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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

O CHORO, EMOÇÃO OU ARMA POLÍTICA...?

“Quem não chora não mama” diz o povo com alguma razão. Não tenho a certeza se quem o diz é o povo e, se o diz, com alguma razão. O que é certo é que aqueles que mais se lamentam são os que recebem mais atenção. Muitas vezes sofrer em silêncio não é uma boa opção. Por outro lado, queixar-se por tudo e por nada também pode não ser a melhor opção. Aí entra a história do “Pedro e do lobo”... Se inicialmente conseguem “mamar” podem sair-se mal nos seus intentos de captar atenções. Tratando-se de cuidados de saúde quem lhe assiste acaba por desvalorizar as queixas o que poderá vir a ter consequências drásticas. Como em tudo há que ser comedido e honesto sem cometer excessos. Mas como “quem não chora não mama”, o recurso ao choro deixou de ser privilégio das criancinhas e do comum dos mortais, passou a ser uma arma política. Quem o afirma é Tom Lutz no seu livro “Crying: the natural and cultural history of tears”. Neste livro o autor afirma: "Se bem usado, o choro é uma arma retórica e política. Actualmente, esse é um recurso quase obrigatório para os políticos."

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