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sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

HÁ FILMES QUE NÃO SE DEVIAM VER

Na minha opinião é preferível ler o livro antes de ver o filme, neste caso concreto abri uma exceção da qual não me arrependo, primeiro vi o filme sem ter lido previamente o livro.

Não devia ter visto, mas vi. Entristeceu-me, emocionou-me, afastei-me por momentos, voltei…  e vi o filme até ao fim. Não devia ter visto aquele filme ou se calhar, devia.

Não acontece com todos os filmes, depende do argumento mas alguns, sobretudo quando o argumento é baseado em bons livros, fazem-nos pensar. Há sempre qualquer coisa que nos acompanha. Aprende-se sempre qualquer coisa, algo que se pensava saber mas que recusávamos crer que existisse na vida real.

Este filme justifica certos afastamentos, o cansaço de quem cuida enquanto  lá fora a vida continua colorida por múltiplas cores.

Depois deste filme fiquei a saber o que já sabia, há sempre pior… o que não serve de consolo para ninguém. Admitamos que sirva de consolo momentâneo mas depois, confrontado com a realidade… É verdade que toda a gente atravessa períodos mais ou menos longos em que algum consolo, venha donde vier, não substitui o que se considera um consolo. Segundo a própria definição, consolo é tirar ou aliviar as mágoas, dores sentimentais de alguém. Dar tranquilidade, acalmar.

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