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segunda-feira, 30 de julho de 2018

A MELGA, ESSE GENTIL PARASITA


Há melgas e melgas, assim como há mar e mar… por razões óbvias, prefiro o mar. Não, não me refiro aquele indivíduo que se “cola” insistentemente às à gente de tal modo que se tornam incomodativos.
A melga em sentido restrito circulava pelo quarto esfomeada, chegou mesmo a pousar no livro que estava a ler. A par da melga existia também um minúsculo mosquito que não dava tréguas à minha leitura.
A melga que afinal também é um mosquito, insistia em pousar em mim e perante isso dou graças a Deus que nem todos os mosquitos sejam melgas!
O insecto (prefiro chamar-lhe assim) possui uma tromba equipada para sugar o sangue humano essencial para a maturação dos seus ovos além de lhe servir de alimento. Note-se que somos picados pela fêmea e não pelos machos.
Além da tromba, a fêmea dispõe de um par de asas que faz “bzzz” aquele som irritante que se ouve logo que se apaga a luz e nos impede de dormir.
Na presença deste pequeno insecto não consigo dormir sabendo que o meu sangue vai servir de alimento a esse pequeno animal, tendo sempre presente as doenças que nos consegue transmitir entre elas a malária.
As melgas são atraídas pelo calor do nosso corpo além dos químicos que o nosso suor contém.
Depois de uma noite mal dormida era ver-me no dia seguinte em pleno Supermercado à procura de algo que afaste para bem longe esse pequeno insecto que obrigou dois adultos crescidos a mudar de quarto! Felizmente a casa dispõe de outro quarto para onde ir em caso de emergência.
As melgas, esse “gentil” parasita do meu suor, alimentam-se do meu sangue daí a procura de um dispositivo que as afaste. Felizmente encontrei…

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