Sou um apreciador de cerveja
assumido desde muito novo. Não comecem já a pensar que sou um alcoólico
inveterado. Gosto da minha bejeca às refeições, ao lanche ou ao fim de tarde
mas nunca mais de duas por dia. Comecei a gostar e apreciar a cerveja ainda no
tempo de estudante do ISEP, na antiga C.U.F. sita à praça da Galiza no Porto na
época em pleno auge. A antiga fábrica situava-se então onde hoje se encontram
os edifícios Mota Galiza. Ali passei tardes e às vezes noites de “estudo” com
um “fino” à frente e um prato de tremoços e amendoins que acompanhavam
gratuitamente cada copo de cerveja. Bons tempos!
Não raras vezes, pensava que
devia abdicar deste meu vício devidos aos meus motivos de saúde até que,
estudos recentes, elevaram a cerveja ao status do
vinho no que diz respeito aos benefícios para a saúde. Um desses estudos levados a cabo pelo médico Luís Serra especialista em Nutrição,
Medicina Preventiva e Saúde Pública, defende que o consumo moderado de cerveja
traz benefícios para a saúde, sobretudo para o sistema cardiovascular.
Imagine-se! Este especialista defende que uma cerveja por dia e isso aplica-se
tanto a homens como a mulheres, ajuda a prevenir problemas cardiovasculares, retarda
o envelhecimento, favorece o sistema imunitário e a saúde dos ossos. Além de
todos estes benefícios, as propriedades altamente hidratantes da cerveja também
a tornam aconselhada a desportistas… Será por isso que adoro beber a minha
bejeca quando volto do ginásio?
Como homem do norte, a minha
preferência às refeições vai para a super Bock mas ao fim da tarde, quando se
proporciona, aprecio mesmo é uma Dominus em taça…
Afinal sempre existem vícios
saudáveis…!
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