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quinta-feira, 7 de junho de 2018

ÀS VEZES NÃO É DA IDADE...


Já lá diz o poeta com uma certa razão, Cabelo branco é saudade da mocidade perdida. Às vezes, não é da idade, são os desgostos da vida
Naquele tempo os desgostos eram poucos comparados com os que viriam depois.
Se uma das características da idade avançada é o cabelo branco, nem sempre é sinónimo de ser idoso. Desde os 20 anos verifiquei que se instalavam em mim imensos cabelos brancos o que aliás é comum a quase todos os familiares. O conceito, para ser verdadeiro, devia ser acompanhado de outras manifestações próprias da velhice como as rugas, perda de vitalidade muscular e outras características próprias do envelhecimento. Quem apresenta essas características pode dizer-se que atingiu uma certa senescência mas não se deve falar em senilidade. Neste sentido é lógico estabelecer a diferença possível entre senescência e senilidade, diferença  que nem sempre é evidente entre um e outro termo.
Enquanto na senescência se verificam todas as alterações próprias do avanço da idade que se considera saudável, o mesmo já não acontece no indivíduo senil. Na senescência todas as alterações que são próprias da idade mas não indiciam a presença de qualquer doença, num indivíduo senil nota-se a existência de alguma doença.

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