Se interrogasse
várias pessoas sobre o que consideram que seria bom ou mau suceder nas suas
vidas, seguramente obteria algumas respostas parecidas com estas: sair o euro milhões,
ter saúde, encontrar emprego, … como sendo coisas boas.
Por
outro lado, responderiam que uma coisa má seria: perder o emprego, ter uma
doença grave, sofrer um acidente, perder um ente querido, …
Contudo,
algumas coisas que à partida nos parecem boas podem acabar por se revelar
terrivelmente más. Tomemos como exemplo o ser contemplado com o euro milhões.
Se isso vier a tornar-se o pomo de discórdia numa relação levando-a à rotura, o
que era uma coisa boa tornou-se uma coisa má.
Contrariamente,
coisas que à partida nos pareciam más, mais tarde podem vir a revelar-se como boas.
Neste caso tomo como exemplo ser rejeitado na entrevista para um emprego. Se
mais tarde surgir outra oportunidade melhor remunerada e com mais futuro
profissional, a rejeição acabou por se revelar uma coisa boa…
Muitos
outros exemplos poderiam ilustrar a subjetividade do julgamento do que é bom ou
mau na nossa vida. Não existe um critério devidamente fundamentado para decidir
o que é bom ou mau. Aquilo que hoje se considera bom acaba por se alterar ao
longo do tempo de acordo com as circunstâncias.
Do
mesmo modo, há que ser extremamente cauteloso no julgamento que fazemos dos
outros. Aqueles que à partida nos pareciam maus, podem vir a revelar-se boas
pessoas e vice-versa…
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