Já lá vai o tempo em
que acreditava na boa-fé daqueles indivíduos que na melhor das intenções nos
contam aquilo que muitas vezes já sabemos mas não queríamos admitir… São aquele
género de pessoas que, segundo nos querem fazer acreditar, só querem o nosso
bem mas vão dando as suas alfinetadas e desfiando as suas intrigas
deleitando-se com o romper de relações, destruição do amor-próprio e da saúde
mental daqueles a quem pretensamente só querem ajudar…
Esse género de
pessoas sempre me fazem lembrar um gato, ronronando, insinuando-se junto a
nós,… e na primeira altura em que nos apanham desprevenidos, deitam as garras
de fora e cravam-nos as unhas na pele… Que me perdoem os gatos bem-intencionados
e amigos dos seus donos…!
Contudo, nem sempre a
intriga tem como intenção prejudicar seja quem for, pode ser “espalhada” na
melhor das intenções por convencimento da sua veracidade devido a uma má
interpretação de um facto ou a um lapso de memória… Mesmo assim, como qualquer
intriga, pode ser profundamente nefasta e destrutiva de relacionamentos…
Sempre me dá imenso
gozo fingir que acredito nas (in)verdades quando estou de posse do
contraditório avaliando até que ponto o “gato” tem ou não tem uma intenção
maléfica…
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