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terça-feira, 5 de abril de 2016

DEUS NOS LIVRE DE BOCAS ABERTAS

Quem me lê (salvo seja) regularmente sabe do meu gosto peculiar por provérbios. Talvez por ser filho de uma senhora conhecedora de um vasto leque de provérbios populares, eles ficaram-me gravados na memória e curiosamente, há sempre um que ilustra na perfeição qualquer acontecimento do quotidiano.
A propósito da minha propensão para o bocejar contínuo em determinados ambientes, vem-me sempre à memória a frase popular “Deus nos livre de bocas abertas e de maus vizinhos ao pé da porta” frequentemente repetida por minha mãe. Nesse tempo nunca lhe compreendi muito bem o sentido. Lá os maus vizinhos ao pé da porta, ainda se compreende a necessidade de os evitar, mas nunca entendi que as “bocas abertas” fossem tão perigosas ao ponto de ser necessário evitá-las.
Para compreender o poderá estar na causa do bocejo é necessário entender que para além do corpo físico nós somos consciência que habita esse mesmo corpo. Dessa composição resulta energia também designada por aura. Bocejar, para além do seu carácter fisiológico (sono, fome, fadiga …), tem essa componente espiritual que não se pode ignorar. O acto contínuo de bocejar significa que a nossa aura ou energia está a tentar um equilíbrio entre as energias (positivas e energias) circundantes daí que alguns cientistas defendam que o bocejar é contagiante.
Entrar num shopping, loja ou outro ambiente onde circula muita gente e começar a bocejar, significa que a energia positiva está a ser “sugada” por aquele ambiente onde geralmente se acumulam energias negativas. 

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