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quinta-feira, 26 de julho de 2018

O PIOR CEGO É O QUE NÃO QUER VER


Perante os fenómenos que afectaram a Grécia e que se encontram em todos os noticiários, há quem insista em não ver o que está bem à frente dos olhos. O ditado popular que serviu de título a esta publicação adquiriu uma imensa carga social e política relacionada com os recentes acontecimentos. Tendo em conta esta triste realidade, não se compreende que exista ainda quem pretenda ignorar as alterações climáticas que estão aí um pouco por todo o lado. Não querer ver faz de toda a gente conivente com as alterações do clima que afectam toda a sociedade.
Ainda há poucos dias fomos surpreendidos pela libertação de um icebergue gigante que obrigou à evacuação de uma aldeia inteira. Com efeito, as calotes polares estão a derreter e consequentemente o mar a subir o que além de provocar maior erosão das zonas costeiras, leva ao risco de inundações. Por seu turno o aumento da pluviosidade ou a falta dela cada vez mais frequente, afecta culturas que dependem essencialmente do clima. São inúmeros os prejuízos patrimoniais dos diversos países sem esquecer os prejuízos para a saúde de cada cidadão..
Não se pode ignorar a influência do vento na propagação e progressão dos fogos que estão na origem de tantas perdas de vidas humanas. O vento, sempre presente nestes fenómenos afecta as mais diversas situações encontrando-se em zonas e estações do ano em que não é habitual.
É esta a incontornável realidade que hoje se vive e que torna incompreensível a atitude de certas pessoas com responsabilidades em não querer ver o que se mete pelos olhos dentro. Não basta adaptarmo-nos às alterações do clima, é necessário evitar que ocorram e continuem a progredir. Não querer ver ou só ver o que interessa, é no mínimo uma atitude egoísta e de cómoda indiferença.

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