Na minha opinião é preferível ler o
livro antes de ver o filme, neste caso concreto abri uma exceção da qual não me
arrependo, primeiro vi o filme sem ter lido previamente o livro.
Não devia ter visto, mas vi. Entristeceu-me,
emocionou-me, afastei-me por momentos, voltei… e vi o filme até ao fim. Não devia ter visto aquele
filme ou se calhar, devia.
Não acontece com todos os filmes, depende do
argumento mas alguns, sobretudo quando o argumento é baseado em bons livros,
fazem-nos pensar. Há sempre qualquer coisa que nos acompanha. Aprende-se sempre
qualquer coisa, algo que se pensava saber mas que recusávamos crer que
existisse na vida real.
Este filme justifica certos afastamentos, o
cansaço de quem cuida enquanto lá fora a
vida continua colorida por múltiplas cores.
Depois deste filme fiquei a saber o que já
sabia, há sempre pior… o que não serve de consolo para ninguém. Admitamos que sirva
de consolo momentâneo mas depois, confrontado com a realidade… É verdade que
toda a gente atravessa períodos mais ou menos longos em que algum consolo,
venha donde vier, não substitui o que se considera um consolo. Segundo a
própria definição, consolo é tirar ou
aliviar as mágoas, dores sentimentais de alguém. Dar tranquilidade, acalmar.
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