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domingo, 15 de junho de 2014

UMA SINGELA HOMENAGEM

Em pouco tempo me tornei naquilo que se pode designar de “escritor” compulsivo. Escrevo principalmente ao fim do dia ou pela manhã cedo. Tornou-se uma necessidade, senão um vício, escrever, passar à escrita os pensamentos que constantemente cruzam a minha mente. Daí que considere a escrita como uma forma de terapia. Escrever ajuda-me na procura de soluções e a compreender emoções e comportamentos nas interações com os outros no dia-a-dia. Este gosto pela escrita não surgiu agora assim de repente. Se bem me lembro, vem dos meus tempos do secundário e muito se deve a uma professora de Português que lia as minhas composições à turma e por vezes se emocionava durante a leitura. Era uma professora nova na escola e na idade. Devia ser recém-formada, de baixa estatura, cabelo muito encaracolado e que demonstrava alguma insegurança perante a turma mas sobretudo, uma óptima professora de Língua Portuguesa. Incentivava à leitura e à escrita mandando como trabalho para casa geralmente composições sobre variadíssimos temas. Fosse qual fosse o tema eu sempre conseguia fugir para o campo pessoal na época, bastante fértil em acontecimentos…
Nesse ano e graças a essa professora, fui surpreendido com uma subida ao palco na festa de final de ano sendo distinguido pelo bom comportamento e aproveitamento escolar. Ninguém teria tido conhecimento não fora o meu irmão frequentar a mesma escola e ter relatado o facto em casa. Ninguém me deu os parabéns ou qualquer outro elogio. Limitaram-se a ouvir sem comentar. Afinal era essa a minha obrigação…
Rendo aqui a minha sincera homenagem a todos os professores de Português e em especial a essa grande Profissional do Ensino que tão bem soube cultivar em mim e nos outros alunos o gosto pela leitura e sobretudo pela escrita.

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