Começa
já a ser recorrente passar o fim-de-semana na minha exclusiva companhia. Não
digo que fiquei só e muito menos triste e abandonado. Quase me atreveria até a
dizer que fiquei em liberdade se não temesse ofender familiares e amigos...
À
medida que a auto-estima cresce, vou gostando cada vez mais de mim o que tem por
consequência valorizar os momentos que a vida me proporciona a sós. É óbvio que não defendo longos períodos de tempo ou mesmo uma vida a sós. A
isso chama-se solidão.
Todos nós, de uma maneira ou doutra, em algum dia, já
nos sentimos sós. Esse sentimento seria evitável se conseguíssemos apreciar a
própria companhia, mas isso não é fácil. Estar só, requer uma aprendizagem que
se faz ao longo dos anos. Ao invés de lamentar a solidão devíamos encará-la
como um momento de crescimento interior e de reflexão sobre o nosso percurso de
vida. É necessário aprender a
ouvir a nossa voz interior, conhecer-se e a gostar de si próprio.
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