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segunda-feira, 30 de abril de 2012

TOCA A PENEIRAR

Já me fartei de “Continhas”,
cansei-me de adivinhar.
Se me vens cá com “falinhas”,
atiro com tudo ao ar.
 
Já que insistes na adivinha,
só mais uma para acabar.
Diz-me lá quanta farinha
tu consegues peneirar
apenas num quarto de hora,
se uma hora a peneirar
é o tempo que demora
um quilograma a passar.
                                   Jorge Leal

domingo, 29 de abril de 2012

O DESEMPENHO DA OPOSIÇÃO

“A oposição desapareceu. O PS não existe, nem sei o que é aquilo. O líder não tem carisma, não sabe o que há-de fazer, está condicionado pelo acordo com a troika. E sucede a um delinquente político chamado Sócrates, o pior exemplo que jamais, na História de Portugal, foi dado ao país: ir para Paris tirar um curso de “sciences po”, depois daquela malograda licenciatura – à qual não dou a menor importância, pois há muitos excelentes políticos que não são licenciados. O engenheiro Sócrates foi o pior que a política pode produzir. Depois de tantos processos em que mentiu, aldrabou, não depôs, ninguém percebeu o que se passou com o Freeport, os portugueses perguntam-se onde foi ele buscar dinheiro para estar em Paris. Quem é que lhe paga as despesas e o curso? A esquerda socialista tem ali este belo exemplar a viver no 16ème, e um sucessor que não inspira ninguém. O PCP vive num mundo antes da queda do Muro de Berlim, e o Bloco de Esquerda habita em Marte.”

Filomena Mónica in Jornal I de 28 Abril 2012

Licenciada em Filosofia e História, pela Universidade de Lisboa (1969), e doutorada em Sociologia, pela Universidade de Oxford (1978). É professora e escritora, autora de vários livros de carácter histórico.
Grande mulher que tem a coragem de por os pontos nos “i”…

sábado, 28 de abril de 2012

SERRA

Chocalhos chocalhando como um choque,
vão de encontro às montanhas
que a chuva, com uns pingos, com um toque,
abriu em fendas tamanhas.

E a estrada já mil vezes percorrida,
desvenda, em cada curva um precipício.
Em volta, as montanhas em comício,
decidem do viajante – morte ou vida?

Jatos de sol poente em plena face,
escorrem do meu rosto suavemente
como se fora sangue que chorasse
e não água e sal, como toda a gente.
                                                                Jorge Leal

sexta-feira, 27 de abril de 2012

CONVERSA DE TRIÂNGULOS

             
Dizia um certo triângulo
virado para outros dois:
Dei um jeito aqui num ângulo
que nem me posso mexer...
 
Então não querem saber
o que me aconteceu?
Dizia um outro depois.
Com três ângulos agudos,
não havia de sofrer?!
Ao menos tenho os lados
de comprimentos iguais!
 
De todos, fui eu talvez
aquele que mais sofreu.
Com os ângulos agudos
e um lado diferente,
sinto falta de equilíbrio,
ri-se de mim toda a gente.
 
Com um ângulo obtuso,
pior estou eu afinal!
Tenho andado tão confuso
e sinto-me mesmo mal!
                                                Jorge Leal
Identifica cada um dos triângulos

quinta-feira, 26 de abril de 2012

CRI(S)E

Em tempo de cri(s)e… crie.
Apesar de toda a carga negativa que a crise transporta em si mesma tem um lado positivo… desenvolve a criatividade. É isso que presentemente começa a acontecer. Inúmeros blogues têm surgido com projetos interessantíssimos a vários níveis. O faça você mesmo prolifera a nível da costura, doçaria, bricolage… Recomendo vivamente uma visita ao blog “paninhos quentes” quer pela sua criatividade e utilidade, quer pela elegância dos projectos. É um blog que se impõe visitar. Encontra-se em A minha lista de blogues. Outros há sobre variados temas, é só procurar / navegar pela net…
Deixo aqui um exemplo de como as meras pedras (seixos) da praia podem dar lindos e inéditos elementos de decoração sem gastar muito dinheiro. Reparem nestes frescos, deliciosos e coloridos peixinhos…! Além de serem decorativos são também úteis como apara livros. Mãos à obra.

 Jorge Leal

quarta-feira, 25 de abril de 2012

OS CRAVOS MURCHOS DE ABRIL



Não acredito, nem nunca acreditei nas “boas intenções” do 25 de Abril. Como sempre acaba por acontecer em todas as decisões políticas, esta revolução veio, à época, servir os interesses pessoais de alguns…
Quanto à sua inevitabilidade, tenho as minhas dúvidas. Penso, e não estarei muito enganado, que a transição da ditadura para a democracia estava já a fazer-se de uma forma gradual que é, na minha opinião, a boa maneira de fazer qualquer mudança. A mudança abrupta de um regime para o outro instalou na população o conceito dos direitos sem ponderar nunca que qualquer direito implica também um dever. Passamos a ser um povo de direitos adquiridos mas nada de deveres.
O resultado está à vista...
Presentemente, atravessamos um momento difícil de sérias dificuldades em que nos são exigidos severos sacrifícios. Mas em vez de nos manifestarmos a favor de uma distribuição equitativa dos sacrifícios, pugnámos apenas pelos direitos adquiridos que nos estão a ser retirados…
Tal como já referi, em política, tudo acontece em benefício de alguns e raramente a favor do bem comum. Veja-se o caso do corte dos subsídios de férias e do 13º mês. O corte foi só para alguns… E os salários milionários em empresas públicas…? E todos aqueles deputados na Assembleia com bons vencimentos e direito a reformas chorudas…? Etc. Etc. …
Definitivamente não sou uma pessoa de direita e muito menos de esquerda… Citando João Pereira Coutinho diria: Basta eu ter o respeito que tenho pelo humor para não ser uma pessoa de esquerda."
Outro 25 de Abril? Não, obrigado. Tudo se iria repetir de novo... Já basta ter vivido esse processo uma vez...
Há dias assim em que estamos do contra mesmo não sendo de esquerda...

Jorge Leal

terça-feira, 24 de abril de 2012

SEI LÁ SE É O VENTO

Sei lá se é o vento
que bate na porta,
ou se é a porta
que bate no vento
para ele não entrar…
 
Mas creio que não importa
se é o vento
que bate na porta!
 
Sei lá se é a porta a bater,
se é o bater do meu coração
ao compasso da paixão
quando te vejo chegar.
                                   Jorge Leal

segunda-feira, 23 de abril de 2012

ACREDITAR

Yo no creo en brujas pero que las hay…las hay.
Como explicar então que numa fração de segundo, sem motivo aparente, tão depressa estou em pé como logo em seguida estou estendido no chão…? E para agravar mais ainda a situação, vou de cara ao chão, bato com o maxilar inferior o que tem como consequência um dente lascado além de várias contusões ao nível da anca, joelhos e cotovelos… Foi como se alguém me empurrasse e literalmente me “afocinhasse” de cara no chão… Não, não sou pessoa de cair com frequência. Lembro-me que a última vez que caí faz já cinco anos e meio. Esta foi inquestionavelmente uma queda inexplicável, portanto incompreensível… Daí a mina expressão quando me levantei, combalido – alguma bruxa me viu…
Se perguntarmos à maioria dos mortais se acreditam em bruxas, a resposta será invariavelmente – não acredito. Mas então como explicar a consulta diária do horóscopo e do mapa astral e da proliferação nos média de anúncios de magos e bruxos…?
Um número considerável de pessoas acredita na existência de fatores sobrenaturais que explicam ocorrências (boas ou más) para as quais não encontram uma explicação racional. Mas há também um grande número de indivíduos que não acreditam nessas forças sobrenaturais – os céticos.
Considero-me incluído naquele grupo da meia-crença – half-bilief. Ou seja, aqueles indivíduos que acreditam sem acreditar…
Sei que tenho “lá em cima” alguém que gosta de mim mas, dados os factos, devo ter também quem não goste nada de mim…
Há dias assim em que até acreditámos… no que não acreditámos…
Jorge Leal

domingo, 22 de abril de 2012

BISSECTRIZ

Coitada da bissectriz!
Que nome lhe foram dar!
Por um pouco, por um triz
Não se chamou simetria.
Por vontade de uma tia,
Chamava-se Beatriz.
 
Não sei se é por mania,
Se por assim se chamar,
Ela gosta de cortar
Os ângulos bem ao meio.
Não há nenhum que não fuja
Quando a vêm chegar.
Ficam com muito receio
De em duas partes ficar
Divididos pelo vértice
Que é assim como quem diz,
Dos ângulos, o nariz.
                               Jorge Leal

sábado, 21 de abril de 2012

DIVAGANDO

O livro agora aberto e já esquecido
nas minhas mãos, inerte repousa
embotando o sentido
que saciar não ousa.
 
E voa o meu pensamento…
Sonho vago, olhos abertos.
O passado, num momento,
vibra em meus nervos despertos.
 
Tanta lágrima chorada de olhos secos!
E tanta vida em vão desperdiçada...
Jorge Leal

sexta-feira, 20 de abril de 2012

O CIÚME



Sempre achei estranho o comportamento agressivo do meu cão – o Farrusco – quando eventualmente se confrontava com outros cães. Não encontrava explicação racional para tanta agressividade dirigida aos da sua espécie e tanta afabilidade para com os seres humanos até ao dia em que nasceu o meu neto. Aí eu entendi que tal comportamento era ditado por simples crises de ciúmes que se exteriorizavam por um amuo ressentido quando nossa atenção se focava na criança e ele ficava aparentemente esquecido.
Efectivamente, o ciúme além de não ser um sentimento exclusivo da natureza humana, também não é exclusivo dos amantes. Verifica-se entre pais e filhos, entre irmãos e até entre amigos (as) já que resulta do medo de perdermos o amor ou a atenção de alguém de quem gostamos. Nessa eventualidade, nasce o ciúme.
Quem ainda não sentiu, embora sem o assumir, ciúmes do amigo de um nosso amigo, só porque rivaliza connosco a sua atenção e convívio?
Há dias assim em que nos assola a desagradável sensação de ficar excluído perante uma outra amizade de um nosso amigo. Aí surge o tal sentimento – o ciúme…

Jorge Leal

“O ciumento passa a vida a procura de um segredo que possa destruir a sua felicidade.”
                                                                                                                                         (Axel Oxenstierna)

quinta-feira, 19 de abril de 2012

EQUIVALÊNCIA


                                                                                         Jorge Leal

quarta-feira, 18 de abril de 2012

REGRAS DO JOGO























Quando a verdade me ensina
a descobrir na mentira
minha própria natureza
encolhida, pequenina
e a apanhá-la de surpresa
no jogo do põe e tira.
 
Rasga-se o céu logo ao meio,
cai em dilúvio a verdade.
E a vida, centelha ou fogo?
Qual jogo que nos persuade
entre a avidez e o receio.
Mais um passo, recuar?
 
Perdi as regras do jogo
antes de o saber jogar…
                                        Jorge Leal

terça-feira, 17 de abril de 2012

OPERAÇÃO INVERSA


Uma faz, outra desfaz.
São operações inversas.
Não se dão lá muito bem,
nem se dão muito a conversas.

Para saber o produto,
basta-te multiplicar
um dos factores pelo outro.
é tão fácil calcular!

Se um dos factores se perder,
não te vais atrapalhar.
Só precisas dividir
o produto pelo outro
dos factores que te restar.
                               Jorge Leal

120 x ? = 3000

Vamos lá adivinhar
que factor está a faltar

segunda-feira, 16 de abril de 2012

QUE SÓLIDO É ESTE?

Ora permanece em pé,
quer numa base, quer noutra,
ora se deita e rebola.
É um sólido geométrico
mas não é nenhuma "bola".

Do grupo dos poliedros
foi expulso com razão.
Pois tendo uma face curva,
não havia confusão.

Depois do que ficou dito,
é fácil adivinhar.
É um sólido bonito
mas que nome lhe vais dar?

                                      Jorge Leal

domingo, 15 de abril de 2012

O SINO DA IGREJA


Só uma,
duas,
três?
Não as contei.
Eu sinto mais que ouço as badaladas.
Há coisas que não conto, outras, não sei
e sei de coisas que não são contadas…

E uma, duas, três são as facadas
que o teu sorriso crava no meu peito.
O teu sorriso, são as badaladas
que à noite eu ouço desde que me deito.

Não uma, duas, três mas eram tantas
as lágrimas choradas, uma a uma.

Por mim,
sei eu lá quantas!
Por ti,
nenhuma.
                                  Jorge Leal

sábado, 14 de abril de 2012

METADE


Espaço partido ao meio.
Duas metades, cortado.
Metades do mesmo espaço.
Uma metade, acordado...
Na mais escura que passo,
é maior o meu receio.
Jorge Leal

sexta-feira, 13 de abril de 2012

DIA MUNDIAL DO BEIJO


Hoje é Dia Mundial do Beijo...
Veja algumas razões para beijar sem medo

http://mulher.terra.com.br/noticias/0,,OI4376583-EI1377,00-No+Dia+do+Beijo+aprenda+dez+motivos+saudaveis+para+beijar+sem+medo.html

PALAVRAS MÁGICAS


Há dias em que as palavras mágicas são ditas, nem sempre pronunciadas é certo... Há palavras que nem precisam ser articuladas, podem ser "ditas" através de um simples olhar, um gesto… ou mesmo até de um convite para um café… Nesses dias damos conta que as nuvens se afastaram e o sol brilha intenso, parece sorrir…! As flores no jardim ganham cores mais vivas e vibrantes, talvez porque com os olhos secos as conseguimos focar melhor...
E lá no fundo, bem lá no fundo, sabemos que amanhã tudo voltará ao normal, dentro do anormal…
As nuvens voltarão a encobrir o sol…
As flores ficarão de novo desfocadas vistas através daquela lágrima contida…
Voltaremos a ser o último na fila dos amigos, o último na fila dos familiares… o último na fila da felicidade…
Mas hoje o sol brilha (as palavras foram ditas…!). Até os problemas do dia-a-dia encolheram e se tornaram mesquinhos perante tanta felicidade.
Há dias assim em que o nosso ego é projectado para o alto e a felicidade cai sobre nós.
Há dias assim...

quinta-feira, 12 de abril de 2012

PASSO A PASSO


A mãe dá um passo
o filho dá dois
Lá vão a compasso...
A mãe deu dez passos
e parou depois.

Diz sem embaraços
os passos que dão
a mãe mais o filho.
Que grande sarilho...!

Jorge Leal

quarta-feira, 11 de abril de 2012

AS PALAVRAS

Há palavras, até mesmo frases, que fluem pelas ruas e se grudam a nós ao longo do dia. Entre as idas e vindas dos nossos percursos diários, lá estão elas a emergir e a invadir o nosso pensamento. Uma dessas frases, escutada em plena rua, obrigou-me a uma profunda introspecção pela sua peculiaridade: “Eu nunca amei ninguém nem vou amar… como amo f….”.
Não fora o impacto das quatro primeiras palavras, esta não passaria de uma vulgar frase que normalmente não mereceria a minha atenção.
Essas quatro palavras poderão conter uma verdade insofismável... O mesmo já não se poderá dizer das restantes palavras da frase. Até pela sua juventude, a autora desta frase irá provavelmente amar muitos (ou poucos) outros f...
Admitindo que toda a expressão venha a tornar-se verdadeira ao longo da vida, então a sua autora será um desses seres abençoados que encontraram o amor da sua vida. Aquele amor único que acontece apenas uma vez na vida e que a maioria dos mortais jamais terá a bênção de encontrar. É realmente uma bênção viver um amor assim mas simultaneamente um sofrimento constante pelo medo que se tem de o perder… Medo esse que advém da consciência de que jamais poderá ser substituído e muito menos esquecido.
Felizes os que encontram ao longo da vida esse amor…! Ou não serão mais felizes os que jamais o encontrarão? Pelo menos nunca vão experimentar esse sentimento de perda, já que qualquer amor poderá ser substituído por um outro de igual ou maior intensidade… mas nunca o tal… o que acontece apenas uma vez na vida…
Há dias em que uma simples frase ou mesmo uma só palavra nos leva a profundas introspeções.
Há dias assim...
Jorge Leal

terça-feira, 10 de abril de 2012

HORAS, MINUTOS E SEGUNDOS

Agora que as férias acabaram... mais uma adivinha.

Sentado àquela janela
eu via o tempo passar.
Cada hora que passava,
eram sessenta minutos
que eu passava a sonhar.
Via tudo através dela.
Por cada um dos minutos
que passava à janela
eram sessenta segundos
que pairava em outros mundos.

Sentado àquela janela
eu vi mil horas passar.
Foram tantos os minutos,
não os consegui contar.

Quantos minutos passaram
enquanto ali estive a sonhar?
Jorge Leal

QUE TU M'ENTERRES

Há dias assim em que nostalgicamente nos aflora à mente uma canção de outros tempos... de outras vivências... outros mundos... Com ela, vão desfilando velhas lembranças...
É a nostalgia de um dia de chuva...


As palavras não são minhas... mas podiam ser...

Mais demain
je s'rai loin
alors dis-moi dis-moi vite
que tes mains ce sont mes mains
que mes yeux ce sont les tiens
tes mots les miens
mais pourtant
c'était bien
qu'est-ce qui dégringole si vite
qui jaunit comme un bouquin
c'est pas l'amour qui s'étaint
c'est quoi c'est rien
j'm'en vais tu pars
mais je sais qu'un jour
quelque part
une rue une gare
on se retrouv'ra comme hier
ensemble on vieillira j'espère
je voudrais que tu m'enterres
 je voudrais que tu m'enterres
mais demain
je s'rai loin très loin
alors dis-moi dis-moi vite
que tes mains ce sont mes mains
j'm'en vais tu pars
mais je sais qu'un jour
quelque part
une rue une gare
on se retrouv'ra comme hier
ensemble on vieillira j'espère

segunda-feira, 9 de abril de 2012

GIRASSOL SÍMBOLO DA PÁSCOA

“O girassol é um símbolo da Páscoa, apesar de poucas pessoas saberem. Girassol é um dos símbolos pascais menos conhecidos em algumas regiões. É, porém, muito rico em conteúdo: assim como para sobreviver a planta precisa ter sua corola voltada para o sol, do nascente ao poente, segundo os cristãos, os seres humanos devem estar voltados para o Sol-Cristo garantindo a luz e a felicidade.”
In Wikipédia – Girassol; mitos e crendices
GIRASSOL
Não sei se a Terra é que gira
se quem gira é o Sol.
Não é nenhuma mentira,
gira, gira o girassol!
Andei o dia a girar
ainda não vi o Sol.
Se o Sol não acordar
já não gira o girassol!

Gira a sorte, gira o vento,
gira, gira o girassol.
Gira a vida, num momento
as nuvens cobrem o Sol…

Andei a vida a girar
à procura do meu sol…

Gira, não podes parar…
Gira, gira, girassol!
                                   Jorge Leal
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