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segunda-feira, 18 de junho de 2018

COLOQUEM-ME BEM LONGE


Nem de propósito hoje está um daqueles dias em que o vento parece atirar tudo e todos pelo ar sem piedade. De uma maneira fria e pouco inspirada, diria que o vento é a deslocação do ar de uma região de altas pressões para outra em que a pressão é mais baixa. Foi assim nos ensinaram na escola.
Num ano atípico sob todos os aspectos atrevo-me a dizer que, para lá do vento, a própria temperatura está contra mim. Eu que gosto do calor sou obrigado a viver no dia-a-dia cheio de frio mesmo com o aquecimento ligado. O ano em curso ainda não deu mostras do calor próprio do mês que atravessámos.
Depois que me estriparam parte do cérebro, deixando-me as memórias intactas, o vento persegue-me para onde quer que vá fazendo com que se note ainda mais o desequilíbrio no andar.
Já não é de agora, sempre embirrei com o vento. Hoje pelo desequilíbrio que provoca, desde sempre por fazer o que lhe apetece contra a própria vontade sem me pedir permissão,. Admito que desde a antiguidade o vento foi sempre um bom aliado do ser humano como força propulsora. Era ele o responsável pelo enfunar das velas dos navios, dos moinhos, etc. mas também tem o seu lado mau ao impedir a aterragem e o levantar dos aviões que, por exemplo, se dirigem ou partem da Madeira…
Ficou bem esclarecido como detesto o vento o que não impediu que lhe fosse consagrado mundialmente um dia. A efeméride, criada recentemente pela GWEC (Global Wind Energy Council), comemorou-se no passado dia 15 de Junho.
Sob o ponto de vista energético, a Energia Eólica merece todo o meu aplauso por ser uma energia renovável e sobretudo limpa.
Bem aproveitada a energia do vento pode tornar-se útil mas, por favor, coloquem-me sempre longe, o mais longe possível do vento.

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