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domingo, 7 de abril de 2013

O (MEU) MAR


Há dias em que acordo com saudades de ver o mar. Hoje, ao deparar de novo com uma manhã chuvosa, deu-me a saudade de um dia de sol à beira-mar. Não é que tenha uma paixão desmedida pelo mar ou por desportos radicais junto ao mar… De facto, tenho uma relação de amor-ódio com o mar. É raro o dia que não me detenha nem que seja por breves momentos a contemplar o mar. Não concebo viver longe do mar. Não vivo exatamente à beira-mar mas sei que a cerca de um quarto de hora de viagem ele está ali pronto a ser contemplado… Contudo, tenho um medo ancestral de me afogar. Jamais me afasto uma longa distância da costa quando nado. Tenho que confessar-me um péssimo nadador devido à minha fraca resistência física. Assim, tenho um medo terrível de navegar quer em pequenas, quer em grandes embarcações. Curiosamente é sem qualquer receio que viajo de avião quando a maior parte das pessoas manifestam algum medo…
O mar tem estado sempre presente ao longo da minha vida em simultâneo com o receio que dele tenho. Nasci e cresci próximo ao rio Douro e por isso, junto à Foz e junto ao mar. É estranho, difícil de explicar, mas quando viajo para países da Europa que não tenham uma costa marítima, sou acometido de uma certa nostalgia de ver o mar…
Hoje acordei com saudades do mar… de um dia de sol a caminhar sobre a areia à beira-mar.
Há dias assim…

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