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quarta-feira, 31 de julho de 2013

O MELHOR AMIGO

Há quem defenda que não existe um “melhor amigo”. Todos os amigos são importantes. Muitos deles partilharam connosco momentos de tristeza e momentos de alegria. Mas há sempre aquela pessoa que, independentemente da situação, do momento ou da distância está sempre disponível em todos os momentos. Pode ser por meio de uma palavra, um conselho… pode até não articular palavra ou gesto, encontrar-se longe… mas de alguma forma, está sempre presente. E basta essa simples presença para nos servir de conforto… Independentemente de se ter muitos ou poucos amigos há sempre um que se destaca pela afinidade que tem connosco, pelo prazer que nos proporciona a sua companhia…
O melhor amigo é afinal aquela pessoa com quem nos permitimos partilhar o mais íntimo de nós próprios e que nos faz sentir honrados por nos adoptar como confidente…
Há sempre uma pessoa assim na vida de cada um. Esse é o melhor amigo. Uma espécie de irmão… Não um irmão de sangue mas um irmão de coração, que tudo sabe acerca de nós e de quem tudo (ou quase tudo) sabemos.

terça-feira, 30 de julho de 2013

DIA INTERNACIONAL DA AMIZADE

O Dia Internacional da Amizade, celebra-se um pouco por todo o mundo a 30 de Julho. Esta data foi instituída pelas Nações Unidas em Abril de 2011 embora no Brasil, Uruguai, e Argentina, se celebre a 20 de Julho, aniversário da chegada do homem à Lua.
A todos os amigos, um Abraço

segunda-feira, 29 de julho de 2013

AUTO-COMPAIXÃO

Há dias em que me sinto melindrado por não me ser dado um tratamento especial, principalmente por parte dos que me são mais próximos. Um tratamento que tivesse em atenção os limites impostos por uma cirurgia cardiotorácica embora realizada há cerca de doze anos. Muitas vezes me é imposto um esforço físico nada consentâneo com os limites que essa cirurgia justificaria, já para não falar dos aborrecimentos a que nem sempre sou poupado… Nesses raros momentos, magoa-me a falta de “consideração” pela pessoa que sou… Felizmente não passam de momentos de auto-compaixão porque logo reconheço a incoerência deste sentimento. Não é afinal esse o tratamento que pretendo ao evitar que transpareça qualquer indício de sofrimento ou limitação física?! Não é afinal esse o objectivo, passar a imagem de pessoa saudável sem qualquer limite além dos que são próprios à minha idade?!
Há dias em que nos permitimos uns momentos de auto-compaixão  Não confundir autocompaixão com autopiedade. De acordo com Kristin Neff, professora de psicologia da Universidade do Texas em Austin, “auto-compaixão significa tratar a si mesmo com a mesma gentileza e cuidado com que você trataria um amigo”. Enquanto que auto-piedade é ter pena de si mesmo.

Há dias assim…

domingo, 28 de julho de 2013

O VERDADEIRO AMOR


"O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar. Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste bem e é fã do Caetano. Isso são só referencias.
Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.”
Arnaldo Jabor

sábado, 27 de julho de 2013

QUE FAÇO EU ALI SENTADO À BEIRA-MAR?

Ali sentado, tendo apenas eu por companhia, tento escrever aqueles versos que trago comigo e que teimam em bailar no pensamento mas tão hábeis a escapar ao papel. Incapaz de os ‘apanhar’, afinal que faço eu ali sentado à beira-mar?! A tarde avança, o sol começa a declinar e eu para ali sentado tendo-me apenas por companhia… Não vejo a gente que passa, nem o sol e já nem mesmo o mar… Vejo apenas o que penso, imagens fugidias e os versos que faço mas não consigo ‘apanhar’. Deixo então os versos e sigo o pensamento. Acabo sempre por lembrar os ausentes. Doí-me a saudade dos que já cá não estão… Normal seria esquecer. Dizem que o tempo tudo apaga, mas não. Ali sentado à beira-mar, cada onda que morre na praia transporta uma saudade… E se tanto dói a saudade dos ausentes como as que tenho de quem gosto, que faço eu ali sentado à beira-mar…?!

sexta-feira, 26 de julho de 2013

DIZER ADEUS

Adeus, nunca… Detesto dizer adeus. E digam-me lá porquê...
A maioria das vezes sei que será pouco provável estar no dia seguinte com a mesma pessoa de quem me despeço mas sempre digo – até amanhã. Não é de todo despropositado dizer “até amanhã”. Aqueles de quem gostamos estão sempre connosco no coração… estarão sempre presentes no dia seguinte bem como em todos os dias que se lhe seguirem…
Quando me despeço zangado, a minha vingança é dizer – fique bem. Posso até não tencionar voltar a ver tal personagem mas o pior que lhe desejo é que fique bem… Mesmo nesta situação, evito dizer adeus. Adeus, é para sempre e existe a eventualidade de reconciliação… “Adeus é para quem morre”, dizem. Mas até nesses momentos de eterna despedida, não digo adeus. Há sempre um reencontro de quando em vez…
E com esta, me despeço… por hoje…
Até amanhã…!

quinta-feira, 25 de julho de 2013

JÁ SE ADIVINHAM AS FÉRIAS

Mesmo estando aposentado e por consequência com mais tempo livre apesar daquelas tarefas do dia-a-dia, continuo como o comum dos mortais a ansiar por umas férias.
A este propósito, não pude conter o riso ao ouvir uma mãe, nossa vizinha dizer: “Nunca mais começam as aulas”. São muitos dias de férias, dizia ela.
Agora como aposentado, acabo por concordar com ela. Quando as férias da maioria dos cidadãos é pautada pelos 22 dias, é um problema ter as crianças em casa além desse limite de tempo. Claro que não pensava assim quando me encontrava no activo…
Lá fora ou cá dentro (falo do país) o que interessa é mudar de ambiente. Sair de casa, mudar de ares… Quebrar todas aquelas rotinas inerentes à nossa morada e ao nosso ritmo de vida de todo o ano.
A partir de sexta-feira já a minha mulher, professora de profissão, vai entrar de férias. Como este ano não conseguimos a nossa viagem à Croácia, vamos ficar pela casa da praia. Há sempre a possibilidade de umas incursões pelo norte de Espanha ali tão perto…
Ir até à piscina exterior e à interior (com ondas)
E ao fim da tarde... um "Pé no rio"...
Subir até ao Castro de São Lourenço
Espreitar lá de cima do monte a casa da praia...
Um saltinho a Sanxenxo
E outro ainda a Santiago de Compostela...



quarta-feira, 24 de julho de 2013

O MIMINHO


Chegou cá a casa aquela fase em que, pais e avós acham que o menino – o Miguel - está a ficar ‘estragado com mimos’. Como se alguém ficasse estragado com mimos…! O contrário isso sim, é possível e eu sou disso um exemplo vivo. A falta de mimos é que produz imensos estragos que se repercutem mais tarde ao longo da vida. Por isso mesmo ou por predisposição não me coíbo de continuar a dar mimos ao pequenito. É um colinho quando apetecido, um beijinho roubado no momento desejado, o elogio de uma das suas façanhas ou o olhar apreciativo de uma das suas ‘obras de arte’… Apesar de tudo, estou convicto de não correr o risco de ‘estragar com mimos’ o pequenito. Quem não gosta de um miminho? E se ele vier na hora certa e da pessoa certa… tanto melhor. Um mimo carregado de carinho que é senão um miminho?
Quantas vezes descuramos esta dádiva tão fácil de expressar através de um gesto, uma palavra, um mail… um like… Deixemos ‘falar’ os afectos pelos filhos, pelos netos, pelos amigos, por toda a gente…
A ser verdade a máxima ‘estragar com mimos’, prefiro que esse estrago seja pela positiva, isto é, por excesso do que pela falta deles.

terça-feira, 23 de julho de 2013

FORGIVE AND FORGET

Durante muitos anos estava convencido que conseguia perdoar sem esquecer. Habitualmente dizia: “perdoo mas não esqueço”. De facto havia ofensas que eu dizia ter perdoado sem contudo esquecer. A realidade é que essa pessoa, responsável pela ofensa, não era vista por mim da mesma maneira e muito menos conseguia um relacionamento mais profundo do que o socialmente exigido. Afinal eu não perdoava embora estivesse convencido que o fazia. Só me apercebi da diferença entre perdoar e esquecer muito recentemente quando precisei de recordar por que me tinha zangado com alguém do nosso relacionamento. Perante a dificuldade em reconstituir a ofensa, apercebi-me que de facto, tinha perdoado ao ponto de ter esquecido. Ao constatar que foi possível recordar a ofensa sem dor e sem afectar o relacionamento, compreendi afinal o que é perdoar. Perdoar é mesmo isso. É poder recordar a ofensa, sem se sentir magoado, sem causar sofrimento.
Acerca desta diferença entre perdoar e esquecer, lembrei-me de um trocadilho que existe na língua inglesa que nos ajuda a compreender melhor o significado do perdão.

Em inglês perdão é forgive, e Forget é esquecer. Ao dividir a palavra forgive obtém-se for + give, que significa (para dar). Logo, perdoar é algo podemos dar. Ao dividir a palavra forget obtém-se for + get, que significa (para receber). Receber a possibilidade de perdoar e obter a reconciliação.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

MUDAR DE 'CASA'

Mais tarde ou mais cedo, chega sempre um momento na nossa vida em que sentimos a necessidade de mudar… seja lá do que for... de casa, de ambiente, de nós próprios… É o momento de largar de mão aquilo a que nos apegamos e que já não precisamos mais. É o momento do despego como já referi num outro post aqui publicado.
Aí, damos por nós a olhar literalmente para outras casas, outras ruas, outras paisagens… Nem sempre se torna necessário ser tão radical. Por vezes, basta remodelar a casa, criar novos ambientes. Olhar para a casa com outros olhos permite-nos visualizar o que está mal, o que precisa de ser mudado e desapegar do que já não serve! É a reforma… mas toda a reforma transporta consigo o caos… é preciso estar preparado para esta fase.
Outras vezes, temos que ser mais radicais e mudar mesmo de casa o que significa quase sempre, mudar de ambiente, de paisagem. Na minha opinião, se a nova casa pudesse ser junto ao mar, tanto melhor! Qualquer local perto de um rio, lago ou do mar ajuda a amolecer a argila de que somos feitos o que nos permite moldar a novas formas de vida… Em qualquer dos casos, é preciso encetar aquela fase do desapego. Desapego esse que conduz também a situações caóticas mas necessárias.

domingo, 21 de julho de 2013

O SABUJO

Sabujo era o termo de eleição da Dona Mimi, minha mãe para apelidar um indivíduo servil, bajulador, tipo lacaio. Deste modo, o termo foi-se enraizando na minha memória conectando-o apenas com o seu sentido figurativo Muito me surpreendeu mais tarde saber que designa uma raça de cães farejadores como o beagle, o bloodhound ou o basset hound, por quem nutro a maior das simpatias. Mas não é deste simpático amigo do homem que vou falar. O sabujo a que me vou referir pertence à raça humana.
Ao observar o comportamento de determinada pessoa através do que “publica” através da Internet, só me ocorreu o termo – Sabujo. A Internet tem destas coisas, permite-nos observar e analisar determinados comportamentos comodamente instalados na cadeira em frente ao portátil como se no teatro ou cinema estivéssemos a assistir ao desenrolar da comédia que, às vezes, a própria vida se transforma. O sabujo não é destituído de algumas “qualidades”. Tem a capacidade de dançar conforme a música o que revela um grande poder de adaptação. Apesar de dissimulado e pouco letrado, consegue tornar-se simpático graças à sua capacidade de bajular e de levar o seu servilismo ao extremo de se transformar num lacaio. É exímio na arte de se insinuar conseguindo assim um lote considerável de “amigos” que selecciona criteriosamente de acordo com as benesses que poderá usufruir através deles o que o torna um perfeito parasita. É um autêntico “camaleão” vestindo a pele que mais se harmoniza com a sua “presa”. Deste modo vai usufruindo das vantagens que a sua “simpatia” vai conquistando até ao dia em que as pessoas se apercebem da sua verdadeira personalidade. O sabujo tem um prazo de validade mais ou menos longo conforme a capacidade de discernimento daqueles para quem se insinua… Mas como ser tolerante que sou, vou-o deixando viver… Todos os seres vivos mesmo os mais inferiores têm direito à vida e este… também.

sábado, 20 de julho de 2013

O PERIGO DE ALTERAR ROTINAS

Nos primórdios da minha existência era de opinião que devia combater e evitar a todo o custo qualquer tipo de rotinas pois que lhe atribuía a culpa do tédio que se instala nas nossas vidas e porque as encarava como uma característica de mentes limitadas, pouco abertas à mudança que conduz à evolução. Sem pretender cair no lugar-comum de defender a necessidade das rotinas na vida diária, acabo por perceber que, até certo ponto e dentro de determinados limites, elas até são benéficas na medida em que facilitam a organização de algumas tarefas do nosso dia-a-dia.

Continuo a pensar que aquelas rotinas que nos escravizam coartando a nossa liberdade de decisão de alterar hábitos são de combater. Outras rotinas há que nos ajudam a manter saudáveis como, por exemplo, respeitar os (nossos) horários das refeições, de deitar, de acordar, bem como das nossas actividades biológicas. E que mal pode advir se mantivermos como rotina frequentar um ginásio ou fazer uma caminhada ao ar livre, promover encontros com amigos e familiares ao fim de semana?
Não sou contra mas há que ter cuidado quando se alteram rotinas. A alteração de uma rotina pode levar a alterações do nosso ritmo biológico ou a confusão do nosso pensamento. Constatei esse ‘perigo’ quando esta quinta-feira aceitei o convite para uma sardinhada na minha escola ao fim do dia alterando assim a rotina de ir ao ginásio. O convívio e o reencontro com antigos colegas de trabalho e amigos foi agradabilíssimo e foi com pena que me despedi de todos no final da noite. Como por rotina estes encontros só ocorrem ao sábado, no dia seguinte andei todo o dia com a sensação de que era de facto sábado. O meu estado de confusão foi de tal forma que nem fui ao ginásio obedecendo à rotina não o frequentar ao sábado…
Claro que esta confusão foi inconsequente mas noutras circunstâncias pode ter consequências mais dramáticas como esquecer crianças em veículos. Por isso há que tomar muita atenção quando se alteram rotinas. Não quero com isto dizer que não se devem quebrar, de quando em vez, as rotinas da nossa vida.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

O DILEMA DAS FÉRIAS - PARTE 2

A escolha do destino de férias de verão reveste-se sempre de grande dificuldade não pela escolha do destino em si mas pelas nossas expectativas em torno das mesmas. Enquanto para mim o principal objectivo é a evasão a par do conhecimento de novos países e novas gentes. Já a minha mulher, tem como objectivo primordial uma escolha baseada numa boa relação qualidade preço. Aí é que reside a principal dificuldade da decisão a tomar. Existem sempre variadíssimas opções para um mesmo destino o que dificulta sobremaneira a tarefa. Por consenso, tínhamos decidido visitar este ano a Croácia. O problema é que, na mesma revista e por pouco mais, havia um cruzeiro que também visitava este país…
Tarefa nada fácil porque os preços variam bastante de agência para agência bem como as condições da viagem. A nossa opção recaiu na viagem organizada pela Nortravel que já conhecemos de outros destinos europeus. São sempre viagens muito bem organizadas acompanhadas por guias eficientes. Contactamos algumas agências de viagens no intuito de fazermos a reserva… e nada. Não havia vaga no mês de Agosto. Tentámos outros destinos mas também, aqueles que nos agradavam, estavam superlotados. Por um lado, fico triste por não conseguir concretizar o meu objectivo de férias mas por outro, fico contente por saber que apesar da crise, muitos portugueses ainda conseguem fazer férias no estrangeiro…

quarta-feira, 17 de julho de 2013

A MINHA SALA DE MÚSICA

De facto, não tenho uma sala de música (com muita pena minha) mas se a tivesse, seria muito parecida com a da foto (retirada da Internet). Gosto de amplos espaços, do branco na decoração e um estilo de mobiliário minimalista. Mas não é de decoração que vou falar, nem tampouco a minha sala de música é…uma sala. A minha sala de música é o meu automóvel. Tenho a sorte de ter um carro com um bom sistema áudio com boa definição dos graves e um bom efeito de estéreo. É no interior do meu automóvel que dou azo ao meu lado melómano. Gosto de ouvir música em alto volume (de vidros fechados) e tenho um gosto bastante eclético se bem que o meu estilo preferido é o Jazz. Adoro conduzir na estrada embalado por uma boa música de acordo com o meu estado de espírito do momento. É sabido que a música influencia o nosso estado de espírito de diferentes maneiras conforme o tipo de ritmo/música. Talvez por isso, o meu estado de espírito do momento, determina qual música que me dá vontade de ouvir. Há quem seleccione a música que quer ouvir de forma a contrariar o seu estado de espírito. Isto é, se estão tristes, procuram ouvir uma música ‘alegre’ que os arranque daquele estado depressivo. Eu pertenço ao grupo daqueles que escolhem aquela que mais se harmoniza com o meu estado de espírito. A música acaba por traduzir o meu estado de espírito daquele momento, reflectindo a forma como me sinto.

terça-feira, 16 de julho de 2013

COZINHAR É UMA ARTE

Do meu ponto de vista, cozinhar é seguramente uma arte. Como arte que é, exige uma certa apetência e aptidão. Tal como qualquer outra arte, ou se faz por gosto ou então torna-se uma autentica maçada… A arte de cozinhar exige técnica, criatividade, imaginação… Não é qualquer um que se torna um bom cozinheiro. Um bom cozinheiro é um artista tal como um músico, um escritor, um pintor, um escultor… Como qualquer outra arte, cozinhar também estimula diversos sentidos tais como a visão, o olfacto e claro, o paladar.
Convenhamos porém que cozinhar por obrigação deve ser uma grande seca… Por isso compreendo as inúmeras vezes em que o meu jantar consta das sobras da refeição do dia anterior. Não reclamo e há até refeições que se tornam bem mais saborosas quando aquecidas no dia seguinte. Senão vejamos o caso de uma boa feijoada, umas tripas à moda do Porto, … Mas qualquer outro prato, depois de aquecido… Baaaaaa…
Estou já a ‘ouvir’ a sugestão de muitos dos leitores: Então por que não cozinha as suas próprias refeições?
É exactamente essa a minha intenção. Pensei até recorrer a um daqueles robots de cozinha (ex: Bimby) como ponto de partida para o ingresso nessa nobre arte de cozinhar.

Alguém interessado em assistir a uma demonstração? Não ponho nenhum inconveniente em facultar as instalações. É que só com um pequeno grupo se torna viável a dita demonstração.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

OS VIRA-CASACAS

A desfaçatez com que algumas pessoas viram a casaca não para de me surpreender. Felizmente, já não me conseguem indignar como acontecia há uns tempos atrás. Acabei por me habituar à força de observar alguns políticos da nossa praça. É óbvio que vira-casacas se encontram nos mais diversos sectores da sociedade, quer seja na religião, na politica, no desporto… Esta habilidade de virar a casaca não é apanágio apenas dos políticos. Podemos encontrar esta mesma habilidade entre amigos e, o que é mais grave, entre familiares. Quantas vezes acontece alguém maldizer um seu familiar, próximo ou afastado dizendo dele cobras e lagartos. Mas quando se apercebe que esse mesmo familiar por qualquer reviravolta da vida lhe pode trazer qualquer vantagem material ou simplesmente status, apressa-se a tecer-lhe os mais rasgados elogios com voz glicodoce, destilando simpatia por todos os poros…
Todos conhecemos um vira-casacas quer seja na política, na religião, no futebol, ou mesmo em família. Isso não obsta a que ainda me espante ao observar que, de um momento para o outro, se mude de opinião relativamente a algo ou alguém. Mudanças essas, de tal forma radicais, que se tornam assustadoras...

sábado, 13 de julho de 2013

HOJE APETECEU-ME OUVIR AMÁLIA

Hoje apeteceu-me ouvir Amália. Nem sempre gostei de fado e consequentemente de Amália Rodrigues. Durante a minha adolescência achava este género de música piroso. Estava mais virado para os Beatles, Sivie Vartan, Johnny Hallyday, Françoise Hardy… era a década de sessenta… No campo musical as minhas preferências divergiam claramente das de minha irmã com quem, como já referi, tinha grande afinidade. Nesta época ela ouvia Amália e todo o género de musica brasileira. Admito que possa ter tido alguma influência no facto de ter começado por apreciar o timbre de voz de Amália e daí a gostar de a ouvir cantar. Não era só aquela voz tão característica que me fascinava mas também a interpretação que dava às letras que cantava. Nessa tempo, as letras dos fados pouco ou nada me diziam. Falavam de amores e desamores, experiências de vida que me faltavam viver…
Hoje apeteceu-me ouvir Amália. Mais propriamente o álbum “Gostava de ser quem era” que possuo há anos em vinil e mais recentemente em CD. Apercebi-me da enorme poetisa que foi Amália ao atentar mais nas letras dos fados deste álbum, todas escritas por ela. Acho que era altura de lhe dar o devido relevo como poetisa para além da consagração que justamente lhe foi feita como cantora. Não digo fadista propositadamente já que ao longo da sua carreira interpretou magistralmente vários géneros de música quer portuguesa, quer estrangeira.
Está mais que na hora de uma editora compilar as suas poesias e editar um livro que seguramente teria venda, ou não. Somos um país de poetas que não lê poesia... 

sexta-feira, 12 de julho de 2013

ONE DAY I'LL FLY AWAY


I know..

I hope...

I believe...

one day,

I'll fly away



HÁ DIAS EM QUE AS HORAS NÃO PASSAM

Habituado como estava a correr literalmente de um lado para o outro para conseguir chegar a horas ao trabalho, ao almoço aos encontros…, estranho agora aqueles dias em que o relógio parece que anda mais devagar... Isto acontece principalmente depois de um dia passado em casa em que a única perspectiva de sair é ir até ao ginásio. Perco a conta ao número de vezes que olho o relógio na ânsia que chegue a hora de sair. É óbvio que podia ir mais cedo, à hora que mais me apetecesse mas não o faço pela simples razão do prazer do convívio. A maior parte dos sócios com quem gosto de conversar e com os quais sinto maior afinidade, só depois do horário laboral consegue chegar ao ginásio, isto é, só ao fim da tarde.

Há dias assim, em que as horas não passam…

quinta-feira, 11 de julho de 2013

HERE WE GO AGAIN

Vai o PSD vem o PS… vai o PS, vem o PSD… e aqui andamos nós, pobres e pacíficos portugueses nesta alternância sem fim (à vista). Será que somos mesmo um povo destituído de visão política ou simplesmente comodista…? Perante a decisão do PR de haver eleições antecipadas em Junho do próximo ano, não resta dúvida que ganhará por maioria, o PS. Então, dirão o que este governo já disse – “Quem nos pôs nesta situação, foi o governo anterior”. É sempre o governo anterior o culpado…Bem, a mim o que me interessa, não é saber quem é o culpado. O que me interessa é saber se o governo seguinte (seja ele qual for), vai diminuir os impostos, repor as pensões aos reformados, criar empregos… cumprir enfim todas as promessas feitas quando na oposição.
Como cidadão esclarecido (e não serei o mais inteligente) não creio em nenhuma dessas promessas. Estou certo de que nada irá mudar. Os vencimentos dos governantes e deputados serão os mesmos, isto é, ganharão num mês o equivalente ao que um funcionário (público ou privado) ganha num ano, alcançarão a reforma ao cabo de 3 ou 4 anos, a frota automóvel será a mesma (se não for remodelada entretanto), as mordomias serão as mesmas… Será que alguma coisa vai mudar? Apenas os governantes…
Mais uma vez sugiro, sigam o exemplo da Islândia. É só pesquisar na Net e exigir que se adaptem as mesmas medidas ao nosso país.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

OS ABUTRES

A actual situação política do nosso país faz-me lembrar um bando de abutres rodeando um governo moribundo, disposto a abocanhar o melhor bocado do poder. Entenda-se que poder, no nosso país, significa bons vencimentos além de outras mordomias… Não há dúvida que este governo está moribundo mas não será nenhum dos partidos políticos existentes capaz de oferecer à população aquilo que nenhum deles tem para oferecer… Já dizia a avó Gracinda: sem ovos não se fazem omoletas.

NÃO CORRA PARA O INFERNO

É sabido e várias sondagens o comprovam, os portugueses são pouco fãs da leitura. Seja por esse motivo, por estar bom tempo para a praia ou por grande parte da população já estar de férias, havia montes de livros na Fnac à disposição dos leitores. Ainda com a vantagem de estar com 20% de desconto... Não é preciso correr para adquirir um destes futuros bestsellers de Dan Brown. O meu já cá está. Mal posso esperar pelo cair da noite, altura do dia em que recolho aos meus aposentos e me abstraio de tudo que cerca mergulhando na história de um bom livro.

O INFERNO


Ontem foi o diabo, hoje é o Inferno… É hoje que vai ser posto à venda o novo livro de Dan Brown – Inferno. Estou expectante quanto ao conseguir um livro nesta primeira edição. Estou carente de uma boa leitura. Tenho que conseguir um volume deste livro que promete já ser um novo bestseller.
Toca a correr para a Fnac para conseguir um livrinho.

terça-feira, 9 de julho de 2013

ALI HAVIA COISA DO DIABO

Sempre me lembro da avó Gracinda sentada na soleira da porta a descascar ervilhas para uma tigela no regaço. Na verdade, a avó Gracinda não era avó de ninguém. Não se lhe conheciam parentes vivos nem mortos. Mas era assim designada pelos miúdos e adultos lá do Largo. A avó Gracinda morava numa casa de R/C e andar, vizinha de uma outra casa semelhante só que esta estava desabitada há largos anos e em adiantado estado de degradação. Segundo a avó Gracinda, “ali havia coisa do diabo”. À noite viam-se luzes dentro de casa e durante todo o dia, era possível ouvirem-se ruídos estranhos.
Durante um jogo de futebol um chuto menos certeiro, projectou a bola para o interior daquela casa vazando uma das janelas do R/C cujo vidro há muito desaparecera. Corremos para a frente da casa e ali ficámos especados a olhar aguardando que o mais corajoso se afoitasse a ir buscar a bola. A avó Gracinda, como sempre sentada na soleira da sua porta, aconselhou: Deixem lá a bola, miúdos. Não entrem que aí há coisa do diabo… Nessa noite cada um recolheu a casa mas ninguém relatou aos pais o episódio da bola que ficou retida na casa onde ninguém entrava. Constava que os miúdos mais velhos se refugiavam lá dentro para fumar às escondidas e fazer sabe-se lá que outras tropelias…
A avó Gracinda evitava o mais possível passar em frente daquela casa vizinha da sua. Um dia, em perseguição do gato preto que a seguia para todo o lado e que lhe roubara um novelo de lã, quando passava pela casa viu cair-lhe uma telha mesmo à frente do nariz e que lhe foi acertar em cheio no pé esquerdo. A partir daí, era ver a avó Gracinda a mancar à frente e o gato preto a mancar atrás dela. Não que o fizesse por solidariedade com a velha mas por ter ficado com uma das patas traseiras presa numa ratoeira. Mesmo a mancar, aquele gato seguia a avó por todo o lado, excepto à noite quando se recolhia à casa desabitada… Contava-se que uma adolescente já espigadota que morara lá no Largo um dia entrou naquela casa atrás do cão que para lá fugira. Esteve desaparecida durante todo o santo dia e, ao cair da tarde, quando saiu, vinha meio zonza e sem falar. Nunca ninguém soube o que lá se passou, o certo é que passados nove meses, a rapariga deu à luz o bebé mais horroroso que se possa imaginar e que felizmente morreu à nascença. Do cão, nunca mais se soube o paradeiro… Ali havia seguramente coisa do diabo…

segunda-feira, 8 de julho de 2013

ESCOLHAS

Chega sempre o dia em que a gente se questiona se esta ou aquela escolha foi a mais acertada… Se esta ou aquela escolha valeu a pena perante a renúncia que implicou… Infelizmente a vida não nos dá uma resposta cabal, a não ser que tivéssemos faculdades mediúnicas… No entanto essa incerteza não invalida que, de quando em quando, a gente se interrogue sobre a validade das nossas escolhas.
Desde muito criança aprendemos que ao fazer uma escolha estávamos a renunciar a uma outra. “A vida é feita de escolhas e cada escolha é uma renúncia.”
Há dias em que apetece fazer um balanço sobre esta ou aquela escolha perante o cansaço de uma vivência ou opção… Mas com o nascer de um novo dia, tudo volta ao “normal” e a escolha prevalece perante a incerteza da renúncia…

Há dias assim…

domingo, 7 de julho de 2013

BOM CONSELHO

Quem espera sempre alcança… Quem espera desespera…
Entre um e outro aforismo, prefiro o segundo… Correndo o risco de me repetir, manifesto a meu desagrado perante a hipótese de esperar por alguém. Ainda hoje, ao fim de tantos anos, continuo a esperar pela família quando me dizem “vamos agora?” E este agora prolonga-se por uma boa meia hora… Há sempre mil e uma coisas a fazer antes de sair. Eu pego o casaco, a carteira e fico à porta… à espera. Quando alguém combina um encontro a uma determinada hora, é certo que só vai aparecer trinta minutos depois. Com a mania da pontualidade, chego trinta minutos mais cedo e acabo por esperar… uma hora! Toda a gente me diz, sabendo que os outros chegam atrasados, por que não chego também atrasado evitando assim ficar à espera?
Confesso que já experimentei… e da única vez que cheguei atrasado, excepcionalmente a outra pessoa chegou à hora marcada…
Enquanto escrevia veio-me à memória aquela célebre canção de Chico Buarque – Bom Conselho. Entre o “Quem espera sempre alcança”  e o “Quem espera desespera”, acabo por preferir o “Quem espera nunca alcança”… A letra desta canção é toda ela um grito de revolta contra as convenções sociais, as rotinas, os tabus… Foi esta revolta que me guiou na minha adolescência e que ainda hoje me seduz…
Estou de acordo que as convenções sociais são indispensáveis para viver em sociedade, mas isso não quer dizer que elas sejam inquestionáveis e imutáveis. O que é socialmente aceite em determinada época pode não o ser na década seguinte. Na verdade as as convenções sociais, existem para, de vez em quando, serem quebradas….
Deixo aqui a letra da canção para quem não conhece.

Ouça um bom conselho
Que eu lhe dou de graça
Inútil dormir que a dor não passa
Espere sentado
Ou você se cansa
Está provado, quem espera nunca alcança

sexta-feira, 5 de julho de 2013

REBUÇADOS DA RÉGUA


A vida já era difícil no meu tempo de criança… estou a reportar-me à década de cinquenta, teria eu seis a oito anos. Nesse tempo, o meu pai era obrigado a fazer “escritas” (como Guarda-Livros) à noite, depois do trabalho diário, lá para os lados da Régua para equilibrar o orçamento familiar. Nessas noites em que ele regressava já tarde a casa, mimava-nos, a mim e a meu irmão, com os célebres rebuçados da Régua. A promessa de trazer os rebuçados era religiosamente cumprida até uma noite em que não houve distribuição de rebuçados… Acho que nunca lhe perdoei ter quebrado a promessa mas também nunca lhe perguntei por que razão não tinha comprado os ditos rebuçados. Talvez tenha chegado atrasado à estação de comboios sem tempo para os comprar, talvez a senhora que os vendia tenha estado ausente no posto de venda, talvez por outro qualquer motivo seguramente não imputável à pessoa do meu pai…
Prefiro que não me façam promessas. As promessas criam expectativas, humedecem os olhos, formam bolas de ténis no estômago. Ainda hoje me volto a sentir o menino expectante perante a promessa de um rebuçado e quando alguém quebra a promessa, sinto a mesma revolta, a mesma decepção, a mesma dor…
Já me fizeram muitas promessas e também muitas delas foram quebradas…Por isso, não me prometam nada, porque as pessoas mudam, as condições de vida alteram-se, os momentos passam e as promessas quebram-se…

quinta-feira, 4 de julho de 2013

O ESCALDÃO

Adoro o calor. Estas temperaturas da ordem dos 32 ºC - 34 ºC em nada me afectam  Todos os dias me levanto com o receio de que estes dias de Verão desapareçam dando lugar ao regresso da chuva e do frio como já muitas vezes aconteceu este ano… Com estas temperaturas elevadas, é frequente os banhistas e não só apanharem um daqueles escaldões que, além de inestéticos, são perigosíssimos por estarem relacionados com muitos cancros de pele. Com uma pele branquinha sou um testemunho vivo da relação entre escaldão e cancro da pele. Hoje em dia previno-me evitando a exposição solar nas horas de maior calor e sempre bem besuntado com protector solar. Tenho pena de não poder fazer uma maior exposição ao sol pois adoro praia e o tom saudável do bronzeado que nunca consigo.
Quando comecei a escrever este post era com a intenção de falar de escaldões não de pele mas de língua… Claro que nunca é demais alertar para os perigos dos escaldões de pele pelo perigo que representam para a saúde. Apesar de me dar bem com as altas temperaturas, detesto comida quente. Todo eu me escaldo na sofreguidão com que devoro alimentos quentes. Não exagero quando digo sofreguidão. Algo de estranho se passa comigo. Passo horas por vezes todo o dia sem sentir fome mas logo que começo a comer me apercebo que estou esfomeado e preciso ingerir rápida e sofregamente os alimentos que se encontram no prato. É nessas ocasiões que acabo por escaldar língua e palato… Talvez seja por isso que contrariamente à maioria das pessoas, gosto de comer em restaurantes onde a comida chega à mesa não muito quente ou nos shoppings onde é servida quase fria…

quarta-feira, 3 de julho de 2013

VIGORÉTICOS

Actualmente, não restam dúvidas acerca dos benefícios do exercício físico. São múltiplas as vantagens quer a nível físico em geral, quer a nível mental. Com efeito, além de melhorar a condição física contribui para um aumento da auto estima e também é benéfico na recuperação de algumas doenças. Apesar de todos estes benefícios o exercício físico pode tornar-se um verdadeiro vício. Quando comecei a frequentar um ginásio, foi preciso muita força de vontade para não desistir logo na primeira semana. Nunca fui adepto de desportos ou de exercício físico em geral. Com o passar do tempo, fui ganhando gosto nas idas ao ginásio e na prática de exercício físico. Além de fazer 30 minutos de tapete ou bicicleta faço também exercícios cardiovasculares em diferentes máquinas. Dois dias que não vá ao ginásio e isso acontece ao sábado e domingo, sinto a falta do exercício físico. Perante este facto, admito que o exercício físico seja viciante. Apesar desta compulsão de frequentar o Gym, não me considero um vogorético no sentido lato da palavra… Isto porque respeito os meus limites corporais não exagerando nas cargas usadas nas diferentes máquinas. Estou consciente dos perigos do exagero no exercício físico. Os vigoréticos* nunca se consideram suficientemente musculadas, fazem exercício compulsivamente. Não me reconheço como fazendo parte deste grupo. Digamos que sou apenas um apaixonado pelo ginásio, ou seja, um mero maníaco do exercício físico.

*Pessoas que praticam atividades esportivas de maneira compulsiva

terça-feira, 2 de julho de 2013

CORRIDA AOS GINÁSIOS

Com os primeiros dias de Verão (a sério), Nesta altura do ano aumenta a temperatura e com ela a preocupação com o físico já que vai ser mais exposto nas praias e piscinas… Esta preocupação com o físico faz com que haja uma autêntica corrida aos ginásios. Lamentavelmente, chegando o mês de Agosto, toda esta clientela desaparece para voltar apenas passado um ano. Como frequentador assíduo do ginásio, tenho notado esta evolução da frequência ao longo do ano. É certo que devido à crise, muitos frequentadores têm desistido e nota-se um aumento significativo do número de pessoas que troca o ginásio pela corrida ou caminhadas ao ar livre.
Pessoalmente, apesar da crise não concebo a ideia de deixar de frequentar o ginásio. Comecei por frequentar duas vezes por semana (a conselho do médico) com grande sacrifício porque nunca gostei de fazer exercício físico. Hoje vou 4 ou 5 vezes por semana, durante duas horas e meia por dia. Devo dizer que estas horas não são passadas na íntegra na sala de musculação. Aproveito também para fazer no fim do exercício, um banho turco que me alivia bastante da minha sinusite.
Para já não penso trocar o ginásio por actividades ao ar livre como seja correr ou marchar. O ginásio tem uma dinâmica diferente além da possibilidade de frequentar aulas com o apoio de professores competentes. Além disso, lá encontramos pessoas conhecidas e desconhecidas o que, por vezes, através do diálogo nos enriquece a todos os níveis pela troca de saberes e vivências uma vez que se fala dos mais diversos assuntos.
Não haja a mínima dúvida de que a atividade física trás benefícios, quer a nível mental quer físicos. Através do exercício físico consegue-se uma melhoria da auto estima  e ao nível físico em geral, além de contribuir para a recuperação de algumas doenças nomeadamente do foro cardíaco e claro, não esquecendo que é uma mais-valia no controlo do peso.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

A RAZÃO POR QUE ESCREVO...

Nem sempre digo o que penso mas escrevo o que penso. Por outras palavras, escrevo porque penso mas nem tudo o que penso eu escrevo… E se alguém disser que diz tudo o que pensa, não acredite. É mentira. Já pensou se todos disséssemos o que pensámos?! Também não defendo a mentira mas por vezes é preferível omitir ou melhor ainda… ficar em silêncio. O que escrevo pode até nem ser verdade mas é o que, no momento, acredito que seja verdade. Por isso é óbvio que, muitas vezes, possa entrar em contradição…
É que por vezes, não escrevo o que penso, escrevo essencialmente o que sinto…

COMPLEXO MINEIRO ROMANO DE TRESMINAS

Ontem foi dia de viajar. O destino da viagem foi o Complexo Mineiro Romano de Tresminas em Vila Pouca de Aguiar, consideradas umas das maiores explorações mineiras do período romano na Península Ibérica. Estas minas a céu aberto começaram a ser exploradas durante o reinado de Augusto (27 a.C. a 14 d.C.) indo até à segunda metade do século II.
Eis-nos chegados a Vila Pouca de Aguiar. Breve paragem para tomar o peque-almoço.
Um bom exemplo de recuperação e aproveitamento da velha estação de comboios, hoje Casa da Cultura de Vila Pouca de Aguiar.
Inicio da visita às cortas de Tresminas...
Primeira "corta"... e nada de ouro...!
Valeu-nos o almoço na “Tasca do Chico”, um magnifico bacalhau no forno e/ou vitela assada…


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