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domingo, 31 de maio de 2015

O QUE PODERIA PARECER... AFINAL NÃO É

Morar num condomínio de grandes dimensões, tem as suas vantagens a par de outros tantos inconvenientes… Uma das vantagens é permitir conhecer só quem nos dá na real gana. Claro que isso não pressupõe a dispensa da elementar regra de boa educação que é cumprimentar aqueles com quem nos cruzámos nos acessos ao prédio. Mas daí a grandes conversas, sorrisinhos e fofocas… só com quem bem nos apetece. Apesar desse distanciamento e consequente anonimato, é possível observar determinados comportamentos que se destacam quer pela positiva, quer pela negativa. Há muito que venho reparando na forma como alguns condóminos estacionam as suas viaturas no parque exterior do condomínio… Uns estacionam mesmo no meio de dois lugares, outros atravessados entre outros dois lugares, há ainda quem deixe a viatura de um dia para o outro com um dos pneus em cima do passeio… isto só para citar alguns exemplos.
Perante atitudes como estas, o que poderia parecer falta de civismo, desprezo pelos outros, não passa afinal de incompetência pela nobre arte de conduzir. Uma observação mais atenta permitiu-me descobrir a enorme dificuldade que esses condóminos têm em estacionar. Se para alguns a dificuldade reside basicamente na pouca prática e ainda existe a esperança de que venham a progredir, para outros, a julgar pela idade, não resta a mínima hipótese de progredirem e o que mais me preocupa, é o tipo de condução que praticam por essas estradas fora…

sábado, 30 de maio de 2015

CHEGA SEMPRE UM DIA

Lá vem o dia e há sempre um dia de maior clarividência nas nossas vidas, em que a gente percebe que tudo muda:
as modas passam, as coisas e as pessoas mudam, nós próprios mudámos e até mesmo os sentimentos…
Tudo passa, tudo muda e, se não muda,
só pode ser por medo…
ou já é tarde…!

sexta-feira, 29 de maio de 2015

UM DIA A JARRA VAI À VIDA...

Há hábitos que se quebram como se quebra uma jarra que, por muito andar a uso, um dia “vai à vida”… É certo que há bons e maus hábitos mas como tudo a que nos habituamos, mais tarde ou mais cedo, sentimos-lhe a falta. Não é fácil sair da nossa zona de conforto para nos adaptarmos a novas paisagens… a novos hábitos (?).
Apesar do prazer que dão a quem deles usufrui, há hábitos que se quebram por se tornarem quase uma carga para quem os pratica acabando por ser quase uma obrigação … E, como tudo o que é quase não chega a ser coisa nenhuma, não são uma obrigação nem deixam de ser...
São assim os hábitos que se quebram como uma jarra que, por muito andar a uso, um dia vai à vida…

quinta-feira, 28 de maio de 2015

OS EGOCÊNTRICOS

Há comportamentos de um tal egocentrismo que nos deixam completamente fora do sério e, apenas porque somos pacíficos, não passámos à prática aquele espancamento que lhe aplicámos mentalmente …
Segundo Jean Piaget, o egocentrismo é uma característica natural das crianças na segunda infância (entre os 3 e 6 anos) já que, as crianças desta idade, ainda não são capazes de compreender que existem outras pessoas com opiniões, crenças e pensamentos diferentes dos seus. Isto é, nesta fase da vida as crianças são naturalmente egocêntricas. Não é pois natural permanecer nesta fase para além dos 3 e os 6 anos. Sempre que este comportamento permanece ao longo da vida, revela indivíduos imaturos e desadaptados à vida em sociedade. Nestes indivíduos, ao contrário do que geralmente aparentam, o problema reside numa baixa auto estima… O egocentrismo é afinal uma forma de compensar a sua insegurança. De posse deste esclarecimento, ao contrário do que é habitual, devemos reagir com tolerância… São merecedores da nossa piedade.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

AO LONGE,

muito ao longe,
as palavras flutuam no ar compondo a letra de uma canção:
Beucoup de mes amis son venus des nuages…
que os ouvidos distraídos não se permitiram ouvir:
Beucoup de mes amis son venus des nuages…
Na ponta dos dedos fervilha a escrita do dia na pressa de registar o que a cabeça diz.
E ao longe, muito ao longe, a letra da canção evolui embalada por uma melodia que, de tão simples, fica a martelar os neurónios muito para além de já ter acabado…
E ao longe já nada se ouve para além do silêncio…
Estranhamente a melodia arremessa as palavras que ouvidos desatentos se recusaram ouvir:
Beucoup de mes amis son venus des nuages…
Na ponta dos dedos, ainda fervilham os pensamentos trazidos pelos amigos…
sendo que,
muitos dos meus amigos vieram das nuvens…

terça-feira, 26 de maio de 2015

HÁ QUEM ACREDITE EM LENDAS...

Ontem almocei peixe-espada frito com arroz e salada.
Nada de extraordinário no peixe, no arroz nem na salada…
Nada de extraordinário se o peixe-espada não fosse um peixe voador e nele me transportasse a uma terra de sonho feita de pequenos fragmentos da lendária Atlântida…
Há quem acredite em lendas assim como existem os céticos. Eu acredito.
Acredito em lendas assim como acredito na existência da Atlântida e na lenda das Sete Cidades.
Posso testemunhar a cor das lágrimas dos olhos azuis da princesa bem como a cor das lágrimas verdes, tão verdes como os olhos do pastor…
Qualquer sonho para se realizar só precisa que alguém acredite que ele possa ser realizado…
Há quem acredite em lendas,
e há também os céticos…
Eu acredito.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

IGUALDADE NÃO SIGNIFICA JUSTIÇA

Sábado passado fomos de novo surpreendidos pela negativa com a declaração da Ministra das Finanças sobre a possibilidade de serem necessários novos cortes nas pensões. Dizia a ministra que “o processo de garantia da sustentabilidade da Segurança Social pode passar por reduções nas actuais pensões, se tal significar uma melhor redistribuição do esforço”. Se por “redistribuição do esforço” se entende reduzir as pensões milionárias de deputados e afins, aqui vai o meu aplauso. Mas, diz-nos a experiência que quase sempre a “distribuição do esforço” é feita segundo o Princípio da Igualdade e não sob o Princípio da justiça….
Nem sequer me passa pela cabeça questionar a prática do Princípio da igualdade consagrado na Constituição não só do nosso, mas de vários outros países. O Princípio da Igualdade assegura que "todos são iguais perante a lei", independentemente da riqueza ou prestígio, aspiração legitima de todas as sociedades democráticas desde os tempos mais remotos. Há notícia de este princípio já ter sido praticado em Atenas cerca de 508 a.C. No entanto, o modelo mais parecido com o que actualmente se pratica, remonta a 1215 d.C., altura em que o Rei João Sem-Terra assinou a Magna Carta.
Teoricamente o Princípio da igualdade é da mais pura e elementar justiça mas a prática mostra outra coisa, nem todos são iguais perante a lei...
Se não questiono o Princípio da igualdade sob o ponto de vista jurídico, já não concordo com o mesmo sob o ponto de vista da justiça social. Distribuir igualmente os encargos sociais tais como impostos e contribuições de solidariedade acabam por gerar maiores desigualdades como nos tem mostrado a prática.

BLUE MONDAY

Há dias em que por qualquer razão, real ou fictícia, a tristeza toma conta daquele espaço cá dentro que reservávamos para a alegria. Pode mesmo não haver qualquer razão que justifique a tristeza sendo ela apenas fruto dos astros, época do ano, ou contrariedades da vida… Como hoje em dia a (pseudo)ciência explica tudo, ou quase tudo, existe mesmo uma fórmula matemática para calcular o dia mais triste do ano! Segundo essa fórmula, o dia mais triste do ano seria a terceira segunda-feira de Janeiro. Tudo isto porque uma empresa de viagens (Sky Travel) contratou um psicólogo (Cliff Arnall) para elaborar uma fórmula matemática que permitisse determinar com rigor esse dia…
Por isso, se hoje se sente triste, anime-se. Janeiro já vai longe e hoje não é o dia indicado para grandes tristezas segundo a tal fórmula matemática e a Matemática nunca falha…
Para mim, os dias mais tristes são aqueles em que a alegria se distrai de convidar a gente…
Há dias assim…

domingo, 24 de maio de 2015

O RAPAZ AFINAL NÃO ERA VIRGEM...

Numa sociedade em que os valores morais se encontram totalmente subvertidos, não surpreende que o que há bem pouco tempo era encarado como uma virtude seja agora motivo de vergonha… Não admira também que o defesa brasileiro David Luís do Paris Saint-Germain e antigo jogador do Benfica, tenha vindo à praça pública negar ser ainda virgem…! O “boato” que correu durante a semana teve origem na frase "Eu escolhi esperar" que supostamente serviria de legenda a uma foto onde se via o jogador a ser batizado na piscina de um colega de equipa. Para dizer a verdade, este preconceito contra a virgindade masculina não é de agora, ao longo dos tempos e em diferentes sociedades ele tem estado presente. Enquanto para a mulher era exigido que permanecessem virgens até à data do “casamento” para o homem, permanecer virgem depois da adolescência foi sempre motivo de chacota e vergonha para o visado. Em diferentes sociedades ainda hoje existem rituais que celebram a perda de virgindade para os rapazes… Ser virgem e do sexo masculino não é fácil (por incrível que pareça) ainda nos nossos dias. O filme “Virgem de 40 anos”, retrata o inferno em que se pode tornar a vida de um rapaz ridicularizado pelos amigos por ser ainda virgem aos 40 anos.

sábado, 23 de maio de 2015

O FRUTO PROIBIDO

Tem sido assim desde que, no jardim do Édem, o ser humano desejou experimentar o fruto proibido sendo que quanto mais proibido mais aguça o desejo e intensifica a vontade de experimentar. Muitas vezes, a atitude mais inteligente é proibir o contrário daquilo que se deseja, estilo mandar uma criança fazer algo que não queremos que ela faça. Pelo contrário, quando lhe dizemos para não fazer, é quando ela faz mais depressa. A este propósito veio-me à memória uma história que ouvi numa viagem que fiz a Berlim em 2005 (Ver aqui).
Na visita que fizemos ao Palácio de Sans Souci em Potsdam surpreendeu-me ver, na lápide da tumba de Frederico II, em vez de flores, batatas que as pessoas ali depositaram. O que me pareceu uma brincadeira de mau gosto e até falta de respeito tem afinal uma explicação que me foi dada de seguida pela guia e que aqui vou reproduzir sucintamente.
Sendo originária da América do Sul, a batata chegou à Espanha em 1535 mas não teve vida fácil nos restantes países da europa. Começou por ser considerada uma planta ornamental devido à beleza das suas flores mas recusada como alimento por ser considerada venenosa. O seu cultivo chegou mesmo a ser proibido em França, por se pensar que causava a lepra. Graças a Frederico II o Grande que incentivou o seu cultivo a batata tornou-se uma excelente alternativa à escassez de cereais. Mas também os agricultores alemães se mostraram relutantes em aceitar o seu cultivo. Perante esta atitude dos camponeses, o monarca mandou publicar um edital real que ordenava o cultivo obrigatório, sob pena de morte para quem desobedecesse. Continuando os camponeses a recusar cumprir a ordem, Frederico II teve a esperteza de mudar de estratégia: proibiu o cultivo e declarou que a batata fosse de uso exclusivo da realeza. O resultado foi que a batata se converteu num alimento proibido e por isso o mais desejado… Os camponeses roubaram, cultivaram e degustaram este “fruto proibido” a que, em França deram o nome de pomme de terre.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

ABRAÇOS GRÁTIS

O Dia do Abraço comemora-se internacionalmente a 22 de maio e teve origem, em 2004, por iniciativa do australiano “Juan Mann” que, nesse dia, distribuía abraços gratuitamente pelas ruas de Sydney. Esta iniciativa alcançou um grande protagonismo internacional devido a um clipe da banda australiana Sick Puppies. Neste clipe publicado no YouTube podiam ver-se imagens dos abraços distribuídos por “Juan Mann” e em dois dias apenas tornou-se viral, contando com 250 mil visualizações…
Naqueles dias em que a vida se diverte a dar pedradas nas águas calmas da nossa existência, dias de acontecimentos trágicos ou no mínimo desagradáveis, um abraço, um simples abraço, podia fazer toda a diferença. Mas quando olhámos à nossa volta, geralmente só lá estamos nós para nos reconfortar… Nesses dias, é normal sentir a falta de um abraço já que não é possível, por questões anatómicas, chorar no próprio ombro.
Há dias em que se procura desesperadamente um ombro amigo sem contudo o encontrar…
Há dias assim…

quinta-feira, 21 de maio de 2015

HÁ SEMPRE UMA ESQUINA

Na vida de cada um há sempre uma esquina porque a vida não é uma recta e o mundo é redondo. Há sempre uma esquina onde tudo começa mas também onde tudo pode acabar. Naquela esquina tudo pode acontecer desde as palavras mais doces às mais amargas. Tudo se passa naquela esquina como se a vida se concentrasse ali com medo do que poderia encontrar ao virar da esquina. Ali, há encontros e desencontros como se aquela esquina fosse um imã que os atrai… Tudo na vida, pelo menos tudo aquilo que na vida importa, acontece naquela esquina assim como tudo pode acontecer ao virar da esquina. A felicidade pode estar ao virar da esquina mas também morte e a desilusão… Mas ao virar daquela esquina não há vida, nada existe… O virar da esquina é o nada!

quarta-feira, 20 de maio de 2015

ANDA AÍ UM VIRUS À SOLTA

Falta de civismo sempre houve (e haverá) mas ultimamente tornou-se viral. Não são só os vídeos que se tornam virais no youtub, o egocentrismo e o desprezo pelo direito dos outros também se tornou “viral”. Na verdade, parece que um qualquer vírus desconhecido se propaga rapidamente entre certas camadas da população… Se há coisa que me tira do sério e me revolve as entranhas é a falta de Civismo. O que se verifica na prática é que grande parte da população não sabe (nem quer aprender) viver em Sociedade já para não dizer que desconhecem em absoluto o significado da palavra Civismo1.
Cada vez que vou ao Mar Shopping e falo neste e não em qualquer outro porque neste espaço comercial existem, além das escadas rolantes, várias passadeiras. Aí as pessoas “esquecem-se” ou desconhecem que o lado direito é para ser transportado à velocidade normal do tapete e o lado esquerdo deve estar desimpedido para quem tem mais pressa. O mesmo comportamento se devia adoptar nas escadas rolantes.
Na estrada, outra manifestação da falta de civismo que mexe comigo, é a cada vez mais frequente ausência do uso do pisca para indicar mudança de direção. Devem pensar que assim, a lâmpada dura mais tempo… Quanto às regras de trânsito, cada um faz as suas. Na rua onde moro e que tem um só sentido, o entroncamento é usado frequentemente para fazer inversão de marcha… A falta de policiamento permite que tudo isso se faça sem penalizações…
Finalmente, outra situação que me tira do sério é a falta de respeito por quem se encontra numa fila de atendimento. Há sempre um xico esperto que “desconhece” que deve respeitar a ordem de chegada e lá se vai insinuando de modo a ser atendido primeiro…
Como a lista já vai longa e muito mais exemplos haveria para relatar… fico por aqui.
1 O termo civismo, refere-se mais especificamente às atitudes e comportamentos que no dia-a-dia manifestam os diferentes cidadãos  na defesa de certos valores e práticas assumidas como fundamentais para uma vida colectiva de modo a preservar a sua harmonia e melhorar o bem estar de todos o seus membros.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

RIVALIDADE E FUTEBOL

Desde sempre que rivalidade e futebol coexistem e nem podia ser de outra maneira. Sendo um desporto de competição entre equipas, uma delas sairá vencedora e haverá forçosamente outra que é derrotada. Até aqui tudo bem. O mal começa quando a disputa extravasa as quatro linhas tornando-se numa batalha em que os intervenientes são movidos por essa paixão cega e irracional que se chama clubite. Na verdade, o homem é um animal irracional, quem o diz é Fernando Pessoa in 'Reflexões Sobre o Homem - Textos de 1926-1928' (Ler mais). A prová-lo foi-nos permitido observar mais uma vez o comportamento de alguns adeptos após os jogos deste fim-de-semana. Não pretendo visar este ou aquele clube porque fosse qual fosse o clube vitorioso, o “espectáculo” seria o mesmo. Não há dúvida que o futebol traz ao de cima o que há de pior no ser humano. Basta ouvir os comentários insultuosos, o ódio que transparece nos comentários e agressões físicas com que grande parte dos adeptos dos clubes ganhadores mima os adeptos do clubes rivais…
Como desporto que é, o futebol devia unir em vez de dividir mas de facto, consegue dividir membros de uma mesma família, amigos e mesmo até figuras públicas com alguma responsabilidade ao nível cívico e social e moral. É triste o espectáculo de excessos verbais e físicos que se verificam antes, durante e após os jogos.
Motivo de orgulho e de união nacional conseguem alguns atletas independentemente do clube a que são filiados. Nesses desportos não entra a clubite e são motivo de orgulho para todos os portugueses. Saliento a título de exemplo o feito recente dos atletas Fernando Pimenta e Hélder Silva que conquistaram três medalhas na Taça do Mundo de canoagem de Montemor-o-Velho, destacando-se Fernando Pimenta com a medalha de ouro e Hélder Silva com a de prata depois do bronze conquistado por Fernando Pimenta na República Checa. Mas destes não se ocupam os média, ao menos com uma breve referência nos noticiários. Bem sei que é o futebol que movimenta milhões e o que move este mundo é o poder económico…
Apesar de não me deixar contaminar (em excesso) por esse mal conhecido por clubite, confesso que gostaria que o título tivesse sido ganho pelo F.C. do Porto, não só por ser o clube da minha simpatia mas principalmente porque não teria seguramente tantas horas e tantos dias de tempo de antena… Só por isso, era bom que tivesse ganho esse ou qualquer outro clube.

domingo, 17 de maio de 2015

LÁ EM CIMA HAVIA UM ANJO

Para dizer a verdade, não posso dizer que era um anjo e, a ser verdade, seria um anjo sem asas. Talvez os anjos não tenham asas… ou talvez existam anjos que não são anjos e, por isso, não têm asas…
Lá em cima havia um anjo… mas já não há. Não porque tenha sido expulso ou porque tenha morrido, que os anjos não morrem, mas apenas porque quis ser um simples mortal. Não se despencou de cabeça lá de cima (Como no filme), simplesmente quis nascer como acontece a qualquer comum dos mortais. Manias dos anjos… ou talvez não…
No princípio ainda trazia memórias que o tempo se encarregou de desvanecer. No olhar trazia o brilho das estrelas mas esse, ao contrário das memórias, não se desvaneceu… É assim que se descobrem os anjos, é esse o segredo…
Na minha opinião, e por isso vale o que vale, penso que há anjos e anjos, uns têm asas e outros não, mas também não precisam… isto é o que eu penso…
Lá em cima havia um anjo… mas já não há.

sábado, 16 de maio de 2015

SALADA DE ATUM

Não resisti à tentação de mostrar mais esta receita inteiramente preparada na Bimby, quer pelo aspecto visual, quer pela rapidez de preparação. Os legumes (curgete, cenoura e ervilhas) bem como os ovos foram cozidos a vapor enquanto o arroz cozia no copo. Por fim acrescenta-se o atum de conserva, azeitonas e tomate cereja bem como as rodelas de ovo. O resultado foi este, agradável à vista e ao gosto. Uma receita rápida e fácil de fazer com a vantagem de poder ser servida fria nos dias quentes que se aproximam, assim o espero.

Bom apetite.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

NÃO ME IMPORTO DE (PARE)SER ORDINÁRIO

Porque veio um dia de calor e como supostamente seria normal aproveitar para arejar a casa, abri as janelas… O pior é que as malditas árvores do condomínio aproveitaram para libertar aquele maldito “algodão” que se infiltra por todas as frinchas nas nossas casas. Foi exatamente isso que aconteceu e, desde aí, não consigo parar este maldito corrimento nasal por causa daquele maldito algodão libertado pelas malditas árvores. Por tudo isto, só me apetece dizer foda-se… Cada vez que corro para a casa de banho a fim de me assoar ao papel higiénico (sempre fica mais barato do que os lenços de papel), a minha vontade é dizer foda-se, mas tantas, tantas vezes até que alguém diga, Chega! Basta! Para eu ter a oportunidade de responder um imenso, rotundo e reforçado, Foda-se…! Como ninguém me disse, Chega! Eu continuo a dizer um rotundo e prolongado fooooooda-se cada vez que tenho de me assoar.
Há dias e ocasiões em que não me importo de ser ordinário, mostrar o meu lado mais obsceno e gritar bem alto toda a sorte de impropérios que conheço (e não conheço)… gritar tudo o que penso e que muitas vezes não digo… apetece-me ser mau… magoar (mas só por palavras)… simplesmente porque me apetece, … porque estou de mau humor… porque tenho mau feitio… porque sim.
Há dias em que me apetece dizer foda-se para esta merda toda… e digo…!
Há dias assim.

BALANÇO FINAL APÓS 7 DIAS DE USO DA BIMBY

Após ter preparado sete refeições com a Bimby e conforme o prometido, é tempo de fazer um balanço sobre as vantagens e desvantagens da Bimby. Este versátil robot de cozinha não é uma mera panela como os mais cépticos gostam de a apelidar, não é uma máquina de cozinhar, não substitui o forno nem a sertã mas facilita imenso todas as tarefas que antecedem a ida ao forno ou à sertã dos alimentos.
Essencialmente a Bimby substitui com vantagem quase todos os outros robots que habitualmente povoam as nossas cozinhas. Com efeito, ela mexe, pica, rala, corta, bate, amassa, moe, tritura, pesa e cozinha como o faríamos num tacho sobre o fogão com a vantagem de cozer ao vapor o que permite conservar os nutrientes dos alimentos!! Há imensas receitas que permitem prescindir dos assados e fritos com múltiplas vantagens para a saúde. Quem como eu morre de amores pelos assados e fritos, poupa imenso tempo pois que em simultâneo, consegue preparar massa, puré ou arroz como acompanhamento.
É também extremamente eficaz na preparação de sumos, bebidas e sobremesas frias.
Até agora só falei das vantagens de ter uma Bimby… é altura de falar das desvantagens ou inconvenientes. A primeira desvantagem é o elevado preço da mesma (1095€). Uma outra, na minha opinião, é o nível de ruído quando pica e tritura. E não é que não me lembro de mais…?!

quinta-feira, 14 de maio de 2015

PARA ONDE VAI A ANITA?

Não me envergonho de dizer que durante a minha infância li alguns livros da Anita em casa de uma amiga de infância onde eu e o meu irmão, passávamos algumas temporadas. Para lá das “historinhas” de Gilbert Delahaye o que mais me encantava eram as belas ilustrações de Marcel Marlieque que despertavam em mim admiração e inveja por não conseguir desenhar assim…
Qual não foi o meu espanto ao dar de caras na Fnac com uma tal de Martine, igualzinha à Anita da minha infância…! Será que a Anita tinha uma irmã gémea e a minha amiga não sabia? Foi este o primeiro pensamento que me ocorreu. Como sou bem-intencionado nem sequer admiti a hipótese de plágio…
Segundo parece, a mudança de nome deve-se à globalização, isto é, à internacionalização do nome Martine pelo qual é conhecida em inúmeros países.
E lá se vai a portuguesinha Anita para dar a vez à Martine que já se encontra à venda em diversas livrarias e promete continuar com novas histórias.
Espero que a nossa Anita não descambe e não a venha a encontrar nos escaparates por estes ou outros motivos…

#7 VIAGEM AO MUNDO DA BIMBY EM SETE DIAS

Para terminar este período experimental, escolhi uma ementa tradicional, isto é, não adaptada à Bimby mas apenas com o seu apoio. Vou assei coxinhas de frango no forno temperadas a meu gosto (com um toque de Maggi…). Para acompanhamento recorri ao serviço da Bimby para preparar puré de batata. Como sobremesa, repeti a receita da “espuma de frutos silvestres” uma vez que não sou amante de doçaria e devido ao sucesso que esta sobremesa fez cá por casa..
Comentários:
Como disse, cá está outra faceta da Bimby como um precioso auxiliar na cozinha tradicional para preparar o puré enquanto o frango assava no forno. Com a ajuda da Bimby preparei em segundos e apenas dois limões (que nem precisei de descascar) um litro de limonada. Quanto à sobremesa, a espuma de frutos silvestres que se prepara quase sozinha com a ajuda da Bimby. Entretanto as coxinhas de frango estavam assadas e a refeição ficou pronta em pouco mais de uma hora…

quarta-feira, 13 de maio de 2015

#6 VIAGEM AO MUNDO DA BIMBY EM SETE DIAS

6.º Dia
A viagem da Bimby está quase a terminar. A viagem experimental porque a verdadeira será uma viagem interminável, assim o espero. Hoje vou preparar uma lasanha de carne. Não será uma das tarefas mais fáceis mas espero que saia tudo bem. Para sobremesa vou preparar uma mousse de chocolate. Vamos a ver como me vou sair.
Comentários:

Comecei por preparar a mousse de chocolate para lhe dar algumas horas de frigorífico. Foi fácil e rápida de fazer. De seguida preparei o molho bolonhesa que não apresentou qualquer dificuldade seguindo as instruções. Por fim distribui num pirex alternadamente camadas de molho separado por placas de lasanha. Terminei a última camada com o queijo previamente ralado.

terça-feira, 12 de maio de 2015

UM MUNDO DE EMOÇÕES

Vivemos num mundo carregado de emoções onde os sentimentos andam muitas vezes ausentes. Apesar de não existir consenso quanto à distinção entre sentimento e emoção e muitas vezes sejam confundidos, os sentimentos são mais conscientes do que as emoções. As emoções são a resposta imediata e inconsciente aos estímulos exteriores, enquanto o sentimento provém de uma avaliação racional das emoções.
No entanto, o ser humano passa rapidamente da emoção ao sentimento e vice-versa, ou seja, é capaz de amar ou odiar, com a mesma intensidade…
Quem anda atento às notícias repara que cada vez são mais frequentes os casos de indivíduos que abatem a tiro amigos, familiares e às vezes até perfeitos estranhos movidos pelo ódio, zangas, invejas... Perante estas notícias e pela experiência pessoal no dia-a-dia, somos tentados a acreditar que na sociedade actual o ser humano é cada vez mais movido pelas emoções em detrimento dos sentimentos cada vez mais ausentes da vida das pessoas.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

NÃO É FLOR QUE SE CHEIRE

Há dias alguém, por sinal reformado da função pública, dizia-me acerca de António Costa: “Ele promete que vai repor as reformas, promete baixar o IRS, promete acabar com a austeridade, promete… promete… A mim nunca me enganou, aquele não é flor que se cheire". Não respondi, sorri em concordância apenas em parte com a opinião do dito senhor. Também não faço ideia onde vai António Costa desencantar o dinheiro para cumprir tais promessas mas daí a ser flor que se cheire, isso já não sei. Nunca cheirei nem tampouco estive a uma curta distância de António Costa para me aperceber do odor que liberta… e declaro-me imensamente grato à providência por isso. Quanto a ser uma flor, também não me parece uma comparação muito adequada. Na verdade, acredito que o senhor que assim falava de António Costa não fazia a mínima ideia da origem da expressão “não é flor que se cheire”. Penso que esta expressão teve origem numa bela flor originária das florestas da Somália que tem tanto de bonita como de mal cheirosa. Quando floresce, exala um cheiro a putrefacção e por isso é designada de “flor cadáver”. Usa-se portanto esta expressão para designar uma pessoa pouco recomendável, que não merece confiança.

domingo, 10 de maio de 2015

NOVA MODA MASCULINA

Andava eu bem enganado a frequentar o ginásio todos os dias para conseguir manter este corpinho escorreito apesar dos estragos que a p*t* da idade teima em fazer e afinal o que as mulheres gostam é dos dad bod...! Pois, também me assaltou a mesma dúvida. Para quem não sabe (como eu não sabia), eu explico. Dad bod é a abreviatura de corpo de pai em inglês. Trata-se de uma nova moda masculina que preconiza um tipo de homem com barriguinha e alguma gordura à mistura… isto é, o velho conceito de “gordura é formosura”, volta a estar na moda. No entanto, convém não esquecer que o “dad bod” não é um sujeito obeso, antes pelo contrário é um indivíduo saudável, sem excesso de peso.
Como isto de modas está sempre ligado a figuras públicas predominantemente do mundo do espetáculo, a moda está apoiada nos exemplos de Leonardo DiCaprio, Adam Sandler e John Hamm.
Como se sabe, as modas são passageiras, já foi moda os metrossexuais depois, veio a moda dos lumberssexual (muito em voga ainda nos nossos dias) e por fim, temos aí a moda dos ded bod a fazer grande sucesso (pelo menos em Hollywood).
De qualquer modo acho que vou continuar a frequentar o ginásio até porque o meu objectivo é manter a elasticidade muscular além da saúde física e mental. Por outro lado, esta moda é uma grande desculpa para continuar a beber a minha cervejinha sem me preocupar muito com a barriguinha que já começa a despontar…

sábado, 9 de maio de 2015

FALA-ME DE TI

Fala-me de ti
ainda que não digas nada
que eu não saiba já.
Mas fala-me, fala-me de ti
ainda que sejam só palavras
de circunstância que nada dizem…
Diz-me o que pensas,
o que fizeste ou deixaste de fazer,
mas fala-me, fala-me de ti
para que eu não diga o que penso…
O importante é que eu não fale
nem que o silêncio se instale,
silêncio que só por si
diz mais do que as palavras
poderiam dizer…
                          Jorge Leal

sexta-feira, 8 de maio de 2015

#5 VIAGEM AO MUNDO DA BIMBY EM SETE DIAS

5.º Dia
Devido a alguns afazeres inadiáveis que me ocuparam as manhãs e me obrigaram a almoçar fora, retomei a viagem ao mundo da Bimby. Hoje dediquei a manhã à Bimby não fosse ela ficar ciumenta ou preguiçosa. Comecei o dia, não muito cedo (eram 9h30) por preparar 1 litro de sumo de duas laranjas que reservei no frigorífico para acompanhar o almoço. A seguir, voltei a fazer a espuma de frutos silvestres para a sobremesa que reservei também no frigorífico. Para o almoço preparei molho bechamel e resolvi aproveitar as postas de pescada congelada que sobraram do prato de pescada ao vapor. Para variar fritei as postas de pescada que servir com molho bechamel acompanhadas com massa. Devo dizer que esta receita não faz parte do ABC da Bimby, é inteiramente da minha autoria.
Comentários:
Preparar o sumo de laranja (1 seg.) e a espuma de frutos (10 mint.) silvestres não apresenta qualquer dificuldade e fazem-se rapidamente. Fiz o molho bechamel e de seguida cozi a massa enquanto fritava as postas de pescada. O aspecto resultou bastante agradável e o sabor, embora diferente, nada mau.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

NAQUELE TEMPO CONTAVAM-SE TOSTÕES

O senhor Joaquim era marceneiro. Digo era porque actualmente o senhor Joaquim já não é nada. O mais que poderia ser era cinza, pó e… nada. O senhor Joaquim já não existe mas ficou em mim a recordação do que ele era. Recordo-o como um homem pacífico, trabalhador, e caseiro. Raramente era visto na mercearia da esquina onde, ao fim da tarde, se juntavam os homens lá do Largo para beber uns “quartilhos” de tinto e jogar as cartas. Nesse tempo, o vinho era vendido ao “quartilho” e raramente ao litro porque os “escudos” não abundavam e contavam-se os tostões. Lembro-me de fazer recados e de ir à mercearia comprar três tostões de salsa. O senhor Joaquim tinha oficina na rua do Sol e daí seguia calmamente para casa ao fim do dia. Lembro-me dele como um homem de meia-idade quando eu ainda era menino. Quando digo menino refiro-me a ser menino de 6 ou 7 anos. Na oficina do senhor Joaquim, que me lembre, não se construíam móveis. Faziam-se apenas pequenas reparações como colocar o fundo ou a perna de uma cadeira que se partira. Nesse tempo os móveis consertavam-se quando estragados, não se corria ao Ikea a comprar novos. O Ikea nem sequer existia tal como também já não existe o senhor Joaquim… Todos os dias, a caminho da escola, passava à porta da oficina e quase sempre via os mesmos trastes que ali ficavam à espera de serem consertados. Não havia máquinas tudo era feito à base do serrote, formão, maço, martelo e pouco mais. Não faço ideia como era a oficina por dentro, ali reinava a escuridão. Hoje me interrogo se o que ganhava naquela oficina daria para sobreviver. Mas naquele tempo, contavam-se os tostões e na mercearia da esquina havia “o livro de fiados” e lá se ia pagando ao fim do mês, depois de contados os tostões.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

APRENDER A AMAR

Ao contrário do que muita gente pensa, amar não é algo que já nasça com a gente. Quando muito, isso é gostar. Gosta-se ou não de uma pessoa e muitas vezes sem que se saiba muito bem porquê… Gostar é apenas um sentimento. Amar é algo mais complexo, direi mesmo muito raro, ao alcance apenas de uns poucos privilegiados. "A diferença entre “gostar”, “estar apaixonado” e “amar” é a mesma diferença entre “agora”, “por enquanto” e “para sempre”. (Neide)
Porque ninguém nasce ensinado e do mesmo modo que se torna necessária uma aprendizagem ao nível dos conhecimentos científicos, também amar exige uma aprendizagem feita através de um longo e por vezes doloroso percurso. A este propósito e porque se trata de uma sábia lição dada por Shakespeare, não resisti a partilhá-la:
Depois de algum tempo você aprende a diferença, a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.
E começa a aprender que beijos não são contratos  e presentes não são promessas.
E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando 
e você precisa perdoá-la por isso.
Descobre que só porque alguém não te ama do jeito que você quer, não significa que esse alguém não saiba amar, contudo, ama-o como pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Por aqui se vê que habitualmente se chama amor a muitos outros sentimentos que raramente lhe correspondem.

terça-feira, 5 de maio de 2015

O CAGÃO

Há vocábulos que se usam frequentemente até com algum exagero sem que se tenha consciência disso. Um desses exageros era o uso e abuso do “pá” na época do PREC. Era utilizado no início, no meio e sempre a encerrar qualquer frase… Não será esse o meu caso mas também não estou isento de culpa… Um vocábulo muito ao meu gosto é o termo “cagão” que uso com um certo exagero, não por culpa minha mas pelo enorme número de indivíduos a quem o termo se aplica na perfeição… Não, não me refiro ao célebre boneco, geralmente de barro, que tradicionalmente se coloca nos presépios no Natal. Normalmente uso o termo “cagão” para rotular indivíduos medrosos, vaidosos, convencidos ou que gostam de armar aos cágados… Enfim, indivíduos que gostam de parecer o que não são... Em qualquer uma destas circunstâncias o termo é usado em sentido pejorativo. Em bom português e com um termo muito cá do norte, diria que se aplica lindamente a indivíduos com a mania do “caganço” (vernáculo de vaidoso) …

#4 VIAGEM AO MUNDO DA BIMBY EM SETE DIAS

4.º Dia
Depois de um interregno de 4 dias devido ao fim-de-semana prolongado com direito a almoço fora, reiniciei a viagem ao mundo da Bimby com uma nova receita. Desta vez optei por preparar peitos de frango pizzaiola.
Comentários:
Comecei por ralar queijo o que a Bimby faz rapidamente. De seguida preparei o molho e ao mesmo tempo cozi os peitos de frango. Depois de cozinhado, reguei os peitos de frango com o molho, dispus por cima o queijo ralado e levei ao forno. Enquanto estava no forno poderia ter cozido massa mas como ainda tinha arroz cozinhado aproveitei. Preparar os peitos de frango não teve nada de transcendente já que se pode contar com a ajuda da Bimby nos diferentes passos da confecção.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

EM TEMPOS QUE JÁ LÁ VÃO

Em tempos que já lá vão, talvez há uns bons 30 anos, era eu muito prendado e bordava em ponto de cruz. Nesse tempo, a minha filha era ainda uma bebé, bordei para o quartinho dela um tapete que fazia pendant com os quadros e a colcha que a minha mulher pintou e costurou. O efeito geral resultou num quarto deveras original e muito mimoso. Depois desta experiência bordei um tapete para o hall que ainda hoje está a uso apesar de decrépito e colaborei no “enchimento” de uma carpete em ponto de Arraiolos… Agora este tapete irá talvez um dia passar a ser usado no quartinho da Rita. Rever este tapete há muito guardado à espera de melhores dias, fez-me lembrar com saudade o prazer que sentia ao combinar as cores no bordado. É um prazer talvez comparável ao que sentia ao pintar. Talvez um dia eu recupere o gosto e o prazer de bordar... Quem sabe?!

domingo, 3 de maio de 2015

DIA DA MÃE 2015

Quem dera que voltasses,
que eu voltasse a ser menino…
que pela mão me levasses
a cumprir o meu destino…

sexta-feira, 1 de maio de 2015

CONCORRÊNCIA (DES)LEAL

A propósito da minha última ementa alguém me dizia com muita graça que eu já era um sério concorrente à nossa saudosa Filipa Vacondeus… Achei graça e concordei que cozinho com o mesmo espírito da Velha Senhora. Em princípio, detesto que sobre comida mas, por outro lado, quando sobra faz-me pena que se estrague num mundo onde ainda há tanta gente com fome… Daí que tenha elaborado a ementa do empadão de carne aproveitando as sobras do rolo de carne… como faria Filipa Vacondeus.
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