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terça-feira, 24 de junho de 2014

NOITE DE SÃO JOÃO

Nada de alho-porro e muito menos martelinhos de plástico que abomino… Nada de rusgas pelas ruas da baixa nem dos bairros populares… Mas havia o manjerico à janela e também houve largada do balão como já vem sendo tradição familiar. E foram assim os festejos de São João, calmamente em casa da filhota, em família.
Se eu quereria antes deambular pelas ruas da cidade?
Não. Já foi tempo em que desfilei munido do alho-porro e do ramo de cidreira. Hoje, mais velho e mais calmo, prefiro assim, em casa com a família. Só se compreende festejar o São João nas ruas, num grupo de amigos e/ou familiares, de outra forma a coisa fica sem graça.
E foi um jantar simpático com sardinha assada com pimentos, fêveras e broa, tudo regado com uma boa sangria.
E porque o Miguel já dava mostras de sono e cansaço, ainda antes da meia-noite fomos até à praia lançar o nosso balão. Com a minha preciosa ajuda o lançamento foi perfeito e o balão voou bem alto até se perder de vista na imensidão do céu nocturno
De volta a casa fui brindado com um céu pejado de balões como há muitos anos não tinha oportunidade de ver…
Em anos de crise quase me atrevo a dizer sobre os balões o que disse, e muito bem, o poeta Manuel Alegre (não o político) sobre os rios deste país:
“Levam sonhos deixam mágoas”

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