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segunda-feira, 30 de setembro de 2019

CLUBES E CLUBITES


O assunto já não é novo, desde sempre a rivalidade é a principal aliada do futebol. Por ser um desporto de competição, é fatal que exista uma equipa vencedora e outra vencida.
Apenas condeno a disputa entre as duas equipas, principalmente quando ela extravasa o recinto onde se joga, convertendo-se numa verdadeira batalha entre indivíduos movidos por uma única paixão chamada clubite não esquecendo aqueles indivíduos que, não pertencendo a clube nenhum, se aproveitam da confusão para gerar ainda mais confusão.
Na verdade, o homem é um animal irracional e a prová-lo, semanalmente somos “obrigados” a presenciar nos noticiários o comportamento irracional de alguns adeptos. Não me refiro a um clube em particular, já que, fosse qual fosse, o “espectáculo” seria sempre o mesmo. Infelizmente, futebol e política trazem ao de cima o que há de pior no ser humano.
Motivo de orgulho são aqueles atletas que, independentemente do clube que os apoia, ainda assim conquistam medalhas e tornam o país mais conhecido. Geralmente  a estes atletas é dedicado pouco tempo de antena. Claro que não ignoro que o futebol movimenta milhões de euros e esse metal que movimenta o mundo, é o tal poder económico…

domingo, 29 de setembro de 2019

A BRINCAR... MUITO A SÉRIO.

MÚSICA AO LONGE


Enquanto os dedos percorrem o teclado do computador na pressa de registar o que se passa na cabeça lá, muito ao longe, as palavras ecoam por toda a sala: Beucoup de mes amis son venus des nuages… palavras soltas que no seu conjunto constituem parte da letra de uma canção. Os ouvidos distraídos por outra tarefa impediam que se concentrasse a atenção nestas palavras já muitas vezes escutadas.
Depois que foi anunciada a sua retirada da vida artística por motivos familiares e de saúde, as palavras adquirem um outro significado nunca negado. E ao longe, muito longe, a letra da canção evolui suportada por uma melodia que, de tão simples, fica no ouvido mesmo que a atenção seja raptada por outras tarefas…
Efectivamente, muitos dos meus amigos vieram… não sei ao certo de onde, talvez das nuvens. Provenientes de diferentes locais, uns foram entrando enquanto outros saíram mas todos cumpriram a sua missão. Não sei de onde vieram nem para onde vão, nem isso importa, o que importa é a amizade que deixaram pelo caminho.
A música foi evoluindo ao longe até não se conseguir ouvir mais nada, além do silêncio…

sábado, 28 de setembro de 2019

FORMA FÍSICA


Esta semana retomei o ginásio depois de um longo interregno ditado por motivos familiares e de férias também. Não pretendo obter um aspecto físico exemplar apenas viso a manutenção.
Por mais que se diga que o aspecto físico não interessa, a realidade mostra precisamente o contrário. É recorrente pensar-se que o que interessa são as qualidades morais mas o aspecto físico ajuda bastante… É um facto que as pessoas ditas “bonitas” são geralmente mais bem-sucedidas quer a nível pessoal, quer profissional. Basta olhar em redor para ver o sucesso que adquirem na sociedade actual. De certo modo, o facto é até compreensível visto que a aparência é o primeiro factor com que influencia qualquer relação. É inegável que o aspecto físico é um factor relevante em qualquer relação social e profissional e desengane-se quem pensa que isso só acontece em determinadas áreas. Quem se atreve a afirmar que nunca tenha feito, em qualquer momento, um juízo de valor baseado na aparência física?
Apesar da inegável importância do aspecto físico, valha-nos saber que isso não é um factor determinante na vida amorosa de cada um.

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

UMA ATITUDE INTELIGENTE


Desde o principio do mundo que tem sido assim. Tudo que se proíbe aguça mais o desejo de experimentar. Segundo as Escrituras, já no jardim do Éden o ser humano, personificado por Eva, provou e repartiu o fruto proibido, exactamente por ser proibido. Está provado que dizer a uma criança para não fazer determinada coisa, é quando ela o faz mais depressa…
Numa visita que fiz ao palácio de Sanssouci em Berlim (Ver neste blog) fiquei admirado ao ver sobre a lápide de Frederico II, em vez de flores, batatas. Na altura, por ignorância, pensei tratar-se de uma brincadeira de mau gosto que revelava mesmo falta de respeito pelo imperador. A explicação veio em seguida esclarecer a minha admiração. A batata, vinda da América do Sul donde era originária, chegou a Espanha como alimento. O resto da Europa não teve a mesma atitude. O seu cultivo chegou mesmo a ser proibido, por se pensar que causava a lepra. Graças a Frederico II que mandou publicar um edital ordenando o seu cultivo obrigatório, sob pena de morte para quem desobedecesse. Perante a recusa da maioria dos camponeses, Frederico II teve a esperteza de mudar de estratégia, declarou que a batata fosse de uso exclusivo da realeza e proibida aos camponeses. O resultado foi que a batata se converteu num alimento proibido e por isso muito desejado… Os camponeses roubaram, cultivaram e degustaram assim o “fruto proibido”…

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

SEMPRE PRESENTES


As coisas são assim, têm a peregrina tendência de acabar. Por regra as coisas mudam enquanto outras acabam mesmo. É uma espécie de regra e, como tal, há que aceitar as excepções…
Basicamente, as emoções e os sentimentos estão relacionados. Cada emoção gera um sentimento como resposta que por sua vez gera novas emoções que criam novos sentimentos.
Resumindo, pode afirmar-se que todas as coisas, incluindo a vida de toda a gente têm um fim, um prazo de validade. Considerando que os sentimentos não são coisas, por isso mesmo, não podem morrer. É normal que ao longo do tempo se transformem, podem até metamorfosear-se mas ficam sempre presentes no canto mais recôndito da alma. Admitindo esta verdade, ternura, amizade, companheirismo, amor e ódio fazem parte da vida de qualquer ser humano. Os sentimentos nunca morrem, apenas se transformam, podem até transformar-se uns nos outros manifestando-se em certas ocasiões.

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

A PROIBIÇÃO DA CARNE DE VACA


O assunto está na ordem do dia, até um conhecido programa na TV lhe dedicou longos minutos. Não sou fundamentalista em matéria alguma e em nenhum momento, por uma questão temperamental. Não posso portanto concordar com a proibição do consumo de carne de vaca na cantina de uma conhecida universidade. É tudo uma questão de literacia… as pessoas não sabem até que ponto estão a colaborar com o poder económico consumindo menos carne do que é habitual e desnecessário para a saúde, antes pelo contrário.
Quem fala de carne devia também falar dos veículos elétricos, dos aviões, das chaminés de algumas indústrias, etc. É preciso ter a capacidade de se colocar de ambos os lados para ver as vantagens e inconveniente que têm as medidas apontadas. Algumas têm vantagens e inconvenientes enquanto outras têm só inconvenientes.
Cabe a toda a gente colaborar na diminuição da emissão de agentes agressivos para o ambiente.

terça-feira, 24 de setembro de 2019

MEDOS E RECEIOS


Ter medo e ter receio seja do que for não é o mesmo, embora muitas vezes se confundam. Enquanto o receio é uma sensação passageira relativamente a qualquer situação que possa ocorrer, o medo é mais profundo e abrangente, por ser uma situação permanente… Dentro dos medos cabem imensas sensações que muitas vezes alertam e protegem contra qualquer coisa mas que se mantem geralmente durante toda a vida.
Apesar da frequência, cada vez tenho mais receio de viajar de avião. Admito que este receio tenha origem nas múltiplas notícias sobre aparelhos que se despencaram sobre qualquer região do globo. O certo é que normalmente o receio envolve sempre algum medo.
O medo das alturas, o medo das intempéries, o medo de morrer e o medo do desconhecido, são sensações comuns a todos os humanos.  Seleccionando uma escala fictícia, o pavor representa o nível mais alto enquanto o valor mínimo fica-se pela ansiedade…
Independentemente dos medos, nossos companheiros, os receios não se ignoram mas podem controlar-se de forma a evitar que se transformem em mais um medo. Apesar de todos os receios e medos e de toda a poluição que provocam, recorri a este meio de transporte com a desculpa da distância mas que não posso aprovar devido à pegada ecológica.

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

O FIM DE UM VERÃO INCARACTERÍSTICO


Ciclicamente, mais dia menos dia mas de três em três meses, termina uma estação para dar início a outra. De acordo com o calendário (gregoriano) um ano é constituído por doze meses logo, existem quatro estações segundo os calendários astrológico e meteorológico. É assim na vida, umas coisas (boas ou más) acabam enquanto outras começam em seu lugar.
Segundo o calendário astronómico, o verão já terminou para dar  lugar ao Outono que, no hemisfério norte, começou às 8:50 do dia 23 de Setembro e só vai terminar a 22 de Dezembro. Esta estação do ano, também conhecida como o equinócio do outono, assinala o fim deste verão tão incaracterístico.
Concretamente, esta imitação de verão já terminou e deu início a uma das minhas estações preferidas, o outono. Talvez devido às alterações climáticas, durante o verão o tempo alternou entre um dia de verão e outro de inverno. Como ouvi dizer em pleno verão a propósito de um dia em que o sol esteve ausente: o tempo está maluco, não admira que as pessoas andem desnorteadas

sábado, 21 de setembro de 2019

SE COSTUMA FALAR COM OS SEUS BOTÕES, NÃO FIQUE TRISTE


Há notícias e notícias… Umas são boas e outras más mas todas aguardadas com muita expectativa. Umas fazem-nos felizes enquanto outras, deixam-nos angustiados… Mas as notícias, boas ou más, não se discutem, aceitam-se na medida em que representam apenas um instante muito breve na vida de uma pessoa.
Enquanto esperava a minha vez numa conhecida clínica, folheava distraidamente uma revista mas, aquela notícia despertou a minha atenção. Referia-se ao velho hábito de falar com os meus botões. Essa notícia apaziguou o justificável receio relativamente ao meu saudável estado de saúde. De facto, falar sozinho, quase sempre é visto pela sociedade como um sinal de insanidade mental. Ora esta notícia acabou com essa preocupação.
Segundo a notícia, um estudo recente declarava que “falar sozinho melhora o funcionamento do cérebro…!
Há muito que sabia, através da experiência do dia a dia, que ordenar a realização de determinadas tarefas melhora a concentração mental e ajuda a ordenar os pensamentos e as reacções emocionais. Deste modo, falar sozinho, é uma forma de exercitar o cérebro e melhorar a memória. É afinal uma ótima e barata terapia para as pessoas mais esquecidas e travar o avanço da senilidade.
Portanto, se é daquelas pessoas que tem por hábito falar sozinho, anime-se. Está tudo bem com a sua saúde mental.
Quando lhe apetecer falar com os seus botões na rua o que provoca alguns olhares de soslaio e se costuma, manter longos “diálogos” mentais consigo, respire de alívio. Isso é absolutamente normal… Será?

sexta-feira, 20 de setembro de 2019

NÃO INTERESSA SER,... O QUE IMPORTA É PARECER


Cada vez mais se verifica que muita gente, ao contrário de viver a própria vida, vive aquela que os outros, sejam pais, amigos, modas,… querem que viva…
E procedem assim pela vida fora, fingindo ser o que não são, com a preocupação de agradar aos outros, esquecendo-se de si próprios. Ignoram que é impossível agradar aos outros sem se agradar a si próprio, o ser mais importante…
Por onde passam, como o caracol, deixam um rasto de infelicidade deixando de lado aquilo que os tornaria realmente felizes fingindo ser o que os outros desejam que sejam. Tanto fingimento só se justifica com o fim de ser aceite pela sociedade que em troca oferece apenas admiração e algum reconhecimento…
Permitir que a opinião alheia prevaleça desviando-nos do verdadeiro caminho é um erro que um dia se pagará muito caro. Há só uma vida, aquela que vivemos aqui e agora.

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

FELIZ ANIVERSÁRIO


Hoje é (mais) dia do teu aniversário. Parabéns!
Já que não vai haver bolo nem uma taça de champanhe, que tal este bolinho (virtual) que ofereço com todo o amor e muitos agradecimentos?

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

LIBERDADE, LIBERDADE QUEM A TEM...


Como diz a canção, liberdade, liberdade quem a tem chama-lhe sua… e afinal não é de ninguém.
Em quase todos os Governos por onde andei figura na respectiva  Constituição a tal “liberdade de expressão” muito usada como desculpa para alguns comportamentos menos consensuais…
É verdade que nas várias Constituições está contemplado esse direito embora com uma certa ligeireza que depois não se verifica na prática… O direito de ser informado e partilhar essa informação sem o medo de retaliações nem de interferências (legais ou não) é parte do pleno desenvolvimento de todo o ser humano.
Actualmente este conceito adquire outros significados que nada têm a ver com o significado original. Segundo a Wikipédia, liberdade é o direito de agir respeitando o “livre arbítrio” que todos têm, desde que não se prejudique a liberdade dos outros. É neste ponto que o conceito da “liberdade de expressão”, esbarra com o direito à privacidade a que toda a gente tem direito. Ou se é plenamente livre ou se respeita a liberdade dos outros. A sensação de ser livre, que não passa disso mesmo, deve  ser encarada como algo que se vai construindo no dia a dia, respeitando sempre a liberdade dos outros, quer se trate de pessoas ou leis vigentes.

terça-feira, 17 de setembro de 2019

A DANÇA DAS CADEIRAS


Como um jogo de crianças que servia de divertimento e ocupação era extensivo a outras idades. O jogo consistia em dispor um número de cadeiras igual ao número de crianças participantes. Entoava-se então uma música qualquer enquanto se rodava em volta das cadeiras. O pior do jogo é que, cada vez que a canção parava, o número de cadeiras era sempre inferior ao número de participantes. Eliminava-se quem não conseguisse uma das cadeiras para se sentar até restar apenas um, o vencedor…
No país, a dança das cadeiras começou com a nomeação dos cabeças de lista dos diversos partidos políticos. Com efeito, cada partido já apresentou os seus cabeças de lista numa corrida desenfreada aos diversos cargos políticos.
Independentemente das sondagens que por aí circulam atendendo à famigerada “lei da alternância”, é expectável, apesar de tudo, uma vitória do PS nas próximas legislativas.
Preso à promessa de não ingressar pelo campo político, esperemos pela data das eleições e comentar (com os seus botões) os resultados.

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

CHEGAR E PARTIR...


O gosto de mudar qual insecto atraído pela a luz de um candeeiro não é novo, já vem de longe… Procedendo assim, consegue-se levar toda a luz que existe em seu redor.
Para onde quer que vá, fica a saudade das canções para quem as aprecia mas sobretudo do cantor, da pessoa que ele foi.  Para quem acredita, deu-se apenas uma mudança de nível, talvez de universo.
Gosto da mudança, mudar de roupa, mudar de casa, mudar os móveis, mudar de automóvel, mudar de mim próprio,… se tal fosse possível. Por mais que me procure nunca me encontro, pelo simples facto de que já não estou onde me encontro, mudei. Como disse, é bom ter essa capacidade…!
Ser capaz de mudar permite uma melhor adaptação à própria vida acabando assim com a monotonia que por vezes se instala…
Como diria Vinícius, a vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida.

sábado, 14 de setembro de 2019

O PRIMEIRO DIA


Por saudosismo ou por que vinha a propósito, relembrei os livros da minha “instrução primária”. Entre eles, o que mais me marcou pelos seus magníficos desenhos, foi o livro da primeira classe.
Como acontece sempre na vida de uma criança, chegou aquele dia em que, obrigatoriamente, fui à escola pela primeira vez. Para alguns, é um dia de alegria enquanto que, para outros, a tristeza marca para sempre a vida de um indivíduo. À alegria de fazer novas amizades e das brincadeiras no recreio, sobrepunha-se o natural receio do desconhecido mas, sejam quais forem os sentimentos que desperte, o primeiro dia é inesquecível. Recordo vagamente esse dia e devo confessar que não é das memórias mais gratificantes. Lembro a fotografia tirada no jardim anexo à casa com o fim de assinalar o primeiro dia de escola. O familiar que fazia as vezes de fotógrafo ordenou-me que sorrisse. Sorri. Outro familiar conduziu-me até ao portão da escola onde fiquei entregue a mim mesmo… Como não conhecia ninguém e devido ao meu temperamento, não fiz amizades nem brinquei com ninguém. Ao toque da campainha segui atrás dos outros para a sala de aula. O professor, um homem bondoso e autor de livros propôs, como primeira tarefa, que fizéssemos um desenho. Com este procedimento, conseguiu aliviar o nó instalado no meu estômago. Nesse dia não chorei. Há muito que tinha interiorizado que um homem não chora. Desde esse dia, passei a chorar por dentro já que, em certos momentos, toda a criança tem vontade de chorar… e existe sempre uma criança escondida dentro de cada um de nós.

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

SEXTA FEIRA DIA 13


No calendário que nos rege, o ano tem doze meses e cada mês, em número de dias, vai variando assim como o número de semanas. Uma coisa é certa, cada semana tem sete dias mas nada garante que a sexta feira coincida com o dia 13. Quando isso acontece, muita gente acredita que vai ser um dia de azar…
A sorte bate sempre à porta antes de entrar, o mal é que nem sempre se está atento para a abrir. O azar não bate à porta, entra simplesmente e, quando não combatido, instala-se para ficar e nem precisa da coincidência do dia 13 com a sexta feira.
Esta crença já vem de longe. Há quem a julgue originária da França, dia em foi destruída a Ordem dos Templários. Outros acreditam que teve origem no número de pessoas presentes na Última Ceia e que Cristo teria sido  crucificado num dia 13…
Enfim, o número 13 está envolto numa certa desconfiança mesmo em culturas diferentes da nossa que vão desde o Apocalipse passando pela Cabala até aos nórdicos presidido pelo deus do fogo chamado Loki… Por que não acreditar que a mãe de Cristo, escolheu o dia 13 para se tornar visível?
Acreditando ou não, o dia 13 pode ser um dia de sorte para uns e azar para outros. Para azar dos que acreditam, ainda existe em Dezembro deste ano, outra sexta feira coincidente com o número 13.

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

TODOS OS PASSOS SÃO IMPORTANTES


Os primeiros passos são decisivos na vida de toda a gente. Qualquer que seja o rumo, são eles que definem a direcção que se pretende tomar e onde se pretende chegar. Às vezes, também ditam onde nunca se deseja ir…!
Daí a importância dos primeiros passos.  A partir de um único passo, tudo se define na caminhada desta vida mas, qualquer caminhada por mais longa ou curta que seja, começa sempre com um primeiro passo. É ele que conduz qualquer indivíduo até onde quer chegar.
É inegável a importância que se dá ao bebé que ensaia os primeiros passos, escorregadelas e mesmo quedas que inevitavelmente os acompanham. Tais “acidentes” fazem parte da vida e convém estar preparado para eles. Em qualquer caso, não se devem evitar esses pequenos acidentes que seguramente vão surgir ao longo da vida.
Assustar um indivíduo assumindo uma atitude superprotetora também é contraproducente já que o medo e a insegurança se adquirem de pequenino… Deste modo obtém-se um adulto receoso, inseguro e incapaz de dar o primeiro passo no sentido de mudar seja o que for na própria vida.
(Texto adaptado)

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

SEM MAIS DESCULPAS...

O Planeta já não é o que era há uns anos atrás mas é este o planeta que vamos deixar aos nossos filhos e que os netos irão herdar se nada for feito para alterar as causas que diariamente o agridem. Elas estão por aí, só não vê quem não quer ver ou que a inteligência não abarca. Ele é o buraco no Ozono, a subida do nível do mar, as alterações do clima com todas as consequências subjacentes, factores esses agravados pela emissão de CO2 dos automóveis, fábricas e produção animal desenfreada…
Neste ponto entra o interesse do lucro imediato condicionado pela parca inteligência dos que dizem, para mim chega não me importa o futuro. O que interessa é arrecadar o máximo lucro.
Perante o cenário descrito, é normal que cada um se interrogue o que poderá fazer para salvar o planeta?
Pouco se pode fazer a nível individual mas pode-se contribuir, pelo menos, para que a situação não se agrave, utilizando mais os transportes públicos, poupar ao máximo a água que ainda jorra das torneiras e, se não é vegan, consumir ao mínimo a carne que se coloca no prato…

terça-feira, 10 de setembro de 2019

QUANTO VALE O SEU QI


Até agora, quando se queria contratar alguém, recorria-se aos famosos testes  de inteligência afim de avaliar o seu QI. Estes testes atribuídos a Alfred Binet foram inventados com o único propósito, identificar estudantes com dificuldades de aprendizagem. Mais tarde, o psicólogo alemão William Stern, aproveitando-se deles, inventou a célebre expressão mundialmente conhecida por QI.
Ao que parece, a expressão QI já era. O que agora está a dar é o QX. De facto, para avaliar a competência de qualquer candidato, não é ao QI, nem o QE (quociente de Inteligência Emocional) que se recorre mas sim ao “fator X”. Com efeito, qualquer candidato deverá possuir suficiente autoconfiança, saber lidar com o stress e dominar a pressão em vez de ser dominado por ela e, por fim, conseguir comunicar e funcionar em equipa.
Resumindo, exige-se que os candidatos sejam capazes de dominar todas as suas emoções…
Está assim declarado o fim dos chamados nerds (marrões, sem grandes aptidões sociais).
(Texto recuperado)

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

A RAZÃO POR QUE NÃO DEVEMOS MATAR AS ARANHAS


Em boa verdade, a casa da praia não fica sobre a praia. Dista uns bons dois quilómetros do mar. Como já vem sendo habitual, quando cheguei encontrei lá instalados os residentes habituais. Logo à entrada, as teias de aranha assinalavam por todo o lado que estavam presentes embora não se vislumbrassem esses simpáticos bichinhos de oito patas… Uma vez no interior, a sua presença tornou-se incontornável. Aqui e ali, encontravam-se vestígios de outros insectos que lhe serviram de alimento. Com efeito, as aranhas alimentam-se de outros insectos transmissores de muitas doenças tais como moscas, mosquitos, baratas e um sem número de outros insetos abundantes na região.
Não padeço daquela doença conhecida por aracnofobia, nunca ninguém me viu recorrer ao primeiro utensílio que se encontre mais à mão para as matar esse bichinho mas não gosto de aranhas, sobretudo das teias que elas tecem. Apesar de evitarem o contacto com o ser humano, podem morder quando se sentem ameaçadas. Por força de hábito, não me importo de partilhar toda a casa com esses (in)desejáveis hospedes.
Algumas pessoas (não é o meu caso), têm como lema "viver e deixar viver", usufruindo assim das múltiplas vantagens proporcionadas pelas aranhas. Deixando-as viver, elas comem um sem número de insectos, evitando deste modo a propagação de muitas pragas.
Quando vir uma aranha e antes de a esmagar, pense duas vezes nas vantagens da sua existência.

sábado, 7 de setembro de 2019

UMA LIÇÃO DE VIDA


Toda a gente, no mais profundo do ser, possui um pássaro encantado na forma de um ente querido que a todo o custo tenta esconder mas que ás vezes, surge em plena luz do dia…
Como todos os contos, também este começa assim: Era uma vez…
uma menina que tinha um pássaro encantado. As penas adquiriam as cores dos lugares por onde andava.
Cada vez que partia, a menina entristecia com saudades até que uma noite teve uma ideia: Se o fechar numa gaiola, o pássaro deixará de partir e não terei mais saudades.
Quando o pássaro regressou cansado da viagem, a menina fechou-o numa gaiola. Embora dourada, ao ver-se preso, o pássaro soltou pios lancinantes. Conforme o tempo ia passando, as penas iam caindo e adquiriam uma triste cor cinzenta além disso, o pássaro deixou de cantar.
Ao ver o mal que tinha feito, a menina abriu a gaiola e deixou-o voar. O pássaro partiu e as penas voltaram a ganhar cor e deixaram de cair. A cantar, o pássaro disse, preciso de voar para que a saudade aperte e eu tenha vontade de voltar.
“O pássaro encantado” como quase todos os contos e fábulas tem o objectivo de nos obrigar a reflectir nas atitudes do dia a dia, se as soubermos e quisermos interpretar elas poderão contribuir para a descoberta de novos caminhos.
(Texto recuperado)

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

COMPREENDER QUEM NÃO SE COMPREENDE


Por mais que se tente, por mais que se esforce, por mais que se goste de poesia, o melhor é melhor é desistir. É impossível compreender quem não se compreende.
Vá lá entender os poetas !
É um desabafo característico dos que tentaram sem sucesso, entender os poetas… Com efeito, tentar entende-los não é fácil, direi mesmo que é uma rematada perda de tempo. Não é poeta quem quer, é uma árdua “tarefa” unir numa só imensas pessoas… basta recordar Fernando Pessoa e seus heterónimos. Compreende-se assim que os poetas, muitas vezes, entrem em contradição. Não se pode enquadrar nos parâmetros normais alguém que vive num outro universo.
Em resumo, não é poeta quem quer ou se nasce assim ou não se nasce poeta. Só quem embala no peito dores amargas e secretas, é que em noites de luar pode entender os poetas
(texto recuperado)

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

OS MILAGRES ACONTECEM


Ninguém acredita mas, como dizem nuestros hermanos, que las hay, las hay… À cautela, as bruxas evitam-se quando devidamente identificadas.
Ao contrário do que se pensa, para ser considerado feiticeiro não bastava ter uma cara estranha, possuir um caldeirão ou cavalgar numa vassoura. Em plena Idade Média, qualquer indivíduo acusado de fazer feitiços e possuir poderes estranhos era motivo suficiente para acabar na fogueira… só que nem todos eram bruxos.
Actualmente são muitos os que esperam um milagre qualquer mas poucos os que acreditam que ele se realize. Contudo, há coisas que acontecem que a lógica não consegue explicar, são mesmo contra natura. Como explicação arranjam-se mil e uma explicações, umas mais convincentes do que as outras, competindo a cada um adoptar a que mais lhe convém… Os relatos de milagres sucedem-se, atravessam fronteiras e mesmo o tempo. Alguns factos, a ciência consegue explicar enquanto que outros permanecem inexplicáveis.
Perseguir a verdade a todo o custo pode não ser a melhor opção. Às vezes, convém acreditar em qualquer coisa, mesmo que seja mentira.

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

ESTILO NÓRDICO


Posso não saber o que comi ao almoço mas recordo velhos costumes que acodem em catadupa ao pensamento, memórias presas ao passado o que significa evolução no modo de pensar…
Uma coisa não mudou e que sempre me acompanhou ao longo do tempo, esta mania de contemplar tudo o que me cerca.
Cada vez que me detenho a olhar o mar em muda contemplação, penso no imenso oceano que separa dois continentes mas também os une… Sempre que observo esse imenso oceano não posso evitar recordar a célebre frase de Richard Bach: Longe é um lugar que não existe!
Na verdade, nada é assim tão longe que não se possa alcançar, a distância só existe na mente. Pode ser curta ou longa conforme o pensamento de cada um.
Nas raras deslocações ao shopping, há uma loja que serve de referência ao estilo nórdico e onde se podem saborear as deliciosas almôndegas suecas a par de outras iguarias características da cozinha nórdica.
É possível que o gosto minimalista se tenha desenvolvido aí. A duração dos longos invernos escandinavos explica muito do estilo de vida em que as cores claras servem para aprisionar a pouca luz disponível além de ligarem harmoniosamente o rústico e o moderno quer a nível mobiliário, quer na própria decoração de uma forma pacifica.

terça-feira, 3 de setembro de 2019

NADA NOS PERTENCE


Voltar a falar em desapego é natural que provoque alguma estranheza ou então a pretensa ignorância desse assunto.
O desapego, para quem se “agarra” demasiado às coisas, não é fácil, embora compreenda a real dificuldade dos que inventam mil razões que justificam tal comportamento.
O apego, seja às coisas, às pessoas, ao passado só atrasam o inexorável percurso da vida mas nunca o impedem… É expectável que a vida fique mais leve e por isso mais fácil de levar para quem consiga “largar” coisas, pessoas e situações.
Pensando bem, afinal nada nos pertence desde que nascemos. Tudo o que nos é dado é por empréstimo a curto, médio ou a longo prazo de modo a viver esta vida que até pode ser curta, porém tudo ficará do outro lado. Nem mesmo o próprio corpo nos pertence… até esse, com mais ou menos mazelas, é um empréstimo e cá ficará.
As coisas quebram-se, passam de moda, as pessoas vão e veem sem que possamos intervir nesse bailado, o passado ficou lá atrás impossível de recuperar… É assim, quer se queira ou não, todos os dias se pratica o desapego.
Pois, se é fácil falar em desapego, mais difícil ainda é praticá-lo. Mas praticar o desapego não quer dizer largar tudo o que preenche a existência que assim fica mais pobre. Praticar o desapego é não ter demasiada “pena” do que se vai perdendo ao longo do percurso.

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

O MELHOR PARA A SAÚDE


As caminhadas estão cada vez mais na moda. Toda gente acaba por aderir a esta saudável prática de exercício físico. Permanecer sentado durante todo o dia no trabalho já não se concebe, há que praticar qualquer exercício de acordo com a sua preferência.
Pensa em exercício físico aeróbico leva logo a pensar em caminhar ou correr. A escolha, quando não se opta pelas duas modalidades, depende da capacidade de quem as pratica.
A mobilidade reduzida depende de muitos factores entre os quais a idade ou o grau de deficiência o que pressupõe uma adaptação ambiental adequada. Como agravante, há que considerar a reduzida ou inexistente comunicação oral. Com efeito, a capacidade de comunicação representa um papel muito importante quer na vida pessoal quer profissional de qualquer indivíduo.
É natural, é até mesmo normal sentir uma certa inveja quando se é confrontado a toda a hora com a divulgação de mais uma maratona já realizada ou a realizar. Porém, reconheço que no estado normal nunca iria aderir a qualquer uma das actividade descritas.
Acontece sempre o mesmo, quando não se pode, seja qual for o motivo, é quando se revela mais a vontade de a participar a coberto da desculpa da reduzida mobilidade, própria ou de quem cuida.
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