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quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

CÃES DE COMPANHIA


Já lá vão uns anitos contados desde que o Farrusco nos deixou para fazer companhia aos seres celestiais. Apesar de ter partido há vários anos, ficaram imensas marcas no chão, na porta do apartamento e nas portas em geral que assinalam a sua passagem por aqui. Ainda recordo por vezes as horas de o acompanhar “à rua” que era no espaço privado do condomínio e dos outros cães que encontrávamos pelo caminho. Nessas alturas tinha que segurar bem a trela para evitar a eminência de ele se atirar ao “intruso”. Raramente acontecia os cães darem-se bem com o Farrusco e então a conversa entre os respectivos donos era inevitável.
Desde tempos de que não há memória o cão demonstrou a sua incomparável natureza social, mas o Farrusco não. Graças a este temperamento era obrigado a fugir literalmente dos outros cães que frequentavam o mesmo espaço.
Contudo era um bom cão de companhia. Não posso esquecer as tardes que passou deitado no sofá com o focinho apoiado na minha perna aquando da minha intervenção. Com esta atitude o Farrusco queria apenas dizer que estava ali, que me acompanhava incondicionalmente no que quer que fizesse.
São assim os cães de companhia de qualquer raça. O Farrusco não tinha uma raça definida, era uma mistura de raças mas era o meu cão..
As marcas que deixou são fruto das horas que passou sozinho no apartamento enquanto íamos trabalhar visto que estes cães são ideais para famílias em que há sempre gente em casa o que não era o caso.

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