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quarta-feira, 26 de março de 2014

MONÓLOGO VS. DIÁLOGO

São cada vez mais frequentes aqueles monólogos que travo comigo. Na verdade, mais que monólogos, são diálogos comigo mesmo em que, em silêncio, vou respondendo aos pensamentos que me assolam a cabeça. Tudo se passa em silêncio, não vá alguém escutar e pensar que sou louco…
Num desses raros momentos em que a nostalgia se instala entre o ser e o não ser, o partir ou ficar, o querer ou deixar, num assomo de indignação eu me pergunto: Mal afinal o que queres? E nunca em mim se fez um silêncio tão profundo…! Nenhuma resposta.
E o diálogo prossegue, desta vez em tom de desabafo, questiono: Sabes que mais?
E continuo, em silêncio. Não há qualquer razão para estares assim. Decide-te uma vez por todas entre o que queres e o que não queres da vida.

Acabo de meter a louça na máquina e dou por findo o diálogo. Este género de diálogos ocorrem com mais frequência enquanto executo as tarefas domésticas. Por fim sentei-me frete ao portátil. Escrevi. Aqui fica o registo.

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