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sábado, 30 de março de 2013

TEMPO PASCAL

Amanhã lá vou eu…
Mais uma vez, a caminho de Viseu!
Sou forçado a admitir que a Páscoa só faz todo o sentido na aldeia. E é para lá que vamos. Mais propriamente, para Rio de Moinhos, concelho do Satão. Embora a tradição já não seja o que era, lá ainda o padre percorre a freguesia com a cruz a visitar os diferentes moradores. Como a aldeia ainda é densamente habitada, muitas das casas ficarão por visitar neste domingo, sendo a visita efectuada na próxima segunda-feira.
É com algum mal-estar que confesso ser esta uma época festiva que nunca me entusiasmou particularmente. A minha quase aversão por este tempo pascal, imputo-a ao tempo da minha infância em que estações de rádio apenas difundiam música clássica (da mais triste), os cinemas fechavam ou só exibiam filmes bíblicos, as igrejas cobriam-se de roxo assim como algumas artérias da cidade… Tudo muito triste, tudo muito silencioso… e eu que sempre gostei de ouvir música, embora o meu gosto seja muito eclético, aquela música difundida pelas rádios deprimia-me e ao mesmo tempo revoltava-me. Afinal não fui eu que condenei nem assassinei Jesus Cristo… I hope

quinta-feira, 28 de março de 2013

ONDE PARA O SOL?

Estes dias de chuva deprimem-me. Detesto o frio… mas o frio húmido, tira-me do sério. Hoje, pela manhã (não muito cedo porque é tempo de férias escolares), insultei o tempo com os piores epítetos que sei e lembrei no momento… Devo dizer que de nada adiantou. O dia continuou chuvoso, feio e frio… sobretudo húmido!
Se alguém souber onde para o sol… diga! Dão-se alvíssaras pela informação.

quarta-feira, 27 de março de 2013

ANDO DEVAGAR PORQUE JÁ TIVE PRESSA...


Na lufa-lufa das manhãs entre o acordar e o saltar da cama, sempre me questiono: Qual é a pressa?!!! Porquê saltar da cama, fazer a toilette matinal, vestir e sair à pressa… apenas para tomar café?!!! Estupidamente seguimos rotinas com hora marcada e por vezes, sem necessidade nenhuma. Foi o caso desta manhã. Em tempo de férias escolares, estando eu reformado,qual a pressa?!
Parece que o ser humano tem o secreto e inconfessado gozo de complicar a sua breve existência. Esquecemos, sobretudo nós portugueses, que a felicidade se constroi a partir dos pequenos nadas do dia-a-dia. Não podemos ficar à espera de tropeçar com ela ao longo do caminho. Senpre que me confronto com a necessidade da pressa dos outros, vem-me à cabeça a letra da canção Tocando em frente que tanto admiro:
Ando devagar porque já tive pressa
E levo esse sorriso orque já chorei demais
Cada um de nós compõe a sua história
E cada ser em si carrega o dom de ser capaz
De ser feliz
                                 (Almir Sater)

terça-feira, 26 de março de 2013

DIA DO AMIGO VIRTUAL

Hoje é Dia do Amigo Virtual. Mais um dia de… Ao menos este não implica troca de prendinhas, não se tendo ainda convertido num dia "comercial"…
Muito bem, a este adiro sem qualquer reserva ideológica.
A todos os meus amigos virtuais, e também aos reais, aproveito para oferecer… flores (independentemente do sexo). Trata-se de uma opção imbuída de algum egoísmo já que:
"Fica sempre um pouco do perfume nas mãos quem oferece flores."

sexta-feira, 22 de março de 2013

FILHOS SÃO DO MUNDO


"Devemos criar os filhos para o mundo. Torná-los autónomos, libertos, até das nossas ordens. A partir de certa idade, só valem conselhos.
E a maioria de nós pais acredita e tenta fazer isso. O que não nos impede de sofrer quando fazem escolhas diferentes daquelas que gostaríamos ou quando eles próprios sofrem pelas escolhas que recomendamos.
Filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós próprios, de como modificar os nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e aprendermos a ter coragem. Isto mesmo!
Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é expor-se a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo correctamente e do medo de perder algo tão amado.
Perder? Como? Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo!"
Texto erroneamente atribuído a José Saramago
(desconheço o autor)

quinta-feira, 21 de março de 2013

A SAGA DOS DIAS DE...

Hoje foi dia de andar de autocarro. Estava prometido ao Miguel e lá fomos pela manhã para a paragem do autocarro com um vento frio de morrer… Só pelo Miguel faria tal sacrifício! Depois de uma espera de dez minutos, apanhámos o 602 para a Cordoaria. O Miguel adorou. Toda a viagem, foi muito conversador e encantou os passageiros mais próximos com os seus comentários. Já na baixa portuense, o frio continuava a fazer-se sentir e como o Miguel queria fazer um “xi-xi”, entrámos num café. Depois de aliviado, olhou para a foto de um prato de batatas fritas com um ovo estrelado e vai de pedir que queria comer… isto, eram ainda 11 horas! Só com a promessa de que seria esse o almoço em casa, aceitou a recusa. Fosse pelo frio ou pela ansia do ovo estrelado com batatas fritas, quis regressar a casa no próximo autocarro. Foi o que fizemos. E o almoço dos três foi… ovo estrelado com batatas fritas!

DIA MUNDIAS DA POESIA

Em 1999, a UNESCO na XXX Conferência Geral, decidiu instituir a 21 de Março o Dia Mundial da Poesia. Para além da defesa da diversidade linguística, o Dia Mundial da Poesia tem como propósito promover a leitura, escrita, publicação e ensino da poesia. Neste sentido, está de parabéns a Chiado Editora ao lançar a Antologia Entre o Sono e o Sonho da qual me orgulho integrar.
Curiosamente, ontem dia 20, deu-se início ao Equinócio da Primavera. Gozem poeticamente estes belos dias que se avizinham lendo diariamente alguns dos poemas desta antologia com que a Chiado Editora saúda também a Primavera. Sim porque Poesia e Primavera andam sempre de mãos dadas…

quarta-feira, 20 de março de 2013

O MEU DIA DO PAI

Vesti a farda de avô (calças Pedro del Hierro um pouco gastas, um velho camisolão Giovanni Galli e camisa Adolfo Dominguez) à prova de todas as nódoas que as mãozinhas muito gordurosas ou achocolatadas do Miguel eventualmente possam causar… Assim equipado, dirigi-me a casa da minha filha para celebrar o Dia do Pai. Como eu previa, foi mais o dia do neto já que estive ao serviço das suas brincadeiras participando activamente nas invenções oriundas da sua fértil imaginação… Vá lá que desta vez não fez de macaco… ficou-se na pele de Lobo Mau.
E para findar o dia… as prendinhas que eu e o pai do Miguel recebemos. Vejam a habilidade da minha filha!

terça-feira, 19 de março de 2013

DIA DO PAI

Hoje é dia do Pai. Mais um dia de… Depois será dia da mãe, da criança, do avô, da avó… por aí fora. Bem sei que neste tempo de austeridade estes dias podem dar um empurrãozinho ao sector do comércio. Valha-nos ao menos isso! Pode ser até que alguns filhos (se calhar nem todos) vão visitar o pai que se encontra internado num lar de idosos mais ou menos esquecido ao longo do ano… Pode ser que este dia faça sentido para alguns filhos e todos temos pai, ou já tivemos. Pode ser que o comércio obtenha alguns lucros com a venda de postais e caixinhas de chocolate, pode ser que alguns pais tenham a surpresa da visita dos filhos, pode ser que seja… um dia especial! Mas, por que não ser um dia especial… todos os dias?!
Por mim, já fui convidado para jantar em casa da minha filha, convite que se repete muitas vezes ao longo do ano. Mas como é um dia especial… tem outro sabor!

segunda-feira, 18 de março de 2013

SENSAÇÕES

Não consigo recordar se era Verão ou se era Inverno… Há sensações que se enquistam no cérebro, coração ou sabe-se lá em que outro órgão. Estou mais inclinado a acreditar que fiquem “gravadas” em cada uma das células do nosso ser… Sem mais nem para quê, elas emergem lá de onde se encontram provocando aquela estranha sensação do déjà vu…
Por mais que tente, não consigo recordar-me se era Inverno… podia até ser Verão. Mas não é isso que importa. O que mais importa é a sensação, essa é que faz toda a diferença.
Decididamente, não consigo recordar-me se era Verão mas havia a sensação de calor… Também não sei se a fonte desse calor estava fora ou dentro de mim. Sim porque há presenças, situações, encontros, desencontros, diálogos… que provocam essa sensação. Bem, não interessa qual a época do ano, talvez não fosse Verão e muito menos Inverno. Creio que em Novembro ainda reina o Outono… mas lembro agora, havia sol…! Dentro de mim, havia bruma, uma tristeza cinzenta! Mas logo de seguida, o sol brilhou também dentro de mim…
Honestamente, não lembro se era Outono, Inverno ou Verão, mas não é isso que importa.
Os anos passam mas as sensações ficam…

sábado, 16 de março de 2013

ADEUS EUGÉNIA


Cada vez que um(a) amigo(a) parte, além da dor que isso acarreta, sinto-me diminuído no meu “universo”… Hoje foi a vez da minha colega e amiga Eugénia. Aqui fica a minha homenagem e onde quer que ela se encontre, que Deus (seja ele qual e quem for) te receba nesta nova fase da tua existência… Deste lado de cá, farei por ti uma oração. Não uma daquelas que nos ensinam na infância com palavras que nem sempre fazem sentido para quem reza. Apenas elevarei para ti meus pensamentos… e cada pensamento meu, é já por si, uma oração…!
«Nenhum homem é uma ilha isolada; cada homem é uma partícula do continente, uma parte da Terra; se um torrão é arrastado para o mar, a Europa, fica diminuída, como se fosse um promontório, como se fosse o solar de teus amigos ou o teu próprio; a morte de qualquer homem me diminui, porque sou parte do género humano. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti

O DIA D

Há dias em que nada acontece, vão deslizando num marasmo total… comidinha sem sal… Em compensação, outros há em que eventos importantes se concentram nesse dia fazendo toda a diferença. Foi o caso do meu dia de hoje. Além do aniversário da filhota, dia bem passado em companhia da respectiva família com direito a almoço, bolo e espumante, foi também o dia do lançamento da obra Entre o Sono e o Sonho da Chiado Editora, obra da qual me orgulho em fazer parte com o poema "mãos vazias". O maior sucesso para a obra e para a Chiado Editora de parabéns por promover a leitura, escrita e publicação da poesia.

sexta-feira, 15 de março de 2013

NINGUÉM VAI ONDE NÃO QUER IR...


Ninguém vai onde não quer ir mas, às vezes, lá engrosso esse grupo dos que vão, mesmo não querendo ir… E não me refiro apenas a ir trabalhar, ir ao médico, ir às finanças, a funerais, visitar amigos ou familiares hospitalizados… Refiro-me aos que vão simplesmente, por obrigação social, familiar ou ética… Refiro-me aos que vão caminhando pelo longo caminho da vida sem rumo, sem pão, sem abrigo…
Falo sem voz, sem força nem vontade que obrigue alguém a escutar…
Ninguém vai onde não quer ir. O corpo pode chegar, pode ir (sabe-se lá onde) mas a mente, a alma, essa, nunca esteve nem estará lá… porque ninguém vai, onde não quer ir…

quinta-feira, 14 de março de 2013

ESPÍRITO DE CONTRADIÇÃO

Nunca me digas não porque o teu não, é o meu sim… e o teu sim, é o meu não! Nunca me digas não quando eu quero ir nem me digas sim quando eu quero ficar… Eu sou, tal como dizia a minha mãe, o espírito de contradição. Dizia-me ela, com ar abatido que só vim ao mundo para contrariar a minha e a vontade dos que se cruzam no meu caminho. Hoje eu penso que vim ao mundo apenas para aprender a dizer sim quando é sim e a dizer não quando é não…
O Tempo, as pessoas que entraram e saíram da minha vida, as quedas e as feridas, foram amainando esta fúria que por vezes, ainda emerge cá de dentro…
Ainda assim, continuo a dizer “não” quando o não seria um “sim” e, por (muitas) vezes, a dizer sim quando cá dentro grita um “não”…
Esta é a aprendizagem.

quarta-feira, 13 de março de 2013

MUDAR DE RUMO



Há dias em que a gente se dá conta de que a nossa vida se resume a uma rotina entre casa-trabalho, trabalho-casa, criar os filhos e pouco mais… tudo isto numa espiral louca de horários malucos. Os fins-de-semana são usados para preparar a semana seguinte ao invés de os aproveitar para gozar o bom tempo, os parques, as praias, os centros comerciais (claro!) …
Por outras palavras, apercebemo-nos de que a nossa vida não faz sentido nenhum e que afinal não temos a qualidade de vida que pensávamos ter.
Neste país já não há qualidade de vida. Trabalhamos apenas para pagar as contas. Este país tal como está, não tem mais nada para oferecer a não ser uma carga de impostos, um verdadeiro sugadouro de dinheiro. Perante esta realidade, mesmo quem está numa situação mais ou menos estável, começa a pensar em emigrar já para não falar daqueles que não têm outra opção pela falta ou precaridade de trabalho.
Há dias em que devíamos ter a coragem de mudar o rumo à nossa vida…
Há dias assim

terça-feira, 12 de março de 2013

EU ATÉ GOSTAVA DO RAPAZ...

E ainda gosto, mas não como protagonista daqueles comerciais da MEO… Como cronista, confesso-me um admirador de Ricardo Araújo Pereira. Através da leitura das suas crónicas na revista visão, revela-se um homem inteligente com um sentido de humor refinado e de uma sensibilidade fora do comum embora, esporadicamente, demonstre também alguma imaturidade ao abordar determinados temas dos quais não é contemporâneo... Mas como “palhaço” nos ditos comerciais, valha-me Deus…! Poupem-me àquela imagem degradante de mentecapto! Estou a pensar naquele em que simula uma aula em que quatro alminhas repetem aquele discurso que começa com “Po po po po…” e acaba com um “grasnar” completamente a despropósito do que foi (ou não foi) dito. Será que é esse o objectivo do comercial – o nonsense?! Este deve ser o anúncio mais irritante de todos os tempos. Se era essa a ideia, estes senhores estão de parabéns.
Reconheço porém, que se me pagassem o que presumo que lhe pagam, sei lá bem o que faria… Acho que até mostrava o traseiro, principalmente se tivesse a certeza de que algum membro do Governo estivava a assistir.

segunda-feira, 11 de março de 2013

DEFESA BO BEM ESTAR ANIMAL

Foi hoje comunicado pela Comissão Europeia a proibição da venda de produtos cosméticos testados em animais, na União Europeia. Esta mesma Comissão concluiu que "o desenvolvimento de cosméticos não justifica os ensaios em animais". Muito bem, aprovo.
Pelo mesmo motivo, está de parabéns a organização The European Coalition to end Animal Experiments que vem defendendo esta proibição há 23 anos…
"A entrada em vigor hoje da proibição total de comercialização constitui um sinal importante do valor que a Europa atribui ao bem-estar dos animais", disse o comissário europeu pela política da Saúde e dos Consumidores, Tonio Borg.

LEVAR A VIDA A MOÇAMBIQUE

Um livro pode ser muito mais do que um conjunto de folhas encadernadas… pode ser muito mais do que alguma vez poderíamos imaginar. Tudo depende das mãos (leia-se: mente) de quem os recebe e, obviamente, de quem os lê. Um livro pode ser: um amigo, uma forma de liberdade, um alicerce da construção do Eu, uma escola… É nesta vertente que os livros didáticos adquirem primordial importância. E quantas vezes eles se encontram esquecidos, empoeirados, nas nossas estantes, por já não terem interesse para as nossas necessidades lúdicas ou formativas! São esses livros, para nós destituídos de qualquer serventia, que ganham estatuto de grandes tesouros às mãos de uma criança que nunca teve o prazer de possuir um desses amigos… Ninguém pode imaginar o brilho do olhar o carinho com que uma criança recebe esse pequeno tesouro que nunca ou raramente lhe foi proporcionado. São esses livros esquecidos, inúteis para nós, que precisámos para rasgar o sorriso de uma dessas crianças carenciadas, sedentas de “saber”… Sim porque os livros também podem ser uma forma de liberdade, um alicerce para o crescimento como pessoa.
Por tudo isso aqui deixo o meu apelo: Vamos levar vida a Moçambique através dos livros de que já não precisam e recebam em troca o sorriso rasgado de uma criança…
Poderão encontrar informação básica e disponível até ao momento, nos seguintes endereços:

facebook: livros com asas - livros para moçambique

domingo, 10 de março de 2013

POR QUE AS PESSOAS ENTRAM NA NOSS VIDA

Na sequência da minha publicação anterior Crescer como pessoa encontrei este texto que só vem corroborar o que penso à cerca das pessoas que cruzam a nossa vida

As pessoas entram na nossa vida por uma "Razão", uma "Estação" ou uma "Vida Inteira".

Quando alguém entra na nossa vida por uma "Razão"...é, geralmente, para suprir uma necessidade que alguma vez demonstramos. Elas vêm para nos auxiliar numa dificuldade, fornecer orientação e apoio, ajudar física, emocional ou espiritualmente. Elas estão lá precisamente pela razão por que precisamos que estejam. Ás vezes, essas pessoas morrem ou simplesmente vão embora. O que preciso entender é que nossas necessidades foram atendidas, nossos desejos preenchidos e o trabalho delas está feito. E agora é tempo de ir.

Quando pessoas entram em nossas vidas por uma "Estação", é porque chegou a nossa vez de dividir, crescer e aprender. Elas trazem-nos a experiência da paz, ou fazem-nos sorrir… Elas podem ensinar-nos algo que nunca fizemos e, geralmente, proporcionam-nos uma quantidade enorme de prazer... Mas somente por uma "Estação".

Relacionamentos de uma "Vida Inteira" ensinam-nos lições para a vida inteira: coisas que devemos construir para ter uma formação emocional sólida. Cabe-nos aceitar a lição, amar essa pessoa, e aplicar essas aprendizagens em todos os outros relacionamentos e áreas da nossa vida.
Adaptação de um texto de Martha Medeiros (jornalista e escritora brasileira).

sábado, 9 de março de 2013

CRESCER COMO PESSOA

As pessoas que vamos conhecendo ao longo da vida podem acompanhar-nos por um período de tempo mais ou menos longo ou, simplesmente sair da nossa vida, tal como entraram… Contudo, há pessoas que, pelo simples facto de as conhecermos, operam em nós mudanças tão profundamente que depois de as conhecermos jamais seremos as mesmas pessoas… É óbvio que apenas considero aquelas mudanças que nos fazem ser melhores, mais evoluídos… que nos fazem crescer como pessoas. Aquelas pessoas que nos podem modificar para pior, são más influências, pessoas a evitar.

sexta-feira, 8 de março de 2013

A VIDA DE PI

Ultrapassadas as cerca de 105 páginas do livro em que se debatem dogmas das diferentes religiões, começa a desenrolar-se a história da vida de Pi e a descrição dos 227 dias no mar após o naufrágio na companhia de uma zebra, uma hiena e um tigre…
Muito a propósito do que tenho escrito sobre Deus e a religião, nesta história Pi experimenta uma pluralidade religiosa (hindu, cristã, islamita,..). Seguramente defende-se aqui a universalidade de Deus, isto é, diferentes nomes para um só Deus. Porquê então tanto fanatismo e fundamentalismo quando todos adoram o mesmo Deus…?!
A narrativa dos 277 dias no mar a bordo de um bote salva-vidas está imbuída de uma inocência que o primeiro capítulo ajuda a compreender justificando-se então as 105 páginas em que Pi busca Deus em várias religiões aderindo a todas elas.
Porém, no final do livro aguarda-nos uma surpreendente segunda história narrada por Pi. E então, qual a versão verdadeira? Não importa realmente, embora me incline mais para a segunda versão, mais realista…
Pela primeira vez, sou de opinião que é preferível ver o filme muito mais poético a todos os níveis à leitura do livro numa narrativa demasiado pormenorizada e consequentemente fastidiosa. Confesso que, de certo modo, o livro me decepcionou. É a minha opinião!

quinta-feira, 7 de março de 2013

ENTRE O SONO E O SONHO - AS CAPAS

É uma honra ombrear com tantos tão óptimos poetas... Obrigado Chiado Editora
E já tem capa....

IDOSO, QUEM... EU?!

Nos países desenvolvidos e de acordo com a Organização Mundial da Saúde, é considerado idoso todo o indivíduo com mais de 65 anos de idade (com mais de 60 anos nos países em desenvolvimento). Como, pretensamente, vivo num país desenvolvido, passei a ser idoso já que cronologicamente atingi a terceira idade.
O que significa afinal ser idoso? No dicionário de Língua Portuguesa (Porto Editora), por definição, Idoso é todo o indivíduo que "tem muita idade”, "anoso" (muitos anos), velho, o que implica uma nova questão: como saber quando um indivíduo já atingiu um número de anos que se possa ser considerar «muitos anos»?
Frequentemente considera-se idoso todo o indivíduo que «entrou» na terceira idade. Não é fácil determinar uma idade cronológica para início da terceira idade. Isso depende de vários factores independentemente do número de anos de vida do indivíduo...
E, por favor, não me chamem idoso...!

quarta-feira, 6 de março de 2013

ENTRE O SONO E O SONHO

O termo “Dia D” foi usado na 2ª Guerra Mundial aquando do planeamento do desembarque das tropas aliadas na Normandia (dia 6 de Junho de 1944) ficando este dia na História com esta designação.

Actualmente e um pouco abusivamente, usa-se este termo com o significado de o dia das grandes decisões, dos grandes acontecimentos… Sendo assim, permito-me dizer que dia 16, para mim, será o «Dia D». Não vai ser um dia de grandes decisões mas, seguramente, vai ser o dia de um importante acontecimento… a realização do sonho de ver publicado um poema meu numa Antologia de Poesia – 4.º Volume da Antologia Entre o Sono e o Sonho editada pela Chiado Editora.

A obra será lançada no Sábado, dia 16 de Março, pelas 15 horas, no Salão Preto e Prata do Casino Estoril. Será uma tarde memorável com um excelente espectáculo de Poesia! Não poderei estar presente pelo simples facto de ser o dia de aniversário de minha filha...
O maior sucesso para a obra e para a Chiado Editora.

terça-feira, 5 de março de 2013

TÃO SÓ... - O LIVRO

Com esta poesia (Regresso à solidão) completei a «publicação» do livro – Tão só por entre a gente - que tinha sonhado um dia entregar a uma editora. Cheguei mesmo a contactar algumas editoras, sendo uma delas e curiosamente, a Chiado Editora. Devido a dificuldades económicas na altura, não cheguei a concretizar a publicação. É sabido que os livros de poesia no nosso país têm fraca tiragem e isso assustou-me um pouco, confesso.
Uma outra confissão a fazer aqui e agora, relaciona-se com o facto de criar este blog com a intenção primeira de publicar/divulgar esta minha obra… Missão cumprida. Ao longo do tempo tenho vindo a «alimentar» este blog com pensamentos e outras «habilidades» pessoais o que me tem dado imenso prazer e porque não dizê-lo, muito orgulho quando verifico o elevado número de visualizações de algumas publicações. Para além de tudo, tem sido muito gratificante e quase uma terapia a possibilidade de expressar e partilhar os meus pensamentos…
Um enorme obrigado a todos quantos têm tido a paciência de me ler.

REGRESSO... À SOLIDÃO

Muito devagarinho,
(quase a medo),
voltei ao meu cantinho…
em segredo....

Jorge Leal

segunda-feira, 4 de março de 2013

PARIS - DIA 26

Hoje é dia de regresso a Portugal. Há que aproveitar a manhã, enquanto o filho está a trabalhar, para uma visita a Notre Dame.
De regresso a casa, ao longo do Sena até châtelet a fim de apanhar o metro para casa.
Finalmente um pouco de sol...
Almoço com o Ricardo num restaurante perto do local de trabalho.
Um aspecto curioso... o transporte sem condutor para Orly!
Já em Orly à espera do embarque...
Chegada ao Porto já de noite.

ANIVERSÁRIO

Por minha triste sorte, faço anos.
Há tanto tempo já que eu nasci!
Incoerentemente festejamos
mais um ano de vida que vivi.
 
Deixemos frases ocas e esqueçamos
que à vida, neste dia, eu surgi.
Há tanto feito que não celebramos
e nem sequer fui eu que me pari!
 
Pois bem. É hoje o meu aniversário.
Já que comemorar é necessário,
os meus desejos são, neste momento,
 
somente dois pedidos eu fazia:
À vida, peço apenas mais um dia,
da morte, quero só, esquecimento.
                                                                 Jorge Leal

domingo, 3 de março de 2013

PARIS DIA 25

Hoje o filho foi trabalhar. Ficámos por nossa conta... Era imperdoável não fazer compras em Paris... nos armazéns Lafayette!
E subir ao terraço para apreciar uma panorâmica de Paris
Quando regressou de trabalhar, o Ricardo foi surpreendido por um jantarinho preparado pela mamá regado a champanhe oferecido gentilmente pela amiga e dona do apartamento.

sábado, 2 de março de 2013

PARIS DIA 24

Logo pela manhã (não muito cedo…) depois de preparado o pequeno-almoço, dirigimo-nos ao cemitério Père-Lachaise. A neve não parava de cair e o frio era cortante...


Neste cemitério o número de personalidades célebres que aqui se encontram sepultadas é inumerável...
... por isso, tivemos que escolher entre aquelas personalidades que mais admirámos... Não podia esquecer o meu "amigo" Oscar Wilde... 
... e de Jim Morrison.
Já de regresso a casa, foi-nos serviço um requintado e saboroso almoço preparado pelo Ricardo, regado com um excelente vinho tinto francês.
















Como se pode constatar pela foto, adorei... só não ficou o prato vazio porque não devo ingerir muitos vegetais.
A tarde destinou-se à visita do museu do Louvre. Apanhámos o metro perto de casa...


















Fomos cumprimentar o escriba sentado e logo de seguida a Gioconda (não fosse ficar zangada...)
De passagem, um olá a Afrodite (Vénus de Milo) e também a a Psique ainda pouco reanimada pelo beijo do Amor (não seria grande espingarda aquele beijo)
Despedimo-nos da Vitória porque estava na hora do museu fechar com a promessa de voltarmos para tomarmos um chá juntos...
À saida, passagem pela Comédie Française...
Regresso a casa - metro Palais Royal
O jantar foi num restaurante para o qual convidámos duas amigas do Ricardo, uma espanhola e outra monegasca. Ganda confusão linguística…

sexta-feira, 1 de março de 2013

SAIR DE CENA

Fecharam-se as portas de Castel Gandolfo. Ratzinger saiu de cena, não é mais Papa...
Às vezes, é preciso sair de cena, mesmo que isso exija um grande sacrifício. Saber sair de cena, abandonar o palco, é uma regra fundamental em qualquer tipo de relação humana (conjugal, profissional, de amizade,...). Reconhecer o momento exacto e como fazê-lo, exige tacto e sabedoria. Numa época como a actual, marcada pela competição, qualquer presença que se imponha pelo seu carisma, faz com que muita gente se sinta ameaçada e manifeste comportamentos agressivos. Poucas pessoas estão dispostas a deixar alguém brilhar impunemente quer pela sua presença, pelas suas ideias ou sucesso. Por isso, às vezes, impõe-se sair de cena nem que seja momentaneamente. Contudo, uma saída de cena com nível exige estilo e isso faz toda a diferença. Saber sair de forma civilizada, é seguramente uma saída com nível.
«As vezes é preciso silenciar, sair de cena e esperar que a sabedoria do tempo termine o espectáculo ..»  (desconheço o autor)
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