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sexta-feira, 25 de maio de 2018

DEITANDO OS OLHINHOS... AOS OLHARAPOS


A brincar a brincar, é uma força de expressão, já passaram 20 anos sem que tivéssemos disso plena consciência. Durante esse tempo tudo ou nada aconteceu, umas vezes com a nossa intervenção outras sem que disso tivéssemos um controlo absoluto.
Recordo como se fosse hoje e não é uma força de expressão, os dias em que por ali andei levando pela mão os meus dois pequenitos. Lembro-me do recinto destinado aos picnics, da água sempre presente nos “vulcões” ou na queda d´água que atravessámos no seu interior, do pavilhão da água onde enjoei, as sessões sobre diversos temas em que uma mãozinha apertou a minha com mais força e que deixei de ver só para lhe fazer companhia… Fez na passada terça-feira 20 anos que se inaugurou a Expo98 e no entanto recordo tudo está presente como se fosse hoje.
Considero um feliz reencontro o regresso dos olharapos cuja memória já não estava muito presente. Os olharapos da autoria de dois ingleses foram realizados com a preciosa ajuda dos alunos de Belas Artes, desfilavam por todo recinto da feira. Eram uma espécie de “monstros” sobre rodas que assustavam os mais pequenos e não só… Nessa altura, o meu senso de humor não me permitia interagir como devia com esses simpáticos monstros. Foi uma agradável surpresa a notícia de que os olharapos iriam deambular pelo o mesmo recinto para animação do público visitante no intervalo das sessões.
Passaram-se 20 anos mas Lisboa nunca mais será a mesma. Naquele recinto subaproveitado nasceu o maior oceanário do mundo, a ainda moderna gare de transportes do Oriente, a extensão do metropolitano, o funicular, a pala sobre o pavilhão de Portugal e muitos mais eventos difíceis de enumerar.
Durante todo o tempo que durarem as celebrações, o adejar das bandeiras testemunhará a universalidade deste evento e isso é que importa.

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