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sexta-feira, 2 de novembro de 2018

VOAR MAIS ALTO


Quem viaja de avião assiduamente é normal ouvir uma simpática hospedeira dizer o que poucos passageiros escutam: Senhores passageiros, por favor recolham o tabuleiro, baixem os apoios dos braços e apertem o respectivo cinto de segurança. Geralmente termina com o desejo de um voo agradável. Impensado ou não, o desejo depende do número de voos que figuram no seu currículo mas não conseguem esconder o receio de que o voo não seja assim tão agradável como o desejado.
Não tenho medo de voar… excepto quando o avião levanta,… também quando aterra,… durante o voo, se não houver poços de ar,… fora isso, não tenho medo de voar. Aliás, o meu sonho era voar. Creio que já voei algures mas de pouco me recordo. A partir desse momento creio que me tornei mais humano, mais humilde e ainda mais sincero. Dei-me conta que fiquei a ganhar em humanidade, em ser diferente do que já era embora ainda longe daquele que aspiro ser. É necessário passar por diversas situações de sofrimento para se alcançar este estádio que nos permite voar mais alto.
Voar mais alto é o sonho de muita gente e também o meu. Não me refiro apenas aquelas viagens organizadas, acompanhadas pelo indispensável guia mas alcançar o segredo daqueles que voam mesmo sem asas. Creio que o segredo está em soltar as amarras que nos prendem rente ao chão… Amaras que se encontram nas ilusões, desilusões, pensamentos e emoções… São essas amarras que nos impedem de voar mais alto, mesmo sem asas…
Uma coisa é certa, voar não é só para quem tem asas, basta ter sonhos ainda por realizar.

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