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segunda-feira, 29 de julho de 2013

AUTO-COMPAIXÃO

Há dias em que me sinto melindrado por não me ser dado um tratamento especial, principalmente por parte dos que me são mais próximos. Um tratamento que tivesse em atenção os limites impostos por uma cirurgia cardiotorácica embora realizada há cerca de doze anos. Muitas vezes me é imposto um esforço físico nada consentâneo com os limites que essa cirurgia justificaria, já para não falar dos aborrecimentos a que nem sempre sou poupado… Nesses raros momentos, magoa-me a falta de “consideração” pela pessoa que sou… Felizmente não passam de momentos de auto-compaixão porque logo reconheço a incoerência deste sentimento. Não é afinal esse o tratamento que pretendo ao evitar que transpareça qualquer indício de sofrimento ou limitação física?! Não é afinal esse o objectivo, passar a imagem de pessoa saudável sem qualquer limite além dos que são próprios à minha idade?!
Há dias em que nos permitimos uns momentos de auto-compaixão  Não confundir autocompaixão com autopiedade. De acordo com Kristin Neff, professora de psicologia da Universidade do Texas em Austin, “auto-compaixão significa tratar a si mesmo com a mesma gentileza e cuidado com que você trataria um amigo”. Enquanto que auto-piedade é ter pena de si mesmo.

Há dias assim…

1 comentário:

  1. Olha quem fala!...
    O "menino" que vai todos os dias para o ginásio!

    Tem juízo!!!

    Beijinhos

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