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terça-feira, 23 de setembro de 2014

A TERCEIRA PERNA...

Prometo que não vou entrar aqui numa de brejeirice como logo se faz supor quando se fala na terceira perna… A esse propósito recordo sempre um colega de trabalho que contava aquela graçola já muito estafada de dizer: “Já repararam que tenho uma perna mais curta?”. Como não se notava tal anomalia, era sabido alguém responder; não, não se nota nada. Qual é? Ao que prontamente respondia: “a do meio”. Apenas ele ria com gosto e nos obrigava aquele riso forçado politicamente correcto…
Mas não era isto que tinha em mente quando comecei a escrever este texto com muito sacrifício por estar sentado de lado… Por isso mesmo me lembrei como seria prático termos não duas mas três pernas… e por que não também três braços?! Assim, em caso de acidente (como o que me aconteceu), teríamos sempre o recurso a uma perna suplente. Já não sou apologista de duas cabeças porque pressinto que entrariam em conflito de interesses e não chegaríamos a parte nenhuma… mas com três pernas, sim. Concordo que, em determinadas situações, a tal terceira perna poderia tornar-se bastante incómoda… Já o terceiro braço me provoca o dilema onde deveria estar implantado? Pensando melhor, acho que deveríamos ter não três mas quatro braços. Assim ficava resolvido o problema, colocando dois de cada lado como aquelas deusas hindus. Do mesmo modo em vez de três, deveríamos ter quatro pernas. Agora estaria eu confortavelmente sentado em vez de estar aqui de lado com uma nádega fora da cadeira devido ao hematoma no glúteo esquerdo devido ao meu estrondoso bate-cu…

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