Por
mais que se diga estar imune a agressões verbais ou comportamentais o que
acontece na realidade é que provocam mágoas cuja dor emocional varia em
intensidade conforme a sensibilidade de cada um. Quando uma “agressão” é feita
de forma deliberada, com o firme propósito de magoar, aí seguramente a dor é máxima.
Na maioria das vezes quem magoa fá-lo de forma perfeitamente involuntária por distracção ou falta de sensibilidade. E o pior é que nem se apercebe da mágoa
que provoca… Se porventura lhe fosse chamada a atenção para a mágoa provocada
pelo seu acto impensado, certamente nos seria dado observar, estampada no seu
semblante, a maior surpresa e incredibilidade. Iria julgar-nos insanos ou
“frasquinhos de cheiro”.
Depois
do mal estar feito, seja voluntária ou involuntariamente, há que passar à fase
seguinte – diluir a mágoa. Esta fase é geralmente um processo lento que
envolve o perdão e o esquecimento. Se é provável que o perdão ocorra de
forma natural e rápida, já o esquecimento requer tempo, o tempo necessário
para diluir a mágoa que a dor emocional da ofensa provocou.
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