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segunda-feira, 29 de outubro de 2018

ATÉ ONDE SE VAI POR DINHEIRO?


Começou por ser uma moeda de troca de bens e serviços até ganhar nos nossos dias a conotação negativa que carrega. É comum confundir-se ambição com ganância embora se trate de conceitos basicamente diferentes. Apesar da conotação negativa que lhe atribuímos, o conceito de ganância prevalece quando devíamos falar em ambição. Não consigo evitar a tristeza que me invade quando vejo que o dinheiro e por consequência o poder regem todos os momentos da nossa vida.
Recentemente assisto a verdadeiros exemplos que comprovam que a felicidade não decorre unicamente do dinheiro. O que nos dá realmente prazer, não está à venda, não se pode comprar. Mas tudo tem um preço dependendo do que se entende por tudo… Isso leva-me a pensar qual seria o meu preço para fazer as figuras a que assisto assiduamente. A resposta é fácil, por dinheiro nenhum me prestaria às figuras a que assisto obrigatoriamente. Será que o actor daquelas palhaçadas tem necessidade de angariar tanto dinheiro?
Só concebo a existência do dinheiro como uma das ferramentas que possibilitam chegar onde se pretende. Aliás, o desejo exacerbado por dinheiro é um indício de qualquer transtorno psicológico que atinge desde o simples particular até a ministros. Por tudo isso, devemos estar atentos à influência que o dinheiro exerce sobre cada um.
Cada vez me convenço mais que por dinheiro algum venderia parte do meu tempo, da minha saúde, da minha vida.

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