Etiquetas

quarta-feira, 26 de junho de 2013

RELAÇÃO AMOR-ÓDIO

Já aqui foi motivo de conversa por várias vezes o que gerou alguma curiosidade entre alguns dos meus leitores sobre a sua identidade. Nessa altura, senti-me na obrigação de explicar a quem me referia ao falar do gato. Nessa publicação expliquei que o gato, sendo apenas um gato, também poderia ser qualquer um de nós. E pode. O gato é assim o símbolo de quem nos acarinha mas também nos pode agredir, de quem nos sussurra segredos que, muitas vezes, já suspeitávamos mas nem queríamos acreditar. O gato é enfim, aquele que ronrona e se enrola nas nossas pernas com o intuito de captar a nossa atenção e segredar, no seu ronronar, aqueles segredos inconscientemente adivinhados.
Nunca gostei de gatos. Tive sempre uma relação de amor-ódio com estes bichanos. Gosto da sua personalidade, independente, agressiva ou carinhosa de acordo com a tal voluntariedade, mas sempre tive um certo receio das suas reacções precisamente por causa da sua voluntariedade. Ainda hoje não sei bem se realmente gosto de gatos. Olhando a frio reconheço que têm expressões que me enternecem atitudes carinhosas… mas continuo com um certo receio das suas garras… Por outro lado, continuo a achar uma extrema perversidade o facto de segredar as tais verdades que já sabíamos mas que preferíamos não saber…

Sem comentários:

Enviar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...