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sexta-feira, 23 de novembro de 2018

AQUELES DIAS


Não, não é a esses dias de que pouco ou nada sei que me refiro. Tenho por hábito falar de coisas que conheço por experiência própria ou através de uma pesquisa exaustiva desse tema. Refiro-me aqueles dias em que é permitida a preguiça que reina sobre todas as coisas … É a esses dias que me refiro.
Aqui que ninguém nos ouve (?), há alguém que possa dizer que nunca viveu pelo menos um dia assim? Um dia em que, no relógio, as horas se sucedem sem a mínima intenção de abandonar o leito…?
Algumas vezes é preciso um tempo para fazer… absolutamente nada. São dias em que as horas avançam mansamente sem fazer nada. São dias em que mais vale estar quieto do que fazer algo que fica mal feito… pensa-se.
Defendo esses dias em que, ao fazer nada, já se está a fazer muito. Aproveita-se o tempo para recuperar forças para continuar a luta do dia-a-dia e sobretudo reflectir.
Naqueles dias, a chuva pode cair lá fora de mansinho criando um ambiente convidativo à chamada preguiça, “o não fazer nada” enquanto que bem instalado num sofá se recupera a energia necessária a outras actividades consideradas mais produtivas. O único movimento que se regista é o suave deslizar das nuvens num céu cinzento e aquele sorriso imperceptível que teimosamente aflora aos lábios e que ninguém vê. São dias em que o trabalho e as obrigações sociais ficam adiadas para mais tarde…
Sei que o Dia Internacional da Preguiça já lá vai no dia 7 deste mês, o que só reforça a minha opinião de que todos os dias são bons para libertar a preguiça que existe em toda a gente. Este Dia foi criado com o intuito de demonstrar que a preguiça contribui para a tranquilidade e o bem-estar de não fazer (aparentemente) nada!
Por tudo isto, defendo aqueles Lazy Days.

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