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sexta-feira, 30 de novembro de 2018

QUEM ME DERA...


Certamente já dissemos ou ouvimos dizer inúmeras vezes, a propósito de tudo e de nada a expressão “Quem me dera…!”
Geralmente a expressão é usada com o significado “seria óptimo se isto fosse assim”. Este “assim” pode e significa inúmeras coisas que cada um saberá…
Seria óptimo que me saísse a sorte grande, que tudo acontecesse conforme o planeado, assim como quem fecha os olhos e, quando os volta a abrir, tudo está resolvido por milagre.
Era bom que fosse assim…! Mas não é. Nunca é assim e os milagres, tal como os idealizamos, não existem. A vida não se resolve sem mais nem menos por si própria, é preciso dar as respostas certas em vários momentos e essas respostas, somos nós que as temos.
Há momentos felizes, tudo bem, mas há outros de completa desorientação em que não sabemos o que fazer. É preciso tomar uma decisão qualquer e quanto mais se pensa, menos respostas nos ocorrem. Que fazer então?
Nesses momentos deve parar-se junto ao mar e esperar que o nevoeiro se dissipe afim de descortinar o rumo certo a seguir. Esperar, apenas esperar…
E qual é o rumo certo? Ninguém sabe nem nunca o saberá. Não existe um rumo certo, o que interessa é seguir um rumo, tomar uma decisão.
De mansinho, sub-repticiamente aflora aquele desejo que esvoaça cá dentro: Quem me dera ter asas, saber voar…
Quem me dera ser mar, areia e maresia para espraiar toda a emoção que paira no coração de toda a gente…

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