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quarta-feira, 6 de junho de 2018

ENVELHECER? SIM, MAS DEVAGAR


A ser verdade que com o avançar da idade as memórias remotas ficam mais presentes do que as memória recentes, não haja dúvida que estou a ficar velho. Obviamente não me importo de fazer anos, quantos mais melhor, mas que apenas seja visível a senescência própria da idade, ou seja, o processo natural de envelhecimento.
Não sei se é recente a ideia (cá está mais uma prova) mas não me importo de fazer anos, o que não suporto é parecer velho… Isso é difícil mas lá vou tentando fazendo os possíveis e os impossíveis por parecer apenas senescente…
Na verdade, existe uma grande diferença entre senescência e senilidade, diferença que muito bem explica a Internet.
Talvez seja do tempo que faz e que fará nos próximos dias, detesto mais que a chuva, o tempo tristonho que lhe está associado. Já o exprimi vezes sem conta, o que remonta à minha triste meninice. Lembro-me de expressar o meu contentamento pela ausência de chuva ao que me replicavam que ela é necessária para quase todas as culturas. Nem este argumento me convencia. Replicava que os produtos viriam de países onde a chuva estivesse mais presente.
Hoje o meu argumento cairia por terra tal como caiu no passado. Embora pouco perceba de economia, estou convencido que tal facto desequilibrava a nossa instável balança económica. Mais produtos teriam de ser importados perante o mesmo cenário das exportações. Este desagrado, se outro valor não tivesse, serviria para recordar que já noutros tempos choveu que se fartou mesmo em pleno verão. Contudo, convém não confundir eventuais alterações do clima com alterações climáticas permanentes. É inegável que o clima mundial está a mudar muito por culpa da actividade humana.
Hoje lembrei-me de expressar como detesto a chuva. Mais um sinal da senescência que me persegue.

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