Podia ser um
café como tantos outros, mas não é. E não é porque é o café da esquina da minha
rua. O café em si é apenas um salão com uma decoração moderna de aspecto
agradável todo envidraçado e fortemente iluminado pelo sol (quando ele resolve
aparecer) que atravessa as vidraças.
É lá que, quase
todos os dias me sento para beber um café pela manhã, umas vezes só outras, acompanhado.
É também lá que vou à tarde para lanchar um fino e uma tosta mista, o que é
quase nunca.
O dono que
também serve às mesas, comporta-se mais como um amigo dos clientes que faz
questão de cumprimentar com um aperto de mão. É uma espécie de café de bairro
onde todos se conhecem (pelo menos de vista) e onde o dono conhece quase todos
os clientes…
Mal me sento de
manhã, quer esteja só ou acompanhado, não preciso pedir nada. Pouco depois o
dono-empregado se aproxima trazendo na bandeja os habituais cafés e o pão com
manteiga. Lá virá o dia em que mudaremos de “menu” e ele terá que retroceder
para trás do balcão com os ditos cafés e o pão com manteiga… Mas até à data,
temo-nos mantido fiéis ao pequeno-almoço habitual.
O café da
esquina é onde gosto de ir e de estar porque lá, não preciso pedir nada, quase
toda a gente me conhece, é onde encontro amigos, vizinhos e conhecidos… É assim
o café da esquina.
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