafe.
Enfim, um dia de viagens intermináveis e permanência em aeroportos.

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

A VELHA CASINHA


Como diria uma conceituada e poderosa operadora de smartphones, que saudades eu já tinha da minha alegre casinha…, sem menosprezar a letra de João Tavares e não da referida operadora que nos enche os ouvidos a toda a hora sem escolha do canal televisivo.
A realidade é que nunca pensei vir a ter saudades da minha velha casinha mas verifico com alegria o retorno à velha casa perante o panorama geral…
As saudades apertaram e fizeram-se sentir quanto mais se aproximava o fim da viagem, principalmente nos aeroportos de regresso. Aí eu senti aquele apelo do tão falado cantinho que tudo esconde e onde somos confrontados com a realidade que nos envolve. Na verdade, senti mais o desequilíbrio levando a pensar numa eventual ressaca matinal. Em casa ou na rua onde todos conhecem a realidade faz-se sentir evitando assim “maus pensamentos”.
Não é impunemente que quando se regressa aos velhos locais da  nossa infância verificámos como crescemos. Tudo nos parece ter escolhido, adquirindo a sua real dimensão.
Embora não exista mais a casa onde nasci, o “Largo” lá está o mesmo largo enorme onde brinquei e que agora me parece tão pequeno.

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

OS OLHOS DE QUEM VÊ


Quando digo que estou farto de ver mosteiros e castelos, significa que me cansa já essa visão. O interior dos castelos é sempre igual (salvo ligeiras variantes) assim como o interior dos mosteiros… Vale porém o tempo que se despende ao admirá-los por fora. São soberbos na sua magnitude e aplicação das cores.
É claro que a opinião de cada um sobre uma mesma coisa varia conforme o dia, a hora, a cor, etc. O mesmo pode ser visto de diferentes maneiras precisamente na mesma hora e no mesmo dia, dependendo apenas de múltiplos factores sociais, geográficas e religiosos.
Evidentemente que a minha opinião não foi partilhada pela maioria dos companheiros de viagem. Registe-se como um bom exemplo dos inconvenientes das viagens em grupo… Pode dizer-se sem medo de errar que não existe um padrão absoluto para quem observa. Conforme é visto assim se registam opiniões diferentes sobre o mesmo acontecimento.
Quando deixamos transparecer a nossa opinião é conveniente não perder de vista a respectiva subjectividade quer seja acerca de algo ou de alguém. Se essa opinião envolve os nossos sentimentos, então perde-se de todo a visão global sobre determinado facto.
Perante esta como de outras adversidades, chego à conclusão de que tudo é subjectivo, depende dos olhos de quem vê…

domingo, 12 de agosto de 2018

AS ADVERSIDADES DA VIDA


Há quem lhe chame falta de sorte, revés da vida ou simplesmente um acontecimento fortuito, inconveniente até que não se repetirá. Eu prefiro chamar-lhe adversidade.
A adversidade faz parte da vida e, quer se queira quer não, era suposto estar preparado para lhe fazer frente e de alguma forma conseguir superara-la mas não é essa a realidade.
Perante as adversidades da vida cada um tem uma maneira muito própria de reagir em tudo diferente dos demais. A reação, por vezes imprevisível, não segue as regras estabelecidas pela sociedade.
Falando em coisas metafísicas como a fé de cada um, perante a adversidade pode aumentar ou diminuir de forma imprevisível e a coisa piora quando já era pouca ou nenhuma antes de acontecer o infortúnio com que a vida teima em brindar-nos. Os problemas de toda a ordem vão surgir sem aviso prévio e seremos confrontados com novos desafios para os quais nunca estamos preparados.
Como referi, embora a adversidade faça parte da vida, tal não significa que se cruze os braços perante qualquer infortúnio que nos aconteça, que não se combata ou resista. Esta atitude só vai fazer com que agrave qualquer que seja a adversidade.
Pensamos que as adversidades só acontecem aos outros mas elas ocorrem inesperadamente e ninguém está preparado para as resolver. Ou pelo menos, minimizar. Elas acontecem a qualquer um, mais tarde ou mais cedo, em maior ou menor grau e convém estar preparado para as enfrentar seguindo outros caminhos.
O lema, o que não nos mata torna-nos mais fortes atribuído a Nietzsche nem sempre se aplica a todas as situações.
Quantas vezes se é tentado a enveredar pelo caminho mais fácil?
Na impossibilidade de as resolver, aceitar a sugestão dada é uma forma viável mas, para enfrentar qualquer adversidade que forçosamente surgirá, é preciso lutar… e seguir em frente.

sábado, 11 de agosto de 2018

A CHAVE MALDITA - O LIVRO


Finalmente (re) tomei a leitura da obra de James Rollins que também me foi oferecida no meu aniversário. Utilizei o termo “retomei” porque já tinha iniciado a leitura deste livro apenas interrompida por outro conforme expliquei.
No início de qualquer livro do género não consigo evitar a comparação com a obra de Dan Brown “O código da Vinci”. Desta comparação, até hoje, saem todos a perder se bem que a obra de Dan Brown saia em vantagem relativamente aos seus seguidores. A receita deste livro, quanto a mim, é baseada na obra intemporal de Dan Brown se bem que ainda mais rebuscada.
Prosseguindo com a leitura, não é meu hábito deixar um livro a meio, por razões óbvias surpreendeu-me o enredo que envolve Monk a quem foi retirado o poder de viajar até outras memórias, umas recentes, outras nem tanto.
… parte do seu cérebro fora extirpada destruindo-lhe a memória. Embora tivesse recuperado a memória restante, permaneciam lacunas…
Todo o enredo desta trama gira à volta de três mortes pouco comuns e que para cúmulo ocorrem em diferentes continentes e na descoberta de algo comum pelo capitão Gray Pierce. Nesta fase da escrita entra a Força Sigma que se estende à grande maioria das obras deste autor. Durante a resolução deste enigma inicia-se uma viagem através dos séculos.
Talvez seja de mim ou fruto da atual condição, não tenho paciência para a descrição de pormenores irrelevantes ou o prologar demasiado determinadas situações. Por tudo isto, custa-me a compreender tanto “barulho” à volta deste livro e deste autor.
De qualquer maneira não deve deixar de ler-se este livro até para poder comparar com outra obra similar, O Código Da Vinci.

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

O LADO CERTO


Gosto de relógios. Não posso explicar porquê mas gosto. Não de todos os relógios é certo. Gosto dos clássicos com um traço masculino e essencialmente relógios de pulso, ou seja, aqueles relógios que se usam no pulso.
Já os relógios de parede não me dizem nada, deixam-me indiferente ou quando muito acabam por me irritar, sobretudo os sonoros que relembram a toda a hora o passar do tempo. São os chamados relógios mecânicos muito mais caros do que os relógios de quartzo para quem vai a minha preferência. São relógios discretos que se colocam sobre um móvel qualquer estilo e que nos oferecem uma precisão invejável com a vantagem de não precisarem de corda…
De entre todos, prefiro os relógios de pulso e de preferência aqueles a que é preciso dar corda para funcionarem. Mais uma contradição, dirá quem ainda me está a ler.
Gosto dos relógios de pulso, já todos sabem, mas qual é o pulso certo para os usar? Desde que me lembro uso o relógio no braço esquerdo talvez fruto de uma observação mais atenta dos mais velhos lá de casa. Por esta simples razão não disponho de um argumento que justifique esta opção. Então porquê o pulso esquerdo para usar esta peça de joalharia que é o relógio?
O uso de relógio no pulso esquerdo ou direito, aprendi com os anos, depende muito de onde dá mais jeito, pondo de parte determinados preconceitos. Diria que a decisão por um dos pulsos está relacionada com o facto de ser destro ou esquerdino (canhoto). É afinal uma questão de jeito conforme o indivíduo usa com mais facilidade um dos lados do corpo. Não existe portanto um lado certo para usar este artefacto unissexo.

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

O PODER DA PALAVRA

A palavra, muito usada lá em casa, era tida como uma coisa de construção grosseira, improvisada e de certo modo pouco sólida. Qualquer caranguejola mal construída e que ameaçava ruir a todo o momento, merecia o epíteto de geringonça muito a propósito. O termo, como disse, era de tal modo usado que ficou gravado no subconsciente mais profundo donde nunca julgou sair para ver a luz do dia.  Usava-se esta palavra tanto para os objectos que funcionavam mal como para as mais conceituadas instituições públicas ou privadas cuja existência estava condenada logo à partida devido aos participantes que não “jogavam” bem uns com os outros…
Com o passar dos anos a palavra caiu em desuso no baú do esquecimento até que “ressuscitou” pela voz de Paulo Portas, creio. Pelos vistos, a palavra adquiriu outros significados. É a expressão que se usa para designar a coligação parlamentar que nos governa actualmente.
Sobre esta coligação de esquerda nada direi, já muito foi dito e mais se dirá. Cabe a cada um encontrar a resposta mais adequada. O passar dos anos dará a melhor resposta.

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

MOTIVOS NÃO FALTAM


Vai haver e sempre haverá quem prefira viajar por conta própria não só por questões económicas mas também por gosto.
Devido aos actuais condicionalismos prefiro o que sempre preferi, as viagens em grupo que me permitirem usufruir integralmente da paisagem e afastam o medo que tenho de viajar além das dicas de quem tem por obrigação conhecer a fundo a região a visitar.
Esta opção acarreta alguns inconvenientes tais como sujeitar-me a roteiros predefinidos e a horários nem sempre compatíveis com a rotina diária não contando com a constante companhia de pessoas com os mais diversos gostos e feitios. Há quem considere enriquecedora esta partilha, nem sempre do meu agrado e que pode tornar uma viagem inesquecível.
Há muito decidi não abandonar a Europa enquanto não tivesse um conhecimento quase integral da mesma. A dificuldade na escolha do destino de férias reside precisamente aí. Enquanto eu prefiro cidades pequenas, fáceis de percorrer a pé, a mulher prefere cidades maiores com um comércio local representativo e… muitas esplanadas… Tomando como prioridade o descanso, ela prefere a diversão, os amigos e por isso, locais mais animados.
Estes são motivos mais do que suficientes para dificultar a escolha do destino de férias, conciliar ambos os gostos nem sempre é fácil. Nesta escolha tivemos uma preciosa ajuda que roubou algum dramatismo à difícil tarefa da escolha com a vantagem de a tornar mais fácil.

terça-feira, 7 de agosto de 2018

PENSAR DEMAIS


Há dias em que me ponho a pensar o que num blog de pensamentos não será grande novidade. É mesmo perfeitamente normal que aqui se transmitam pensamentos sobre os mais variados assuntos.
Já não é muito normal que esses pensamentos incidam com alguma frequência sobre a vida política do nosso país. Tal tem acontecido, reconheço, influenciado pelos muitos noticiários a que atualmente assisto.
Felizmente (ou Infelizmente) o tempo mudou a política, salvo o caso Robles, deu lugar à onda de calor e fogos sempre presentes em qualquer noticiário embora não seja suficiente para travar o pensamento. Pensar, é a atividade que mais pratico apesar de não me conduzir a parte alguma mas que insisto por considera-la enriquecedora a vários níveis. Perante o que se passa por esse mundo fora, não só em Portugal, é impossível não ver a influência da mão humana nas alterações climáticas que se verificam um pouco por todo o mundo com consequências desastrosas.
Tais pensamentos caminham lado a lado, noite e dia causando aquela inquietação tão própria dos que pensam demais.
Há pensamentos que apaziguam a alma enquanto outros a inquietam. São pensamentos tão claros que toda a gente os vê embora finjam não ver o que demonstra uma mentalidade inconsciente e muito egoísta.
Há dias em que é impossível não ver a realidade que nos cerca!
Há dias assim.

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

POUCOS MAS BONS


Já lá vai o Dia Internacional do Amigo que se celebra todos os anos a 30 de Julho. Esta data foi instituída em 2011 pelas NU com o intuito de estabelecer a amizade entre todos os povos, objectivo que ainda não se concretizou.
O tema, evitado por muito boa gente com medo de criar melindres ao falar de uns e esquecer outros, não se compreende devido à existência de amigos para todos os gostos e de todos os feitios.
Há os amigos de infância que se afastaram e nem o nome ficou na memória. Como compensação, há outros que entraram numa dada fase da nossa vida. Uns vieram para ficar outros, depois de concluída a tarefa de que foram incumbidos (?), afastaram-se para não serem mais vistos. Portanto, há amigos para todos os gostos já não falando nos feitios…
Não é raro ouvir-se a expressão “poucos mas bons” acerca dos amigos e quantas vezes para camuflar a falta desse precioso material. E será que existe um número certo de amigos?
Estudos fidedignos confirmam que os amigos contribuem para a saúde e o bem estar de qualquer pessoa. Outros ainda comprovam que os solitários têm o dobro de probabilidades de morrer de doenças coronárias…
É urgente portanto fazer amizades mas como distinguir os falsos dos verdadeiros amigos? Um amigo é aquele que nos apoia, que se preocupa com o nosso bem estar, que respeita o nosso modo de viver e que nos aceita tal como somos…
Resumindo, amigo é aquele que nos faz sentir bem.
São esses os amigos que estão sempre lá, que dão aquele apoio e conforto tão necessário em certas ocasiões.

sábado, 4 de agosto de 2018

PRESIDÊNCIA E PRESIDENTES


Há dias em que me ponho a pensar nos presidentes dos clubes de futebol, esses eternos esquecidos e incompreendidos salvo raríssimas excepções.
Penso que ser presidente, seja de que clube for, não será tarefa fácil. Isto sou eu a pensar, eu que não estou filiado em clube nenhum embora tenha as minhas preferências e simpatias em termos de futebol sem fundamentalismos.
Ser presidente, a meu ver, exige uma capacidade de liderança fora do normal por parte do eventual candidato e a presença de ideias inéditas que impulsionem o clube para a frente. São afinal as pessoas mais importantes na direcção de qualquer clube. Só de pensar em representar o clube nas mais diversas situações já me assusta e ainda mais tratando-se de um clube da primeira divisão!
O título de presidente não chega, é preciso trabalhar muito em prol do clube que representado. Devido a estas exigências muito me surpreende que existam tantos candidatos à presidência de um só clube. Entre essas candidaturas até havia reincidências o que me leva a pensar: Tanta “candidatura” não será indício de compensação económica choruda além da vaidade de ser chamado presidente em diversas circunstâncias?
Do facto em si fica a dúvida e como diria São Tomé, será que também queria ser presidente?
Há dias que mais valia não pensar… sobretudo no que os noticiários transmitem.
Há dias assim.

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

VAI MAIS UM COPO...?


Celebra-se na primeira sexta-feira de Agosto o Dia Internacional da Cerveja. Este dia, inventado na Califórnia em 2007, tem como principal objectivo o convívio entre amigos.
Como em tudo ou quase tudo na vida a cerveja deve consumir-se com parcimónia e sempre acompanhada por alimentos. Não sou um defensor acérrimo das dietas, sejam quais forem, especialmente com o intuito de emagrecer. Penso que isso se consegue à custa de muita “fome”, comendo de tudo mas em pouquíssima quantidade.
Contrariamente às teorias que por aí circulam, defendo o consumo moderado de bebidas alcoólicas como complemento de qualquer refeição. O consumo moderado de uma bebida alcoólica não faz mal a ninguém nem é por aí que vem o mal ao mundo. Por consumo moderado entenda-se aqui consumir no máximo dois copos (360 ml) por dia e por refeição o que é muito pouco mas há que respeitar as tabelas…
Atendendo a este limite, o consumo moderado de cerveja só traz benefícios independentemente do sexo. Devido ao efeito vasodilatador que tem qualquer bebida alcoólica, a cerveja ajuda a prevenir o AVC evitando que se formem os tão temidos coágulos sanguíneos. Conforme a ocasião e segundo a hora do dia, assim se deve escolher a bebida mais adequada.
Por vários motivos entre os quais destaco o gosto pessoal, prefiro ao lanche uma boa e geladinha cerveja. Como toda a gente sabe, a cerveja obtém-se através da fermentação de cereais (principalmente cevada maltada) daí que o seu consumo de uma forma moderada não possa considerar-se prejudicial para a saúde de um indivíduo saudável à partida. Acredita-se mesmo estarmos na presença de uma das primeiras bebidas alcoólicas feitas pelo ser humano. Por alguma razão é a terceira bebida mais consumida a nível mundial,… exceptuando a água e o café.

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

CHEGOU O CALOR


Por causa do calor, nove distritos vão estar em aviso vermelho a partir desta quinta feira. O calor anunciado não me mete medo, antes pelo contrário. Fruto da experiência mais do que da prática, não acredito muito nestes avisos do IPMA. O calor não chega aqui (Porto ou mais precisamente o Padrão da Légua) com muita pena minha. Como toda agente sabe, adoro o calor. A onda de calor, se é que se pode assim chamar, deve-se a uma massa de ar quente oriunda do Norte de África.
Depois de muito tremer de frio durante um mês de Julho com temperaturas abaixo do esperado, quanto a mim o calor é bem vindo.
Há quem não goste do calor, da praia, do protector solar e tudo o mais que se relacione com o Verão. Respeito a opinião das pessoas que gravitam no meu pequeno universo o que não invalida que adore os grandiosos poentes, o calor das noites, o cheiro a protetor solar, as bolas de Berlim com alguma areia, o bronzeado que dá muito “trabalho” a conseguir, enfim, a praia. Convenhamos que até o humor melhora com a chegada do calor… e das férias.
São longos meses a sonhar com o Verão e os dias de calor que teimam em não chegar e muitas vezes, num mês apenas, desaparecem sem sequer se despedir.
Num ano em que o Verão se têm feito rogar, a anunciada subida do mercúrio dos termómetros além dos 40 º graus centígrados, só pode ser recebido com entusiasmo.
A anunciada onda de calor não invalida que se tenham alguns cuidados que aliás se devem estender a todos os anos tais como aumentar a ingestão de líquidos (água ou sumos de fruta naturais), evitar a exposição directa ao sol, usar protector solar com índice de proteção elevado, usar roupa leve e fresca sem esquecer os óculos de sol e o chapéu.

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

BEM VINDO O MÊS DE AGOSTO


Ele aí está, acompanhado do calor típico de Agosto, dos dias de sol, da paz das praias desertas,…
Gosto de calor e já não é de agora. Sempre gostei por isso já sonhava com a chegada deste mês. Bem vindo Agosto…!
Ele aí está, o tão desejado e muito querido mês de Agosto, com todos os feriados (tradicionais e inventados) das festas populares, das datas comemorativas e aqueles dias de grande importância para o país. Segundo o IPMA, uma massa de ar quente vinda do interior da Península está a caminho de Portugal como compensação do mês que já era do conhecimento geral, Julho foi frio ao mesmo tempo que o resto da Europa gozava de um Verão demasiado quente incluindo a Grécia mas sobre esse país já se falou até demais.
No entanto, os meteorologistas foram avisando que Agosto não vai ser muito melhor que o mês passado. Como sempre, a culpa desta instabilidade climática é do anticiclone localizado sobre os Açores. Bendito anticiclone, digo eu, já que ele é o responsável por aquele tempo maravilhoso que caracteriza o nosso país devido às baixas pressões que atravessam o continente.
Se as temperaturas médias se vão situar abaixo dos valores normais com um acentuado aumento da precipitação principalmente nas regiões do interior norte e centro, o panorama fornecido pelas últimas previsões do IPMA pode até ser benéfico para o país, quem sabe?
Seja como for, bem vindo Agosto! Cá estou de braços abertos para te receber.
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