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segunda-feira, 15 de setembro de 2014

O MEU TEMPO

Fica desde já o aviso que não se trata do contraditório de uma declaração que aqui fiz em que discordava da velha frase: “no meu tempo…” seguida de um rol de supostas qualidades em desvantagem do tempo actual. Apercebo-me que estou a entrar num tema assaz complexo e por isso de difícil definição… Com efeito, a palavra tempo pode ter diferentes significados conforme o contexto em que se aplica. Podemos dizer que estamos a “matar o tempo” quando deixámos que as horas passem ocupados exclusivamente com uma actividade de puro lazer. Dizer que “Temos tempo” significa que se está sem pressa, disponível, sem outra actividade de carácter mais urgente enquanto “perder tempo” é quando nos ocupámos com tarefas inúteis de onde não resulta algo útil. “Dar um tempo” ou “pedir um tempo” significa pedir um espaço temporal medido em minutos, horas, meses ou anos. Pode também ser a solicitação de uma pausa no decorrer de qualquer actividade e nem vou referir-me ao tempo atmosférico para não alongar mais este texto e também porque ele não se tem andado a portar nada bem…
Quando alguém se refere ao meu Blog, é frequente ouvir comentários do género: faz bem, é bom para passar o tempo. Gostava que compreendessem que, quando escrevo, não estou a passar o tempo. Estou a fazer algo que, além de me dar prazer, tem um objectivo definido. Não se trata simplesmente de “passar” ou “matar” o tempo. Era preciso que eu não gostasse do Meu Tempo para o matar ou deixá-lo passar sem lhe dar a merecida importância…
Já agora, deixo aqui o meu agradecimento a quem dedicou o seu precioso tempo a ler este texto que já vai longo…

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