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quarta-feira, 14 de novembro de 2018

FUGIR AO FRIO


Durante muitos anos a conviver com gente calorenta, fiz uma jura a mim mesmo que nunca iria sofrer de frio o resto da vida. Costuma dizer-se “Quem mais jura mais mente” e é bem verdade. O ditado popular quase me convenceu e cada vez me lembro mais dele. Recordo com saudade o tempo já tão distante em que a saúde pairava no ar…
Cada vez que circulo por uma casa por aquecer nestes dias frios que vão correndo recordo a jura feita em vão. A jura ficou por cumprir pelo menos no tempo mais recente.
Pertenço aquele género de pessoas que são de tal modo friorentas que até em pleno verão tremem de frio o que não admira atendendo à porcaria de verão que tivemos. O frio persegue-me, desde tenra idade que tenho aquela sensação de perda do calor corporal independentemente temperatura que faz no exterior.
Uma avaria na caldeira do aquecimento ou por estar rodeado de pessoas pouco ou nada friorentas, fez com que tudo voltasse a acontecer, ou seja, que a temperatura baixasse tanto que essa perda de calor implicasse uma perda significativa de calorias. Para evitar isso acontecesse, há que recorrer às famigeradas e detestadas bambinelas… além de uma alimentação adequada. Mas nem uma coisa nem outra conseguiram colmatar este frio que sinto!
Há quem tente explicar a sensação de frio, calor ou mesmo dor, através de um sistema corporal existente no organismo mas que em nada atenua o frio que sinto cada vez que entro numa determinada divisão da casa que sou obrigado a frequentar. Aí vem os espirros, o pingo no nariz além do frio intenso que me acompanha sempre que a temperatura “desce”, são testemunhas disso as minhas mãos geladas.

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