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domingo, 31 de janeiro de 2016

TUDO AQUILO QUE SE ESPERA

Todo o mal reside na espera, não em termos de tempo, mas de expectativas. Quando se espera muito do comportamento de alguém, o mais certo é vir a receber menos do que o que era esperado. Ou seja, depositar grandes expectativas em alguém ou alguma coisa é muito provável vir a ter uma grande decepção…
É que o mal não está na espera, mas no que se espera.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

CADA UM SENTE DE MANEIRA DIFERENTE

Pode ser uma alegria esfuziante ou uma dor profunda, seja o que for. Aquilo que sentes mais ninguém pode sentir porque cada um sente de maneira diferente o que toda a gente sente… Por isso não esperes compreensão da dor que sentes, pois, os demais só farão uma pálida ideia da alegria ou da dor que sentes. Não peças compreensão a quem não te pode compreender… nem julgar. Não ouças o que dizem, segue apenas aquilo que sentes até onde te pode levar o sentimento…
Pode haver um cortejo de gente atrás de ti, mas seguirás sempre sozinho ao longo da vida por que, na verdade, aquilo que sentes é mais do que toda a gente possa compreender.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

DENTRO DE UM NADA AINDA SOBRA ESPAÇO

Quando se pergunta a alguém “O que se passa?”, se o motivo do abatimento é mesmo muito pessoal, invariavelmente recebe-se por resposta: - Nada, não se passa nada.
Na realidade, algo se passa e isso vê-se no semblante o que justifica a nossa pergunta. Por definição, “nada” é a ausência de tudo, o vazio absoluto. Ora sabemos por experiência que isso é impossível. Mesmo quando dizemos não pensar em nada, há um milhão de pensamentos a fervilhar dentro da nossa cabeça…
A resposta pode ser um “nada”, mas dentro do um “nada” cabe uma infinidade de coisas, sentimentos e emoções. Dentro do “nada” cabem pessoas, saudades, recordações, desejos, ressentimentos, frustrações e ainda sobra espaço para as lágrimas e sorrisos… E ainda sobra tanto espaço dentro de um “nada”…!

O mito é o nada que é tudo. 
O mesmo sol que abre os céus 
É um mito brilhante e mudo - 
O corpo morto de Deus, 
Vivo e desnudo. 

FERNANDO PESSOA Mensagem

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

QUEM MUITO PROCURA... NEM SEMPRE ENCONTRA

Não é por muito procurar que se encontra, seja o que for. Às vezes parece que as coisas caminham até nós para serem encontradas, outras vezes desaparecem ou simplesmente não aparecem porque não existem…. Ou então, procurar no lugar errado, leva a que se encontre o que mais tarde se revela uma péssima escolha…
Quando muito se procura acaba por se encontrar o que nos parece ser exactamente o que procurávamos, mas nem sempre contribui para a nossa felicidade.
Às vezes, quando menos se procura, encontra-se o que sempre se buscou!
Mais importante do que procurar, é deixar-se encontrar…. Mais tarde ou mais cedo, o que nos pertence acaba por nos encontrar

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

PARECE QUE O VÍCIO COMEÇOU NO PARAÍSO

Arranjar desculpas para tudo e mais alguma coisa é algo intrínseco ao ser humano. Parece que a coisa começou logo no Paraíso (não confundir com Portugal…). A Eva deu-lhe na gana comer o fruto proibido com a desculpa de ter sido tentada pela serpente (ainda hoje isso acontece). Por sua vez, o Adão, regala-se com o fruto proibido da “esposa” e acusa-a da tentação (isso também ainda acontece, mas não com a esposa…).
O hábito de arranjar desculpas seja para o que for está de tal modo enraizado no ser humano que recorremos a ele diariamente. De forma consciente ou inconsciente, arranjamos desculpas para tudo. Umas vezes para nos protegermos do medo de falhar, outras porque não nos apetece e outras, porque sim…
Inventamos desculpas para todos os gostos e ocasiões! Para não fazer algo, para ocultar os nossos erros, limitações ou fraquezas, para não aceitar um convite, para acabar uma relação sem sentimento de culpa… E quanta vezes nem era preciso inventar desculpas, bastava cingir-se aos factos, mas o hábito fala mais alto… A este propósito sempre me vem à memória a reacção de uma amiga, conhecida pela sua assertividade. Perante o fim de uma relação, dizia ela:
- Para quê tantas desculpas? Bastava dizer adeus…!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

UM CONVITE É SEMPRE UM CONVITE

Um convite, venha ele donde vier e seja para o que for… nem que seja para ir aquela parte… é sempre um convite. Cabe-nos o livre arbítrio de aceitar ou não, mas o convite fica no ar. Além do “convite” para me deslocar à mesa de voto, havia também o convite para uma apresentação das viagens Pinto Lopes no Palácio da Bolsa com direito a visita guiada. Adorei a visita guiada, a companhia, … o convite.
Devido à inércia que me caracteriza, adoro convites para sair. Não pelo convite em si, mas pelo que representa. Um convite, assim o entendo, é a confirmação de que alguém se lembrou de nós porque se sente bem na nossa companhia. Pode ter por trás outros motivos, mas isso agora não é para aqui chamado.
Um convite faz-nos sentir desejados e é sempre bem-vindo, especialmente quando andamos mais em baixo…. Pelo contrário, não ser convidado, provoca em nós aquela desilusão relativamente a uma qualquer amizade…
Já houve tempo em que me sentia ofendido e decepcionado por não ser convidado para um qualquer evento, contudo aprendi com o tempo a desdramatizar a ausência de um convite. Basta ter a capacidade de analisar os prós e os contras que levaram a não ser convidado para um evento em que não se conhecia ninguém por não frequentar o mesmo círculo de amizades. Seguramente quem não nos convidou teve em mente evitar o constrangimento de se ficar desambientado numa festa onde não se conhecia ninguém….
Pronto, admito que todo este arengar não passe de desculpas para não me sentir magoado.
Enfim, um convite, é um convite e eu gosto. Gosto de receber convites seja para o que for ou para ir onde quer que se vá, mas já não dramatizo se não for convidado.

sábado, 23 de janeiro de 2016

BURRA ERA A MÃE...

Talvez a tenham insultado, não sei, não ouvi. Contudo, ouvi a resposta. Tinha de ouvir dado a escala sonora em que foi dita: – Burra era a tua mãe e mais casou-se.
Fiquei a pensar no sentido que ela quereria dar a esta frase. Dizer que burra era a mãe já por si era um insulto à senhora que por ausente, não se poderia defender. Mas acrescentar que, para além de burra, se casou, isso não entendi muito bem. Teria sido burra por se ter casado ou, apesar de burra, teve a “sorte” de se casar? Ou seria tão burra, mas tão burra que até se casou…? Francamente fiquei sem saber.
De qualquer modo, sendo ou não um pretenso insulto, até que foi um dos mais suaves que lhe ouvi e não foi por falta de outros mais picantes que já tive oportunidade de escutar. Devo esclarecer que a minha relação com a “senhora” se limita a frequentar o mesmo supermercado onde ambos fazemos compras. Pelo que tenho observado, trata-se de alguém com resposta pronta face a alguma agressão real ou imaginária. O insulto é a sua arma de arremesso sempre que se sente ameaçada sendo que essas ameaças existem muitas vezes dentro da sua cabeça e são fruto de um complexo de inferioridade. Julgar esta pessoa como “mal-educada” seria uma atitude preconceituosa, é não querer assumir parte na culpa de uma sociedade discriminatória cultural e economicamente que acaba por gerar indivíduos revoltados.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

ELES ESTÃO DE PARTIDA

Há toda uma geração que dia após dia nos está a deixar… A cada dia que passa há sempre alguém que parte e nos deixa a pensar que também pertencemos a essa mesma geração. Então, fica aquela sensação de estar à beira do abismo, isto é, sente-se a falta da barreira biológica que nos protegia da queda eminente no abismo.
O mesmo acontece quando perdemos os pais. Enquanto estão vivos, pensamos que a nossa partida está longe porque biologicamente é normal eles partirem primeiro. Após a sua partida, damos por nós a pensar: a seguir é a nossa vez! Como muito bem disse Jankélévitch: «Quando desaparecem os nossos pais, desaparece a última barreira biológica. Depois, é a nossa vez. E essa não é uma ideia muito agradável».

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

ÀS VEZES A VIDA PÁRA PARA ARRUMAR ALGUMAS COISAS NO LUGAR CERTO

Às vezes a vida pára… Não, não falo da morte (já falei que chegue…). Simplesmente a vida parece que se detém, que nada acontece. Efectivamente, não acontece nada. Até as pessoas à nossa volta parecem ter parado no tempo, ficam estáticas nas mais estranhas poses como se fossem estátuas humanas. Parece que tudo e todos aguardam uma sacudidela da vida para retomar o corre-corre habitual.
Há realmente dias assim, dias em que a vida pára talvez para arrumar algumas coisas no lugar certo… E quando tal acontece, as pessoas impacientam-se e tentam a todo o custo empurrar a vida para a frente de tal maneira estão habituadas à correria do dia-a-dia. De nada adianta esta impaciência porque a vida está demasiado ocupada a arrumar aquelas coisinhas que ficaram pendentes e fora de sítio e que é preciso arrumar. Por mais esforços que se faça, nada acontece. Quem partiu, não volta, quem se espera não chega, a dor que se espetou no peito não passa, a sorte não acontece, …
É preciso aprender a respeitar estas pausas da vida e dar tempo ao tempo. Há um tempo certo para aceitar, para desistir, esquecer, respirar, … viver!
Não é fácil, demora mesmo muito tempo a aprender que, às vezes, a vida pára para arrumar algumas coisas no lugar certo…
Há dias assim.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

VAMOS A VOTOS

Numa campanha caracterizada pela maledicência entre candidatos, fez falta explicitar o compromisso dos candidatos em fazer frente aos corruptos e às decisões governamentais que eventualmente possam penalizar ainda mais a classe média. Por este ou por outros motivos, é expectável alguma indecisão por parte dos eleitores quanto à escolha do candidato em quem votar. Acabar por votar nos candidatos apoiados, directa ou indirectamente, pelos partidos políticos é “comer” mais do mesmo. Naturalmente esses candidatos vão estar em sintonia com os partidos que os apoiaram e em que estão filiados, não tendo a coragem de vetar as leis penalizadoras dos mais desprotegidos. Está na hora de mudar de dieta a bem da nossa e da saúde do país votando nos candidatos verdadeiramente independentes.
Vamos a votos no próximo dia 24. Lembre-se que a abstenção foi a responsável pela trapalhada que se seguiu às eleições legislativas…
Seja qual for o candidato da sua simpatia, apesar da chuva, do frio, de raios e coriscos, não fique em casa …
Consulte aqui a lista de candidatos:Lista

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

A MALEDICÊNCIA COMO DISTRATIVO

Não me admira, aliás já poucas coisas me causam admiração, que alguns candidatos a PR tenham menos visibilidade do que outros. Refiro-me como é óbvio aos candidatos independentes. Não tendo por trás o apoio de uma máquina partidária, raramente aparecem nas televisões e, quando aparecem, são passagens fugidias…
De entre todos candidatos independentes, há quem se destaque devido à frontalidade com que aponta o dedo aos corruptos deste país e pela perícia com que desmonta os esquemas de corrupção dos próprios políticos. Provavelmente não será eleito à primeira nem à segunda volta e, mesmo que o fosse, a manter essa linha de conduta, não lhe auguraria uma boa saúde durante o mandato. É que neste país, manda quem pode…. Tentar acabar com a promiscuidade entre os poderes políticos e os poderes económicos, pode sair caro, mesmo muito caro a qualquer candidato…. Daí que todos os outros usem como “distractivo” dizer mal dos adversários a bem da sua saúde…

domingo, 17 de janeiro de 2016

UM PANO ENCHARCADO NAS TROMBAS...

Não sou um espectador muito assíduo de televisão. Além dos noticiários, são raras as séries a que assisto com um mínimo de atenção. A morte de Fernando de Ávila traz-me à memória alguns episódios do recente trabalho DDT. Esta série tem o mérito de, além de enquadrar excelentes actores, caricaturar figuras da actual política portuguesa tanto da esquerda como da direita sem favoritismos. Dos vários sketches o que mais aprecio é aquele em que Ana Bola interpreta uma tradicional dona de casa que se metamorfoseia na Super Heroína que “dá com um pano encharcado nas trombas de quem está mesmo a pedi-las”.  Sempre que vejo este sketche não consigo evitar de pensar que faz falta, aqui onde moro, de uma heroína para dar com um pano encharcado nas trombas de quem está mesmo a pedi-las. Isto a propósito das benditas lombas colocadas no acesso ao condomínio...

NADA MAIS DIVERTIDO


sábado, 16 de janeiro de 2016

SEGUROS, PARA QUE VOS QUERO

Se pensava que ia encontrar aqui a listagem das boas e das seguradoras menos boas, desengane-se. Em geral, as companhias de seguros gozam de má reputação junto da população em geral que é obrigada a recorrer aos seus serviços (seguro automóvel e seguro da casa no caso de crédito bancário). Esta má reputação resulta invariavelmente de más experiências aquando de algum sinistro ou outra ocorrência.
Pessoalmente já tenho tido algumas más experiências com diferentes companhias de seguros relativamente à morosidade de resolução e à complicação burocrática que envolve. A minha última má experiência foi com o seguro de viagem quando pretendi deslocar-me à Madeira como aqui referi bem como o motivo que me impediu de concretizar essa viagem. Tendo feito um seguro no momento da compra dos bilhetes de avião, o seguro foi accionado alguns dias após o impedimento. Depois da exigência de comprovativos e outros documentos, só dia 15 deste mês foi depositado na minha conta bancária a módica quantia de 173,60 €. Atente-se que a viagem estava agendada para o dia 19 de Novembro…. Foram precisos quase dois meses e muita papelada para pagar uns míseros 173,60 euros…!
A Lei prevê que, após a comunicação do sinistro ou impedimento, a indemnização deve ser paga 30 dias após a satisfação de todos os comprovativos exigidos pela seguradora. Ora a estratégia a que as seguradoras recorrem é a exigência de vários comprovativos e outros documentos de forma faseada conseguindo assim alargar este período exigido por lei. Não se pense que esta estratégia é exclusiva da companhia de seguros Allianz, ela é usada pela maioria das seguradoras. Quem não teve ainda necessidade de recorrer aos serviços de uma seguradora ficando sujeito a montes de burocracia tendo como consequência a espera de meses e nalguns casos anos para ser indemnizado?

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

AGORA NÃO ME FAZ FALTA

A mim já não me faz falta
a falta que me fazia
não ter outra companhia
que não fosse só a minha…

Agora não me faz falta,
nem entendo a que fazia,
navegar em maré alta
não tendo por companhia
a não ser a maresia
de quem fica à beira-mar
a ver outros navegar…

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

QUEM IRÁ AO TEU FUNERAL?

Depois da recente partida de Natalie Cole, fomos surpreendidos pela despedida daquele a quem chamavam o “Camaleão do Rock” devido à sua enorme e peculiar capacidade de renovação da imagem e do som…
No clipe do seu último trabalho, deitado numa cama de hospital, Bowie canta o verso "Look up here, I´m in heaven"… escrito talvez já a pensar na sua morte. Não é algo que nos agrade pensar, contudo um dia calha a todos… Ninguém está livre embora se desconheça (felizmente) o dia e a hora.
Apesar de se evitar a todo custo pensar na morte, em momentos de grande pressão física e psicológica, é provável já, em algum momento da vida, ter imaginado o seu próprio funeral. Além da presença dos familiares mais próximos deve ter imaginado também a presença de um numeroso grupo de amigos todos muito chorosos tecendo-lhe os maiores elogios…. A realidade é que, se isso não trouxer um mínimo de visibilidade, é provável que o grupo de amigos não seja assim tão numeroso a menos que exerça algum cargo político ou se trate de uma figura destacada do mundo artístico ou da moda.
Há quem defenda a teoria de que, através do número de visitas que se recebe durante uma doença grave, poderá prever-se o número de pessoas que irão ao seu funeral. Embora não seja um assunto que me preocupe muito, aquando da convalescença de uma recente cirurgia, dei-me conta a imaginar quem iria estar presente no meu funeral. Devo dizer que não foi dos pensamentos mais gratificantes. Fazendo fé nesta teoria, foi-me possível imaginar um triste funeral acompanhado pelos poucos familiares mais próximos e um ou dois vizinhos e amigos…
Melhor será não se deter em tais pensamentos… nunca, em momento algum.

sábado, 9 de janeiro de 2016

MUDAR A DIETA A BEM DA SAÚDE

Nunca tantos concorreram a Belém nem nunca se gastou tanto (um total de 3,4 milhões), mas o povo ignora ou finge ignorar tendo em vista outros interesses… Por isso, também não admira a proliferação de debates televisivos entre os vários candidatos. Na passada sexta-feira assisti a mais um debate entre candidatos à presidência, mais uma decepção quanto à definição de objectivos e propostas de uma acção consentânea com os interesses do país e do cidadão comum. O ridículo dos argumentos e contra-argumentos dos candidatos metia dó. Entre o dormir pouco ou dormir muito, andar a direito (de forma coerente) ou andar aos zig-zagues, assim se passou tempo de antena.
Contudo, este debate não foi excepção embora os outros não tenham caído neste ridículo, mas também pouco adiantaram quanto às suas propostas pessoais. Limitaram-se a papaguear as linhas orientadoras dos partidos que os apoiam. Ressalve-se o discurso dos candidatos verdadeiramente independentes. Alguns mexeram em interesses económicos de diferentes sectores solidamente instalados que começaram já a reagir com sérias ameaças…
Seja qual for o candidato da sua simpatia, apesar da chuva, do frio, dos raios e coriscos, não fique em casa. Vamos todos a votos no dia 24. Lembre-se que a abstenção foi a responsável pela trapalhada que se seguiu às eleições legislativas… Não esqueça também que votar nos candidatos apoiados, directa ou indirectamente, pelos partidos políticos é “comer” mais do mesmo. Está na hora de mudar de dieta a bem da saúde do país…
Candidatos:
Edgar Silva, candidato apoiado pelo PCP,
Marisa Matias, candidata apoiada pelo Bloco de Esquerda,
Sampaio da Nóvoa apoiado pelo PS
Maria de Belém, apoiada por uma facção do PS
Marcelo Rebelo de Sousa, que tem recomendação de voto por parte de PSD e do CDS
E os (ditos) independentes:
Paulo de Morais
Henrique Neto
Jorge Sequeira
Cândido Ferreira
Tino de Rans

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

O CALCANHAR DE AQUILES

Calcanhar de Aquiles, quem o não tem? Mesmo quem pensa não o ter, se procurar bem lá no fundo do seu íntimo, seguramente o vai encontrar. Basta para isso, ser honesto nessa procura.
Conta a lenda que a mãe de Aquiles, que por acaso se chamava Tétis, mergulhou o rebento nas águas de um lago mágico para o tornar invulnerável. Contudo deixou de fora um dos calcanhares o que, mais tarde se veio a revelar fatal durante a guerra de Tróia. Segundo consta, Páris feriu Aquiles precisamente nesse calcanhar…
Por muito cuidadosa que tenha sido a nossa mãezinha, pode ter deixado de fora um dos nossos calcanhares no primeiro banho do seu rebento...
Em política, e não só, quando se pretende aniquilar determinado indivíduo, não se abate a tiro de pistola. Nada disso, nós por cá somos pacíficos. Nesse caso, procura-se o respectivo calcanhar de Aquiles e toca a badalar a descoberta através de todos os meios que estejam à mão.
Assim se elimina qualquer indivíduo que, por qualquer razão, se começa a tornar incómodo.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

PORCOS E MAUS...? FEIOS, SEGURAMENTE!

Ninguém tem culpa de ser feio… e ainda menos de ser bonito. Nasce-se assim segundo os caprichos da Mãe Natureza ou, como defendem os sábios, de acordo com os genes. Às vezes até dá vontade de mandar os genes à m*****.
Isto de ser bonito ou feio é muito subjectivo. O que é bonito para uns, pode ser feio para outros… diz o ditado (lá venho eu com mais um) que “quem o feio ama, bonito lhe parece”. Também neste campo, a moda tem muita responsabilidade na definição deste parâmetro. Como se sabe, o conceito de beleza tem variado ao longo do tempo.
Embora não exista um parâmetro universal para definir a beleza, há semblantes cujo desagrado é quase universal enquanto que, quando se acha um rosto atraente, muita outra gente partilha da mesma opinião.
Vários estudos realizados em diferentes países mostram que as pessoas atraentes costumam ser melhor remuneradas do que as menos atraentes. Não querendo pôr em causa estes estudos, não consigo deixar de pensar na nossa classe política. É certo que são dos mais bem remunerados, mas quanto a serem dos mais atraentes… não comungo da mesma opinião. Aliás sempre me interroguei por que razão os políticos, regra geral, são das pessoas mais feias que conheço…
Quem sabe até nem são assim tão feios pessoalmente, talvez apenas fiquem mal na fotografia…?

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

PENSÕES DE MISÉRIA

Conforme foi amplamente divulgado, o Banco Espírito Santo ficou com os activos tóxicos que não transitaram para o Novo Banco. Soube-se mais tarde que o défice sofreu novo agravamento o que implicou a falta de verba destinada ao pagamento das chorudas pensões de antigos gestores. Segundo notícia divulgada pela TVI em Novembro de 2015, a pensão de reforma de Ricardo Salgado iria passar de 29 mil euros para 90 mil euros, não sendo este caso único. Mais uma dezena de ex-gestores iriam também triplicar as suas pensões de reforma…!
Perante estes factos, é compreensível a minha preocupação com a falta de verba para pagar estas pensões apesar da contribuição do bom povo português sempre solidário para que esta gente não morra de fome.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

UM COPO DE SAUDADE

Um copo de saudade
é como um copo de água
que não se nega a ninguém…
Que sempre pode ser visto de diferentes perspectivas,
meio cheio de nada, meio vazio de tudo…

domingo, 3 de janeiro de 2016

UM ADEUS SENTIDO... INESQUECÍVEL

Natalie Cole despediu-se ao mesmo tempo que o ano 2015 se findava… Com apenas 65 anos, a cantora foi vítima de insuficiência cardíaca.
Unfurgettable foi a sua carreira sendo este também o título do álbum do qual se venderam 14 milhões de cópias. Felizmente possuo este álbum do qual fazem parte versões dos temas mais conhecidos de Nat King Cole, seu pai e de que faz parte o célebre dueto virtual com o rei do Jazz. Para quem gosta de jazz, aqui fica uma voz inesquecível de alguém que ficará para sempre…

sábado, 2 de janeiro de 2016

HAPPY NEW YEAR

Vivem-se já os primeiros dias de um novo ano e ainda circulam nas redes sociais os votos de “Happy year”. Happy/Feliz foi seguramente a palavra (o desejo) mais repetido em quase todas as mensagens. Não restam dúvidas, por isso, que o bem mais desejado seja a Felicidade pois com isso se pressupõe, saúde, desafogo financeiro, amor, amizade e principalmente Paz interior. Ninguém pode ser feliz completamente sem alcançar a Paz interior.
Pródigos como somos, em recomendar todo o género de mezinhas para toda a sorte de maleitas, é estranho ainda não termos encontrado uma contra a infelicidade. A verdade é que já foi descoberta a panaceia capaz de curar esse grave mal.
Qual é então o melhor remédio para ser feliz?
A receita não é minha, contudo vou prescreve-la como tal:
Se quer realmente ser feliz e com isso alcançar a Paz interior:
Nunca espere nada de ninguém, as expectativas acabam sempre por magoar…
Lembre-se que a vida é curta, por isso ame a vida, seja feliz…
Mantenha o sorriso. Viva apenas para si.
Em vez de falar, ouça.
Em vez de escrever, pense.
Em vez de gastar, ganhe.
Em vez de rezar, perdoe.
Em vez de ferir, sinta.
Em vez de odiar, ame.
Em vez de desistir, tente.
Em vez de morrer, viva
(Shakspear)

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

ANO NOVO, VIDA NOVA

Ano novo, vida nova.
De tão estafada, a frase quase deixou de fazer sentido. Diz-se, por dizer ou então, porque sim.
Em cada ano que passa, fazem-se novas promessas: parar de fumar, fazer exercício físico, estudar, emagrecer, fazer uma alimentação saudável, ligar para antigas amizades,… sem a menor das intenções de as cumprir…
É sempre assim, em cada ano que começa fazem-se planos, elaboram-se projectos, desejamos praticamente as mesmas coisas que no ano anterior: amor, saúde, dinheiro,… não necessariamente pela mesma ordem.
No fundo, o que se pretende com a velha e estafada frase de “ano novo, vida nova”, é expressar o desejo de renovação interior.
Mas não basta desejar um Feliz Ano Novo para que a Felicidade apareça, é preciso assumir uma nova atitude perante os outros, perante a vida. Sem isso, o novo ano será exactamente igual ao que acabou….
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