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sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

IMUNE A AGRESSÕES


Afirmar que se está imune a agressões quer sejam verbais ou mesmo comportamentais não é de todo verdade. O que acontece na realidade é que qualquer agressão provoca uma dor que se diz emocional variável de pessoa para pessoa de acordo com a respectiva sensibilidade. O estranho é, que na maioria das vezes, aquele  que magoa fá-lo de forma perfeitamente involuntária por falta de sensibilidade ou por distracção o que é mais grave. O agressor quase nunca se apercebe da dor que provocou…E, se alguém porventura lhe chama a atenção, não é raro ver-se estampada no rosto a genuína expressão de surpresa e até incredibilidade.
Quando a agressão é deliberada e consciente, causa seguramente uma dor muito maior. Depois do mal estar feito, voluntária ou involuntariamente, só há uma coisa a fazer, tornar a mágoa o menor possível já que anular é impraticável. Este procedimento é um processo lento que envolve geralmente o perdão e o esquecimento. Se é espectável que o perdão ocorra rapidamente, já o esquecimento requer mais tempo. O tempo necessário para esquecer a mágoa proporcional à dor provocada.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

ESCREVER UM LIVRO


Qualquer um pode comprar um livro, é óbvio, já quanto a escreve-lo, nem todos possuem essa capacidade. Porém, num país de poetas, proliferam os autores e até altas personalidades sonham escrever um livro que relate as suas experiências pessoais.
Se é verdade que qualquer um pode escrever um livro, o mesmo não acontece relativamente a edita-lo. Há que encontrar uma editora interessada ou então efectuar uma edição de autor que exige assumir as respectivas despesas de edição. Porém, diga-se em abono da verdade que escrever um livro não é sinónimo de fama ou sucesso. Uma coisa é ser uma figura pública ligada ao desporto ou à política outra coisa é ser um desconhecido. Veja-se os exemplos que abundam por aí…
Nos nossos dias nem é preciso saber escrever, há sempre uma alma caridosa que se dispõe a fazê-lo evitando assim que que essa figura queime os seus preciosos neurónios. Está provado que não é preciso ser um Eça, Camilo ou afim, para ser um escritor de sucesso.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

MENTIRAS & COMPANHIA


Ninguém gosta da mentira e, o que é para admirar, nem mesmo os grandes mentirosos… No fundo, não é a mentira que mexe com a gente, é o facto de ser enganado.
Afinal, somos todos uns grandes mentirosos… Quem pode gabar-se de nunca ter mentido, nem mesmo uma mentirinha pequenina? De acordo com um estudo realizado por Feldman, 60% das pessoas recorrem à mentira durante um dia… Será possível!?
Pelo menos uma vez na vida já todos recorremos a uma mentira piedosa para poupar alguém ao sofrimento de uma verdade pouco agradável… Dizer a alguém que se encontra gravemente doente que não está melhor revela-se pouco piedoso ou então, dizer a alguém que revela a sua idade, só esses?! Está muito acabado para a idade…! Além destes, há muitos outros exemplos que abonam a mentira que não prejudica ninguém. Deve evitar relacionar-se um mentiroso com uma pessoa de mau carácter. Muitas vezes, por trás de uma mentira esconde-se a vontade de evitar uma realidade pouco agradável. O problema é que, com a continuação, o mentiroso acaba por acreditar na própria mentira convertendo-a em verdade…
Há circunstâncias em que a verdade é preferível à mentira por mais dolorosa que seja,… mas há circunstâncias e circunstâncias.

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

NÃO VOLTO A CAIR NESSA...


Em qualquer situação faço a mesma jura, não volto a cair nessa. Repito vezes sem conta esta jura ao longo do dia ou em dias diferentes mas, na próxima… volto a  cair. E nessa próxima, volto a repetir, raios me partam se volto a cair!
Longe de mim desejar que algum raio caia por perto e que me parta. Nem pensar! É apenas uma expressão idiomática que se diz naqueles momentos em que se está convencido ter a força suficiente para dizer não. Aquele “não” redundante, tão assertivo como o tal raio que me há-de partir (salvo seja…). No fundo, sei que na próxima, lá volto eu a fazer figura de parvo sempre sorrindo finjo que acredito… quem sabe, no tal raio que me parta!
Com efeito, os piscianos acreditam em toda a gente ou fingem que acreditam e estão sempre prontos a ajudar os outros quando precisam. É assim o signo de peixes… não podia ser de outra forma.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

HÁ MEMÓRIAS QUE NÃO SE DEVEM ESQUECER


Comemora-se hoje a libertação pelo exército vermelho do tristemente célebre campo de Auschwitz em cujas câmaras de gás e fornos crematórios foram mortas cerca de um milhão de pessoas. Perante esta realidade, muitos se interrogam, como foi possível isto acontecer…?
Ao contrario do que sempre defendi, acredito que há certas memórias que não convém serem esquecidas. Elas são um aviso para que as gerações futuras não cometam os mesmos erros.
Como disse, há memórias que não devem ser esquecidas e esta é uma delas. Não há nada que justifique o extermínio de seres humanos (por outros seres humanos?) em nome de ideologias políticas, religiosas e até sexuais que infelizmente continuam a verificar-se nos dias de hoje um pouco por toda parte.
Todos sabiam e todos se calaram… É por isso que “estas coisas” podem e continuam a acontecer…!    

domingo, 26 de janeiro de 2020

NO MEU TEMPO É QUE ERA...


Desde já fica o aviso de que não fiquei parado no tempo preso à velha máxima “no meu tempo” com a qual discordo totalmente. Geralmente a frase é seguida de uma série de vantagens e alguns (poucos) inconvenientes relativamente aos dias que correm. Falar gratuitamente do “tempo” merecia alguma reflexão visto que ele varia conforme o significado que se lhe dá, depende do contexto em que é usado. Num dado contexto, dizer que se está a matar o tempo quer dizer que se deixam passar as horas sem executar nada de importante. Noutro contexto é frequente dizer-se que temos tempo o que significa que não se tem pressa. Já quando se diz que se está a perder tempo isso significa que o assunto é inútil ou pouco proveitoso. Por outro lado, quando se pede para dar um tempo está a pedir-se um certo intervalo que pode durar alguns minutos, horas ou mesmo anos. Relativamente a uma dada revista (jornal ou blog) apanhado por acaso em qualquer lado é frequente ouvir-se dizer é bom para passar o tempo o que pressupõe um novo significado para “tempo”. Só quem não gosta do tempo sente o desejo mórbido de o matar ou deixá-lo preso no passado sem contudo lhe atribuir uma justa e merecida importância…

sábado, 25 de janeiro de 2020

TUDO ESTÁ BEM...


Sendo uma peça teatral pouco conhecida, talvez por ser pouco representada, é sobejamente conhecida o mesmo não acontecendo com o seu autor. A autoria desta peça deve-se a William Shakespeare, um dos maiores poetas e dramaturgos de todos os tempos. Inicialmente, a peça foi classificada como comédia mas, mais tarde. foi inserida no grupo das tragédias dando-se início à eterna polémica relativamente à sua classificação. Quantas vezes, durante a vida, a comédia acaba em tragédia e a tragédia transforma-se em comédia?
Polémicas à parte, qualquer que seja a classificação que se atribua à peça Tudo está bem quando acaba bem não lhe retira o justo valor. O importante é evitar que a vida se transforme em tragédia, para o que é necessário ter a capacidade para aceitar os factos tal como acontecem e tentar entende-los mesmo naquelas situações que nos parecem difíceis de entender. Para isso, exige-se a capacidade de se colocar no lado contrário o que não é nada fácil.
Desde que acabe bem, tudo está bem… Está na hora de engolir o orgulho e esquecer tudo quanto nos dita a razão…

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

ONDE SE ESCONDE A FELICIDADE?


Embora se encontre fortemente enraizada na mente de toda a gente, para ser feliz não é necessário conquistar aquilo que supostamente nos faz falta ou realizar grandes feitos que fiquem para a posteridade. A realidade é que essas pessoas não são felizes. A felicidade está em encontrar prazer em pequenas coisas do dia-adia ao nosso alcance. Amiudadas vezes ouve-se dizer que a felicidade é um estado de alma e estou cada vez mais convencido da veracidade desta máxima! Ao contrário do que se pensa, procurar a felicidade à nossa volta nunca se vai encontrar simplesmente porque ela vem de dentro. Deixar essa responsabilidade nas mãos seja de quem for, não é uma boa prática. Ninguém tem a obrigação de fazer-nos felizes. Direi mesmo que é uma crueldade atribuir essa tarefa a alguém. A felicidade não se encontra nos grandes feitos nem nas nos bens matérias que se conquistam, ela esconde-se atrás de coisas muito pequenas e banais do dia-a-dia.
Se a felicidade depende em grande parte dos outros, é da responsabilidade de cada ser feliz.
Independentemente do tempo que faça lá fora, do dinheiro disponível e até mesmo daqueles que o magoaram ou decepcionaram,… é tarefa pessoal esforçar-se por ser feliz.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

A PROFESSORA DE PORTUGUÊS


Não foi por acaso que me tornei no que se pode chamar um “escritor” compulsivo. O gosto pela escrita não surgiu assim do nada, é preciso despertar essa necessidade quase a raiar um vício. Escrever ajuda a encontrar soluções para os problemas que surgem no dia-a-dia e a compreender as emoções e comportamentos das outras pessoas.
Recordo com saudade a minha professora de Português. Era uma professora nova na escola e na idade. Devia ser recém-formada, de baixa estatura, cabelo muito encaracolado e com a sua inseparável mala castanha que depositava ao lado dela. Ali estava ela perante uma turma expectante do comportamento da professora… Era notória a sua insegurança perante os alunos mas a ela se deve a responsabilidade do meu gosto pela escrita. O tempo foi passando e a professora foi-se afirmando perante a turma. Durante as aulas a professora lia as melhores composições das quais se destacava a minha e, não raras vezes, emocionava-se no decorrer da leitura. Recordo-a como uma ótima profissional. Incentivava nos alunos o gosto pela leitura e escrita recorrendo geralmente ao trabalho de casa sobre os mais variados temas. No final do ano, graças a essa professora, fui surpreendido com uma subida ao palco sendo distinguido pelo bom comportamento e aproveitamento escolar. Parco em palavras, ninguém saberia do facto não fora o meu saudoso irmão frequentar a mesma escola e ter relatado o facto à hora do jantar. Ninguém me deu os parabéns nem elogiou este grandioso feito. Limitaram-se a ouvir o relato sem comentar. Afinal era essa a minha obrigação…
Rendo homenagem a essa grande Profissional do Ensino que deste modo conseguiu desenvolver e cultivar nos seus alunos o saudável gosto pela leitura e pela escrita.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

SERÁ O MUNDO GOVERNADO POR LOUCOS?


Verifica-se a cada dia que passa que o mundo está nas mãos de loucos. Não são eles que me preocupam, pelo menos não são eles que me tiram o sono. O que me preocupa são as massas populares que os apoiam e não os deixam cair… A multidão de apoiantes traduz uma maneira de pensar preocupante e fortemente enraizada nas mentes de quem os mantém no poder por convicção.
É licito pensar que líder é líder e não se discute. Contudo uma análise mais criteriosa do lugar que lhes cabe na história leva-nos a pensar que ninguém nos obriga a segui-los, é da nossa responsabilidade qualquer decisão…
Ninguém se torna líder se não possuir determinadas características de personalidade. São pessoas com uma enorme capacidade de relacionamento empático com os seus apoiantes. Pessoas que têm como objectivo evoluir como foi o caso de Chaplin, por exemplo, Gandhi e Walt Disney ou cuja paixão pelo trabalho leva-os a concentrar toda a sua vida no trabalho (Steve Jobs, Bill Gates).
A história está cheia de exemplos de líderes que ficaram tristemente célebres. Neste momento toda agente se lembrou de Hitler, um líder cuja atividade  devia ser um aviso para os dias de hoje…
Atualmente muita gente se interroga como foi possível ele alcançar o poder de forma democrática e conquistar além da Alemanha quase toda a Europa, mas isso aconteceu! Basta consultar a história para esbarrar no nome incontornável de Hitler cuja fama o apelida como um dos maiores líderes mundiais.

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

SEMPRE À ESPERA


Não será um exagero dizer que passámos a vida à espera o que torna incompreensível a revolta que se apodera de quem espera… Afinal espera-se durante nove meses para nascer, espera-se  (in)pacientemente por aquele brinquedo tão desejado, espera-se crescer rapidamente para frequentar os locais até então proibidos, espera-se que acabe depressa o bendito curso para ir trabalhar e ser independente, mais tarde, espera-se o final do dia de trabalho e finalmente que cheguem as férias,…
O tempo passa e a espera continua, seja  daquele amor especial, da primeira casa, do primeiro filho, do carro que há muito se deseja, … e, ao mesmo tempo, espera-se que faça bom tempo!
Enfim, não é exagero afirmar que a vida se resume a uma longa espera, isto é, passámos a vida à espera de Godot como tão bem escreveu Beckett, mesmo desconhecendo a identidade desse misterioso personagem. Desconfio que o autor desconhecia de todo a identidade desse personagem embora actualmente muitos teimem em identifica-lo com Deus… Para quem não sabe, nessa peça dois personagens aguardam alguém que nunca chega, levando-nos a concluir que não interessa o tempo que se espera mas o que acontece enquanto se espera…
Talvez seja essa a lição a tirar. Não ficar angustiado por estar à espera seja do que for e “viver” aproveitar o que a vida nos dá até que chegue o dia em que não é mais preciso esperar…

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

O BOM PODE SER MAU


Interrogando várias pessoas sobre o que consideram bom ou mau, seguramente obteria diferentes respostas como por exemplo, sair o euro milhões, ter saúde, ter emprego, … Pelo contrário, como exemplo de coisas más responderiam, perder o emprego, um ente querido, ter uma doença grave, sofrer um acidente, … O que à partida parecia ser bom pode vir a revelar-se como uma coisa terrivelmente má
A partir do exemplo ser contemplado com o euro milhões, o facto pode ser um foco de discórdia entre os vários elementos implicados nessa relação o que leva, inevitavelmente, à rotura entre eles. O que era suposto ser uma coisa boa tornou-se afinal, uma coisa má. Contrariamente, ser rejeitado em qualquer entrevista de emprego pode ser um ponto de partida para uma eventual oportunidade de um emprego melhor, mais bem pago e com mais probabilidades de promoção profissional. Mais uma vez, o exemplo da rejeição acabou por se revelar uma coisa boa… Muitos outros exemplos poderiam mostrar como é subjectivo catalogar coisas e pessoas em boas e más.
Não há afinal um critério devidamente fundamentado para ajuizar o que é bom ou o que é mau na nossa vida. Aquilo que hoje parecia bom acaba por se revelar mau e vice-versa.
A mesma teoria aplica-se às pessoas com quem convivemos, há que ser extremamente cauteloso no julgamento que se faz. Aqueles que à partida nos pareciam maus, podem vir a revelar-se boas pessoas e vice-versa…

domingo, 19 de janeiro de 2020

O PAPEL DO APRESENTADOR


Gostar ou detestar não depende muito da nossa escolha. Ninguém consegue submeter totalmente esse sentimento que nos arrasta muitas vezes, para situações e zonas consideradas perigosas. Gosta-se de quem se gosta sem qualquer razão e gostos não se discutem nem se espera concordância.
Há apresentadores de quem se gosta e outros de quem se gosta menos para não dizer que se detestam.. São eles que apresentam um dado programa e quem o comanda no seu percurso. São afinal os principais responsáveis pelo maior ou menor sucesso desse programa, ou seja, pelas audiências. Quando trabalham em parceria é de apreciar o protagonismo que oferecem ao respectivo partenaire não querendo os “louros” só para si. Ninguém está interessado em conhecer o gosto gastronómico de cada um, se gosta ou não de bacalhau e muito menos os locais onde já foi feliz. Sem permanecer naquele papel saudosista do apresentador extremamente formal, admito que os apresentadores evoluíram e o seu papel social é cada vez mais abrangente. Resumindo, o papel do apresentador é essencial. Não basta entregar esse papel a qualquer jornalista, actor ou a um indivíduo que se revele bom humorista para aumentar as audiências de qualquer programa.

sábado, 18 de janeiro de 2020

A CHINA FICA AO LADO


Começou por ser apenas o título de um livro de contos escrito em 1968 e acabou por se tornar uma realidade incontornável em Portugal. Na altura, a autora vivia em Macau, território “vizinho” da China daí o titulo do livro.
Considerando que a China fica tão longe de Portugal, admira que tenha acabado por ficar tão perto, mesmo ali ao lado da porta, ao virar da esquina, ao fundo da rua,… Senão vejamos, há sempre uma loja chinesa por perto.
Inicialmente os chineses dedicavam-se apenas ao comércio retalhista e logo depois ao comércio de roupas e calçado onde se fixaram, até à data. Esta grande versatilidade, revela uma das características destes trabalhadores o que lhes tem permitido adaptar-se aos países de acolhimento e às suas “crises”.
Reside nessas características a principal diferença entre o comerciante chinês e o comerciante português, este mantém aberto teimosamente um estabelecimento que há muito deixou de ser rentável…
A comunidade chinesa residente no nosso país não tem parado de crescer. Além dos residentes, há que contar com o elevado número de turistas chineses que tomaram de assalto as principais cidades do país. Em números precisos, de 2009 a 2013 o número de chineses hospedados em unidades hoteleiras em Portugal aumentou 232% em apenas quatro anos.
De tão distante, a China acabou por ficar cada vez mais perto…!
Na realidade, a China fica mesmo ali ao lado.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

É PRECISO VER PARA CRER?


Há coisas que é preciso ver para acreditar e outras não. Se há coisas que contadas ninguém acredita, outras há que é preciso ver para crer como diz o velho provérbio atribuído a São Tomé ver para crer.
Embora não seja um santo da minha simpatia, não se pode dizer que é mais um caso de má vontade contra o santo.  Mesmo assim, não podia estar mais em desacordo com esse provérbio. Efectivamente, há coisas que a gente sabe através da experiência e outras que não quer saber e outras mais que desconhece por completo.
Convenhamos que, às vezes, é muito mais fácil desconhecer certos factos que podem causar grande incomodo ou um sofrimento desnecessário. Não há dúvida que é cómodo ignorar o que se passa à nossa volta ou o que os meios de comunicação nos metem porta dentro mesmo contra vontade.
Seja por medo, cobardia ou ignorância a maior parte das pessoas recusam-se a enfrentar a realidade, recusando assim tomar conhecimento de realidades que sabemos existir mas que é mais fácil ignorar já que isso exigiria tomar determinadas decisões contra o interesse económico e religioso instalado…
Embora o texto possa servir para qualquer relacionamento amoroso, ao escreve-lo tinha em mente abordar a situação actual do nosso Planeta, as guerras ainda a decorrer, os assassinatos e atrocidades cometidos pelos fundamentalistas islâmicos e ocidentais…
Há dias em que não se concebe qualquer tipo de fundamentalismo.
Há dias assim.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

AS BONECAS TAMBÉM FALAM


Todo a gente sabe que as bonecas não falam. É o que todos pensam embora algumas bonecas tenham uma história de vida para contar, uma história que ninguém ouve, que ninguém lê,…
No fundo escuro do armário onde ficaram esquecidas, as bonecas, que testemunharam as primeiras das brincadeiras, voltaram à luz do dia. Depois de um banho cuidadoso e vestidas com roupinha a condizer, aguardaram pacientemente o crescimento da bebé para serem embaladas tal como já foram pela mãe.
Essas mesmas bonecas foram alvo daquela angústia quando, manhã cedo e apesar do frio, esperávamos a abertura do supermercado afim de as adquirir antes que se esgotassem e não fosse possível atender o pedido feito ao Pai Natal...
O tempo passou, a filha cresceu, tornou-se mulher e mais tarde mãe e as bonecas acabaram esquecidas no fundo daquele armário à espera de melhores dias que tardavam em chegar. Com o nascimento de um rapaz, parecia que as bonecas nunca mais iriam sair do esquecimento, até que um belo dia, nasceu uma menina. Aleluia, gritaram as bonecas em uníssono.
Elas poderiam relatar as mil e uma brincadeiras a que se submeteram enquanto as crianças aguardavam a chegada dos pais vindos do trabalho, as viagens entre casa e a escola, as birras e as lutas entre irmãos, enfim, toda uma história de vida, da nossa vida…
Depois daquele banho e aperaltadas com a roupa lavada, quase tenho a certeza que ouvi de ter o “Nenuco” dizer baixinho para a boneca que se encontrava mesmo ao lado, Espero que ela goste de nós
Quem foi que disse que as bonecas não falam?!

quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

ZONA DE CONFORTO


Pelo que sei, a zona de conforto é algo comum a toda a gente, inclusive aos animais. Entenda-se por zona de conforto e segundo a psicologia actual, estar rodeado do que nos é familiar quer se trate de pessoas ou do próprio ambiente. É afinal onde nos sentimos seguros, ou seja, em casa, na nossa rua, no automóvel, no local de trabalho,… Compreende-se portanto que a maioria das pessoas se acomodem e evitem mudar com medo de perder o que possuem…
No entanto, a vida em vários momentos, solicita coisas com as quais não estamos confortáveis, isto é, abandonar a nossa zona de conforto. Nesses momentos, é normal que se sinta medo e alguma ansiedade. Se na maioria dos casos a zona de conforto pode até ser bem-vinda, na maioria dos casos não nos deixa confortáveis atendendo ao facto de que preferimos ficar no quietinho onde tudo é familiar deixando de fazer algo que só o medo das consequências não permite abandonar a zona de conforto. Qualquer que seja a definição, existem diferentes formas de sair dela. Por que não uma mudança radical do percurso de vida ou simplesmente “viajar” por zonas desconhecidas ainda que temporariamente?
Efectivamente, o gosto de conviver com gente divertida que encoraja a deixar a tal zona de conforto, pessoas capazes de fazer rir, mesmo das coisas mais idiotas, pessoas que apoiam novas “aventuras”.
A vida começa onde termina a zona de conforto.

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

NEM SEMPRE VALE A PENA


Não é costume falar nem sequer pensar muito na morte. Não que tenha medo dela mas, a verdade, é que todos e eu incluído evitam falar nela e querem vê-la o mais longe possível.
Toda a gente sabe que a morte faz parte da vida e é para lá que caminhamos apesar de ninguém tenha conseguido evitar esse triste final. Parafraseando Mário Quintana: “Se vale a pena viver e se a morte faz parte da vida, então, morrer também vale a pena”. Valerá?
É uma opinião e, por isso mesmo, vale o que vale.
Por mais que se tente, é impossível ignorar a presença da morte em todas as coisas e em todos os momento embora ela se disfarce e assuma as mais variadas formas… Pode-se morrer de tédio, de inação, de desejo, de saudade, de raiva, de ciúme, de tristeza,… e até há quem tenha já morrido sem saber!
Todos os dias se avança inexoravelmente para a morte, seja através do silêncio, de medo ou da própria velhice. Morre-se lentamente sem dar por isso.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

GANHAR E PERDER


Toda a gente gosta de ganhar seja ao que for, é esse um dos principais objectivos da vida nem que seja ao iniciar qualquer tarefa por mais banal que seja.
Convenhamos que ninguém gosta de perder. Numa sociedade em “perder” representa mais um entrave à felicidade plena perder, em qualquer contexto, significa simplesmente uma derrota. Contudo, ganhar é tão importante como perder. A felicidade não está em ignorar a derrota. Na vida nem tudo são rosas, há também espinhos. É ela que nos molda e define a personalidade, interferindo com os nossos sentimentos. É preciso aceitar os espinhos que também fazem parte da vida. Se ganhar é uma virtude, saber perder também é uma vez que não é possível ganhar sem perder… Quem não sabe perder, seja ao que for, arranja sempre uma desculpa de forma a superar esse incómodo sentimento, convertendo-se em vencedor (moral) de tudo e de todos.

domingo, 12 de janeiro de 2020

A IMPORTÂNCIA DO TEMPO


Isto de falar do tempo tem muito que se lhe diga. Falar do tempo, é como as cerejas, há sempre alguma coisa mais para dizer. Não admira pois que me repita e que me atreva a falar do tempo sem qualquer finalidade. É o mal de ter tempo, dirão alguns. Pessoalmente não vejo nada de errado em ter tempo, antes pelo contrário. Considero de extrema importância reservar um certo tempo só para nós. Essa reserva é fundamental para o ego tanto a nível físico como a nível psíquico. Não haja dúvidas de que gostar da nossa imagem já é meio caminho para gostar dos outros. E quem não gosta de exibir um bom aspecto?
É muito importante destinar algum tempo para cuidar da imagem convertendo-se na pessoa mais importante das redondezas e merecedora de mimos como sejam cuidar do aspecto físico, ler um livro que lhe agrade, almoçar na companhia de familiares e amigos, fazer uma caminhada à beira mar ou simplesmente sentar numa esplanada e respirar de alívio por estar longe das tarefas diárias, longe de tudo. São pequenos nadas que fazem toda a diferença contribuindo, como já disse, para o bem-estar físico e psíquico de qualquer pessoa. Com o tempo aprende-se a gostar mais da gente, a cuidar da imagem que o espelho reflecte e essencialmente a gostar de quem gosta de nós.

sábado, 11 de janeiro de 2020

A INEXORÁVEL SUBIDA


Muito a custo, vai-se subindo ao longo da vida aquela escada com o único objectivo de chegar onde se pretendia chegar ou então, aquela que não nos conduz a parte nenhuma. Talvez por isso, é tão difícil a subida!
No entanto, é forçoso subir para não atrapalhar a subida dos que nos seguem, em busca de algo que nos impele a subir sem saber muito bem onde chegar. E a vida imperturbável prossegue o seu caminho e “alegremente” seguimos atrás dela… sem saber muito bem porquê. Se alguém questiona essa subida, encontram- mil motivos para dar na ilusão de justificar a penosa subida.
É assim com tudo na vida. Luta-se pela imagem, pela honra, pela paz, pelo país, por isto e mais aquilo sem saber muito bem porquê. Quantas vezes o pranto se solta ou se é acometido de um despropositado ataque de riso durante a subida?
Estas coisas acontecem por que se está numa fase muito triste, muito alegre ou porque sim… Durante a vida ama-se e nem se quer saber porquê e morre-se finalmente sem saber porquê.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

ÀS VEZES FALO COM DEUS


Não é todos os dias mas, às vezes, falo com Deus. Não existe nada que comprove que Ele me escuta mas, apesar de não “ver” nem ouvir qualquer resposta… falo. Estabeleço longos monólogos, formulo perguntas para as quais não obtenho respostas… Não é fácil possuir e ainda menos conservar uma fé fervorosa quando se espera uma “resposta” que às vezes não chega ou tarda em chegar…
Não sou um crente fervoroso, a minha fé tem altos e baixos aliás como a própria vida… Apesar da minha pouca fé, da revolta e da indiferença (fingida ou não), às vezes falo com Deus…
A propósito de qualquer coisa é costume dizer-se que quando Deus fecha uma porta, abre sempre uma janela… É preciso estar atento, para encontrar a verdade nesta frase. Os olhos da alma veem mais longe o que é visível e que um olhar normal não é capaz de ver. Através dessa janela é possível descobrir o caminho a seguir, o caminho que nos leva não onde planeávamos chegar mas onde é preciso estar!

quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

O SILÊNCIO


Há ocasiões em que as palavras só atrapalham, não é preciso falar, o silêncio é suficiente para exprimir tudo o que nos vai cá dentro…
Começo a gostar do silêncio, a gente habitua-se a tudo, mesmo aos silêncios…! Gosto do silêncio que diz tudo sem querer dizer nada, sim porque há silêncios que falam.  Acho o silêncio preferível às muitas palavras que nada dizem ou que dizem o que honestamente nunca devia ser dito.
Hoje em dia as pessoas gostam de falar, de expor tudo o que pensam o que nem sempre é a melhor maneira de lidar com certas situações. Existem silêncios que contam os (vãos) motivos que levaram ao esquecimento, outros que avisam dos perigos e das regas que devem ou não ser quebradas e, quando falam, esses silêncios dizem certas verdades que ficam a doer. Às vezes era preferível uma mentira dita como verdade. Apesar de tudo tenho uma boa relação com o silêncio visto que pior do que uma voz que cala, é um silêncio que fala
Há dias em que se esperam as verdades nuas e cruas ditadas pelo silêncio já que o silêncio… também fala!
Há dias assim.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

O CAMINHO


Passo a passo, degrau a degrau, lá se vai caminhando pela estrada da vida em direcção sabe-se lá onde. O mesmo se passa com os tortuosos caminhos deste mundo. Não interessa saber precisamente para onde se vai nem saber quantos percalços se vão encontrar pelo caminho… O que interessa realmente é caminhar.
Desistir? Nunca, não é uma opção.
Toda gente tem um caminho só seu que forçosamente terá que percorrer e nenhuma desculpa consegue evitar de o fazer. Mais tarde ou mais cedo esse caminho espera por nós e teremos de o percorrer mas, como já disse o poeta, o caminho faz-se caminhando o que equivale a viver cada dia como se fosse o último que nos é dado nesta jornada.

terça-feira, 7 de janeiro de 2020

A GENTE HABITUA-SE


A gente habitua-se a tudo. Habitua-se à ausência temporária ou definitiva de familiares e amigos, habitua-se à falta de atenção, dos abraços e mesmo dos apertos de mão... A gente habitua-se a esperar em vão por um telefonema, uma mensagem, pela vez de ser atendido, habitua-se até a ser ignorado mesmo por aqueles de quem nunca se esperava ser ignorado...
Habitua-se a assistir imperturbável à corrupção, à presença dos sem-abrigo, à poluição,… que até pensamos que é normal existirem.
A gente habitua-se a tudo, sobretudo ao que é bom mas também se habitua ao que é mau. É verdade que é mais fácil habituar-nos ao que é bom mas acabamos por nos habituarmos tanto ao bom como ao mau por muito que demore.
O ser humano tem esta estranha e maravilhosa capacidade, a de se habituar a tudo mas, o mais extraordinário, é que se habitua até à peregrina ideia de se habituar a tudo…
A gente habitua-se a tudo, até ao que não devia.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

O DIA DE REIS JÁ CHEGOU!


Pois é, ainda há pouco se festejava o nascimento de Jesus e eis que chega o Dia de Reis. Neste dia celebra-se a chegada dos “reis magos do oriente“ ao “presépio onde Jesus nasceu. Segundo consta, eles transportavam presentes que ofertaram ao menino na pessoa dos pais de Jesus. Seguindo o exemplo do que se passa aqui tão perto, na vizinha Espanha, defendo que se entreguem os presentes às crianças neste dia. Faz todo o sentido a entrega de presentes neste dia a exemplo do que fizeram os reis magos.
De acordo com a tradição católica, só neste dia se devia desmontar a árvore de Natal e o presépio. Em Dia de Reis guardam-se as bolas, as fitas, a estrela e também a iluminação da árvore iniciando-se o  longo sono que durará até ao próximo natal.
Faço votos que o ato de guardar a árvore na caixa de cartão não seja um ato simbólico, isto é, que o “Espírito de Natal” não se ausente da vida de toda a gente. Que a árvore e demais enfeites, não fiquem fechados na caixa da indiferença, até ao próximo Natal…

domingo, 5 de janeiro de 2020

SENTADO EM SILÊNCIO


Há dias em que me acho uma óptima companhia, bom ouvinte e razoável comunicador e, noutros dias, nem tanto. Mas hoje é um daqueles dias, por isso fiquei ali sentado a sós… comigo. Ali sentado, também penso que estou só. Na verdade, embora esteja ali sentado, não estou sozinho. Tenho-me a mim constantemente por companhia. Fico em silêncio, imóvel no escuro, não vá quebrar-se a paz aparente que de mim emana. Para lá da janela, vejo as nuvens que flutuam num céu onde, de quando em vez, passa um avião no seu percurso habitual a caminho do aeroporto. Talvez esse avião transporte alguém a sós consigo próprio, alguém que julga estar só…
Ali sentado, em silêncio, repreendo-me com palavras que se aproximam de um insulto, tentando justificar o que não tem justificação. Então prometo a mim próprio alterar comportamentos, reprimir emoções, acreditando que no futuro se irão concretizar…!
Ali sentado, a sós comigo, olho através da janela o céu onde já não há nuvens, somente o céu de um azul deslavado. De quando em quando, há dias em que ouço os aviões que levam alguém que julga estar só.
Há dias assim.

sábado, 4 de janeiro de 2020

SAUDADES DO MAR


De repente, sem aviso prévio, de modo imprevisível assaltam-me as saudades do mar. Era normal sentir saudade dos amigos, dos almoços no shopping, fazer compras, conduzir sem rumo nem destino,… mas foi do mar que senti saudade! Tive saudades da brisa fresca que às vezes abomino, do ruído das ondas que se espraiam na areia da praia, da união improvável entre céu e mar lá ao longe no horizonte, da cor purpura do céu ao pôr-do-sol…
Podia ter sentido saudade de mil e uma coisas, de imensa gente mas foi do mar, quando nada o fazia prever, que senti saudade…
Sentir saudades é apenas uma força de expressão, basta que me afaste do mar por algum tempo ou por uma curta distância e lá vem esse velho sentimento desde há muito conhecido.
Gosto do mar na medida em que temo a sua fúria. Jamais me deixo abraçar totalmente pelas ondas, nunca me aventuro mar adentro. No entanto, não concebo a ideia de me afastar muito dele. E neste jogo de gato e rato, do mar e da areia, abandono o olhar e deixo-o navegar entre a areia e o horizonte.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

NEM TANTO AO MAR, NEM TANTO À TERRA


Às vezes gosto de ficar só no meu cadeirão a pensar, a ler um livro ou então ficar numa esplanada junto ao mar a pretexto de um café,… Apesar dessa solidão voluntária não me levar a lado nenhum, sinto que são saudáveis os longos diálogos que travo comigo. Nesses diálogos, ora me insulto, ora me elogio por ter tomado esta ou aquela decisão… Evito chamar-lhe monólogos já que “escuto” as respostas. São diálogos interiores que contribuem para espantar preconceitos, alterar juízos de valor sobre factos, atitudes ou pessoas.
Na minha opinião, toda a gente devia ficar só de vez em quando. É extremamente útil refletir sobre as coisas que nos rodeiam de modo a reduzir algumas ideias à sua real dimensão e leva-las a ocupar o lugar que lhes cabe na vida de cada um.
Às vezes gosto de ficar só vendo os casais que passeiam de mãos dadas, mães a passear com os filhos, amigos que conversam e riem à mesa do café, e concluo então que embora goste de ficar só, não gosto nada de estar sozinho…!

quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

QUAL A ATITUDE MAIS CERTA?


Há acontecimentos que põem a nu a capacidade da barbárie humana. São acontecimentos que, além de um sentimento de revolta, fazem-nos sentir completamente impotentes perante esta triste realidade. Nessas ocasiões pensa-se tomar uma atitude embora sem saber muito bem, qual atitude tomar… Uma atitude errada pode pôr em risco parte ou todos os projectos idealizados para o futuro. Convém ponderar muito bem o que se vai decidir pois uma má decisão leva a tomar uma péssima atitude que se pagará muito caro no futuro.
Vendo bem, a própria vida é um conjunto de decisões, umas erradas outras mais acertadas sem esquecer que qualquer decisão que se tome é consequência de qualquer atitude.
Durante a vida somos forçados a tomar decisões sem medir as consequências pois, pior que uma má decisão, é a indiferença que advém dessa indecisão. A indiferença mata, destrói bons e maus sentimentos.
Há dias em que o que importa é tomar uma atitude sem a preocupação de ajuizar se é ou não uma atitude errada.
Há dias assim.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

TEMPO DE BALANÇO


Agora que passaram as festas de Natal e Ano Novo bem como a loucura das compras que se segue, está na hora de fazer um balanço do ano que terminou perspectivando o que agora se espera do ano que começou. É um tempo propício à reflexão em que se analisam comportamentos quer a nível pessoal quer social bem como as inevitáveis consequências desses comportamentos. Esta análise tem por fim anular ou pelo menos atenuar os efeitos negativos que possam originar e evitar que se voltem a repetir no futuro. É afinal o momento de analisar em que medida contribuímos para melhorar a nossa e a vida dos que nos rodeiam, a altura propícia para pensar no tempo dedicado a si próprio, à leitura de um livro, a conversar com amigos e familiares… Pensar sobretudo em como anular ou minimizar possíveis faltas cometidas involuntariamente ao longo do ano que findou.
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