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quinta-feira, 23 de agosto de 2018

OS OLHOS DE QUEM VÊ


Quando digo que estou farto de ver mosteiros e castelos, significa que me cansa já essa visão. O interior dos castelos é sempre igual (salvo ligeiras variantes) assim como o interior dos mosteiros… Vale porém o tempo que se despende ao admirá-los por fora. São soberbos na sua magnitude e aplicação das cores.
É claro que a opinião de cada um sobre uma mesma coisa varia conforme o dia, a hora, a cor, etc. O mesmo pode ser visto de diferentes maneiras precisamente na mesma hora e no mesmo dia, dependendo apenas de múltiplos factores sociais, geográficas e religiosos.
Evidentemente que a minha opinião não foi partilhada pela maioria dos companheiros de viagem. Registe-se como um bom exemplo dos inconvenientes das viagens em grupo… Pode dizer-se sem medo de errar que não existe um padrão absoluto para quem observa. Conforme é visto assim se registam opiniões diferentes sobre o mesmo acontecimento.
Quando deixamos transparecer a nossa opinião é conveniente não perder de vista a respectiva subjectividade quer seja acerca de algo ou de alguém. Se essa opinião envolve os nossos sentimentos, então perde-se de todo a visão global sobre determinado facto.
Perante esta como de outras adversidades, chego à conclusão de que tudo é subjectivo, depende dos olhos de quem vê…

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