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quinta-feira, 14 de junho de 2018

A JANELA DA COZINHA


Da janela da cozinha não se vê o mar, meu eterno aliado mas, lá ao longe, vê-se um mundo todo feito de alegria ou tristeza, de memórias que no momento assolam o pensamento de tempos que já lá vão… e as camélias quase sempre presentes nestas andanças.
Da janela da cozinha vê-se, além da cerejeira que sofreu um incremento espectacular depois que foi submetida a uma poda drástica, uma cameleira que provocaria a admiração e principalmente a inveja de qualquer coleccionador. Todos os anos a cameleira enche-se de botões que mais tarde se transformam em flores magnificas. O arbusto, agora mais  árvore, não fica na rota das camélias, penso eu, mas é digna dessa classificação.
Seja pela qualidade do solo, da água, ou por qualquer outro factor improvável, as cameleiras, tenho reparado, desenvolvem-se bem nesta  região. Pelo que sei, o clima muito húmido e o solo ácido da Galiza são o ideal para o cultivo desta planta originária da Ásia (mais concretamente a China e do Japão) mas aqui é possível encontrar essas características do solo.
Hoje são conhecidos um sem número  de camélias adoptada pela cidade do Porto onde prolifera em jardins e varandas.
Cada um tem a sua mas a minha janela da cozinha é especial. Ela consegue, na sua magia, transportar com toda a facilidade qualquer um até tempos idos.

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