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quarta-feira, 9 de setembro de 2020

DESTA JANELA QUASE VEJO O MAR


Desta janela não se vê o mar, esse eterno companheiro, mas muito ao longe vislumbra-se um mundo todo feito de alegrias e tristezas, memórias que apoderando-se do pensamento fazem-no recuar a tempos que já lá vão…
Desta janela, além da cerejeira que foi submetida a uma poda drástica, vê-se uma cameleira que faz inveja ao mais exigente dos colecionadores. Todos os anos ela enche-se de botões que depois se transformam em magnificas flores. Seja pela qualidade do solo, pelo clima ou por outro factor qualquer, as cameleiras desenvolvem-se bem nesta  região. De acordo com as investigações, a planta gosta de um clima húmido além de um solo ligeiramente ácido. As camélias, originárias da China e do Japão, dão-se bem neste clima e solo embora seja uma região litoral.
Actualmente, existe uma grande variedade de camélias que se podem ver e enfeitam jardins e varandas.
Cada janela mostra uma determinada paisagem, cada paisagem mostra os seus encantos mas esta, é a minha janela. Através dela, como por magia, conseguem-se ver cenas do passado que ocorreram em tempos idos.

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