Quem me lê (salvo seja) regularmente sabe do meu gosto
peculiar por provérbios. Talvez por ser filho de uma senhora conhecedora de um
vasto leque de provérbios populares, eles ficaram-me gravados na memória e
curiosamente, há sempre um que ilustra na perfeição qualquer acontecimento do
quotidiano.
A propósito da minha propensão para o bocejar contínuo em
determinados ambientes, vem-me sempre à memória a frase popular “Deus nos livre
de bocas abertas e de maus vizinhos ao pé da porta” frequentemente repetida por
minha mãe. Nesse tempo nunca lhe compreendi muito bem o sentido. Lá os maus
vizinhos ao pé da porta, ainda se compreende a necessidade de os evitar, mas
nunca entendi que as “bocas abertas” fossem tão perigosas ao ponto de ser
necessário evitá-las.
Para compreender o poderá estar na causa do bocejo é
necessário entender que para além do corpo físico nós somos consciência que
habita esse mesmo corpo. Dessa composição resulta energia também designada por aura.
Bocejar, para além do seu carácter fisiológico (sono, fome, fadiga …), tem essa
componente espiritual que não se pode ignorar. O acto contínuo de bocejar significa
que a nossa aura ou energia está a tentar um equilíbrio entre as energias
(positivas e energias) circundantes daí que alguns cientistas defendam que o
bocejar é contagiante.
Entrar num shopping, loja ou outro ambiente onde circula
muita gente e começar a bocejar, significa que a energia positiva está a ser
“sugada” por aquele ambiente onde geralmente se acumulam energias negativas.
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