MAIS UM DIA?

Embora nem sempre se precise destes dias para recordar seja quem for ou o que for, há sempre alguém que merece ser lembrado. Mas recordar o quê ou quem? Foi o dia escolhido para lembrar os Irmãos. Para uns são recordações de alegria, companheirismo… enquanto que para outros, é um dia que carrega tristes recordações. Esta data em si, assim como todas as datas, tem como objetivo recordar a importância que tem, tanto na vida pessoal como na vida social, qualquer indivíduo mas principalmente de um irmão.

É sempre um dia para celebrar, seja quem for, sem importar quem. Fica apenas a saudade que que não se esconde nem se apaga…

Fomos educados com mais ou menos carinho e cuidados, é a lei da vida, mas ninguém nos preparou para uma ausência que por vezes é ainda mais forte quando alguém nos deixa abruptamente sem dar tempo para que haja uma despedida. Qualquer que seja o dia, qualquer que sejam as circunstâncias, é um dia a celebrar/recordar hoje e agora que amanhã pode ser já tarde…

DIA DOS IRMÃOS

 Hoje é dia dos irmãos. Que seja um dia a festejar em todo o ano...

TRADIÇÃO

Agora é tradição

atirar chapéus ao ar

das mais variadas cores

que depois caiem no chão.

Agora é tradição

tingir o céu de arco iris

que tinha uma só cor…

Agora é tradição

desfilar antes de almoço

barrar manteiga no pão,

atirar chapéus ao ar

que logo caiem no chão.

                                        J.Leal

O PASSADO

É PROIBIDO

O PIOR CERCO

O Porto foi considerada como a cidade Invicta porque nem o cerco miguelista a conseguiu vencer. Sob o comando do rei D. Pedro IV, nem a inferioridade numérica foi decisiva durante o cerco que se fez à cidade que durou mais de um ano. O Porto resistiu sob as ordens do rei, tropas e população que lutaram pela independência, face ao cerco miguelista.

Durante o cerco, D. Pedro IV acabou por se instalar em Cedofeita assistindo à missa na Igreja da Lapa. Quando morreu, o rei deixou em testamento à cidade do Porto o coração. O sarcófago encontra-se na Igreja da Lapa religiosamente guardado.

Deve-se à sua filha, D. Maria II, a atribuição do título de “Antiga, Mui Nobre, Sempre Leal” referindo-se à cidade do Porto.

Sem trincheiras, sempre determinado a lutar pelas justas causas, qualquer que seja o cerco, porque “os piores cercos não são sequer os físicos, são os cercos imateriais".

ONU&OTAN

Muitas vezes as siglas acabam por baralhar mais do que esclarecer. Agora os noticiários estão focados na guerra e os comentadores contratados falam como se fossem os detentores da verdade, é natural a confusão entre as várias siglas e acrónimos.

De uma maneira simplista, por serem as mais badaladas nos noticiários, são as que se seguem:

ONU que significa “Organização das Nações Unidas"

OTAN significa "Organização do Tratado do Atlântico Norte"

NATO muitas vezes referida juntamente com OTAM uma vez que ambas designam a Organização do Tratado do Atlântico Norte já que ambas acabam por se completar.

Qualquer que seja a organização, trata-se de um sistema de defesa elaborado com a colaboração e consentimento dos Estados-membros que se comprometeram a defender-se mutuamente de um eventual ataque. Qualquer organização visa assegurar a paz, prosperidade e o direito internacional, tendo em vista assegurar a paz mundial…

AS PAREDES NÃO FALAM

Muito já se escreveu sobre as paredes mas arrisco e volto a escrever sobre a minha parede. Entre a imensa literatura que existe sobre este tema que vai desde aquela que diz as paredes têm ouvidos até às que afirmam que as paredes não falam optei pela segunda… Por isso mesmo elegi as paredes da casa de banho como confidentes. Elas revelam uma paciência sem limites, sempre prontas a ouvir risos, desabafos, insultos, tudo o que me complica a vida sem o mínimo reparo ou critica ou censura, sempre em silêncio e prontas a escutar… Pode ser que não concordem com tudo que digo mas não amuam nem manifestam a sua opinião, apenas ouvem sem falar.

Se as paredes falassem,… como diz a canção, “nem às paredes confesso o que não digo a ninguém” o que não é de todo verdade. Há coisas que se dizem à parede e que não são para ouvir. Dizem-se coisas às paredes que nem eu próprio sabia.

LONGROIVA

Ao longe, esta localidade com o seu casario, faz lembrar um presépio. A localidade, pertence ao concelho de Mêda mas foi já sede de concelho. No centro de Longroiva, encontra-se o Pelourinho, de estilo manuelino, classificado como Imóvel de interesse público. Junto ao Castelo de Longroiva está a Igreja Matriz, apelidada de Igreja de Santa Maria.

Por toda a parte encontram-se vestígios da época romana (como a ponte). Aliás, acredita-se que toda a região tenha sido habitada entre os séculos IV e II a.C. Durante a ocupação romana, a povoação era conhecida por Longóbriga. O local mais conhecido são as Termas de Longroiva que fornece a água quente a toda a região.

TRADIÇÃO

Todas as famílias, cidades e até as nações têm as suas tradições muito próprias que são transmitidas às gerações que vindouras. Enquanto umas parecem ter lógica, outras nem sequer parámos para pensar. As tradições dependem muito da experiência, da sociedade ou da família. Conforme o tipo de sociedade, a tradição pode ter maior ou menor impacto sobre as gerações futuras.

Se muitas são consideradas normais para uma dada cultura enquanto que para outras são logo rejeitadas por receio ou então por que as considerámos estranhas na nossa sociedade. A recusa em aderir a esta ou àquela tradição não se baseia em qualquer preconceito, é apenas por que a achamos estranhas e vão contra certos costumes a que estava-mos habituamos.

Em sociedades mais tradicionais ou mais primitivas a tradição ainda perdura enquanto nas sociedades modernas, a tradição vai tendo cada vez menos importância.

SIGNICADO OCULTO DOS OBELISCOS

Na verdade a palavra obelisco teve origem na antiga Grécia antiga (obeliskos) que significa "pilar". O obelisco é de facto um símbolo pagão com um significado oculto que muitos desconhecem… Além de ser objeto de adoração em homenagem aos deuses (Baal e Ninrode), era a representação da masculinidade. Um obelisco representava essencialmente o órgão sexual masculino em ereção…

Na antiguidade, os egípcios acreditavam que os obeliscos deviam de ser bastante altos para conseguirem atingir as nuvens e destruir as más influências que se manifestavam sob a forma de tempestades.

Por isso os obeliscos são sempre colocados apontando para o sol, simbolizando um falo em posição ereta.

Os israelitas misturavam a adoração pagã com a sua religião. À saída do templo provavelmente encontrava-se um obelisco. Eram povos "dados aos cultos fálicos”.

Com o passar dos séculos, o  obelisco passou a ser visto, por nações e até por reis, como símbolo da vida. 

Atualmente os obeliscos encontram-se em qualquer parte, mais como elemento decorativo. O maior é o Obelisco de Washington, com cerca de 170 metros de altura. Existe um obelisco à entrada da Basilica de São Pedro, em Roma, trazido do Egito…

Não há avenida, rotunda, praça e até no Vaticano que não exiba um obelisco.

O OBELISCO DA MEMÓRIA

Implantado no meio do areal era impossível não reparar nele. Desde muito novo habituei-me a ouvir dizer que o monumento assinalava a “praia da memória”… Tantas vezes passei por ele e, “confesso”, sabia muito pouco. Mas o Obelisco da Memória representa mais do que isso. Trata-se de um monumento granítico com cerca de 25 metros de altura sobre um pedestal quadrangular onde se encontram quatro lápides graníticas nas quais estão gravadas várias inscrições onde se pode ler a famosa Proclamação da vitória de D. Pedro. A praia da Memória então chamada praia do Pampelido assinala simplesmente o local do desembarque a 8 de julho de 1832 das tropas liberais comandadas por D. Pedro IV. Neste local foi erguido um obelisco destinado a perpetuar a memória deste acontecimento.

Após o desembarque o “Exército Libertador” seguiu para o Porto onde resistiu durante um ano ao célebre “Cerco do Porto”.

A poente do obelisco pode ler-se a dedicatória dedicada à construção em honra de sua majestade imperial D. Pedro, duque de Bragança. Na parte sul encontra-se gravado o discurso de D. Pedro IV antes do desembarque e na parte norte está registada a Constituição do Exército Libertador.

NÃO SE PODE AGRADAR A TODA A GENTE

Não se pode agradar a toda a gente e particularmente, gostar de todos e ninguém nos obriga a ver televisão de manhã até à tarde atendendo aos inúmeros canais existentes. Porém, é inevitável a reação negativa que causam alguns apresentadores quer pela sua atitude ou timbre de voz, o suficiente para irritar muitos dos fieis espectadores (falo por mim). Outros “apresentadores” já começam a irritar-me por se focarem exageradamente na desgraça alheia… Curiosamente, estes apresentadores pertencem ao sexo masculino! Talvez porque a companheira começa a superá-los a nível da conversação e mesmo da condução do programa o que se verifica quando, por qualquer razão, o elemento masculino está ausente.

A um bom apresentador exige-se que, além de ser capaz de apresentar qualquer programa televisivo deve também assumir que o tempo passa para todos e que o gosto pessoal não interessa à maioria dos espectadores e, principalmente, não tenta imitar ninguém… Na sociedade atual, o apresentador já adquiriu um prestígio maior devido à profusão de canais televisivos. Tornou-se até comum que algumas celebridades usurpem o papel do apresentador embora muitos até revelem elevados níveis de apresentação. Muitos surpreendem quando de simples apresentador se transformam num bom comentador e entrevistador.

O QUE É ISSO DO PLUG-IN?

Quando se tencionava comprar um automóvel, há bem pouco tempo, além das diferentes caraterísticas, a decisão dependia apenas entre comprar um diesel ou um motor a gasolina. Atualmente a escolha divide-se entre os elétricos, os híbridos, os plug-in e os plug-in híbridos. Perante tanta escolha, é difícil decidir.

Hoje em dia, não há marca que se preze que não ofereça veículos 100% elétricos mas quase sempre plug-in. Toda a gente (que dá importância à marca) sabe o que significa dizer que um determinado veiculo, para lá das caraterísticas convencionais, é também um plug-in. O automóvel, também conhecido entre nós como um "híbrido com alimentação através da rede elétrica…” E aqui começam as eventuais dúvidas. Uma caraterística dos plug-in é a possibilidade de se ligar diretamente à rede elétrica o que pertite que o plug-in consuma uma quantidade significativamente reduzida de combustível fóssil. Sendo também um híbrido, combina um motor elétrico com um motor de explosão.

Seja qual for o motivo, vale a pena conhecer as diferenças entre cada uma das propostas, (elétricos, híbridos ou híbridos plug-in) antes de decidir qual a melhor opção. Cada motorização tem as suas vantagens e inconvenientes. A escolha depende das necessidades pessoais e objetivos.

LITERATURA DE CORDEL

Agora que terminei finalmente terminei a leitura de um livro de Nicholas Sparks (Um homem com sorte) de escrita mais rebuscada e para quem tem o saudável vício da leitura, põe-se de novo o problema da escolha de um livro para ler. Depois duma leitura tão séria, a seleção recaiu sobre um livro de leitura mais leve, a chamada “literatura de cordel”…

Recordo-me que o termo representava um tipo de literatura de fraca qualidade. Avaliação errada. O nome deve-se à forma como eram expostos os chamados folhetos pendurados em cordas, onde se imprimiam as poesias.

Sem desprestígio por outro género, a literatura de cordel era uma literatura muito popular vendida entre outros locais, principalmente  em feiras… O termo ficou a devido às cordas com que se prendiam os tais folhetos. Com o passar do tempo, devido à divulgação da rádio e da televisão, a popularidade dos cordelistas foi decaindo de modo que hoje estão quase extintos.

De origem portuguesa, é mais celebrado no Brasil a 19 de novembro. Em Portugal, no Dia Mundial da Poesia comemora-se a 21 de março contudo, por ser um gênero de escrita universal, foi consagrado também ao Dia dos Cordelistas.

O SEXO E AS CORES

Logo à nascença estipula-se que o rosa se destina às meninas e o azul aos meninos. Atualmente é fácil saber se o bebé que vai nascer é menino ou menina portanto é fácil decidir qual a cor das roupinhas do bebé e até das paredes do quarto… Este conceito da escolha das cores ainda perdura nos dias de hoje independente da idade mas é tanto mais grave na idade adulta… já nem se fala no amarelo que, nas maternidades, camuflava a presença duma doença chamada iterícia.

Era este o preconceito relativamente às cores. Modernamente, novos e velhos, relacionam as cores com o clube de que são adeptos. Toleram-se outras cores e nuances mas nunca, um  adulto do sexo masculino, se atreveria a usar qualquer peça de roupa rosa e muito menos outras cores que não fossem discretas as cores mais garridas essas, reservavam-se ao sexo feminino… mas nunca o amarelo!!!

AQUELA ESTRANHA SENSAÇÃO

Por muito esforço que se faça é impossível ignorar as tragédias que a toda a hora insistem, por todos os meios, entrar casa adentro. De entre todas as tragédias que ameaçam o nosso planeta, era impossível não lembrar o trágico acidente que vitimou, além dos pilotos, quase todos os que seguiam no fatídico avião. Não tentando esquecer a guerra que no dia a dia nos atinge é provável que, uma calma aparente seja interpretada como indiferença. Perante tanto sofrimento, manifestar calma face a mais uma tragédia, é normal que seja interpretada como indiferença de quem não sente. Contudo, é frequente que em qualquer tragédia a mente bloqueie como autodefesa evitando assim, muitas vezes, aceitá-los como reais…

Há quem leve pouco ou mais tempo nesta fase e outros nunca assumam completamente a realidade como uma fatalidade inevitável, inclusive a morte. Mas, em qualquer festividade, há sempre uma ausência, um lugar vazio que não deixa fugir à memória a ausência de alguém.

Tudo Bem. Parece estar tudo bem mas a memória é caprichosa, não conhece a linha reta, percorre caminhos tortuosos e, em cada curva, recria aquele estranho sentimento, aquele sentimento que espreita em cada esquina, em cada curva do caminho,… aquela sensação de estar ausente.

https://www.youtube.com/watch?v=DiVFhxEcyyQ

SETE LETRAS

Esta palavra "saudade"

Sete letras de ternura
Sete letras de ansiedade
E outras tantas de aventura

Esta palavra "saudade"
A mais bela e a mais pura
Sete letras de verdade
E outras tantas de loucura

Sete pedras, sete cardos
Sete facas e punhais
Sete beijos que são nardos
Sete pecados mortais

Esta palavra "saudade"
Dói no corpo devagar
Quando a gente se levanta
Fica na cama a chorar

Esta palavra "saudade"
Sabe a sumo de limão
Tem o travo da amargura
Que nasceu do coração

Ai, palavra amarga e doce
Estrangulada na garganta
Palavra como se fosse
O silêncio que se canta

Meu cavalo imenso e louco
A galopar na distância
Entre o muito e entre o pouco
Que me afasta da infância

Esta palavra "saudade"
É a mais prenha de pranto
Como um filho que nascesse
Por termos sofrido tanto
É que a saudade está viva
São sete letras de encanto
Sete letras por enquanto
Enquanto a gente for viva
Este palavra "saudade"
Sabe ao gosto das amoras
Cada vez que tu não vens
Cada vez que tu demoras

Ai, palavra amarga e doce
Debruçada na idade
Palavra como se fosse
Um resto de mocidade

Marcada por sete letras
A ferro e a fogo no tempo
Ai, palavra dos poetas
Que a disparam contra o vento

Esta palavra "saudade"
Dói no corpo devagar
Quando a gente se levanta
Fica na cama a chorar

Por termos sofrido tanto
É que a saudade está viva
São sete letras de encanto
Sete letras por enquanto
Enquanto a gente for viva

PERDOAR NÃO É FÁCIL

“Perdoai-nos a nossas ofensas assim como nós perdoámos a quem nos tem ofendido,…” reza assim a oração tantas vezes repetida sem se pensar muito no sentido das palavras. De facto, perdoar, perdoar mesmo, não é fácil. Se fosse fácil não ousaríamos repetir tantas vezes e tão levianamente esta oração… Saber perdoar não implica necessariamente esquecer. Perdoar é complicado, engloba vários sentimentos que se aprendem muito tarde ou nunca.

Sobre este tema, Pedro terá perguntado a Jesus quantas vezes deveria perdoar, até 7 vezes? Ao que Ele respondeu, devemos perdoar 7x70 vezes…, Jesus quis dizer que não chega perdoar 490 vezes, mas sempre que um pecador se arrependesse.

Não basta pois dizer que se perdoa uma ofensa mas jamais se esquece. Recorda-se uma palavra, um simples piscar de olhos, atitudes que ficam gravadas para sempre na memória. Parece que tudo foi já esquecido e portanto perdoado mas, de quando em vez, muito de quando em vez, emergem lá do fundo onde se encontram guardados como como se fossem cometidos no preciso momento. Recorda-se então o fugaz piscar de olhos, a postura corporal com que foi dita a palavra que nos feriu,…

Pode afirmar-se que já se perdoou, quando raramente se recorda as ofensas que inexplicavelmente, já não doem. Mantê-las vivas, só serve para remoer factos que ficaram no passado, e voltar a sofrer…

NÃO SOU (MUITO) DE PPOLÍTICAS

Já sabem que não sou de políticas, pelo menos os que convivem mais de perto comigo mas há três coisas que mexem comigo, os meus filhotes, que vejo sempre crianças e agora os netos, a injustiça social e, acrescento à lista, a minha paciente companheira de todas as horas, principalmente das más…

É impossível alhear-se completamente das convulsões que assolam o único planeta em que vivemos. Atualmente aflige-me a estupidez desta guerra e principalmente o grande número de pessoas alheadas da guerra que já nos atinge, da poluição que está a destruir o planeta,… tão preocupados com os baixos salários, as más condições do local de tralho...

Bem sei que o dinheiro é necessário para uma série de coisas tais como a saúde que já devia estar assegurada… O que condeno é a ganância de acumular riqueza á custa dos outros e o lucro excessivo obtido à custa da exploração dos que fogem do flagelo da guerra sem se preocuparem com os malefícios infligidos ao planeta que vamos deixar de herança e principalmente àqueles que não se contentam com um mínimo que lhes garanta uma vida desafogada e com saúde.

SERÁ QUE PUTIN SOFRE DE HÚBRIS?

Na Grécia antiga, húbris era o termo usado para designar um individuo que revelava um comportamento arrogante e insolente… O termo designava afinal uma doença que acomete os poderosos. Todo o poder acaba por subir à cabeça e alterar a maneira de ser do indivíduo. Com o tempo, a “doença”, além de dissimular o sentimento de culpa, faz com que os portadores pensem que tudo lhes é permitido… Estes indivíduos são altamente destrutivos desculpando o seu mau comportamento esforçando-se por passar a imagem de serem alvo de inúmeras conspirações…! Nos casos mais graves, convencem-se que uma qualquer divindade os incumbiu da missão de encetar uma guerra que lhe permitirá atingir os seus fins. Numa declaração recente, o presidente russo acusou os países da União Europeia de ignorarem os “crimes de guerra cometidos pelos militares ucranianos, o bombardeamento maciço de cidades e aldeias no Donbass, em que são mortos civis”!!!

Infelizmente o mundo está cheio de húbris que circulam por aí sem qualquer sinal que os identifique a não ser o seu estranho comportamento. Um caso recente de que todos ainda se recordam, é o caso Trump ou ainda mais recente, o caso Putin que, segundo David Owen os identifica como Húbris: The road to Donald Trump.

Em qualquer empresa é provável encontrar muitos casos de evidente patologia hubristica.

A BONECA DESAPARECIDA

Inspirado numa história contada pela companheira de Kafka, através das cartas que o escritor, ao passear pelo parque Steglitz, encontrou uma menina que chorava copiosamente por ter perdido a sua boneca preferida. Depois de muito procurarem em todos os lados no intuito de acalmar o choro da menina, Kafka inventou a seguinte historia, afinal a boneca não estava perdida, apenas resolveu viajar para longe e conhecer outros mundos mas deixou uma carta que lhe entregaria no dia seguinte. Não se sabe concretamente quem era essa menina nem se Kafka combinou encontra-se com ela…

Como a boneca não apareceu, Kafka prometeu que a boneca iria escrever diariamente à menina, cartas que Kafka lia todos os dias. A partir desse dia, Kafka  escreveu várias cartas como sendo da autoria da boneca desaparecida e que ia lendo diariamente durante três semanas.

Esta história ensina-nos que afinal nada está perdido como era suposto pensar-se, quem desaparece da vista, apenas viaja para outros locais mais agradáveis mas que permanecem no nosso coração … nunca se esquece.

DIA DA MÃE

O Dia da Mãe da mãe comemora-se no primeiro domingo de maio, mas nem sempre foi assim. Em Portugal, este dia celebrava-se no dia 8 de dezembro mas, por influencia da igreja, passou a celebrar-se no 1.º domingo de maio, em homenagem à Virgem Maria.

Geralmente, o telemóvel recorda o dia em que a mãe que lhes deu o ser, fazem-se presentes à pressa quando uma flor, na impossibilidade de uma simples visita, resolvia o “problema”… Há dias que afinal merecem ser festejados.

A mãe que já não tenho nem motivos para comemorar, o dia pode ser comemorado oferecendo-lhe um almoço que a liberte por um dia da cozinha poupando-lhe um trabalho diário.

O PRIMEIRO DE MAIO

O primeiro de Maio nem sempre foi festejado em Portugal como sendo o dia do trabalhador. Só a partir do 25 de abril de 1974, houve a liberdade para se festejar este dia.

Em todo o país organizam-se manifestações, marchas e comícios reivindicando os direitos legítimos direitos dos trabalhadores. Neste dia foi instituído um feriado tendo como objetivo do trabalhador revindicar os seus direitos e também, porque não, uma oportunidade para o trabalhador interromper o trabalho da conquistada semana de cinco dias…